Queridos, é com pesar que informo que a série O ROUXINOL ESCARLATE se aproxima do fim... Ainda não sei o que farei depois dela, mas confesso que fiquei feliz com o resultado... Ela me ajudou a colocar meu excesso de ideias para fora... Obrigado a todos pelos comentários, notas e apoio... Vcs são mt importantes... Amo todos vcs... Os que quiserem conversar comigo, podem me adicionar no msn (silver.sunlight@live.com)... Comportem-se comigo, hein... rsrsrs
Fiquem despreocupados porque ainda existem alguns acontecimentos conflitantes na jornada, mas ela está quase no fim... Sentirei muitas saudades, mas muita coisa boa pode acontecer ainda... Aguardem surpresas e reviravoltas... rsrsrsrs
Sam...: e JoséOtávioCDC, acho que consegui dar uma aumentada no conto... me perdoem se não ficou no tamanho que vcs gostariam...
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A dança sensual estava surtindo um efeito muito além do desejado. Eu realmente estava excitado e queria joga-lo em cima de uma cama a todo o custo. Mas eu respeitava sua posição quanto à sua virgindade. Sim, meus amigos, o amor transforma o ser humano. Queira ele ou não.
(Dominicky) – Gostou da surpresa?
(Marcelo) – Preciso mesmo responder?
(Dominicky) – Óbvio que sim.
Levantei-me andando em sua direção. Tomei-o em meus braços. Dei-lhe um beijo suave. Não deu pra disfarçar meu tesão.
(Marcelo) – Eu te amo!
(Dominicky) – Eu sei disso. Eu também te amo!
(Marcelo) – Eu também sei disso.
Eu sei, eu sei. Foi a brincadeira mais ridícula que eu poderia ter feito. No momento pareceu-me muito divertida. Só no pensamento mesmo.
(Dominicky) – Acho que precisamos acertar alguns pontos nesse momento.
(Marcelo) – O que foi, Dom?
(Dominicky) – Eu quero um casal.
(Marcelo) – Como assim?!
(Dominicky) – Como assim?! Um menino e uma menina, seu bobo!
(Marcelo) – Quer dizer que…
(Dominicky) – Quer dizer que eu aceito o seu pedido de casamento. Eu aceito passar o resto da minha vida com você e também ter dois filhos. Nem mais. Nem menos.
Eu me senti o homem mais feliz do mundo. Aquela cara da música do Roberto Carlos não valia de nada. Desculpem-me pela piada. Mas eu estava radiante. Peguei-o no colo e lhe dei um beijo bem mais acalorado. Eu sabia que finalmente havia encontrado alguém que me amava. Ele era diferente dos outros. Era inocente, pelo menos no corpo. Tinha uma alma que não poderia ser dele. Eu o amava e era só o que me importava.
(Dominicky) – Amor, acho que você precisa de um banho gelado!
(Marcelo) – Não mesmo. Eu preciso é de você do meu lado!
Nossa! Que rima brega! Eu preciso rever os meus conceitos de comédia urgentemente.
(Dominicky) – Tudo bem!
(Marcelo) – Sério?!
(Dominicky) – Tenho cara de estar brincando?!
Dom segurou-me pela mão e me guiou até o seu quarto. Entramos e ele trancou a porta. Como a virgindade é dele, vou deixar que ele conte o que houve.
::.. Domicky assume a narração ..::
Eu fico um pouco constrangido de contar isso, pois sou muito reservado. Mas eu prefiro escrever a descrever verbalmente tudo o que rolou naquela noite. Posso ter um momento safado?! Meu Deus, que homem é esse! Pronto! Parei. Vamos direto ao ponto
Subimos as escadas o mais silenciosamente possível. Assim que adentramos o quarto, pedi que o Marcelo deitasse na cama, pois queria tomar um banho. Após o meu banho, saí com o meu pijama de sempre, uma camiseta e um short ambos de tecido bem fino e semitransparente. Ele tentou me agarrar, mas pedi que ele tomasse um banho. Feito isso, ele sai do banheiro apenas com uma cueca box preta. Um calor descontrolado subiu pelo meu corpo, mas eu ainda não podia ceder. A brincadeira apenas estava começando.
Pedi que ele deitasse na cama. Liguei um som baixinho e fiz o que faço de melhor: brincar com as emoções alheias. Não me recriminem, por favor. Coloquei a música “Seal it with a kiss- Britney Spears”, pois li uma crítica de que seu novo álbum era a trilha sonora ideal para festas regada a sexo. É eu sei. Estou pegando pesado demais. Mas eu queria que fosse especial. Manter uma virgindade aos 26 anos pra fazer qualquer coisa na hora H não dá, não é?
(Domincky) – Então criança, pronto pra jogar?
(Marcelo) – Vai mesmo querer embaralhar as cartas?
(Dominicky) – Eu prefiro jogos com dado, mas vamos direto ao ponto!
Aproximei-me da cama, permitindo que ele envolvesse seus braços em minha cintura. Ele me deu um beijo delicado e sensual. Ele havia aprendido alguns truques comigo. Ele é um aluno muito aplicado. E o calor continua subindo pelo meu corpo.
“Come here closer, don't be shy
Cross my heart and hope to die
Keep a secret, me and you
And seal it with a kiss
In the shadows where it's hot
Run the risk of getting caught
Wanna taste forbidden fruit
And seal it with a kiss”
(Chegue mais perto, não seja tímido
Passe pelo meu coração e espere morrer
Guarde um segredo, eu e você
E sele com um beijo
Nas sombras onde é quente
Correndo o risco de sermos pegos
Quer provar da fruta proibida
E sele com um beijo)
Deitei-o delicadamente sobre a cama e mais uma vez sentei em seu abdômen. Eu amo essa posição. Ver o homem que você ama sem reação faz bem ao ego.
(Dominicky) – Disposto a obedecer às regras?
(Marcelo) – Veremos quem comanda quem!
(Dominicky) – Adoro desafios!
Voltamos a nos beijar e tornei a agir como naquele dia. Dei-lhe um forte apertão e percebi que ele estava excitado demais. Saí de cima dele e sentei-me ao pé da cama. Puxei sua cueca e comecei um boquete. Eu percebia o quanto ele estava curtindo aquilo, embora eu não seja fã de sexo oral.
Após uns quinze minutos ele me puxou para um beijo. Esse era mais fogoso, sexy e muito provocativo.
(Marcelo) – Cansado do comando, general?
(Dominicky) – Um pouco. O que pretende fazer para tirar meu tédio?
(Marcelo) – Algo que garanto que você vai gostar!
Marcelo me posicionou na cama, deitando-se sobre o meu corpo. Eu não sou magro e baixinho. Pelo contrário, eu tenho 1,80 e meu corpo é bem volumoso. Sentir aquele homem deitado sobre mim estava me fazendo perder todos os sentidos. Seus beijos e suas carícias me deixavam nas nuvens. Embora sentisse um calor infernal.
Marcelo foi lentamente tirando minhas roupas. Ele sempre me disse que achava essa parte divertida. Praticamente desembrulhar um presente! Eu amo muito esse idiota pra suportar tal comparação. Senti-me uma mercadoria de lojas de conveniência, mas tudo bem.
Sua boca percorria meu corpo. Ele era muito dedicado. Fazia o possível e o impossível para que eu me sentisse bem. Ficamos nesse jogo de provocação e carícias por cerca de quarenta minutos. Finalmente, ele decidiu dar início ao ato propriamente dito. Eu expressei certa felicidade na última frase, não? Tudo bem. Eu não sou um anjo de branco. Eu sou um rouxinol escarlate, nunca se esqueçam disso.
Ele começou a penetração de uma forma suave. Doeu muito. Ser virgem é isso! Aos poucos e com muito cuidado para não me machucar, ele foi penetrando até conseguir se colocar totalmente dentro de mim.
Ele começou com um ritmo lento para que meu corpo se acostumasse com a nova situação. Eu comecei a relaxar aos poucos, embora ainda sentisse um pouco de dor. Ele foi aumentando o ritmo até chegar a um estágio frenético que me fazia sentir uma descarga elétrica por todo o corpo. E depois ele ainda me chama de selvagem! Eu mereço isso!
Eu não sou muito de falar durante o sexo, mas meu corpo aponta inúmeros sinais de prazer. Até eu me surpreendo comigo mesmo. Ele estava me machucando um pouco, mas o tesão era tão grande que a dor não passava nem de cócegas. Aos poucos ele foi me avisando que iria gozar. Então pude sentir o quanto ele realmente queria aquele momento. Sentia seus jatos de gozo invadindo as minhas entranhas. Acho que preciso acrescentar que gozei logo em seguida, sem sequer me tocar direito. Estava consumado!
Amor? Prazer? Dois corpos em um? Acredito que não exista uma correta definição para o ato sexual, mas eu me sentia bem. Estava bem por ele estar bem.
(Marcelo) – Você não imagina o quanto estou feliz pelo o que fizemos hoje!
(Dominicky) – Eu também! Posso ser sincero?!
(Marcelo) – Deve!
(Dominicky) – Tem certeza de que não quer se casar na semana que vem?!
Rimos um pouco da minha declaração! Foi a melhor noite da minha vida? Não. Com certeza não. Mas um desejo meu havia sido realizado e eu me satisfazia com isso. Eu não poderia liberar toda a minha energia já que havia pessoas nos quartos ao redor. Mas eu me sentia bem no final. Convidei-o para tomarmos banho. Nada contra aqueles que gostam de ter um pouco do seu amado em si, mas eu sou muito sistemático quanto à higiene. Acabamos de tomar o banho, troquei os lençóis da cama e fomos dormir abraçados.
Com o passar do tempo, o sexo foi melhorando entre nós. Eu era inexperiente e o Marcelo foi perfeito comigo. Por isso eu o amo cada vez mais. Ele me compreende e me completa. Adormecemos juntos e não sabíamos o que o futuro nos reservava, mas não queríamos que aquela noite acabasse tão rapidamente.