Walk Away - parte 4

Um conto erótico de Julho '
Categoria: Homossexual
Contém 763 palavras
Data: 22/11/2012 16:57:04

Tudo estava bom demais para ser verdade.

Eu: ah, já saquei seu planinho idiota, você queria que eu te pedisse desculpas, né? Então ta ok, me perdoe, ô vossa majestade Miguel – ironizei – e mecha esse seu traseiro para bem longe de mim, otário.

Ele não esbouçou nenhuma reação, apenas deu uma risada.

Eu: o que foi? Porque você não some? Já sumiu?

Miguel: é incrível como você desconfia até da sua própria sombra, eu vim aqui em missão de paz e você me recebe com um milhão de pedras. Você realmente é muito sinistro. Mas quer saber? Eu gostei disso! Oque acha de sermos amigos? – ele estendeu sua mão.

Eu: me conta uma coisa; o que eu ganho sendo amigo de um playboy de merda como você? Evapora da minha frente, vai?

Miguel: calma aí, marrentinho. Ah, eu só te digo uma coisa, ainda vamos ser grandes amigos.

Ele levantou, sorriu, e voltou para seu antigo lugar.

Enquanto ele andava até sua cadeira, eu falei: antes que isso aconteça, eu quebro suas duas pernas, ok?

Ele gargalhou e disse: vamos ver – piscou o olho em minha direção.

Eu fiquei ali, novamente tentando entender um turbilhão de pensamentos.

Vei, o que foi que aconteceu com esse idiota? Claro! Só pode ser! Ele tem alguma ideia podre naquela cabeça para me prejudicar. Mas ele esta pensando que é fácil me enganar, ele ta erradíssimo.

Soquei a mesa da cadeira onde eu estava sentado.

Eu aspirei o ar a minha volta com fervor. Incrível que mesmo que uma parte de mim, uma parte deplorável de mim, continuasse odiando aquele idiota, seu cheiro era realmente viciante. Eu respirei novamente, permitindo-me apreciar mais um vez seu cheiro. Que exalava por toda sala.

O cheiro dele era delicioso, uma mistura de amadeirado cítrico com uma mistura hortelã. O seu cheiro era viciante, não de um jeito enjoativo, de um jeito maravilhoso.

Por um instante, eu estava entorpecido pelo seu cheiro maravilhoso.

Quando eu sai daquela sala, eu estava feliz como um presidiário quando sai do presidio, mas eu não estava feliz pela detenção ter acabado, eu estava feliz por estar longe daquele cheiro que tomou conta da minha mente.

Cheguei a o estacionamento daquela escola, montei em minha scooter e já estava de saída do estacionamento, quando meu celular me avisa a chegada de um novo sms.

Era da Mirela, ao certo queria saber de alguma coisa, ou tinha algo importante para me falar.

Eu como um tremendo idiota, tirou meu celular do bolso e começo a ler o sms.

BIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!

E a besta quadrada do Miguel, jogou minha scooter e eu ao chão, com aquele seu carro de mauricinho, uma hilux.

Eu estava todo ralado.

Eu: você é cego? Retardado? Ou oque?

Miguel desce do seu carro, e berra: e você é maluco? Foi você que veio para cima do meu carro, e não deu tempo de eu desviar. Mas você está bem?

Eu: tô ótimo, nunca me senti tão bem. Você não está vendo? Só estou deitado aqui no asfalto para pegar uma corsinha.

Miguel: você pode ser menos estúpido, por favor? Nem que seja pelo menos uma vez?

Eu: eu caiu no chão, ralo me braço e ainda sou estupido; você queria que eu fizesse oque? Te agradecesse?

Miguel me estendeu sua mão, e eu aceitei, e fui me levantando.

Miguel: nossa! Olha só o pneu da sua moto!

Ele abriu sua mão, e sem esperar eu cai novamente no chão.

Eu: você poderia esperar eu ficar de pé primeiro, para poder tirar sua mão? Ou é pedir muito?

Miguel: foi mau, vei.

Ele ofereceu sua mão novamente.

Eu: deixa, eu ainda posso me levantar sozinho.

Miguel: você consegue entrar no carro? Te dou uma carona.

Eu: e quem disse que eu quero sua carona? Ou qualquer coisa que venha de você.

Miguel: cara quer saber? Que se foda, eu quero te ajudar e você só me trata com suas patadas, cresce estranho.

Miguel voltou para seu carro, acelerou e foi embora.

Eu: vai, vai mesmo seu barbeiro.

Ta, a culpa foi somente minha, mas isso não importa. Eu fui para casa, sem minha scooter que ficou com o pneu troncho , no colégio.

Eu estava todo ralado, e aquilo doía para caramba!

Velho, eu não queria nem imaginar o que meu pai iria falar, ele já iria ficar furioso pela detenção, que alias nessa hora ele já devia estar sabendo, e agora o que ele vai dizer quando me ver assim, e quando ver o estrago da minha scooter.

Continua ;DD

adoro os cements de vocês ;*

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Comentários

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Tu e bem grosseiro mas eh so uma armadura para fugir do desejo por Miguel e eh assim mesm sendo grosso e autentico que o gostosao vai se apaixonar por vc, se eh que ja nao era mas entao eh assim que vai doma-lo

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D+++... engraçadaaa... É veridica???

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Estressadinho você não?! O conto está muito bom, uma leitura agradável e divertida, continue nesse ritmo...10!!!

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aiiiii eu rir muito. verdade é , que não devemos confiar nem na nossa sombra. e nunca é bom dar confiança a quem tanto anos não mostrou interesse. Miguel pode ter faris definições de garoto bom a um garoto mal. quero que me surpreenda, sei que criatividade não falta em vc. tô adorando.

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AIII SEUS CONTOS SAO TAO PEQUENOS PRO TEMPO QUE VC DEMORA PRA POSTAR AFF ... QUER MATAR A GENTE bubu nota 10... amando

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É o amooor kkk, aiai você e o Miguel ainda vão ser um belo casal, fiquei até com pena dele tadinho, você foi muito cruel com ele.

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(kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) ai você e uma comedia to amando sua historia ai ela e muito comedia e fofa ao mesmo tempo ai você pudia tratar o Miguel um pouco melhor ate agora ele ta tentando ser gentil rsrsrs .nota 10 cara

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