Circunstâncias - 2

Um conto erótico de Luca:)
Categoria: Homossexual
Contém 1297 palavras
Data: 13/12/2012 23:50:12

Continuando...

Eu já estava falando enrolado. Nunca bebi muito, pois sei que sou fraco para o álcool, mas a ocasião pedia. Demos uma volta pelo deck até chegar perto da piscina.

Diego – Vamos sentar um pouco na beira da piscina?

Eu – Aham!

Sentamos e com os pés dentro da água. Eu estava cada vez mais tonto, mas tentava não demonstrar que estava caindo de bêbado.

Diego – Então? Me conte mais de você, até agora só eu falei.

Eu – Ah tá! Não tenho muito que falar, tenho 19 anos, moro em Curitiba e faço Arquitetura. E você?

Diego – Eu sou de São Paulo, tenho 25 anos e sou formado em Design.

Eu – Que bacana!

Depois de um breve silêncio ele faz a tão temida pergunta.

Diego – Você tem namorada?

Meu rosto ficou vermelho instantaneamente.

Eu – Ah...não, nunca namorei. E você?

Diego – Eu também não, sempre tive uns rolos por aí, mas nada sério. Nunca me senti amado de verdade.

Eu – É impossível não amar um cara tão lindo como você.

Não acreditei no que havia dito.

Diego – Então você me acha lindo?

Eu – Ah...ah...acho.

Diego – Que bom, também te acho lindo.

Comecei a rir.

Eu – Se tá de brincadeira. Eu lin...

Sou interrompido por um beijo. Ele segura meu rosto com as duas mãos fazendo me erguer para ficar na mesma altura. Eu estava completamente entregue, era o meu primeiro beijo em outro homem, até hoje só havia beijado garotas. Aos poucos ele foi parando e terminando em selinhos.

Eu – Por que você fez isso?

Diego – Já faz horas que estou com vontade de te beijar. Você gostou?

Eu –Eu...eu..não sei.

Ele me olhou com surpresa pela minha resposta. Como sempre a timidez e a insegurança me impediram de aproveitar o momento. Fiquei com muita vergonha dele.

Eu – Acho que melhor eu volta para minha cabine.

Diego – Espera, fica mais, prometo que não te beijo mais.

Eu – Tenho que ir.

Falo e me levanto, dou alguns passos e sinto uma tontura horrível, minha vista escurece. Só escuto o Diego me chamar e vir na minha direção. Acordo meio zonzo com o Diego de joelhos ao meu lado.

Diego – Cara que susto, você está bem?

Eu estava muito zonzo, não consegui nem falar direito.

Eu – O que aconteceu?

Diego – Meu...você desmaiou.

Eu – Quero ir para minha cabine.

Tentei levantar, mas a minha cabeça doía e ainda sentia muita tontura.

Diego – Calma, me diz qual o número da tua cabine?

Eu – 112

Diego – Eu te levo.

Eu – Não precisa, vou sozinho.

Diego – Que sozinho nada. Você mal consegue ficar de pé.

Ele passa o braço pelas minhas costas e outro pelas minhas pernas. Sim, ele me levou no colo. Levantou-me sem muito esforço, pois ele era muito forte. Eu não tinha que fazer, então me deixei levar. No caminho por instinto deito minha cabeça no seu peito. Quando chegamos na porta, ele me colocou escorado na parede e começou a me revistar para procurar o cartão para abrir a porta. Comecei a rir, pois sinto muitas cócegas.

Diego – Tá gostando?

Eu – Sinto cócegas.

Diego – Bom saber.

Ele lança um olhar bem safado para mim. Finalmente ele acha o cartão e abre a porta. Novamente me pega no colo e me leva direto para minha cama. Delicadamente ele tira meu tênis e meu cinto.

Eu – Eu não vou transar com você.

Às vezes eu perco a oportunidade de ficar calado. Não sei por que cargas d’água eu disse aquilo.

Ele me olhou com espanto e logo fechou a cara.

Diego – Não vou transar com você deste jeito. O que você acha que sou?

Eu – Me desculpa, às vezes eu não penso no que falo.

Diego – Tá bom, eu já vou.

Ele disse já saindo.

Eu – Diego espera!

Ele voltou e parou do lado da cama.

Eu – Fica aqui, por favor. Não estou me sentindo bem, não queria ficar sozinho.

Diego – E seus amigos?

Eu – Nem sei onde eles estão. Fica vai!

Diego – Eu fico.

Ele deitou ao meu lado de frente para mim. Eu fiquei admirando seus olhos cor de mel por algum tempo. Como ele era lindo.

Eu – Diego!

Diego – Oi, tá sentindo alguma coisa?

Eu – Não. È que queria que você soubesse que foi o primeiro cara que me beijou.

Diego – Sério? Fui o primeiro? Que honra. Você gostou?

Eu – Sim e muito.

Diego – Então por que não disse lá na piscina?

Eu – A timidez e a vergonha me dominaram àquela hora. Me perdoa?

Diego – Não tem o que perdoar.

Ele se aproxima e me dá mais um beijo cheio de carinho e cuidado. Ali, um olhando para o outro adormecemos.

No dia seguinte acordei com os efeitos da bebedeira da noite anterior. Depois de despertar percebi que Diego está dormindo abraçado comigo, o pior, de cueca. O desespero tomou conta de mim. Com muito cuidado me livrei dos braços, que por sinal são bem pesados, me levantei e corri para o banheiro. Olhando para o espelho, vejo que meu rosto estava horrível.

Eu – Estou um bagaço. Será que aconteceu alguma coisa?

Comecei a verificar se estava tudo certo com o meu corpo.

Eu – Pelo menos não tá doendo nada.

Tomei um banho bem demorado e relaxante. Quando saí, olhei para cama e ela estava vazia, ele tinha ido embora.

Eu – Droga! Por que ele foi? O pior que nem sei o número da sua cabine.

Uma tristeza invadiu meu coração. Não estava apaixonado por ele, mas o cuidado que teve comigo despertou um carinho por ele dentro de mim. Ainda perdido nos meus pensamentos, alguém bate na porta. Corri na esperança de ser ele. Olho pelo olho mágico e vejo que era a Bia e o Edu.

Bia – Abre Ben!

Eu – Só um pouco!

Corri e coloquei um roupão para abrir a porta. Os dois entraram e sentaram na cama.

Bia – Bom dia amigo, como foi à noite ontem?

Não queira contar sobre o Diego, pelo menos não agora.

Eu – Normal. Depois que vocês me deixaram sozinho, eu dei uma volta pelo navio e voltei para cabine.

Edu – Oh cara desculpa aí. De hoje em diante seremos só seu. Né Bia?

Bia – É, só teremos olhos pra você. O carinha que eu fiquei o era uma gracinha, mas de boca fechada. O cara era um tapado, tadinho.

Edu – A guria que eu peguei também não era tudo aquilo.

Edu levanta e vai em direção ao criado mudo para pegar o controle da TV.

Edu – Ben, que camisa é essa?

Eu – Que camisa?

Quando vi a camisa do Diego, quase enfartei.

Eu – É...é... minha.

Peguei a camisa da mão do Edu e joguei na mala.

Edu – É nova? Nunca tinha visto você com ela.

Eu – É nova.

Bia – Nossa Ben, ela é enorme.

A Bia tinha pegado a camisa da mala para ver.

Eu – Eu errei no número.

Falei tirando a camisa da mão dela e jogando de novo dentro a mala.

Eu – Então gente? Vamos tomar café?

Não estava com fome, pois estava enjoado por causa da bebedeira, mas queira cortar logo papo para evitar mais perguntas. Depois do café fomos fazer algumas compras. Eu tentava me distrair olhando as vitrines, mas não conseguia, em todo o momento eu pensava no Diego. À tarde fomos para piscina. Bia e Edu falavam sobre ontem à noite, eu fiquei quieto no meu canto, não estava muito a fim de conversar. Enquanto os dois não paravam de falar, eu senti o sol sumir.

Eu – O que aconteceu com o sooo.....

Não consegui terminar a frase. Quando vi Diego parado na minha frente sem camisa as palavras sumiram.

Diego – Oi Ben, tudo bem?

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Olá meus queridos amigos! Como é bom voltar e ser bem recebido.

Espero que gostem deste no capítulo.

Bjos para todos

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Comentários

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Luca, estou adorando seu conto, tu escreve maravilhosamente bem, quando percebo ja acabou o capítulo. Ah, não faça o Diego aprontar com o Ben, nota 1000000

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Cara adorei seu Contos li desde o primeiro não comentei antes pq não tinha conta aqui, mas você está de parabens e estou esperando a continuação. Bjs e abraços.

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O que aconteceu com o Sol foi a mais kkkkk, ai meu que "enrrascada" que o Lucas se meteu beem perigosa, gostei de saber que o Diego é paulistano, mais enfim eu achei que a Bia e o Edu já estão desconfiando de você...

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=) interessante (tenho que parar de usar essa palavra ¬¬'), Tá ficando bem curioso o teu conto. Muito bom. Abraço.

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Que bom que você voltou a posta, adorei o seu conto anterior e só pude começar a ler esse novo agora. E me parece ser muito bom como o outro , esperando pela continuação.

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muito bom, continua e parabens sz

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