O Irmão Ogro 2 - XX

Um conto erótico de CrisBR
Categoria: Homossexual
Contém 959 palavras
Data: 26/12/2012 17:30:56

Chegando ao fim, faltam apenas mais três partes e eu espero ter agradado vocês até aqui... Guardei algumas peças pro final, mas o ritmo se mantém o mesmo. Espero que estejam gostando, valeu. Obrigado e boa leitura...

- O Leandro, ele decidiu contar o que sabe. E depois da surra que ele levou, era de se esperar. Você falou demais.

Ele correu até a sala, pegou a chave do carro e na porta me disse, sem chance de Pará-lo:

- Eu vou matar esse cara.

- Bruno, Bruno...

Eu gritei, tentei correr atrás dele, mas não deu tempo.

Me restou ficar agoniado em casa, esperando uma ligação, uma notícia, ou qualquer coisa que me fizesse tranquilizar, o que não aconteceu.

Horas e horas e mais nada. Não conseguia comer e saí várias vezes do prédio pra ver se o encontrava. Nem adiantava tentar ligar, pois o celular estava em casa.

Só me acalmei quando o vi chegando na portaria, aparentemente normal.

- Bruno, o que você fez?

- Vamos subir. A gente conversa lá em cima.

Ele estava me assustando. Subi e o elevador parecia uma tartaruga, mas ele fez questão de esperar entrarmos pra ele começar:

- Antes que você pense bobagem eu não fiz nada que envolve porrada. Eu só fui naquela república de merda que ele mora e disse umas verdades pra ele.

- O que você disse?

- Disse que nós dois estamos juntos sim e que ele só estava fazendo isso porque estava com inveja da gente. Que ele foi idiota por ter contado pra geral e que não ia ser eu que ia bater nele não, que ia ser a vida.

Confesso que fiquei orgulhoso e aliviado. Afinal, Bruno estava aprendendo. Deixando de ser o ogro que eu criticava e se tornando mais sensato.

- Bruno, que bom que ficou tudo mais ou menos resolvido. Agora eu te peço um favor: não vamos render mais essa história.

- Lá vai você querer fugir de novo.

- Eu não quero fugir. Eu assumi que a gente tá junto hoje e assumo quantas vezes forem necessárias, mas o mundo não precisa saber da gente.

- Mas eu faço questão. Eu te amo porra.

- Eu também Bruno, muito. Mas eu também tenho medo que esses obstáculos fiquem grandes demais.

- Acho que você não tem noção, mas tenta pensar em tudo que a gente já enfrentou junto. Pensa bem e reflete, depois a gente conversa.

Ele saiu em direção ao banheiro, fechando a porta e ligando o chuveiro. Não queria mais brigas. Abri a porta devagar e ele não me viu entrar. Entrei no Box e o abracei, falando bem perto ao seu ouvido:

- Eu te amo demais, mais do que eu pensei que eu fosse capaz.

- Eu sei, e é por isso que a gente tem que enfrentar todo mundo.

- Mas será que você vai aguentar todos os problemas?

- Eu estou aqui né? Acho que já te provei isso. E eu sou meio durão, mas me dói muito achar que você não acredita no que eu sinto.

Estávamos nus, próximos demais pra que nossos corpos não reagissem. Nos beijamos, trocando carícias. Bruno foi meu primeiro homem e eu havia sido o primeiro homem de Bruno também. A cada dia, nosso sexo ficava melhor. Nosso amor ficava melhor.

Parecia que eu havia sido feito para satisfazê-lo e ele também, só a mim.

Por mais que alguns erros nos fizessem sofrer, isso era amor real. Amor de verdade.

Fizemos amor no chuveiro. Pude senti-lo todo dentro de mim, como há meses eu não sentia. Pude ter um dos melhores orgasmos da minha vida, sendo penetrado pelo homem que eu amo, meu único homem.

Ficamos juntos no Box por quase duas horas, nos amando. E saímos já planejando nossa viagem pro Rio de Janeiro. Iria conhecer a nova famosa Amanda, meu sobrinho e pior, iria encontrar a mãe de Bruno novamente, essa era a pior parte.

Jamais ficaríamos na casa dela, mas é obvio que ele iria querer vê-la e eu não o culpo. As esperanças ainda existiam, mas ela parecia mais durona que meu pai, seria difícil uma aceitação.

Ao mesmo tempo me surpreendia que ela não tivesse dado um jeito de me avisar sobre o filho dele, sabendo que isso poderia prejudicar nós dois. Mistérios...

Ficamos namorando por mais um tempo, até que eu me toquei que não havíamos comido nada. Olhando a geladeira, não havia muita coisa.

O que tive que fazer foi me arrumar e ir ao mercado.Não demorou muito e eu estava na portaria, sendo vigiado por Bruno, que alegava que iria morrer de saudades.

Dramático.

Ele era turrão, chato, ogro quando queria, mas ainda assim era lindo, gostoso, perfeito! Esse era o homem que eu precisava, que eu amava, mais que tudo.

Cheguei ao mercado, comprei algumas coisas, nada pesado e segui levando para casa. Era a uns quatro quarteirões e até pensei em ligar para Bruno me ajudar, mas achei desnecessário.

Cheguei na portaria e quando ia entrando no elevador, o porteiro me alerta:

- Seu Carlos, seu irmão subiu com um amigo dele.

Não entendi o porquê do aviso, mas agradeci.

Já imaginava que Guga, com certeza era ele a visita, iria adorar a comida que eu faria e meio que jantaríamos juntos.

Ainda pensei que ele podia ter levado Marcela e o filho, mas o porteiro não disse nada sobre eles.

Cheguei à porta do apê e demorei alguns segundos para encontrar a chave. Só depois que encontrei é que pensei que poderia ter tocado o interfone, mas tudo bem.

Entrei devagar e não vi nenhum dos dois. Ao mesmo tempo, ouvia uma discussão vinda da cozinha.

Meus olhos não acreditavam naquilo: Bruno escorado na geladeira, enquanto Leandro, de costas pra mim, apontava uma arma pra sua cabeça.

O que fazer?

CONTINUA...

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Comentários

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Besham o babado é forte e quente, To passandam.

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FANTÁSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSTICO!!!!!!!!!!

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Tu já deu teu contato? Se já, se importaria de dá-lo de novo? Abraços e aguardando o próximo post.

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Post o mais rápido possivel. Eu já imaginava que seria o Leandro o tal "amigo" e que ambos tivessem feito as pazes, mas me enganei. Ansioso

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Nossa, muito tendo, Cris, mas como sempre maravilhoso. Adoro vc e seus contos... bj

Alexandre

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Não me diga que ele vai dar um berro o leandro vai se distrair e o Bruno vai tirar a arma da mão dele. Estou adorando, continua logo meu lindo. Seu conto tá nota 10000000....

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Sensacional, nota 10. Me apaixonei pelo Bruno.

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aff agora vc me deixou nervosa com medo de acontecer algo com o bruninho lindinho que eu amei kkkkk( o descrever da personalidade dele, me lembra muito uma pessoa que tive relacionamento) Cris, seu conto se resume em 1 palavra...MARAVILHOSO... e posta logo pq sou cardíaca, se eu infartar preocupada com o bofe , vc éh o culpado kkkkkkkkkkkkkk amando o conto, bb

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bichinha u ó se o leandro machucar o meeeeeuuuu bruno, eu arranco seu fio dental pelas suas orelhas ( da uma cadeirada na aprendiz de gay e pronto)

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Cara maravilhoso, interessante, apaixonante. Espero que nada aconteça com nenhum dos dois. 10

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Se depois de tudo isso o Bruno morrer... AFFFFFF!

#morraleandrobichalouca

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Cada capítulo surpreendente hein, o que esse loco do Leandro vai fazer? Ai de você se algo acontecer com o Bruno ou o Carlos.

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UAU!!! E agora??? O Leandro não parecia tão doido assim.

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Lembrou-me um filme que eu havia assistido. Sem palavras para o seu conto>>>>>>>> 10

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Achei, como diria Realginário, interessante! Kkkkkkkkk.

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