Meus queridos, desculpem a demora, estou muito atarefado. Curtam mais um capítulo e comentem bastante. Muita coisa vai rolar, e vou mostrar algo, jamais visto aqui na cdc. Um xero em cada um de vocês e boa leitura...
- Hugo, eu estou namorando. Não há chances entre nós. – Ele encostou perto de mim e eu fiquei paralisado, apenas observando o seu olhar, foi quando num gesto rápido, ele me agarrou com toda sua força e me deu um beijo.
- O que você está fazendo? - o empurrei com força e me afastei, não acreditando no que aconteceu.
- Desculpa, eu... Não resistir!
- Eu não posso Hugo, nunca mais faça isso, ouviu?
- A atração que eu sinto por você é muito forte Lucca. O seu jeito alegre, sua inteligência, o carinho que você tem com o Caio, tudo isso mexe comigo. - eu olhei pra cara dele, tentando buscar uma resposta, mais foi em vão.
- Hugo, eu... - ele me puxou novamente pra perto de si e me deu um outro beijo, dessa vez mais impactante quanto o primeiro, e eu não sei o que aconteceu comigo, mas eu não consegui reagir, pará-lo; eu simplismente fui me entregando em seus braços e me redendo ao seu beijo.
- Eu não posso, eu não posso - eu balbuciava alguma coisa, enquanto ele me calava com a sua língua, foi quando por um momento, eu passei a pensar no Vinicius e me afastei de vez.
- Para Hugo, é melhor pararmos por aqui, isso não é certo e eu estou namorando, e não gosto de traição.
- Mas você gostou do meu beijo e correspondeu.
- Seria melhor se você não me lembrasse disso. Acho melhor eu descer e ver se o Caio já está melhor.
- Não vai não, fica aqui comigo. Eu só te peço uma transa e nada mais.
- Hã? Você tá achando que eu sou garoto de programa é isso?
- Claro que não. Eu nunca pensaria isso de você. É que ... eu estou com muito desejo de sentir o seu corpo e o seu cheiro, já até sonhei com você e tudo.
- Tira isso da sua cabeça, por favor, a carne é fraca, e eu não posso! - gritei, na tentativa de fazê-lo entender a situação. Confesso que, olhar pra ele, apenas de calça jeans, com aquele peito lindo, se exibindo pra mim, o meu tesão ia nas alturas, mas eu não podia trair o Vinicius, ele não merecia isso. Me concentrei nos meus pensamentos e dei um basta.
- Estou descendo, e não venha atrás de mim, por favor!
Fui até o quarto do Caio, vi que estava tudo be com ele, e aproveitei pra comer alguma coisa. Encontrei o Brenona cozinha marcando um encontro com a Fernanda, sua namorada.
De repente a campanhia toca. Eram os meus pais. Nem havia lembrado que o Bruno comentou que eles viriam hoje.
- Mãe, que saudades - dei um abraço apertado nela e me virei para o meu pai.
- Oi pai, saudades do senhor também. - como sempre, ele ríspido e sem muitas palavras.
- Eu espero que vocês cuidaram da casa muito bem, enquanto eu e sua mãe estivemos fora.
- O Senhor quer dizer, eu cuidei da casa, porque o seu filhinho mais velho resolveu viajar também, me deixando sozinho com o Caio.
- Pare de reclamações Lucca. - eu já sabia que ia ouvir aquilo, ele nunca estava do meu lado mesmo. De repente aparece o Bruno e o Hugo, que por sinal, me deu uma olhada que me deixou sem jeito.
- Oi pai, oi mãe, como foram de viagem? Curtiram bastante?
- Oi filhão. Sim, e trouxemos presentes. E esse aí? quem é?
- Ah! É o Hugo, o meu amigo que eu te falei por telefone, que vai ficar com a gente por um tempo.
- Seja bem vindo Hugo - disse minha mãe cordial e simpática.
- Vamos subir querida e tomarmos um banho. E o Caio, onde está? - eu me adiantei em respodonder, antes que o Brenoinventasse alguma coisa.
- Ele está dormindo, teve um pequeno mal estar, uma febre passageira, mas já está melhor.
Minha mãe ficou um pouco assustada, mas a acalmei um pouco, assegurando que o meu irmão estava bem. Depois de algumas horas, após o Breno e o Hugo voltarem de uma saída rápida de ambos, nos reúnimos à mesa para um lanche. O Caio já estava bem desposto e alegre por rever os nossos pais, e eu mais alegre ainda, por saber que minha mãe estaria ali para tomar conta dele. Papo vai, papo vem, entre umas olhadas e outras do Hugo, o que já estava me deixando irritado, o meu celular toca; era o Vinni. Pedi licença e fui atender na cozinha.
- Oi Vinni. Saudades de você.
- Oi coração, também tô morrendo de saudades, louco pra beijar essa boca gostosa e tirar a sua roupa.
- Não fala assim, que eu fico de pau duro hein.
- Pois eu já estou, só em ouvir a sua voz.
Rimos juntos. Ele estava ousado e divertido, era exatamente o jeito que eu gostava nele.
- Safado! Pode parar.
- Eu parar? Nem pensar. Mais tarde vou passar aí, pra darmos uma fugidinha.
- É melhor não, os meus pais já voltaram e eu fico com medo. Combinamos um local e você me pega ok?
- Ok meu amor. Um beijo de língua nessa boca deliciosa.
- Outro bem gostoso, quer saber onde? - rir pra ele.
- Hummm... quero.
- Na cabecinha do seu pau.
- Uau! que gostoso. - nos despedimos e fui surpreendido com o Hugo na cozinha.
- Marcando um encontro?
- Que susto! Sim, algum problema nisso?
- Problema nenhum. - ele começou a se aproximar, e eu presenti a sua intensão.
- Pode ficar ai no seu lugar, da última vez que você se aproximou, deu no que deu.
- Tá com medo de não resistir a mim Lucca? - ele me lançou um sorriso safado e me agarrou pela segunda vez, eu não pude evitar, ele tinha o dobro da minha força.
- O que está acontecendo aqui,eu posso saber que palhaçada é essa?
CONTINUA...