O órfão 2 - Parte 7

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1959 palavras
Data: 13/12/2012 03:00:46

Então ele me beijar, me fazendo arrepia todos os pelos no corpo, aquilo estava uma delicia, ate que alguém tira Pedro de perto de mim e sinto um barulho de músculo se deslocado e vejo que Rafael tinha dando um soco no Pedro e os dois estavam brigando.

Fiquei por alguns segundo olhando aquilo surpreso. Por que Rafael estava com essa cena de ciúmes, certo que namorando até esses tempos e o Pedro que foi o culpado do termino, eu tentei entender ele, mas parti para porrada, isso eu não gostava, nunca foi a favor de qualquer tipo de briga, mas aquele dois só pensava nisso enquanto estavam um perto do outro.

Pensei em entrar no meio e separar, mas vi melhor que ia acabar me machucado também, então gritei bem alto.

Felipe- Que parar com essa porra agora!

Mas os dois ainda continuavam lutando, percebi que o Pedro estava tendo a melhor, estava por cima do Rafael dando soco e o Rafael se protegia com a mão, ate que ele reagiu jogando Pedro para longe e abrindo caminho para eu gritar de novo.

Felipe- Para com isso agora, vocês parece dois animais, que saco! Se não para, vou deixa vocês ai se matando sozinho.

Que saber Tchau!

Virei-me e fui direção na porta, ate que alguém grita.

Rafael- Isso foi para você não mexer com os namorados dos outros seu vagabundo.

Era Rafael falando ofegante e com raiva em direção do Pedro, fazendo eu me vira e ver o que acontecia.

Pedro- Se ele ficou comigo é por que você não proporciona algo bom para ele.

Pedro estava errado, o Rafael era perfeito, eu o amava, mas sentia algo mais forte pelo Pedro, algo irresistível.

Felipe- Para, por favor, Pedro deixa eu conversa com o Rafael.

Rafael- Não temos nada para conversar, eu só vi aqui trazer as suas coisas que estava na minha casa.

Felipe- Então por que a briga?

Rafael- Para ele aprender não roubar namorado dos outros, e agora percebo que você é o mais culpado nisso Felipe, foi

bem rápido em. Quando vai ser o casamento?

Ele falou em um tom de ironia, que mais saiu com raiva, percebi em cima de sua sobrancelha estava sagrando, e em volta do seu olho ia ficar com um roxo enorme, pois estava bem vermelho. Olhei para Pedro para ver como ele estava, e por

incrível que parece, depois de tanto soco que ele levou na cara, ele só estava com o rosto vermelho de raiva.

Felipe- Tem certeza que é assim que vamos terminar?

Rafael- Você não me deu escolha Felipe, mas que saber? Vocês dois se merece, que sejam felizes, boa sorte ai.

Pedro- Cai fora palhaço.

Pedro lançou um olhar de fúria para Rafael, e ele devolveu.

Eu estava cansado disso, queria ir embora, ficar longe dos dois, era o certo a fazer, mas o Rafael foi embora primeiro me entregando uma caixa com meus pertences dentro.

Deixando-me sozinho com o Pedro, que me olhou com aqueles olhos azuis-celestre maravilhoso e falou.

Pedro- Me desculpe por isso.

Felipe- Olha! eu perdi um tempo para você esqueceu? E para você lembra-se disso é difícil?

Ele pareceu que entender o que eu disse, mas não falou nada.

Felipe- Vou para minha casa e, por favor, fica longe de mim.

Doeu fala isso, mas era preciso, realmente tinha acabado de sair de uma relação seria, e pensar em ficar com Pedro era algo que não tinha em mente, ele ficou tanto tempo longe, e agora teria que aprender a viver com isso, mas nem sabia que queria mesmo ele. Parecia tão confuso, e volta com o Rafael não ia acontecer.

Decidi que Rafael viveria muito melhor sem minha presença em sua vida, ele seria muito mais feliz e poderia se dedicar ao filho dele. Mas para mim não foi fácil, ele além de tudo era meu amigo dês de infância, nossa ligação era muito grande, mas acabou em uma tragédia assim, maldita hora que deixei esse coração idiota aceitar o Rafael como namorado, se não fosse isso ate hoje estaríamos feliz e sendo amigo. Mas é a vida.

Olhei triste para o caminho até meu carro, sabia que eu tinha que ficar sozinho, tinha que colocar em mente tudo que aconteceu, tinha que cair na realidade.

Chegando perto no carro vejo um papel colocado no para-brisa, inicialmente pensei que fosse algum recado publicitário, ou de alguma festa, mas pegando em minha mão e lendo o conteúdo percebo que não tem nada a haver com isso.

Felipe você é burro? Eu não te falei para ficar longe do Pedro? Agora sofra as consequências, depois não diga que não te avisei.

Ass: Inimigo Secreto

Nossa aquilo me estava cansado, amassei o papel e gritei alto nervoso.

Felipe- ELE É TODO SEU!

Realmente eu que estava nervoso, queria conversar com alguém, desabafar, e fala com a Geovana ou o Alex era perda de tempo, por que eles deviam está fazendo coisa melhor que ouvi um amigo cheio de problemas e conflitos.

E minha família ia manda eu meditar e dar conselhos que eu nunca entendo.

Mas tinha Ana, e eu tinha mesmo que ver ela de tarde para saber sobre meu pais biológico e vir aquela a chance de conta a alguém e pedir ajuda.

Então não esperei até de tarde, entrei no carro e foi direto para aquele orfanato.

Engraçado que depois de tanto tempo eu ainda sabia certinho o caminho de lá. Nunca mais tinha retornado, alias evitava passar 1 km perto de lá.

Ana sempre de disseram que lá não era lugar para se retornar, quando vai embora é para sempre, mas eu não tinha escolha. Ate eu liga para Ana e ela vir ao meu encontro ia demorar muito, por que ela não tem carro.

Chegando perto do Orfanato, revir aquele local, estava no mesmo jeito a sua frente, tinha aparência daquelas casas do século XX, era muito rústica, e foi reformada muitas poucas vezes. A casa se parecia com o Sr. João, ou como eu o Rafael falava Sr. El Diablo. A casa era velha, sem graça, arrepiante e misteriosa igual aquele velho idiota.

Vendo aquela casa, me fez lembrar do meu passado inteiro, como era difícil morar lá, quantas noite de choro, de desespero passei ali. E agora tinha tudo voltado, tudo que eu sofri veio direto para minhas memórias, coisas que me deixou com muita raiva dos castigos cruéis que o diretor nos obrigava a fazer. Coisas desumanas, exemplo ficar ajoelhado em milho, ou sozinho em um quarto escuro e muitos outros tipos absurdos de castigos.

Fiquei no portão parado esperando juntar coragem para entrar naquele lugar, ate que um respirei fundo entrei.

Caminhei pelo jardim que era a coisa mais bonita na área do orfanato, ele era bem cuidado, na minha época era o Sr. Carlos que cuidava, muito gente boa, ele sempre nos ajudava a sair de enrascada ou escondia nós ate a fúria do Sr. El Diablo passar.

Ate que entrei na casinha humilde perto do jardim que costumava ser dele, e vir que ele ainda trabalhava e morava lá, mas estava ausente.

Então voltei para o caminho até o casarão, foi quando a porta se abriu sozinho, deixando um monte de crianças loucas querendo brincar com Deus sabe o que, elas quase que me derrubaram, o engraçado que lembrou muito minha infância, sempre estava por ai correndo, ou no jardim com os meus brinquedos bem fraco e barato, ou de algumas brincadeiras com as crianças.

Eu tive momentos felizes, mas foram pouco. Eu era criança e ate certo ponto não sabia o que era ser feliz, aquela vida era a única que eu tinha. E percebi que eu tinha superado aquilo, vivia bem com minha família, meus amigos, somente na parte amorosa que estava me dando mal. Mas tirando isso minha vida era boa, nem se comparada com a vida que tive nesse orfanato.

O senhor João tinha uma implicância comigo bem maior que os dos outros meninos, não sabia o por que, devia ser por que eu era o que menos se comportava e só vivia me metendo em enrascada com o Rafael, ou era por que eu tinha ganhado na sorte dele ter me escolhido.

Tudo que eu fazia recebia o castigo dobrado comparado com os das outras crianças. E aquilo me irritava em dobro também.

Não estava querendo dar de cara com aquele homem horrível e sem coração. Mas já estava ali e não ia volta para trás.

Entrei na casa e vi os mesmos moveis que me lembrava. Só que eles tinham pintando a parede de outras cor, e mudando os moveis de lugar.

Antes de me encontrar com a Ana, eu não podia desperdiçar a chance de rever um local muito especial daquela casa.

O lugar que eu e o Rafael passamos muito momentos, era nosso refugio. Passei pelo quartos dos meninos que graça a

Deus estava vazio e bati nas tabuas no chão ate senti a que estava oca e peguei tipo uma maçaneta e abri.

Lá dentro estava exatamente como nós tinha deixando, percebi que o Rafael depois que eu deixei ele no orfanato nunca teve a coragem de volta para lá, ate a revista pornô nossa estava no mesmo local, me senti mais mal ainda por ter magoa-lo mais uma vez.

Realmente ele estaria melhor sem eu na sua vida, essa conclusão era a melhor, mas a mais difícil para mim, e toda vez que pensava nisso sentia meu peito apertar ainda mais.

Antes de voltar a chorar com tudo aquilo, eu sair da-li.

Voltei para o corredor e ouvi uns barulhos estranho, tipo uns gritos vindo no final no corredor, e foi atrás para ver o que era.

Até que chegando perto vejo que esses gritos, (era mais para discurção) estava vindo na sala do diretor e ele estava discutindo com uma voz conhecida, era de Ana.

Cheguei mais perto na porta e fiquei ouvindo atrás dela.

Ana- Um dia ele vai descobrir.

Diretor- Nunca ele vai descobri isso, nunca!

Ana- Impossível, é a vida dele isso, ele vai saber um dia, e eu preferia que não, e fiz de tudo para ele não saber, mas se alguém descobrisse você vai preso, bem que eu queria isso, mas infelizmente ele ia descobri e isso o magoaria muito.

Diretor- Então não conta nada para ele, fala que a mãe dele morreu ou inventa outra historia.

Ana- Sim, vou ter que menti sobre isso, apesar de saber que ela ta bem viva, e querendo muito ele por perto.

Diretor- Você nunca vai superar isso? Ou vou precisar te ameaçar de novo?

Ana- CLARO QUE NÃO, ELE É MEU FILHO, COMO VOU SUPERAR ISSO?

Ouvi essa declaração dela fez com que minhas pernas fica-se mole, fiquei em choque, parado com a boca aberta, como assim Ana era minha mãe?

Não eu ouvi errado muito errado, aquilo era mentira, tinha que ser.

Entrei quase que automaticamente na sala, deixando os dois espantado com minha presença, eu ainda estava hipnotizado com a revelação, queria que fosse mentira, queria muito.

Agora fazia sentindo todos esses anos que Ana tinha cuidado de mim, um cuidado diferencial dos outros meninos, ela me tratava como fosse o filho dela, e pelo que estava vendo eu realmente era.

E no hospital quando precisava de sangue compatível com o meu, foi o dela que usamos, e também quando fiquei em coma ouvi alguém me confortando falando que a mamãe estava ali, agora realmente tudo fazia sentindo.

Uma lagrima caiu nos meus olhos eu ainda estava de boca aberta olhando para a cara dos dois que parecia que tinha visto uma assombração, eu não aguentei e corri para fora daquele local.

Continua...

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Comentários

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Vc e muito previsível Felipe.

Do mesmo jeito que eu sei que o Fernando e o seu Inimigo Secreto.

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Amei, mt emocionante.... Prende a leitura... Parabens :)

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Realmente existe uma confusão dentro de Felipe, ele não sabe quem realmente ama, este capítulo me fez perceber quem realmente ama, mas o Pedro és meu preferido. Aindo quero que Felipe fique com os dois, sei que Pedro e Rafael não vão aceitar isso, mas espero que aceitem pelo Felipe. Também já supestaiva que Ana era a mãe dele, e há a possibilidade do diretor seu o pai. Como já disse não seria surpreendente que Geovanna, Rafael ou Pedro fossem o inimigo secreto, mas quem sabe meio é o ex- do Pedro, né? Bem que ele poderia voltar na estória. Mas agora penso que esse diretor possa ser o inimigo secreto e também à minha outra suspeita A....

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Não falei em um comentário anterior que a Ana é a mãe dele, aposto que o diretor é o pai! Quanto a confusão dos sentimentos de Felipe é normal, ele está tendo que optar entre seus dois amores, no momento ele acha que consegue abrir mão de Rafael, mas não consegue. Ele ama Rafael, e precisa dele, tanto quanto precisa de Pedro só que de um jeito diferente. Ele ama os dois de maneiras diferentes e precisa de ambos em sua vida, do seu lado. Acho que a principio, Felipe tentará recuperar a amizade de Rafael, mas com o passar do tempo perceberá que só isso não basta, mas também, já sabe que não pode abrir mão de Pedro. Continua querendo Felipe, Pedro e Rafael juntos, vai ser foda juntar esses três e fazerem eles aceitarem está realidade incomum, mas bem que o inimigo secreto poderia tentar algo contra Felipe, fazendo Pedro e Rafael se unirem na defesa da vida de seu amor! E se o inimigo de Felipe fosse seu pai, seria interessante!

Agora a pergunta: Por que a implicância do inimigo secreto com Pedro? Por favor o inimigo secreto não pode ser o Rafael, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor!

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tem contos que as vezes nao sao de nada e quando vamos ler começam a fazer parte de nossas vidas, su conto ja faz parte da minha a muito tempo lindo guri continua logo que estou amando by: nicolas

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Muito emocionante esse capitulo, e o felipe queria tanto que o pedro voltasse e agora ue esta com ele por perto manda ele fikar longe sinceramente eu nao entendo, mais pesmo assim eu porco pra eles fikarem juntos..

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(Continuano) O jeito que você descobriu quem e sua mãe foi complicado, uma pessoa que sempre cuidou de você e que te trata com carinho, o pior e que a resposta estava bem no seu "nariz" mais ela deve ter tido os motivos dela, agora para ela explicar isso vai ser bem complicado ; mais algo que me intriga e saber de quem é esse inimigo secreto...

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O Rafael ainda te ama muito, e e como você mesmo você se sente atraído pelo Pedro mais será que realmente você o ama? , mais sei la eu pensei que numca iria dizer isso mais a minha preferência agora e do Rafael

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a veio achei meio mal vc ter feito isso com o rafa :/ me desculpe falar... mesmo torcendo pelo , pedro nao creio que traição seja o melhor caminho..

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Cara muito bom, to ansioso pela continuação. Não sei com quem ele deve ficar, porque gosto do Rafael e do Pedro, mas espero que ele faça a escolha certa! Obrigado pela leitura.

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