Continue Agarrando-se aos 16 - 22

Um conto erótico de José Otávio e Walmir Paiva
Categoria: Homossexual
Contém 4603 palavras
Data: 25/12/2012 09:36:58
Assuntos: Gay, Homossexual

• 22 – Noite Divina

No dia 23 de dezembro, recebemos, Eu e Walmir, a bela noticia de que tudo já estava sendo organizado na casa de meus sogros. A saúde de senhor Geraldo havia melhorado e ele já havia voltado para a sua residência. Porém uma coisa ainda faltava fazer, o baile de formatura de minha escola. Sim, minha antiga escola, ao menos a do interior, tinha todas essas frescuras de colégio internacional. Um dia antes já havíamos comprado nossa roupa de formatura e de festas; a única peça de roupa que foi mais simples, fora a roupa da festa de reis, pois as outras foram super elegantes, tanto a minha quanto a do Walmir.

À noite, Rafael veio nos buscar de carro para que fossemos os quatro, Nanny, Walmir, Rafa e Eu, juntos. Porém, imediatamente, recusei a carona, pois não dispenso meu carro e minha boemia por nada. Walmir ainda demorou a sair do banheiro e quando saiu já estava totalmente pronto.

Pegamos o carro e fomos direto para a casa da Celina e depois fomos à casa do Acácio. Ao chegar à festa, Marcos já nos esperava na portaria. Saudamo-lo e entramos na festa. Música, comida e outros preparativos... Tudo estava perfeito naquela noite. Exceto uma coisa, Karen. Mesmo depois de todo aquele circo que ela fez na festa de meu pai, ela não havia desistido de mim, ao menos era isso o que ela mostrava. Em nenhum momento da festa, para que não houvesse transtornos, de nenhuma parte, larguei o Walmir de meu braço. Ao menos com ele ao meu lado, a louca iria largar, temporariamente, de meu pé.

Ficamos impressionados ao ver Sofia entrando, com um vestido azul claro, quase na cor lavanda, pelo portão com Plinio, que, por sua vez, estava bastante elegante também. Aliás, eles estavam concorrendo a rei e rainha do baile. Outro detalhe importante de se destacar: O tamanho da barriga da Sofia. Para quem estava apenas com quatro meses de gestação, o tamanho da barriga já estava grande.

– Parece que teremos dois, não acha?! – Falei, sorrindo, para Walmir, que se prontificou em me cutucar com o cotovelo.

Eu não fui o único a comentar, Marcos e Celina também falaram o mesmo que Eu.

– O que tanto estão cochichando? – Perguntou, sorridente, Sofia.

– Estamos a falar do tamanho de sua barriga. – Respondeu Celina. – Amiga, você está linda.

– Não acredito que você roubou o trabalho de palhaço só para ganhar uma tiara de plástico, que baixa! – Acácio, como sempre, nos arrancando risadas.

– Guarde suas piadas para si, fedelho. – Sofia falou em tom ameaçador, porém brincando. Tanto é que na mesma hora os dois se abraçaram.

A festa continuou rolando e nós continuamos dançando e comendo; naquele dia, evitei beber. Por volta das 00h30min, os professores de educação física, responsáveis pelo evento, avisaram que iriam anunciar os vencedores daquela ‘tiara de plástico’. Todas as meninas e meninos, que puseram seu nome para concorrer a rei e rainha do baile, prontificaram-se a ir para mais próximo ao palco.

– Quem gostaria de receber a tão almejada coroa de rei do baile? – Exclamou a professora, fazendo que sua voz estrondasse os nossos tímpanos. Ela foi seguida por uma multidão de garotos gritando. – Bem, então vamos para a premiação. – Ela falou pondo a mão na carta que trazia os resultados. – Plinio, Rafael, Jhonny ou Emanuel? – Ela gritou o nome dos principais concorrentes, todos da equipe de futebol. Cada um com uma torcida maior que a do outro. – E o rei do baile é... – Os tambores da bateria começaram a rufar. – Walmir Almeida? – A gritaria correu solta pelo salão. Todas as pessoas fizeram a maior arruaça. – Não me lembro do nome dele como concorrente. Gente é isso mesmo? – Ela perguntou impressionada e meu professor completou:

– É isso mesmo o que está acontecendo. Walmir, suba ao palco! – O professor exclamou mostrando um grande sorriso.

– Não quero ir, Gigante. Ajude-me, por favor! – Ele falou segurando em meu braço enquanto o professor pôs as luzes dos refletores em nossa direção.

– Calma, meu amor. É só uma premiação boba. Você é meu rei. E merece essa coroa.

Com as minhas palavras, Walmir se encorajou e subiu, rapidamente, ao palco. Os alunos começaram a bater palma, enquanto as rainhas do baile não acreditavam que o resultado tinha sido aquele, os garotos por sua vez nem se importaram.

– E agora, vamos para a tão sonhada premiação da coroa da rainha do baile. Rufem os tambores! – Exclamou meu professor. – E a rainha é... – Ele fez uma grande pausa e ficou estático por alguns segundos. – José Otávio.

Uma grande risada, de todas as pessoas, soou no meio do salão. Os amigos que estavam próximos a mim apenas fizeram um sinal como se tentassem me dizer “Calma! Respira!”. E foi isso o que Eu fiz, tentei ficar o mais calmo possível, respirei e fui pegar a minha coroa de rainha da formatura. Ao chegar ao palco, meu professor logo falou:

– Você não precisa aceitar uma coisa dessas. Você é o nosso trator. Podemos dizer que...

– Me dá logo essa merda! – Falei pondo a coroa de rainha em minha cabeça. “Que gay!”, pensei comigo. – Solta o som, DJ! – Exaltei enquanto segurava Walmir em meus braços e o puxava para a pista de dança e trocamos nossas coroas.

Lembro-me muito bem a música que selou aquela premiação: Dancing Queen do grupo ABBA. Mais clichê que isso? Impossível. Dançamos como se estivéssemos em um daqueles programas “Dancing With The Stars”. Aliás, com dez meses de namoro, o mínimo que Eu poderia fazer pelo Walmir era aprender a dançar, já que ele sempre foi um exímio bailarino. Logo após a coroação, dançamos algumas musicas dos anos 80 e, com quase uma hora depois, voltamos para a casa.

Walmir e Eu ainda tomamos banho juntos, porém o máximo que rolou entre nós foram os beijos que em momento algum se intensificaram. Deitamos na cama e quando Eu penso que iria dormi como um anjo, Walmir me desperta.

– Precisamos fazer algo, amanhã. – Apenas o ouvi falar. – Você está me escutando, José? – Acenei positivamente. – Precisamos fazer algo muito especial, amanhã.

– Sexo? – Sorri ao imaginar a possibilidade.

– Não. – Ele sorriu, junto comigo, pondo a cabeça em meu peito. – Temos que levar o Natal a quem precisa não acha? – Nada respondi. Ainda não era acostumado com toda aquela caridade do Walmir. – Aqui na cidade tem um orfanato. Eu pensei em comprar alguns brinquedos, ou até mesmo roupas, e levar para as crianças de lá. O que você acha?

– O que você quiser, pra mim, está de bom tamanho. Cansei de discutir com você sobre sua bondade e sua critica para com as pessoas menos favorecidas.

– Tem coisas em você que ainda precisam ser mudadas. – Ele afundou seu rosto em meu peito. – Tipo, esse seu jeito de olhar o mundo apenas pelo lado ruim. Amanhã irei te fazer mudar essa sua visão.

– Está bem, Walmir. Amanhã a gente fala disso. Vamos dormir que é melhor o que a gente faz.

E assim, em um clima não muito bom, fomos dormir.

...

Quando acordamos o relógio já anunciava 10h30min. Naquele dia, dormi muito bem, por incrível que se possa parecer. Desci para a cozinha e Walmir já estava arrumado com calça e camisa de manga curta. Ele estava tomando o seu café da manhã.

– Por que não me acordou? – Fui um pouco grosseiro ao falar.

– Calma, José! Ele só não queria te despertar tão cedo. – Silvia interferiu, como sempre.

Subi para meu quarto e fui tomar um banho, claro que, depois de mais de uma semana sem nada, bati uma inesquecível para o Walmir e prometi, a mim mesmo, que do Natal essa vontade não passava. Voltei à cozinha e tomei o meu café sozinho, pois Silvia, papai e Walmir já haviam terminado seu desjejum. Fui escovar meus dentes e ao voltar à sala, todos me esperavam em pé.

– Vamos?! – Perguntou-me papai.

Meio que automaticamente, pois sempre fui assim ao receber uma ordem de papai, prontifiquei-me de sair porta à fora.

– Para onde vamos? – Perguntei sem nada entender.

– Ao orfanato. Walmir nos falou e achamos uma ideia ótima essa de levar o Natal às crianças.

– Já vou dizendo que do meu bolso não sai um centavo, entendeu, Walmir? – Falei fitando-o pelo retrovisor.

– Tudo bem. – Ele falou abaixando a cabeça e pondo os fones de ouvindo.

– Não precisa fazer isso com o menino só porque ele gosta de fazer as coisas em prol das pessoas, José! – Recriminou, Silvia.

– Walmir, você está ouvindo? – Gritei e ele permaneceu calado e de cabeça baixa. – Olha, Silvia, Eu cansei de o ver fazendo o bem para as pessoas e as mesmas retribuindo com pedradas. – Depois disso aquela conversa fora encerrada e papai sequer se manifestou.

Chegamos ao tal orfanato e, rapidamente, Walmir desceu correndo para dentro do estabelecimento. Papai, Silvia e Eu, fomos andando calmamente. A recepcionista pediu para esperarmos um pouco e depois nos deixou entrar em uma das salas. Quando as crianças viram meu pai, correram para abraça-lo, alguns já vieram perguntando se ele havia trazido presente e aquilo, de alguma forma, me irritava. Quando papai disse que não havia trazido nada, porém havia mandado uma carta para ‘Papai Noel’, as crianças ficaram com uma cara de decepção e sentaram em seus banquinhos.

– Por que ficaram tristes, crianças? – Perguntou papai.

– O meu coleguinha me disse que Papai Noel não existia e que ele não ia à casa de crianças pobres, ainda mais crianças que foram abandonadas. Ele disse que não nos comportamos bem, por isso fomos trazidos para cá, e Papai Noel não gosta de criança que se comportam mal. – Eu ouvia tudo, incrédulo.

– Ele mentiu para vocês. – Manifestou-se o Walmir. – O espirito de Natal é para todos. Mesmo que vocês não se comportem, ele virá. E trará a felicidade para vocês. Papai Noel ama a todos, principalmente os que mais necessitam de amor.

– Seja rico, seja pobre... – Eu falei.

– O velhinho sempre vem. – Cantarolou Silvia e todas as crianças nos aplaudiram.

– Tio?! – Uma criança chamava a atenção de Walmir. – O senhor trouxe algum presente para nós? – Por um momento Walmir olhou para mim com uma pontada de tristeza e depois olhou para eles.

– Quando a gente não pode dar nada... A gente dá o melhor de si. Se o Natal não veio a vocês de maneira esperada, Eu o faço de minha maneira, com amor. E do melhor jeito que faço... Cantando.

Walmir sentou-se próximo ao piano e começou a cantarolar as cantigas de Natal; primeiro fora “Noite Feliz”, depois “Então é Natal” e em seguida fechou com a música “O velhinho” – Aquela que Silvia e Eu cantarolamos.

Após o que passamos naquele dia, Eu entendi o verdadeiro espirito de Natal. Eu percebi que podia compartilha-lo com todos. Eu só precisava querer. Tomamos o rumo para a nossa casa, porém Walmir pediu para que Eu o levasse a sua residência. Pensei que ele estava chateado comigo, e Eu estava correto.

– Eu me lembro de todas as vezes que Eu esperava o Papai Noel chegar e ele não vinha. – Walmir quebrou o silêncio ao passar pelo portão de sua casa. – Eu ficava esperando até a noite de Natal acabar. Durante oito anos ele não veio. E só então Eu comecei a perceber que ele nunca viria, pois ele não existe. Você não sabe o quanto isso me doeu, descobrir que um velhote maldito não iria aparecer em casa, independentemente de como Eu me comportasse. Mas sabe? – Ele olhou para mim pela primeira vez desde que saímos do orfanato. – O problema não era ele não vir, era ninguém querer trazer o Natal até mim. – E então ele se debruçou em choro e começou a soluçar. Quando fiz menção para abraça-lo, o mesmo saiu correndo do carro e entrou em sua casa.

Com a consciência um tanto pesada, voltei para a minha residência e chorei lembrando-me de tudo o que aquele garoto me falavaEu apenas não acreditava no jeito como ele havia tratado aquelas crianças. E o que eu não acreditava era que, graças à rigidez dele, ele me fez voltar ao passado e relembrar de algo que eu não queria viver de novo. Passei todo o resto do dia chorando. À noite, Eu apenas me arrumei com a social que Eu havia comprado; dessa vez eu havia inovado com um paletó de cores natalinas (verde e vermelha) e uma cartola também de natal. Não quis me arrumar mais para que não ficasse algo extravagante e chamativo.

Era por volta das onze da noite quando começamos a rezar e repartir a ceia de Natal, era a minha primeira ceia de Natal em família (mãe, pai e filhos). Após a ceia, desci para o quintal, que foi transformado em um salão de festas e fiquei esperando o relógio anunciar uma hora da madrugada do dia vinte e cinco de dezembro.

– Nós precisamos conversar, bebê. – Mamãe tirou-me de meu transe.

– Pois... – Esperei-a falar.

– Provavelmente você ainda deve estar se perguntando o que levou o seu pai ao hospital e espero que, diferente dele, você receba essa notícia da melhor maneira, meu anjo. – Acenei positivamente com a cabeça. – Mamãe está grávida, meu lindo. – Fiquei estático, por alguns instantes, com aquela informação.

– Oh Meu Deus! Isso é maravilhoso, mamãe. Eu nem acredito. – Falei pulando em seu pescoço. – Minha nossa! Depois de velhos vocês ainda conseguem fazer isso. – Mamãe reprovou o que eu havia falado. – Desculpa mamãe, a senhora não é tão velha assim. É que a notícia me fez falar coisas que eu não deveria. Minha nossa! Eu ainda estou sem acreditar.

– Calma, Walmir! Apenas se acalme! Você vai precisar, pois, pelo o que eu vejo, - ela falou olhando para o relógio e para o portão que já enchia de carro. – os convidados já estão chegando. Dê o melhor de si...

– Esse é o verdadeiro espirito de Natal. – Falamos em uníssono.

Mamãe foi receber os convidados enquanto eu fui para o piano tocar “O Holy Night”. Dessa vez eu não cantei, pois guardava minha voz para algo melhor.

A todo o instante da recepção, mamãe anunciava no microfone o nome da família convidada e eu permanecia na instrumental, um pouco melancólica, daquela musica. Quando anunciou o nome da família de meu sogro, pedi para que um dos músicos assumisse o piano e pus-me a cantar “Merry Christmas, Darling”. Eu já havia preparado a música bem antes do que havia acontecido durante a tarde. Tive uma surpresa quando vi os garotos do orfanato entrando de mãos dadas com o José e as professoras. Foi tão emocionante que quase não terminava a música; além do nó em minha garganta, as crianças vieram em minha direção me cumprimentar e sempre me abraçavam com bastante força.

O meu Natal, naquele momento, só estava começando.

Depois de as crianças terem me cumprimentado, foi a vez do meu ogro.

– Se o Natal não foi até eles, eles vem até o Natal, certo? – Ele me agarrou pela cintura e abaixou-se ao máximo para me dar um grande abraço de urso.

Chamei as crianças para cantarem “Noite Feliz” comigo, porém elas preferiram comer. É, a gente precisa tentar, não é?

Certo, a festa ocorreu sem nenhuma briga e muito bem, como toda a festa de Natal deveria ser. Aquela festa estava sendo perfeita, exceto por uma coisa: Ainda estava chateado com ele (o bruto), coisa que não durou muito tempo, já que o mesmo levou-me para um lugar mais reservado (meu quarto).

– Baixinho, não fica assim comigo, por favor! Eu sei que errei, mas eu quero consertar.

– A questão não é errar comigo, José. O problema é que você nunca dá o braço a torcer por algo que tento fazer pelas pessoas. Não custava nada você comprar alguns presentes para eles, mas não, seu orgulho de merda falou mais alto e você precisava continuar sendo o durão de sempre. – Nessa hora um silêncio mortal formou-se entre nós.

– Sabe o que aprendi hoje? – Ele me fez prestar atenção em cada palavra. – Natal é tempo de viver, tempo de alegria e paz. Natal é tempo de se entregar; amar e ser amado, perdoar e ser perdoado, sem ter medo de errar. Eu te amo, baixinho, e te imploro: perdoa, mais uma vez, esse grandão que só aprende as coisas depois que vive os momentos com você. Você é um ótimo, e deixo bem claro que o único, professor em minha vida. Se eu sou egoísta é porque me ensinaram, erroneamente, a ser assim. – Por alguns instantes preferi ficar calado. – Espero que, um dia, seu amor me perdoe. – Ele deu as costas e saiu porta a fora, porém eu decidir dar mais uma chance a ele.

– José! – Exclamei ai chegar próximo à escada. – Fica, por favor! Eu te perdoo. Dorme aqui comigo, hoje! – Falei quase chorando e ele correu para me agarrar.

– É por isso que te amo. – Ele sussurrou em meu ouvido assim que chegou perto de mim. – Você me compreende nos momentos mais incertos de minha vida. Eu te amo muito, meu baixinho. – Ele segurou meu rosto e beijou, de leve, meus lábios.

Subi em sua cintura, com minhas pernas enlaçadas, e fomos para o quarto aos beijos. José deitou-me na cama e ficou me prensando e sarrando seu mastro, que já dava sinal de vida, em minha barriga.

– Nem pense que vai ter sexo! – Ele olhou insatisfeito para mim, porém saiu com um sorriso sarcástico.

José pegou seu celular e mandou uma mensagem para seu pai e depois voltou a me beijar.

– Vamos tomar banho? – Falei passando a língua em meu lábio inferior.

– Nem pensar em me chupar. – Ele sorriu cinicamente. Idiota!

Fomos ao banheiro e passamos a maior parte do tempo nos beijando; sempre que eu tentava uma investida, ele vetava. Até sabão eu derrubei no chão, porém ele fingiu nem ligar para a minha posição. Me ignorou legal. Depois do banho deitamos na cama e fomos dormir. Ao menos tentar.

No meio da madrugada, acordei com o José tocando levemente em minha bunda e por sua respiração percebi que o mesmo estava se masturbando, fingi nem ver o que ele fazia e ele continuou a me apalpar e se masturbar. Em um dado momento ele pôs o seu pênis em minha nádega e ficou simulando uma transa, porém mesmo depois de bastante tempo eu percebi que ele não havia conseguido gozar, e lembrei que para tal coisa ele era duro na queda. Então, discretamente e lentamente, fui jogando minha mão direita para trás, até chegar a meu objetivo. Ao tocar aquela jamanta branca enrijecida, comecei a subir e descer, rapidamente, minha mão. Percebi que sua respiração ficou mais ofegante e ele começou a conter os seus urros. Coitado. Talvez a falta de sexo o estivesse afetando ao ponto de fazê-lo urrar, pois, sim, José não era uma pessoa que urrava ou gemia, com facilidade. Não aguentei por muito tempo e pus minha boca naquele monumento agridoce que me pertencia, e ainda me pertence, e tentei engolir ao máximo o que podia, porém, dessa vez, queria algo diferente.

– Fode a minha boca?! – Olhei para ele, que me devolveu um olhar de incredulidade. – Eu vou ficar com minha boca a sua mercê, você é quem decide o que irá fazer com ela.

Ajeitei meu corpo, de modo que eu ficasse de bruços para ele, e pus minha boca em seu mastro. Não demorou muito e José já estava enfiando toda aquela tora em minha boca. Com o auxilio de sua mão direita, ele começou a empurrar minha cabeça de encontro à base de seu pênis. Por incrível que pareça, tudo aquilo me excitava, então comecei a me masturbar e, ligeiramente, já estava gozando em minha cama. Otávio ainda demorou um pouco, porém quando o fez, fez bem feito; segurou fortemente minha cabeça e empurrou seu mastro garganta abaixo, e lá no fundo ele gozou. Era a primeira vez que me engasgava ao fazer um oral nele.

– Filho da puta! – Falei me recompondo enquanto ele sorria com a cabeça jogada para trás.

– Desculpa! – Ele ainda sorria e arfava. – Foi você quem pediu e eu... – Nem o deixei terminar e pulei em cima dele, beijando fortemente a sua boca.

Ficamos nesse amasso por alguns minutos até o fogo baixar e dormimos sem sequer perceber. Mal sabia eu que o nosso Natal estava apenas começando.

...

Acordei na manhã do dia vinte e cinco com as buzinadas do carro do Otávio. Existe maneira melhor do que ser acordado depois de uma Óoooooootima noite de sono? Sim, existe, porém acredito que o bruto não tenha aprendido tal.

– O que é? – Gritei logo após abrir a janela de meu quarto.

– Vamos ao orfanato? – Ele me perguntou com um sorriso na cara.

Nem fiz questão de perguntar se ele falava sério. Fui logo ao banheiro me higienizar e desci correndo para seu quarto, não saudei ninguém que estava em casa e sequer tomei café. Eu só queria saber o que ele aprontava, mas iria descobrir. Subi, velozmente, ao carro, beijei a boca de meu noivo e fomos correndo ao orfanato. Ao chegar ao ponto, José pediu-me para entrar e foi logo ao banheiro. Entrei na mesma salinha do dia anterior e as crianças vieram me cumprimentar com enormes sorrisos na cara e me deram os parabéns por causa da festa que eu havia dado em casa.

– Eu nunca comi tão bem em toda a minha vida. – Falou uma pequena garota que estava sentada no colo de uma das professoras.

– Ainda bem que gostaram da festa, meus anjos. – Falei sorrindo.

– Adivinhem quem chegou aqui direto do Polo Norte? – Uma professora anunciava e eu não conseguia digerir a ideia de que, possivelmente, ele estaria vestido de Papai Noel, por isso o suspense.

– Papai Noel! – As crianças exclamaram em uníssono.

– Quase isso! – José exclamou abrindo a porta. – O filho do velhote!

Eu apenas não acreditava naquela cena. José adentrou a sala com roupas idênticas a de Papai Noel, porém sem a barba e a camisa. Sim, amigos. Imaginem aquele tesão de homem vestido de filho de Papai Noel? Uau! O melhor era o óculos escuro que ele usou para dar um toque mais jovial a fantasia que ele usava. As crianças do orfanato sequer se importaram com o jeito que eles estavam, porém as professoras o comiam com os olhos. Otávio distribui os presentes enquanto eu babava naquele monumento. Até as professoras receberam presentes e aproveitaram para abraçá-lo. Não posso negar que fiquei enciumado com as investidas delas, porém, como sempre, decidi me controlar.

– O seu presente é mais tarde. – Ele falou, terminando de distribuir os presentes. – E agora o meu ajudante, o doende, – Ele apontou para mim. Sem graça! – vai cantar uma música pra vocês. – Todas as crianças exaltaram um “ÊÊÊÊÊÊÊÊ!” e me pediram para cantar, novamente, “Noite Feliz” e assim o fiz.

Deixamos o orfanato já de tardezinha e voltamos para a minha casa. Aproveitei para contar a José a boa notícia de minha mãe. Depois desci do meu quarto para o jantar. Papai já estava mais conformado com a visita de José. Logo após o jantar, voltei para o quarto e José se trancou no banheiro. Passou quase uma hora – depois reclama de mim ¬¬ – E saiu com a fantasia de Papai Noel, dessa vez com a camisa, e com um grande saco vermelho nas costas.

– Meu presente? – Perguntei e José jogou o saco vermelho e abri um embrulho pequeno. – Uma meia vermelha e uma verde? – Ele sorriu.

– Põe as meias! – Ele ordenou com as mãos segurando a cintura.

– Mais algum presente? – Perguntei sarcástico. “O que mais ele me daria? Uma rena?”, pensei comigo.

– Pode desembrulhar. – Ele apontou para si e aproximou-se da cama.

Cheguei próximo a ele e dei uma fungada em seu pescoço, enquanto lhe arrancava a blusa, a calça – que ele precisou tirar, pois preferiu ficar com a bota. – e o gorro. Fiquei beijando todo o seu pescoço e logo em seguida desci para seu peito, seus gominhos e sua virilha.

– O ajudante do filho de Papai Noel foi tão bom, hoje... Hummmm – Ele falou gemendo. – O ajudante também merece um presente. – Ele me agarrou pelos cabelos e me deu um beijo na boca.

Parecia que dançávamos até que me sinto ser jogado contra a parede.

– Faltou uma peça. – Ele apontou para a sua cueca que denunciava um enorme volume. Sim, pois além de grande, aquela cobra majestosa era extremamente grossa.

Arriei sua cueca aos poucos e mordi a cabeça do seu pau. Comecei a chupar aquela anaconda veiúda que começou a enrijecer, ainda mais, em minha boca. Eu chupei até que o fiz gozar. Com um sorriso no rosto, ele deitou-se na cama e eu deitei por cima dele, deixando seu pênis entre minhas nádegas.

– Eu estou com medo. – Sussurrei.

– O que você disse? – Ele perguntou incrédulo.

– Eu estou com medo. – Repeti, dessa vez, mais alto.

– Não confia mais no que eu faço?

– Nem é isso. É que ultimamente a gente só faz as coisas na maior selvageria... Tenho medo que me machuque. Faz quase um mês que a gente não tem nenhum contato desse tipo.

– Relaxa! – Ele sussurrou em meu ouvido enquanto empurrou aquele mastro para dentro de mim.

Não demorou muito tempo para me acostumar com a dor e eu já estava cavalgando alucinadamente em cima de José. E não demorou muito para que eu o sujasse por completo. Mesmo depois de ter gozado, tive de continuar para que ele fizesse o mesmo, porém demorou bastante tempo. Lembro que mudamos de posição umas três vezes; primeiro ele me pôs de frango assado, – que, sinceramente, eu adoro. – em seguida socou de quatro, e nada de gozar, e depois me pôs de ladinho, que é outra posição que é preciso ter sempre, pois ambos gostamos. E quando ele voltou para o frango assado, fartamente, ele gozou. E eu pensava que ele já havia terminado, enganei-me. Antes mesmo de se recompor, ele já estava bombando, novamente, em mim. E a noite se sucedeu assim: Eu gozava, ele gozava... E a foda continuava. Isso se seguiu até às três e vinte da madrugada. Acabou que eu fiquei moidinho, mas valeu a pena. Eu sentia a falta dele, e ele sentia a minha. Foi a primeira vez que inventamos de fazer aquilo. No outro dia percebi até que eu havia me machucado bastante, porém, em minha cabeça, todo o sacrifício valeu a pena. Era o que eu queria, era o que ambos queríamos. E tivemos... E nos amamos. E eu repetiria aquilo quantas vezes fosse precisoÉ uma honra dividir o mesmo texto com o meu noivo. Foi bastante engraçado e excitante escrever essa parte para vocês. Um beijo à todos e um feliz Natal, pessoal. Espero que todos encontrem o seu filho de Papai Noel. Hihi. Beijinhos do baixitoÉ isso, pessoal. Feliz Natal a todos :D Agora irei responder aos comentários:

Jhoen Jhol - A história do treinamento militar já foi abordada quando eu estava falando de minha vida ao Walmir. Mais a frente vocês entenderão essa história. Não, não irei abandonar ele. E não, a Nanny nunca tentou pegar a Ceci de nós.

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Edu15 - Logo no começo Eu pensei a mesma coisa, porém devo a agradecer, pois ela deu a mim e ao Walmir o melhor presente que ela poderia nos dar.

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¤$€MI¤@L@DO¤ - A gente briga o que um casal tem que brigar. A gente briga se ele não reclama que Eu o machuquei na cama, a gente briga se só um de nós sentiu prazer, a gente briga quando um faz as coisas sem avisar ao outro... É normal, pois brigar torna um relacionamento saudável. Nunca encostei um dedo para bater no Walmir, quero deixar bem claro.

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sonhadora19 - Obrigado pelo seu lindo comentário.

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Comentários

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Ola Amigos, estou com saudades já..... Eu sempre digo que a história de vocês é linda, eu também esse ano vou me casar....vou deixar o Rio Grande do Sul e ir pra São Paulo com o meu noivo, pena que já está acabando o conto, mas façam uma continuação...POR FAVOR, . Ficaria muito Feliz XD ... Abçss/RICK

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Cara antes eu acompanhava seu conto, mas me afastei da casa, e quando voltei esqueci de procura-lo novamente, mas como foi dito no meu ultimo comentário para o seu conto, eu leio muito livros de romance, mas muitos mesmo, e a sua história da um banho em vários deles! Continua logo que estou ansioso já! Algum de vcs tem msn? Obrigado pela leitura, 10.

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O baile kkk foi ótimo! Gostei José, do que tu fizeste.

Jose espero que vc tenha aprendido msm com o walmir(que é um exemplo de pessoa haha) q ñ se deve discriminar os + pobres. Achei linda a atitude do walmir e a sua tbm jose. De se vestir de filho do papai noel kk essa é nova cara hehe nem nós do grupo de jovens q sempre fazemos a campanha do natal solidario tivemos essa ideia ainda hehe... A escrita de vcs sempre maravilhosa. Parabéns! Já q o natal só acaba dia 1º de janeiro, pelo menos para os catolicos hehe, Um Feliz Natal e Feliz Ano Novo hehe

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olha só, que lindo muito bom nota 10, um feliz natal e um maravilhoso ano novo.

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Eu odiei sua primeira atitude cm os meninos do orfanato vc foi muito egoista, mais ameii a sua segunda atitude parece que vc realmente intendeu que devemos amar a todos sejam eles pobres ricos ou feios, parabens.

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KKKKKKKKKKKKKKKK morto com a formatura, até quando vocês não querem, vocês estão em confusão, descobriram quem foi? (Acho que foi a Karen). Aleluia o José está aprendendo a conviver com os pobres, parabéns Walmir =D, fiquei com a garganta coçando, queria cantar pra eles também! Nada melhor que consertar o erro em grande estilo né, José Noel HahaHaha. Feliz Natal a vocês e a suas famílias ^^

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Esqueceram de mim!!! Triste... Mas o conto está maravilhoso, o José de rainha deve ter sido ótimo! Feliz natal pra vocês também...

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