Opa, Desejo um Feliz natal a todos vocês!
Senti falta de algumas pessoas no meu conto anterior....Quero dar boas vindas a Rubia. Foi difícil escrever esse conto de hoje, pois eu não sou assumido, chorei muito escrevendo isso.
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Dois + Uma
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Eu (Uriel) e o Alejandro estávamos num momento mágico, ele cavalgando em cima, quando a porta se abre e uma voz diz:
Que droga é essa?
Alejandro: - PAAAAAAAAAI
Pai do Alejandro: - Em 5 minutos, quero vocês lá na sala.
Após falar, o pai do Alê desceu para sala.
Eu: -Você não disse que ele iria voltar só amanhã?
Ele: - Sim, mas, ele iria, não sei o que aconteceu. Vamos continuar temos 5 minutos.
Eu: - Você está vendo que estamos na pior, ainda que fazer sexo.
Ele: - Vamos continuar. (ele faz cara de pidão)
Eu: - Como é o nome de seu pai?
Ele: - Roberto.
Eu: - Seu Beto *-*
Ele: - Nem chame ele assim, pois ele odeia.
Eu fui ao banheiro, joguei água no corpo, pois descer com cheiro de sexo não dar, ainda mais para falar com o sogro. Enquanto, eu colocava a roupa, o Alejandro tomava um banho. Esperei ele se arrumar e descemos juntos.
Roberto: -Que demora.
Uriel: -Desculpa Seu B.... Seu Rob.
Roberto: - Você iria falar Seu Beto, né?
Uriel: - Sim (falei nervoso)
Roberto: - O que estava acontecendo ali?
Alejandro: - Sexo.
Roberto: - Eu sei. Filho, você virou gay?
Alejandro: - Não, sou bi.
Roberto: - Agora, gay virou outro nome.
Alejandro: - Não pai, eu sou bissexual, gosto de meninas e meninos.
Roberto: - E você jovem rapaz?
Uriel: - Bom, eu... eu... sou...sou... bissexual.
Roberto: - Quase não saia. (Todos rirem)
Contamos a história do nosso namoro todo, como descobrirmos que somos bissexuais, fui uma conversa boa, meu sogro é super cabeça aberta.
Roberto: - Da próxima vez usem camisinha.
Alejandro: - Pode deixar, pai.
Roberto: - Uriel, você tem que contar por seus pais sobre você.
Eu: - Vou contar amanhã.
O Seu Beto, ops!, seu Rob, pegou o queijo, foi isso que ele foi fazer na casa e voltou para pizzaria. Eu e o Alejandro voltamos por quarto, assistimos um filme e dormimos de conchinha. Amanheceu e eu voltei para casa.
Eu: - Mãe, cheguei.
Mãe: - Meu filho, tudo bem?
Eu: - Tudo, eu tenho uma coisa para lhe contar.
Mãe: - O quê?
Eu: - Mãe, eu...sou...sou...
Mãe: - Você é...
Eu: - Eu sou Bissexual, gosto de meninos e meninas.
Mãe: - Isso, já sabia, mas, pensava que você era gay. Eu sempre vou te amar, mas seu pai, você sabe como ele é.
Eu: - Eu vou contar a ele, quando ele voltar do trabalho.
Fui por meu quarto, liguei por Alejandro, contei, ele ficou alegre, e ele disse que também contou para sua mãe, que apoiou o filho. Anoiteceu, meu pai chega, esperei ele tomar banho e quando fomos jantar, eu disse:
- Pai, preciso te contar uma coisa.
Minha mãe me olha, com um olhar de "pegue leve".
Pai: - Diga.
Eu: - Eu estou namorando.
Pai: - Ótimo, como eu o nome dela?
Eu: - É ele, e se chama Alejandro.
Meu pai que estava tomando café, cuspiu tudo que estava na boca e disse:
- Você é gay, eu criei dois homens.
Eu: - Eu não sou gay.
Ele: - Quem namora com homem, é o que?
Eu chorando, disse: - Mas, eu gosto de meninas, eu sou bissexual.
Ele: - Gilete, promíscuo, escroto.
Eu: - Eu sou seletivo, não sou nada disso, não dou e nem pego qualquer um.
Ele me dar um soco e eu caio no chão.
Mãe: - Marido, pare com isso.
Pai: - Não está vendo que criamos um viado encubado, e por que você está calma?
Mãe: - Ele me contou pela manhã.
Eu levanto, meu nariz estava sangrando, minha mãe me dar um "pano de pratos" com gelo, meu pai me levou por quarto, chegando lá, pegou o cinto, começou bater em mim, e dizendo:
- NÃO CRIEI VIADO, CRIEI HOMENS... EU TE ODEIO.... Viado Encubado... Em cima do Muro...
Eu sou chorando, ele foi além:
- Não quero ver você aqui amanhã, pegue suas coisas e vá embora.
Ele saiu, eu fiquei na cama chorando e vendo as marcas roxas. Eu liguei por Alejandro.
Eu: - A-mor
Ele: - O que houve? Por que está chorando?
Eu: - Meu pai, me... - Meu pai entra, toma o celular e desliga.
Sem celular, internet, deitei na cama, chorei e dormir. De manhã, não tinha ninguém em casa, minhas malas estavam prontas, enquanto estava dormindo, alguém arrumou as malas. Coloquei uma roupa e fui para casa do Alejandro. Toco a campainha.
Alejandro: - Que malas são essas? E essas marcas?
Não falo nada, só abraço ele. Depois com calma, conto tudo que aconteceu, ele fica chocado, o Roberto e Katalina (nome da mãe dele, é com "L" mesmo) deixou eu ficar na casa deles, mas, no quarto de hospedes. Passou alguns dias, eu sempre dava uma fugidinha por quarto do Alejandro e vice-versa. Certo dia, peço a ele para usar o notebook dele, ele que estava no banho deixou, vi que o hotmail dele estava aberto e vi uma mensagem, com o assunto: Eu te amo. Abri, leio a mensagem que dizia:
"Sinto falta de você
Como o orvalho sente da flor
De pairar sobre suas pétalas
Sinto falta do teu amor
Sinto falta
De me enlaçar em seus braços
Me fazendo viajar por entre
As estrelas no espaço
Sinto falta do seu beijo que me completa
Do seu amor, que se encaixa perfeitamente em mim
Sinto falta do seu olhar, do seu sorriso
Dos longos carinhos sem fim
Sinto tanta, mais tanta saudade
Que não consigo me conter
Gostaria de correr contra o tempo
Porque simplesmente, sinto falta de você!
Assinado: Sua menina, Zoe."
Quando ele saiu do banho, eu logo questiono:
- Quem é ZOE?
Continua....