a coisa tinham em comum meus colegas da oitava série: a falta de interesse. Por isso eu me surpreendi quando Juliana me convidou a participar de um grupo de estudos.
— Você tira dez em tudo — disse ela. — Até em Matemática!
Era verdade. Por isso não precisava de grupo de estudos. Mas a ideia de conhecer melhor as minhas colegas de turma era atraente. Juliana era um pitéu. Loira de cabelos ondulados, quadris largos e seios médios, ela morava com a mãe e o padrasto numa casa de alvenaria na rua atrás da escola.
Foi lá que ela me recebeu na manhã seguinte, com os cabelos molhados de banho recente, vestindo top e um shortinho multicolorido. Seu sorriso era encantador.
Logo chegaram Carol, que não largava o celular, e Camila, em cujo olhar eu flagrava de vez em quando o sentimento que no dia seguinte ela manifestou. Por último chegou Marília. Esta sentou a meu lado, na mesa preparada por Juliana, e, enquanto estudávamos (isto é, eu explicava) a matéria da prova de Português que teríamos à tarde, passou a encostar a perna esquerda na minha direita de modo claramente deliberado.
Ao final da reunião, aproveitando um curto momento em que ficamos a sós, ela disse, em tom confidencial:
— A Val me falou de você.
— Falou bem?
Tão bem que, à tarde, na sala de aula, ela se sentou de modo provocante. Como eu tinha o hábito de perscrutar entre as pernas, não era a primeira vez que eu via sua calcinha. Diferentemente, porém, da visão fugaz das outras vezes, nessa tarde olhei à vontade. E percebi a abundância por trás do tecido.
Babei.
Quando a campainha tocou, anunciando o início do intervalo, Priscila, que dormitava, teve um sobressalto e voltou a fechar os olhos, enquanto todos se apressavam em deixar o recinto. Mas Marília não teve pressa. Deslocando com leve requebrado o corpo esbelto sobre saltos altíssimos, ela passou a meu lado. A nossa sala, como já expliquei, ficava afastada da correria de alunos e de olhares indiscretos.
Arrisquei.
Segurando-lhe o braço, sem porém forçar, eu a fiz retroceder um passo. Houve um curto momento de tensão em que nossos olhos não se encontraram. Porque eu não levantei os meus, fixos em suas coxas, entre as quais minha mão subiu para sentir o conteúdo da calcinha. Era muito conteúdo.
Ousei.
Ela também. Num abrir e fechar de olhos, sua calcinha baixou, a saia subiu, a boceta se aproximou.
Chupei.
Após lançar a isca, na casa de Juliana, ela decidira usufruir também do que eu oferecia à indiscreta Val. Contando com certa experiência no assunto, ela preparara o jogo da sedução, asseando-se com esmero e raspando meticulosamente a boceta saliente. Ela não esperava, é claro, que as coisas acontecessem daquele modo. Nem que Patricia despertasse de sua letargia, para propor:
— Dez reais, e eu fico de campana.
Paguei.
Assustada, Marília quis desistir. Mas a tesão foi mais forte. Eu a sentia. Com Patricia vigiando o corredor, eu a instei a ficar sem calcinha para abrir mais as pernas e, posicionando-me do melhor modo possível, chupei com gula sua racha. Chupei, chupei, chupei.
Gozei.
Ela também. E queria mais. O alerta de Patricia obrigou-a, porém, a retornar ao seu lugar, guardar rapidamente a calcinha na mochila e abrir o livro para dar a impressão de ter ficado na sala todo o tempo estudando para a prova. Um exemplo de aluna!
A encenação não convenceu, porém, Camila. Tendo sido a primeira a entrar, ela olhou para uma, para a outra, ensaiou dizer alguma coisa. Mas a chegada dos demais alunos, seguidos do austero professor de Português, obrigou-a a postergar a curiosidade.
Só então vi o que alguém havia escrito no quadro:
“A Patricia dá o cu” (com acento).
Gramático e dogmático, o único docente que eu respeitava, por seus sólidos conhecimentos, exasperou-se. Bateu na mesa, perguntou quem foi o ignorante e, no silêncio que se seguiu, bradou, apagando com o dedo o acento da palavra cu:
— Quantas vezes terei de repetir que as palavras terminadas em U não têm acento?!
Aplaudi. E quem também merecia aplausos era Marília. Não só por seu desempenho na prova, mas também, e principalmente, pelo espetáculo que, de vez em quando, ela me proporcionava, ao abrir as pernas para mostrar a boceta que eu acabava de saborear. Outra pessoa, porém, também percebeu o que era só para mim.
— Agora você vai me contar — disse Camila alcançando-me quando eu cruzava o portão após a prova — o que vocês duas faziam sozinhas na sala durante o intervalo.
— A gente estava estudando.
— É mesmo? Então por que é que ela, a Marília, estava sem calcinha? — replicou ela com despeito.
— Quer mesmo saber? — encarei. — Eu estava chupando a boceta dela. Satisfeita?
Satisfeita, não sei. Só sei que ela ficou parada, pasmada, embasbacada, depois tornou a entrar na escola, junto com Patricia, que acabava de chegar para buscar seu material. Ela não tinha feito a provaTexto da Trilogia "Érika". Procure no Google "Érika 12" e "Érika 13".