O órfão 2 - Parte 8

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 2872 palavras
Data: 13/12/2012 22:50:20

Uma lagrima caiu nos meus olhos, eu ainda estava de boca aberta olhando para a cara dos dois, que parecia que tinha visto uma assombração. Eu não aguentei e corri para fora daquele local.

Correndo pelo corredor ouço uma voz grita atrás de mim.

Ana- FELIPE espera ai, Felipe!

Não queria falar com ela queria apenas correr, minhas lagrimas embaçava minha visão.

De novo ela grita, mas nem olho para trás, ate que a minha maldição de ser um desastrado faz eu cair no corredor, acho que eu tinha tropeçado em algum brinquedo.

Isso deu a vantagem dela chegar perto de mim e se abaixar onde eu estava caindo, e desolado, ela falou.

Ana- Você estar bem? Vem aqui para eu cuidar desse joelho. Vem que precisamos ter uma conversa.

Se eu estava bem? Estava ótimo! Minha vida era a melhor possível, meu coração estava em pedaços por causa de Rafael.

Agora Pedro voltou, e voltou com ele esse tal inimigo secreto, que não fazia nenhuma ideia de quem era. Acabo de descobri que minha mãe era da verdade uma pessoa que ficou presente na minha vida toda e nunca fez a questão de falar a verdade, e agora estava no chão daquele local horrível, que passei uma infância terrível, com o joelho todo aberto e

sangrando, realmente eu estava ótimo.

Tentei se resistente ao pedido de Ana, mas ele me levantou colocou meu braço sobre seu ombro e me levou até o seu quarto, no meio no caminho eu chorava baixinho e percebi que ela estava chorando um pouco, mas se manter firme.

Ela me colocou sentando em sua cama e ficou de joelho em frente de mim, abriu uma gaveta pegando um soro e gases, fazendo um curativo no local do machucado.

Não falamos nada nesse período, ainda estava tentando recogitar o que eu tinha ouvindo na sala do Sr. João, o silencio

dela fazendo meus curativos estava me deixando louco e impaciente. E falei.

Felipe- Por favor, me explica logo isso.

Ela tirou os grandes olhos do meu machucado e me olhou, foi quando reparei que eles eram da mesma cor que o meu, um castanho-avelã, e ficou observado meu rosto com uma cara maternal, aquilo estava me deixando nervoso, e quando eu iria levantar ela falou.

Ana- Calma! Eu vou te explicar tudo, mas primeiro deixo terminar aqui.

Eu bufei de raiva, mas concordei com ela.

Quando ela terminou olhei impaciente para ela, que puxou uma cadeira sentando de frente comigo.

Ana- Olha eu passei essa conversa na minha mente tantas vezes, que agora estou sem palavras para começar.

Felipe- Que tal do principio.

Falei com uma voz de raiva.

Ana- Felipe isso é tão difícil para você, tanto para mim.

Felipe- Quem pensou que não tinha mãe à vida inteira e ela estava bem do lado foi eu não você.

Ana- Eu entendo tudo isso Felipe, e começo te perdido mil desculpa, mas sei que só isso não adianta, vou ter conta uma historia meio longa e quero que você ouça primeiro depois para ter um julgamento.

Então ela se ajeitou na cadeira e fechou por um tempo os olhos, um ato para se acalma, respirou fundo e começou.

Ana- Nunca seria capaz de deixar você sozinho, mesmo quando foi adotado permaneci na sua vida, a Cecília foi a primeira saber e pedir segredo absoluto.

Eu me senti traído por elas duas de manter esse segredo de mim por tanto tempo, mas eu tentei-me focar no que a Ana falava.

Ana- Ela entendeu o motivo e sempre foi a favor. Por favor não fique com raiva dela, ela foi uma grande amiga e me ajudou muito e só fez o melhor para nós dois. Mas deixando ela um pouco de lado vou te contar minha historia que você sempre se interessou em saber, mas para te contar ela teria que contar sobre eu ser sua mãe.

Quando ela falou a palavra mãe meu peito doeu muito, me senti mal de verdade.

Ana- Eu fiquei órfão com 12 anos, mesma idade que você foi adotado, e então eu fui mandado para esse orfanato, meus pais morreram em um acidente, e eu só tinha um irmão mais novo que também veio para comigo, ele na época tinha 5 anos. Tentaram me adotar mais não ia deixar ele para trás, seu nome era Marcos, nós éramos inseparável, eu fazia de tudo para ele se sentir em casa, mas sabia que ele merecia uma casa de verdade, e ate que um dia ele foi adotado, eu chorei muito, mas sabia que seria melhor para ele. Hoje não sei o seu paradeiro, mas sei que deve ta muito bem longe daqui.

Então fiquei sozinha, vivia feito uma sombra. Já tinha uns 14 anos, não me adaptava em nenhuma casa que fui. Então o

Senhor João entrou no comando no orfanato, no principio se mostrou ser muito gentil com a gente, mas com o passar no tempo ele se transformou no mostro que é agora. Quando estava perto dele sentia que seus olhos percorrer sobre meu corpo, sentia o desejo que ele tinha por mim, mas minha inocência não permitia pensar coisa errada sobre isso.

Uma menina um pouco mais nova que era a minha única amiga no orfanato, me contou uma historia que ele fez com ela, na hora eu fiquei com medo, ele tinha feito coisas horrível com ela, mas ele tratou logo de achar um lar para ela não revela o segredo a ninguém.

Até que um dia estava sozinha no sofá da sala, as outras meninas tinha indo dormi e estava sem sono, na época não tinha um toque de recolher rígido. Então senti a presença dele me convidando para ir a seu quarto que tinha que mostra uma coisa para mim, eu não aceitei, mas ele me obrigou falando que não fosse iria me colocar na rua, e lá no quarto sozinho com ele aconteceram as mesmas coisas que tinha feito com a minha amiga.

Ele me estuprou, e me fez prometer não falar para mim sobre isso, com a ameaça de morte, e se não acredita-se sabia onde meu irmão estava, e iria o matar. Aquilo me assustou muito e não tive coragem de fazer nada sobre isso.

Felipe- QUE CANALHA, VOU QUEBRA A CARA DELE.

Eu estava saindo do quarto quando ela me parou e me fez senta na cadeira e falou.

Ana- Se não vai fazer nada Felipe, ele tem um poder bem maior que o nosso, mas se acalma e deixa eu continuar.

Eu estava indignado com aquilo, aquele desgraçado me causava ânsia de vomito, como ele teve coragem de fazer isso com uma criança? Eu odiava ele com todas minhas forças ainda mais. Queria matar ele, mas sentei e deixei ela continua com a tortura da historia.

Ana- Ele tentou outra vez, mas eu o chutei e sai gritando, deixando ele apavorado. E nunca mais tentou nada, depois que eu falei que ia o denuncia-lo. Por que não tinha mais medo dele. Só que com o passar do tempo meu organismo se modificou, na época tinha uma coordenadora chamada Maria, ela percebeu que eu não parava de vomitar, sentia enjoo matinal, e fraqueza, sintomas logo que ela desconfiou ser de gravidez, eu era muito criança e na época me assustei muito, chorei por noites seguida em como iria criar um filho naquele inferno.

O Sr. João logo foi informado sobre isso, ele queria fazer um aborto, mas eu não permitir e ameacei fugir, Dona Maria não sabia que ele era o pai, achava que era algum menino no orfanato, naquele tempo isso era comum, uma menina engravidar de um menino que ficava no mesmo local 24 horas por dia.

Então na ameaça de fugir ou denuncia, o Sr João me levou para um sitio onde passei a gravidez inteira, naquele local eu amadureci muito, não queria volta para o orfanato, mas lá eu percebi que uma criança ia mudar todos os meus planos, eu tinha que ter um plano para você, e comigo você não iria ser feliz, eu não tinha vida, não tinha condições e nem idade para te criar.

Lá no sitio eu conheci Augusto, um menino de uns 20 anos, nós ficamos muito próximo, ele sabia tudo que aconteceu comigo, e me prometeu que iria cuidar de mim e de você. Olha isso.

Ela pegou uma foto bem velha que estava no meio de um livro e me mostrou, a foto tinha ela bem moçinha, com um lindo sorriso que eu nunca a vir ter, e com uma barriga bem grande para a sua idade, o que deixava ela muito estranha, e do lado tinha um moço bem maior que ela, e com roupas meio suja, ele estava rindo para foto também, o casal parecia bem feliz. Eu olhei para Ana e vi que ela sentia saudade dele.

Ana- Esse é ele me apaixonei por ele, mas estava grávida e tudo era arriscado demais, pensei no seu bem Felipe, e quanto chegou o dia do parto, eu sofri muito, mas consegui te dar a vida, você era um bebe lindo, quando olhei nos seus olhos e você também me olho vi que queria ficar no seu lado por toda a minha vida, que iria te proteger com todas minhas forças, você não faz ideia como é mágico isso.

Mas depois de alguns dias o Augusto tinha combinado de fugimos, ele era um homem maravilhoso, apesar de ser pobre e o futuro com ele era incerto, eu o amava muito, e confiava nele.

Só que o Sr. João chegou primeiro e falou que ia levar o meu bebe embora, na hora fiquei louca, nunca iria permitir isso, queria ficar sempre ao seu lado, você era tão frágil e pequeno, era tão meu que não ia deixar ninguém tira-lo de mim.

Mas cometi um erro de fala do Augusto para o Sr. João, no momento de raiva, falei que iríamos todos fugir e ficar longe dele. Na hora ele pirou, falou que nunca iria permitir isso, se eu quiser podia ir sozinha com o Augusto, mas o bebe iria ficar.

Então decidir ficar com você no orfanato, cuidar de você, ser sua mãe. Mas teria que deixar o Augusto, isso me doeu demais, mas o amor que sinto por você era maior e decidi cuidar do meu bebê.

Eu voltei para o orfanato como funcionaria, por que não iria, e nem queria ser mais adotada, mas com o passar do tempo vi que você merecia também ter uma família, não podia ter privar disso.

Então comecei a ter tratar como um órfão comum, mas no fundo te cuidava muito, cada choro, risada, tombo que eram muitos, eu estava ao seu lado, presenciei sua infância inteira.

Felipe- Que isso?

Ela tirou um álbum de fotos de sua gaveta, lá tinha eu em todas as idades, em vários local, brincando, ou sorrindo para a foto. Aquilo fez eu derramar uma lagrima.

Ana- Você era tão vivo, tão alegre para ficar nesse lugar e desejei que você arruma-se uma família, mas acho que o Sr.

João dificultava isso, eu odiava ele no começo, mas depois comecei a acostumar com sua presença, eu não gosto dele nem um pouco, mas sem controlar seu temperamento e isso era uma adaptação que foi obrigada a ter.

Por mera força do destino você era difícil de ser adotado, eu ficava triste e feliz no mesmo tempo. Mas para frente descobri que o Sr. João não o deixava ser adotado. Ele apesar de ser odiavel, também te queria por perto. Mas não ia

permitir isso, você merecia um futuro melhor, então eu deu um cheque mate nele, falei se não o deixa-se ir embora iria contar toda a verdade e o por na cadeia, com essas ameaças podia muito bem contralar ele, eu tinha uma prova do estupro, que era você, então ele fazia tudo que eu perdia.

Mas eu tinha que escolher uma família maravilhosa para você, muito casais se passava, mas nunca aprovei nenhum, ate que o dia que você já devia ter uns 12 anos que um casal muito alegre, que transmitia felicidade em seus olhos e face chegou querendo adotar um órfão. Pensei que com eles você iria ser muito feliz, e acertei, sua família adotiva foi maravilhosa para você esses anos, me deixando muito feliz por isso.

Meu filho essa e a sua historia, a parti de hoje tudo estar na sua mão para fazer o que quiser.

Felipe- Eu sei o que vou fazer agora.

Eu me levantei com muita raiva da cadeira e corri para a sala do Sr. João, ele estava sentando em uma cadeira e o levantei pelo colarinho da camisa. Eu tinha começado a treinar com o Rafael, fazia uns exercícios, e tinha a força o suficiente para dar um soco no meio da cara dele, o deixando no chão, e investi outro soco, depois um chute, queria mata-lo. Pela primeira vez senti uma fúria incontrolável pelo meu corpo. Queria tirar cada suspiro de vida daquele miserável, nunca iria perdoa-lo e me sentia enjoado por ele ser o meu pai.

Ana- Para com isso Felipe.

Ana me tirou de cima dele, e eu gritei.

Felipe- Me solta Ana. Quero matar esse desgraçado, ele é um demônio, merece morrer.

A minha fúria era enorme, eu por um momento pensei na briga de mais cedo do Rafael e o Pedro, eu me sentia mil vezes pior que a fúria deles, eu realmente queria aquele estuprador desgraçado sem vida.

Ana- Para meu filho, isso vai ser pior.

Ele tinha se levantando, o covarde não foi capaz de investi em mim. Ele estava velho e gordo devia ter uns 60 anos, e eu estava como um animal ali naquela sala.

Ana- Felipe se controla, por favor, por mim.

Olhei para ela e senti os anos de sofrimento que ela passava por mim, todo dor que ela passou, senti muita pena dela, por suporta todo esses anos calada. Mas agora tudo iria mudar, eu iria agora mesmo à delegacia e prender esse desgraçado que arruinou a vida da Ana.

Felipe- Vem, vamos embora, você não passa mais um dia nesse lugar, vamos à delegacia agora.

Eu estava puxando ela, até que ela me para e fala.

Ana- Não Felipe, não posso fazer isso.

Felipe- Se ta louca? Não ta vendo o que esse infeliz fez? Vamos agora.

O senhor João nos olhava com medo, e com uma mão na boca por causa do soco.

Ana- Felipe não posso, eu fiz um trato com ele, e vou cumpri isso.

Eu olhei para ela espantado, como ela ainda defendia esse desgraçado?

Felipe- Por favor Ana, ele precisar pagar pelos seus crimes.

Ana- Eu sei, mas não posso o por na cadeia.

Felipe- Então ta bom, mas eu posso muito bem ir na delegacia e denuncia varias coisas da minha infância, e fala sobre eu ser filho dele e a sua historia. Mas não vou fazer isso se você seu infeliz fizer o que eu manda.

E pela primeira vez ele abriu aquela desprezível boca.

Sr. João- O que?

Felipe- Você vai deixar esse orfanato e vai embora para o diabo a onde, nunca mais quero você perto de mim ou da Ana.

Sr. João- Não posso ir embora, eu sou dono daqui.

Felipe- Não é mais, se eu te encontrar aqui outra vez, vou direto à delegacia.

Olhei para Ana e ela me deu força de continua, sabia que podia a convencer de fazer um depoimento contra ele.

Felipe- Tem mais seu velho filha de puta, eu tenho nojo de saber que eu tenho o mesmo genes que você, isso infelizmente é para sempre, e o mínimo que você pode fazer e sumir, se não vai direto para trás da grande, e você sabe o que eles fazem lá com os desgraçado que estupra crianças neh?

Ele me olhou com raiva, mas sabia que não tinha saída, eu peguei ana e foi embora o ameaçado mais uma vez, levei Ana ate a saída do Orfanato e falei.

Felipe- Você vem comigo?

Ana- Não Felipe, eu não deixaria o Sr. João ser preso, mas o que você o propôs é aceitável, apesar dele ter feito o que fez, ele merece um pouco de piedade.

Felipe- Merece nada, só estou fazendo isso por você, por mim ele morria na cadeia.

Ana- Eu sei, mas se ele vai embora, alguém tem que tomar conta desse local e das crianças e eu vou fazer isso.

Felipe- Se acha mesmo que ele vai embora?

Ana- Depois da surra que você deu nele, e nas ameaças, difícil ele ficar aqui.

Eu rir pela primeira vez depois de tudo isso, e ela também, e pela primeira vez me senti diferente. Parecia que agora eu tinha um passado, apesar dele ser horrível, mas era meu passado.

ContinuaGENTE ESSA PARTE FOI A MAIS PESADA PARA MIM DO CONTO INTEIRO, ME REVOLTA MUITO ESSES ESTUPRADORES QUE FAZER ISSO COM CRIANÇA, EU SE FOSSE O FELIPE COLOCARIA O DESGRAÇADO NA CADEIA, MAS ELE GRAÇA A DEUS VAI FICAR LONGE? OU NAO? QUEM SABER, SÓ SE QUE EU O ODEIO TAMBEM. BJSS ATE O PROXIMO E COMENTEM MUITO...

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Comentários

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Agora explica: Porque o pai do Felipe dava castigos em dobro para ele?

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Agora explica: Porque o pai do Felipe dava castigos em dobro para ele?

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Como será Felipe daqui para frente? Se por ao acaso o inimigo secreto for esses novos personagens (Marcos e Augusto) citados nesse capítulo, isso não terá muita lógica. Talvez haja a possibilidade de ser o Sr. João, mas duvido. Espero que ele seje preso.

#DPNOFELIPENAREAL JÁ!

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Acertei de novo, será que o Sr. João é o inimigo secreto? Mas qual o problema dele com o Pedro, só falta o Pedro ser irmão, por parte de pai, do Felipe! Aí seria foda!

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Muito bom, eu não estou defendendo os estupradores, mas se eles fazem isso é o jeito de se defender de algum trauma de infância, e como eu sempre digo, tudo tem perdão, quem somos nós pra negar perdão a alguém? Essa é minha opinião! hehe Obrigado pela leitura e estou gostando muito do andar da carruagem. Abraço!

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Estou sofrendo junto com o Felipe. Seu conto passa muito sentimento, ele é maravilhoso. Bjos

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Essr Sr.João que não tem nada de senhor é um desgraçado, e de pensar que existem pesssoas assim é algo muito lamentavél, e a história da Ana então e uma coisa de completa indignação que acontece infelismente no dia a dia muito triste esse passado dela se não fosse esse crapula do João ela poderia ter um exelente futuro lamento muito por isso, e tadinho do Felipe cheio de problemas á resolver....

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eu tambem odeio esses desgraçados pr amim tem que morrer tudinho... nota 10, estou amando

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