A mesma coisa que senti quando queria quebrar a cara de Lucas na vez que ele fez toda aquela merda comigo eu tive naquele exato momento que olhei aquele filho da puta dando aquele copo para o NicolasManuela para na minha frente de braços abertos, meu peito inchado de raiva meu corpo um pouco curvado, meu punho fechado pronto para arremessar um soco na cara daquele merda.
- não bruno não faz isso. – ela meio que faz como se defender, eu paro no mesmo minuto sem entender. Eu continuo a suspirar de raiva como se aquilo fosse um afronto a mim......
Na minha cabeça não saia Nicolas de dentro dela, era como se para qualquer lugar que eu olha-se ele estava junto comigo.
- não faz isso. – Manuela olhava para meus olhos. Como se implorasse por alguma coisa para mim. Não faz bruno tenta te acalmar. – ela move como se ninguém estivesse olhando para o lado. Tentando me mostrar algo. Eu olho de canto de olho, ainda de cara naquele filha da puta.
Nicolas com as mãos juntas me olhando, com o rosto apreensivo, sem querer dar muita bandeira eu viro de volta para Manuela desfazendo meus punhos que estavam cheios de veias destacadas.
Manuela meio que relaxa.
- não pensa que isso acabou cara..., nossa briga ainda não acaba por aqui. – eu digo ao rapaz que estava olhando para os lados, o rosto meio apavorado me olhando. – não vem querer se atravessar no meu caminho cara...
- pelo amor de deus bruno. – dizia Bernardo andando com um passo para frente. – foi você que me empurrou cara...
- cala essa merda dessa sua boca seu filha da mãe. – eu ando um pouco. – só vou te falar uma coisa seu play boy, só um aviso breve.- Bernardo fica sem entender me olhando, Manuela ainda parada na nossa frente, algumas pessoas a nossa volta. – tenta se atravessar no meu caminho, e tenta falar com as pessoas que eu gosto para você ver, eu acabo com você.
Aponto para ele virando de costas e saindo em direção aos meus amigos que já estavam mais perto da piscina junto comigo.
- é isso ai Brunão bota ordem no galinheiro. – diz um amigo meu dando um apertão de mão em mim, outro vinha e batia em minhas costas.
Olho em direção a Nicolas que virava suas costas e saia em direção a saída da quadra.
- o galera eu vou ter que ir na minha cabana colocar outra roupa e tomar o remédio...
- ai vai tomar o remedinho. – brinca Alex ao meu lado.
- vão se fuder eu já volto ai.
Mentira eu vou lá e vou ver o que estava acontecendo, e tentaria ficar o mais perto possível de Nicolas... esse filho da puta do Bernardo ele que não chegue perto do Nicolas por que ele vai ver uma coisa só.
Ando atrás de Nicolas, vejo que ele já tinha me percebido que eu estava atrás dele. Nicolas cruza os braços andando, olhando de vez em quando para trás naquela estrada. Ando mais um pouco depressa e vejo que ele vai parando assim que um casal passa por nos.
O dia já estava se indo depressa.
Agarro o braço dele, Nicolas me olha os olhos cheios de lagrimas, me olhando apavorados.
Senti como se meu corpo tremesse. Meu neném chorando daquele jeito.
- por que você é assim bruno, você não confia em mim? – ele diz um pouco tristonho, a voz aveludada pelo seu choro. Vou tirando a minha mão do braço dele vendo que ele levantava uma e limpava o choro. Coloco minhas mãos na cintura. E olho para baixo.
- eu não confio nesse rapaz. – foi só o que digo.
- a sim, agora é você e a Manuela que não confia, pelo amor de deus ele é só uma pessoa que quer fazer amizade bruno.
- amizade o que Nicolas, esse cara não larga do seu pé meu, como que você quer que eu me sinta.
- bruno para com isso, para de paranoia meu, o Bernardo tem namorada veio, ou você acha que todo rapaz desse mundo é gay, que vai sempre dar em cima de mim?
- acho... – eu digo com a voz autoritária...
- então continua achando bruno, coisa que você nem perdeu.
- pelo amor de deus Nicolas, você sabe o quanto que eu batalhei para ter você. – Nicolas olha atrás de minhas costas, olho no mesmo minuto.
Duas meninas vinham e passavam por nos, ficamos em silencio vendo elas passarem.
- bruno isso não vem ao caso, vocês dois, você e a manu estão fazendo tempestade.
- aii pelo amor de deus Nicolas, cai na real meu, olha para você, lindinho desse jeito, quem é que não querer, vai sempre ser assim cara.
Nicolas passa a mão no rosto e olha para outro lado...
- olha aqui...
- não você é muito brigão, briga por tudo, sente ciúmes de tudo, para com isso, vai dar valor ao que você tem bruno, você é um homem lindo, batalhou por mim como você mesmo disse, eu estou aqui..., não estou? Então que mais que você quer?
Eu fico em silencio, Nicolas nunca foi tão duro nas palavras, chorando daquele jeito.
- gente... – ouço Manuela chegando a nossas costas. – Nicolas, bruno o que ouve? Por que estão brigando.
- pelas paranoias de vocês contra o Bernardo Manuela, to cansado disso, to cansado de tanto ciúmes e brigas, eu odeio brigas.
Ele sai para um lado e eu agarro seu braço.
- amor vamos conversar.
- não me solta. Quero fica só, depois eu te ligo se me der na telha.
- dorme comigo hoje la na minha cabana Nicolas não é para tanto, alias nos nem brigamos foi só um mal intendido.
- pior Nicolas, desculpa eu só falei o que eu achava.
- então parem de achar e vejam a pessoa maravilhosa que ele é. – Nicolas sai em direção a sua cabana, aquilo foi como se fosse uma dor horrível no meu peito.
Não gostando de ver ele se lamentando. E também não gostava desse meu jeito, impulsivo, mandão, e briguento, mas na vida aprendi que se não for desse modo para eu me defender não tinha outra forma.
Tinha que ser assim. Eu as vezes olhava Nicolas com as amigas dele, tudo dando em cima dele, cara aquilo me dava uma raiva, tinha vontade de agarrar ele e ficar só come ele. Nicolas era único para mim.
A minha cabana estava chata, alias tudo ali estava chato, não queria beber, não queria, jogar vídeo game, não queria fazer nada sem o nick ali do meu lado, tinha vontade de sair e buscar ele e prender nos pes da minha cama.
Já tinha ligado para ele mais de dez vezes e nada dele me atender.
Tadinho deve estar chorando ate agora.
...
No outro dia Marília e Matheus preparam alguns jogos para nos, algumas atividades como pular corda, correr em volta da quadra, jogar futebol, era tipo de uma maratona.
Eu tinha me arrumado para o jogo que eu mais curtia, era futebol, amo jogar futebol.
Nicolas estava lá, Manuela não estava com ele e sim com o cara que estava de rolo. Não tive como não me conter a não ser ir ate ele e ver como ele estava.
Chego passando a mãos na cabeça, estávamos dentro do vestiário masculino.
- oi. – eu digo delicado. Ele me olha e da um sorrisinho. Arrumando acho que algumas coisas dele.
Olho para sua mochila, vejo algumas roupas e uma cueca que amava ver ele vestir.
- adoro ver você com essa cueca. – ele olha, não tinha ninguém no vestiário. – sexy. – eu mordo os lábios pegando ela de sua mochila.
Ele fica olhando. Levo a cueca ate o nariz e fecho os olhos cheirando.
Maravilhoso o cheiro, de bebezinho.
Olho para ele rindo. Estava lindo naquele dia. Largo a cueca na sua mochila e passo com a outra mão em seu rosto.
- fala comigo amor... – eu digo dengoso a ele. Nicolas da um beijinho na minha mão.
- to bem hoje não se preocupe, seu ciumento.
Ele anda ate um dos box com porta e entramos para dentro fechando com tudo.
Ele pega meus ombros e beija a minha boca, fecho seu corpo sem deixar por onde ele sair e abraço com toda a minha gana que tinha por ele.
Amava ele demais, estava de quatro por aquele moleque.
Beijava-o e mandava a ver na sua bundinha gostosa, vendo Nicolas gemer na minha boca, e suspirar e colocar de volta sua boca na minha.
- você nunca mais faça isso em.. – ele fala no meu ouvido. – eu te amo bruno
Do um sorriso. Mesmo ainda querendo quebrar a cara daquele puto.
Nicolas me solta e eu também andamos para fora e ele volta a fazer o que tinha para fazer em sua mochila.
Coloco minha mochila no meu armário e tranco pegando as minhas chaves e colocando dentro do meu bolso.
- vamos amor...
- ahan estou indo. – ele diz o mesmo pegando e trancando dentro do seu armário.
Saiu primeiro por que não queríamos que nos vissem juntos, estão era uma coisa que não precisava, já tinha ganhado minhas forças só de beijar ele.
Vou direto para quadra, e como eu estava de calça comprida tiro a minha calça e coloco em cima do banco junto com alguns amigos meus.
Corro para o meio do campo e vejo Bernardo vindo do vestiário.
Olhando para mim.
- preparados meninos. Não se esqueçam, se concentrem na bola. – dizia Matheus a nos, era ele nosso treinador.
Coisa de brincadeira mesmo.
- vou fazer eles se concentrarem nas minhas bolas. – eu falo, todos os guris da roda começam a rir incluindo ele logo mandando agente sair.
Olho em volta para ver aonde estava Nicolas, perto de Marília fazendo outras atividades, e pelo que vejo já estava falando com Manuela, e sem a presença daquele merda.
Mas falando nele... cadê?
Olho para os lados e não via aquele bosta parado em lugar nenhum. Como se ele estivesse desaparecido, puta que pariu meu o cara estava ali agora.
Não do muita bola, corro atrás da bola que era meu objetivo. Aquela tarde ganhamos todas as atividades, e no final ganhamos uma churrascada.
- puta merda meu tu viu a bola cara. – dizia Gustavo a mim, quando entravamos dentro do vestiário.
A rapaziada toda pelada, pingolas soltas, mas eu não tinha como pegar minhas coisas.
Voltei ate a quadra para pegar minha calça.
Bernardo estava vindo na minha direção, mas logo desvia para outro lado. O rosto preocupado
Filho da puta, penso comigo.
Pego ela e corro para o vestiário, um garoto sai de dentro e tropeça em mim.
- opa calma ai mano. – não conhecia ele.
- desc,.... – ele gaguejava.
- ta falou meu desculpo sim xau para você.
Entro e vou para meu armário dando risada com a galera. Coloco a mão no bolso da minha calça, não encontro a chave, viro ela e tento no outro e também não estava.
- puta merda cadê a minha chave meu. – continuo procurando, batendo nas minhas calças e olhando para o chão, pergunto para todos mas ninguém tinha visto.
Ando ate a rua e vejo ela caída no chão e volto para abrir meu armário.
Nicolas quando tinha visto que o banheiro estava vazio entrou pegou suas coisas e combinamos de nos encontrar na minha cabana. Agora que estava tudo bem entre mim e ele.
Do um trato em mim e na minha cabana, coloco minhas coisas nos lugar, tiro s garrafas de ceva vazia e limpo a minha cama que ainda estava uma bagunça.
Nicolas chega, ele já entrava sem pedir permissão.
- oi gatão. – ele chegava perto de mim beijando a minha boca, eu fiz o mesmo.
- quero te pedir desculpas por aquele lance de ontem você sabe né...
- não esquenta com isso é passado, vim hoje aqui aproveitar meu namorado gostosão.
Agarro sua cintura e aperto a sua bunda. Nicolas passa a mão pelos meus músculos do braço pegando nas minhas mãos e beijando elas.
- hum... delicia. – andamos ate a minha cama, nos deitando e namorando por ali mesmo, não transamos por que não estávamos afim. Pelo menos uma vez na vida, mas queríamos pelo menos curti um ao outro, é claro que eu dei varias lambidas naquela bunda gostosa néai bruno essa filme não, só tem gente se matando. – ele dizia vendo eu pegar um filme.
- a para nick, esse aqui é fera cara, vai dizer.
- não é não. – era um filme de ação. Atiro o filme para trás de mim escolhendo outro, Nicolas da uma risada vendo o filme picar na minha mochila e cair no chão, a mochila que estava em cima da cadeira cambaleia e cai no chão derrubando todas as minhas roupas.
- puta merda....
- deixa que eu ajunto amor, perai.
Ele levanta e corre ate ela enquanto eu continuo e ver os filmes.
- nicolas me diz uma coisa, ontem quando você me disse que estava me achando irritante, ciumento e tals, estava falando serio mesmo? – pergunto a ele, olhando para a capa de um filme.
Ele não responde.
- nicolas. – chamo ele virando para tras, vendo que ele ajuntava minha mochila e com a outra mão segurava um saco. – que isso amor?
Nicolas fica olhando serio para aquele saco, que estava meio que em aberto.
- Nicolas..., que foi amor. – largo os filmes em cima da cômoda e ando ate ele.
- bruno você anda se drogando? – ele diz assim para mim. Entregando o saco para mim.
- que? Como assim? Eu não amor me da isso? – olho o saco cheio de pó, acho que tinha um saquinho de sache. Nicola me olha serio como se estivesse me julgando. – mas isso aqui não é meu.
- como não bruno estava dentro da sua mochila.
- mas não é meu, e também eu não me chapo cara, ta louco, nicolas isso aqui não é meu veio, pelo amor de deus, eu sei o que eu levei dentro da minha mochila.
- perai, para só um pouquinho, se você esta dizendo de que isso não é seu, de quem é na verdade? Bruno cai na real o único que estava com sua mochila naquela hora era eu e você.
- porra nicolas eu to falando que não e meu cara, sera que da para acreditar em mim, eu não gosto dessas coisas meu e também nunca usei na minha vida.
- mas sera que você não guardou para algum amigo bruno, não pode ter aparecido assim meu.
- eu já falei que não e meu cara, porra do caralho veio. – digo indignado.
- ta bruno eu já escutei, tenta te acalmar, por favor, não estou te dizendo que não acredito em você mas é uma coisa muito seria isso bruno, isso aqui da cadeia meu...
Ando ate minha cama e me sento.
- puta que pariu cara mais essa agora, to falando que não sei da onde essa porra saiu meu, eu peguei minha mochila e so botei la dentro daquela merda veio. – falo a ele. Nicolas anda para perto de mim e se senta do meu lado.
- olha aqui, eu acredito em você, mas minha palavra é bem diferente dos outros bruno, te aclama meu. Alguém deve ter visto algo, e também deve ter câmeras, se não foi você alguém foi por que isso daqui não chegou na sua mochila num passe de magicas.
Eu balanço a cabeça colocando elas no meio das minhas pernas, nicolas passa a mao nos meus cabelos beijando minhas costas.
- amor vamos chamar a marilia não vou sair como culpado mais uma vez.
- não te acalma ai grandão. – eu levanto vendo ele lentar na minha frente. – calma vamos resolver isso juntos deve haver algo.
Nicolas corre ate a mesa e paga seu celular já vindo com ele no ouvido, eu já estava ficando angustiado coma quilo, como que algum pode ter feito isso. Deveria ser uma pessoa muito chapada ou com muito ódio de mim.
- manu, sera que você pode vir aqui na cabana do bruno. – eu acho que ela pergunta o por que, nicolas faz uma cara estranha. – vem aqui que ai a gente te explica mas não deixa te verem em.. – ele desliga. E se senta ao meu lado de novo
- calma eu estou aqui com voce. – nicolas beija a minha boca e depois coloca meu rsto em seu colo fazendo carinho em minha cabeçamas se não foi você bruno alguma pessoa entrou no vestiário e sabia que aquele era seu e colocou isso ali. – Manuela falava logo após que tínhamos contado tudo a ela.
- mas quem nanu, não tinha ninguém, eu estava com minha mochila o tempo todo cara.
- manu, o mais estranho é que sei que bruno esta falando a verdade por que eu estava com ele o tempo todo, eu mesmo vi a mochila dele aberta e só tinha a toalha dele ali dentro.
Manuela suspira fundo. Não estava entendendo nada, olhando para o chão e depois voltava a mim, nicolas também pensava olhando para o pacote de droga que estava atira no meio do chão.
- olha meninos..., eu acho, que nessa situação não tem outra. A não ser avisar a Marília e o Matheus?
- não pelo amor de deus. – eu digo apavorado. Agora eu não queria mais chamar, o medo pegou.
- é verdade bruno, temos que correr esse risco, podem duvidarem da gente, duvidarem de você alias, e também eu estava com você, não vi nada dentro de sua bolsa. – nicolas falava a mim.
- mas eles podem me expulsar cara, me mandar para casa de novo e ainda vou ser preso por porte de drogas.
- nada a ver bruno, você tem testemunhas meu, para com isso. – Manuela me aconselha. – eu vou falar com a amanda sobre isso. E ai vamos chamar a marilia agora aqui ou não?
- vamos deixar para amanha. – eu estava com medo, pois se eu fosse embora, nicolas ia junto comigo.
- não bruno vamos deixar para agora, Manuela tu sabe o ramal ali da central.
Central era o lugar onde ficavam os coordenares, ode faziam reuniões com os donos do camping.
Nicolas liga para la e passa o telefone para mim, e a única coisa que digo a ela que precisava mostrar algo a ela, e contar uma coisa mas que tinha que vir junto com o Matheus.
Eu, Manuela, e nicolas esperamos, não tínhamos outra alternativa a não ser contar tudo, ver no que vai dar.
Marilia chega na minha cabana, já entrando por que a porta estava entre aberta.
- opa, boa noite, mas... o que significa isso aqui?
- boa noite Marilia, boa noite Matheus. – diz Nicolas.
- esta acontecendo algo? – pergunta Matheus a mim, já sabia que ele sabia que eu e Nicolas estávamos juntos.
- esta sim Matheus, por isso mesmo chamamos vocês aqui. – Manuela diz, Nicolas estava nervoso. Assim como eu.
- ta, mas o que será de tão grave? – ela olha para Matheus que faz uma cara de desentendido.
-Marília hoje pela tarde pelo o que os meninos me contaram, eles colocaram as suas mochilas dentro dos armários dos vestiários, mas só que bruno encontrou algo não muito agradável dentro de sua mochila depois dos jogos.
-que tipo que coisa? – fala Matheus.
- e alias, o que o senhor Nicolas faz aqui, vocês dois não se dão. – Marília fala.
- Marília é uma longa historia, e também acho que a questão não é o que eu estou fazendo aqui, e sim que isso, e como isso foi parar no meio das coisas de bruno. – Nicolas mostra para Marília o saco que n mesmo minuto ela pega olhando seria e mostrando para Matheus. Senti como se minha boca colasse uma na outra.
- mas isso daqui é, cocaína, sei la é um tipo de droga. – diz Matheus coordenador do Nicolas e da Manuela, Marília me olha no mesmo minuto.
- como que isso foi parar nas suas coisas bruno.
- não sei. – foi só o que digo balançando a cabeça.
- como não bruno, se as coisas são suas, alias os armários tem chaves numeradas de acordo com cada aluno.
- eu sei Marília, eu coloquei minhas coisas la dentro mas não tinha como alguém pegar e abrir meu armário assim. – me sento na cama.
- bruno você tem certeza, será que você não guardou isso para algum amigo, ou algo assim?
- Nicolas me fez essa mesma pergunta Matheus.
- Marília, eu vi a mochila do bruno, e sei que ele esta falando e verdade, não tinha nada, além de uma toalha na mochila dele. – ela fitava Nicolas com o saco nas mãos.
- você já usou isso cara? –pergunta Matheus.
- não, eu nunca usei uma droga se quer na minha vida. – Manuela continuava em silencio total de braços cruzados nos olhando dialogar.
- pode ate ser verdade oque vocês estão falando meninos, mas o que não faz eu digerir isso, é como foi para isso na sua mochila bruno.
- será que você não se lembra de nada cara. – pergunta Matheus cruzando os braços.
- olha... – tento me lembrar da tarde, das vezes que eu e Nicolas ficamos no box, e depois e guardando. Lembro também da minha calça.... – perai.
- alguém suspeito cara que poça pelo menos dizer. – Matheus fala de novo.
- olha a única pessoa que eu vi, e depois desapareceu das minhas vistas foi o Bernardo. – olho para Nicolas, que ficava serio.
- Bernardo, mas ele é seu né Marília. – diz Matheus a ela.
- não, ele é seu mesmo, o aluno que tinha chegado com outra universidade lembra?
- a sim, mas o que você viu de estranho bruno?
- olha nada de mais, simplesmente eu vi ele, entrando no campo para jogar bola com nos e depois desapareceu das minhas vistas.
Marilia e Matheus pensam um pouco, Manuela franze o cenho, assim como nicolas que fica puto da cara comigo.
- olha bruno, nos vamos tentar avaliar, olhar as câmeras do vestiário, e vamos ser obrigados a pedir um espetor né Matheus.
- é verdade, isso na verdade precisa ser investigado. Pois se você diz que não foi você, e ainda o nicolas disse que viu sua mochila é sinal que é serio bruno.
- mas precisa ter policia meu. – eu digo meio apreensivo.
- não precisa ter policia, é só uma pessoa que vai investigar meu, distinguir alguns fatos, isso daqui e droga bruno, é coisa seria da cadeia, e querendo ou não você é aluno.
- mas me responde o que vocês estão fazendo juntos? – pergunta marilia. Matheus meio que da um sorrisinho ao seu lado e pisca para mim com um olho.
- é que resolvemos nos falar marilia, só isso, somos vizinhos e queremos parar com essas brigas.
- mas assim de uma hora para outra. – ela caminha ate a porta. – bom cabeça de jovem não se discute. Eu vou ligar para a empresa e vou ver que horas amanha o expetor vem certo meninos?
- tudo bem, mas só quero que não pensem que sou eu marilia, eu juro por deus que isso não é meu.
- calma ai bruno, estamos percebendo que não foi você, por isso que vamos fazer isso fica calmo, mas agora nicolas e Manuela vocês precisam ir para suas cabanas.
Eu entendia que nicolas tinha que ir, ate porque marilia ficou muito desconfiada de ver ele ali comigo, e ainda mais Manuela, o que mais me deixou assim para baixo foi a reação dele quando toquei no nome do bernardo pensando que eu estava na verdade pegando no pé do rapaz, mas fazer oque foi a única coisa que vi que me chamou a atenção.
Depois disso eu e nicolas falamos pelo celular, conversamos um pouco sobre isso, não preguei os olhos a noite toda, no outro dia o tal do expecto tinha aparecido, logo pela manha mesmo, para que os alunos não ficassem sabendo de nada, ele fazia uma serie de perguntas a mim, e a nicolas que estávamos naquele local, e logo depois tinha pedido para marilia uma bateria de exames confirmados pela minha mae para comprovar que eu não estava mentindo em relação de já ter usado droga.eu liguei para minha mae e disse que era exame matinal, ela na hora confirmou e consegui fazer.
Naquela tarde nicolas disse que ia fazer uma aula de vôlei, não si por que, e disse que seria com bernardo, eu na hora tentei chiar, tentei impedir que ele fosse, mas o moleque é cabeça mais dura do que a minha acabou me largando ali e indo ate a ate aulinha.
Eu estava arrumando algumas coisas minha, percebendo que os próximos dias seria infernais para mim, ainda o experto disse que eu não podia sair para muito longe, pois isso pode causar como se eu estivesse fugindo do assunto.
Ouço alguém bater na porta.
Abro ela.
Era Amanda e Manuela.
- Manuela me contou bruno, como você esta cara?
Diz Amanda.
- to legal, mas parece que o nick esta desconfiando de mim..
- olha bruno, o que acabamos de descobrir mais uma vez, depois de tudo que ouvi ontem, eu tive a liberdade de investigar algumas coisas sobre esse assunto. E pelo que desconbri, alias pelo o que o Edgar um amigo nosso disse que ele viu uma pessoa mexendo nas suas coisas sim
Olho para ela. Sentando na cama.
- ele viu, mas quem era.
As duas se olham, Manuela mordendo os lábios inferiores.
Eu agora pelo menos estava com um pingo de esperança. Mesmo assim sem entender nada.
Continua...
E AI GENTE MINHA GALERINHA DO MEU CORAÇÃO O QUE ESTAO ACHANDO DE NOSSA VIDA MALUCA, E PIOR CARA QUE AGORA VAI SER SÓ ASSIM TENSÃO E MAIS TENSÃO, MAS NO FINAL SÓ AMOR, MAS PARA CHEGAR LA TIVE QUE PASSAR POR VARIAS COISAS COM ESSE LEKE QUE AMO TANTO, ESPERO QUE GOSTEM GENTE, E PEÇO A VOCES OS VOTOS E COMENTARIOS AVALIEM E SE NÃO GOSTAREM DE ALGO PASSEM A NOS QUE RESOLVEMOS TUDO, VALEU MESMO GENTE MAIS UMA VEZ EU E O NICOLAS ADORAMOS ESCREVER A VOCES, FALOW AI BROTHERS..