FANTASIA IV: DESCOBRINDO A DELÍCIA DA SUBMISSÃO.

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 8201 palavras
Data: 02/12/2012 19:28:10

Verônica leu o último capítulo de”Historie D'O” e não conseguindo conter a excitação que percorria o seu corpo como pequenas ondas de choque provocando-lhe espasmos e respiração profunda e descontrolada, desceu suas mãos até sua vagina acariciando-a freneticamente, que já estava completamente dilatada e extremamente úmida. Iniciou-se então uma masturbação digna da leitura que ela havia feito daquela obra obscena, mas sutilmente provocante.

Verônica hesitou por um instante pensando que uma mulher casada e já beirando as casa dos cinquenta anos não podia agir daquele modo, deixando-se levar por um momento de descontrole; mas, ao mesmo tempo, deu de ombros aproveitando o momento e brincando com seu clítoris inchado e passeando pelos pequenos lábios com movimentos ora circulares e ora alongados e contínuos, gemendo baixinho e suspirando a cada espasmo sentido. Alguns minutos se passaram até que ela gozou um orgasmo gostoso e sem culpas. Sentiu-se cansada, mas satisfeita. Despiu-se e tomou um banho, retornando para seu quarto e pensando como a submissão de uma mulher pode transformar o homem em escravo e não o contrário. Como seria delicioso se alguém se rendesse à sedução de uma escrava sexual submissa que com seus gestos, com sua atitude, seria capaz de colocar de joelhos aquele que imagina ser seu senhor absoluto. Imaginava como aquilo seria deliciosamente profano e de uma obscenidade sutil e sem limites.

Mas, subitamente, ela pensou que tudo aquilo era perda de tempo. Afinal, era uma mulher solteira, bem resolvida e bem sucedida, sempre aproveitando um sexo casual de boa qualidade com um homem – casado ou solteiro, pouco importava – que lhe propiciasse alguns orgasmos inesquecíveis até o próximo encontro, como outro parceiro, é claro. Então, pensar em submissão ou nas suas possibilidades resumia-se apenas à um pequeno sonho a ser cultivado, … mas apenas um sonho, … e nada mais.

Lembrou-se que já era muito tarde e que o dia que estava por vir seria cheio de atividades profissionais. Verônica era uma pequena empresária do ramo de turismo e sua agência estava a todo o vapor, inclusive porque o final de ano se aproximava e as férias escolares também, o que significava muito trabalho e pouca diversão. Se bem que, a forma com que ela tocava a sua agência era algo bastante divertido e descontraído, já que fazia pacotes personalizados (ou customizados), e isso era algo que ela gostava demais: pesquisar preços, destinos, hotéis, diversões e tudo mais. Nua como estava deitou-se e procurou adormecer preparando-se para o dia que brevemente estaria sendo iniciado com a chegada do sol e o barulho das ruas acordando no ritmo de uma cidade como São Paulo.

Estava um dia claro e ensolarado quando Verônica chegou ao seu escritório na avenida São Luiz no centro da cidade. Sua agência ocupava meio andar em um edifício comercial onde estavam sediadas outras agências de turismo e viagens, mas Verônica escolheu aquele local porque ele era bem conhecido como ponto central das operadoras de turismo e quanto mais próximo do concorrente, melhor para a competição. E disso ela podia se orgulhar. Em dois anos de trabalho duro ela conquistara seu lugar no mercado, respeitada inclusive por alguns dos seus pares que viam nela uma profissional respeitada e consistente. Enquanto alçava seus escritório por meio de um dos diversos elevadores pensava como o destino tinha sido bom com ela – pelo menos naquele aspecto – compensando-a por escolher o trabalho à constituir uma família e proporcionando a ela algumas oportunidades de usufruir o melhor da vida.

Entrou na recepção da agência e cumprimentou Leila, a recepcionista que imediatamente levantou-se de sua cadeira com o caderno de anotações nas mãos informando-lhe sobre os clientes que haviam ligado e os recados que foram deixados tanto no telefone como no e-mail; Verônica sentou-se à mesa de trabalho pegou o caderno de notas e agradeceu Leila que ofereceu-lhe uma xícara de café tirado da máquina nespresso naquele instante retirando-se da sala logo em seguida.

Verônica leu as mensagens. Eram os clientes de sempre fazendo consultas e pedindo indicações de novos roteiros. “Puxa! Vai ser um dia e tanto” - pensou ela enquanto ligava seu computador pessoal. E enquanto cuidava de outras coisas uma mensagem entrou em sua caixa pessoal. O emissor identificava-se como “Sol Poente”. Ela achou curioso e deixando tudo mais de lado abriu a mensagem que dizia que alguém desejava um roteiro de viagem repleto de aventuras radicais e que Verônica fora indicado a ele por alguns amigos. Ao final assinava Rodrigo César.

Verônica ficou curiosa e interessada ao mesmo tempo. Um homem desejando um roteiro de viagens com aventuras radicais. Seria solteiro? Bonitão? Endinheirado? Afinal, que a indicara para ele? Eram muitas perguntas com quase nenhuma resposta. Mesmo assim, Verônica decidiu que ia preparar o roteiro dos sonhos para aquele novo cliente. E o dia transcorreu assim, com muito trabalho e muita alegria para Verônica que adorava o que fazia. As horas passaram como num sopro de vento que ela mal pode perceber a tarde chegar e ser expulsa pelo manto acinzentado do entardecer que foi imediatamente engolido pela noite quente e repleta de estrelas no céu. Só deu por si quando Leila bateu na porta despedindo-se dela. Verônica retribuiu-lhe o cumprimento e depois de enviar respostas a todas mensagens eletrônicas recebidas de seus clientes e deixar alguns recados nos respectivos telefones celulares, viu que ainda restava responder ao tal Rodrigo César.

Tinha separado alguns roteiros que achou interessantes, porém não preparara uma apresentação decente. E enquanto pensava em fazer algo atraente para o potencial cliente ouviu o sinal sonoro de seu computador que indicava uma nova mensagem chegando. Ela olhou para a tela e viu que se tratava do mesmo endereço anterior (“Sol Poente”), e abriu-a de imediato. A mensagem era um tanto curta e objetiva, dizendo que ele preferia que ela trouxesse os roteiros pessoalmente em seu escritório seguindo-se o endereço de localização. Ficava situado na Avenida Berrini e logo a seguir ele também escrevia dizendo que ela deveria apresentar-se no dia seguinte por volta das onze horas.

E qual não foi a surpresa de Verônica quando viu um “P.S.” abaixo informando que ela seria pega pelo seu motorista particular. “Uau! Motorista particular! O Sujeito era poderoso!” - pensou ela enquanto sentiu um misto de curiosidade, impaciência e receio; afinal detestava surpresas e não gostava de ser pega em situações que lhe fugissem ao seu controle. Achou por bem desistir de tudo e responder aquela mensagem indicando um outro agente de turismo, pois, afinal, conhecia vários deles. Porém a curiosidade era muito grande para que ela simplesmente deixasse de lado aquele convite tentador. Respondeu a mensagem com um simples “OK”, desligando seu equipamento logo em seguida.

Voltou para casa pensando em várias coisas que lhe sobrevieram do dia de trabalho, mas, a bem da verdade, aquele tal de Rodrigo César havia estimulado sua curiosidade ao extremo; queria conhecê-lo e saber que tipo de homem era aquele que mandava um motorista buscar uma agente de turismo que conhecera por indicação de outrem? Quais as surpresas que a esperavam naquele encontro? Ou seria apenas uma curiosidade que redundaria em plena frustração.

O PRIMEIRO ENCONTRO.

Por volta das dez horas Leila apareceu na porta da sala de Verônica informando-lhe que havia uma pessoa a sua espera na recepção do edifício. Ela tomou sua bolsa e correu para o hall dos elevadores, dizendo para Leila que talvez não retornasse ao escritório naquela tarde e dela despediu-se assim que o carro vertical abriu suas portas. No saguão, Verônica foi recepcionada por um sujeito bem apessoado que vestia calça e camisa sociais e apressou-se em dizer que era motorista do senhor Rodrigo e que o carro estava no estacionamento do prédio a espera deles.

Em poucos minutos Verônica estava dentro do carro a caminho do escritório do tal Rodrigo. Havia uma certa apreensão que causava um pequeno desconforto em Verônica, e mesmo após alguns pequenos questionamentos laconicamente respondidos pelo motorista, ela acabou por concluir que o melhor a fazer era relaxar a aguardar o encontro com aquele homem que lhe despertara enorme curiosidade.

Eram exatamente onze horas quando Verônica entrou no escritório de Rodrigo. Ele estava de costas para a porta, falando ao celular olhando pela enorme vidraça que tomava toda a lateral da ampla sala que ficava no último andar daquele edifício empresarial cravado na lateral esquerda da avenida conhecida por abrigar grandes empresas nacionais e multinacionais. Verônica ficou em pé ao lado de uma cadeira que parecia confortável, esperando que seu anfitrião voltasse o olhar para ela, o que demorou ainda alguns minutos para acontecer. E assim que ele voltou-se para ela sua curiosidade foi imediatamente satisfeita.

Rodrigo era um homem muito atraente, na faixa entre 45 e 50 anos, alto, de porte atlético (sem exageros), com rosto másculo e com cabelos bem cuidados cujos pouco cabelos grisalhos denunciavam uma certa vaidade pessoal. Tinha olhos brilhantes e profundos que pareciam penetrar na alma de seu interlocutor vasculhando em busca de algo que lhe interessasse. E, ao que parece, Verônica havia lhe causado uma impressão neste sentido. Rodrigo aproximou-se dela com um sorriso amável nos lábios e imediatamente convidou-a a sentar-se oferecendo-lhe algo para beber. Verônica pediu água e ele a serviu em um copo longo com algumas pedras de gelo enquanto sorvia uma dose de uísque solvida em água. Conversaram alguma amenidades e Verônica estendeu-lhe uma pasta de cartolina com o logotipo de sua agência dizendo que ali estavam alguns roteiros que ela havia preparado e que atendiam ao que ele havia pedido. Rodrigo tomou a pasta das mãos dela e folheou seu conteúdo com um ar de interesse superficial.

Ao final disse que iria estudá-los com calma e que lhe retornaria com a melhor escolha. Em seguida o homem perguntou-lhe se tinha algum compromisso para aquela noite. Verônica sentiu-se pega de surpresa pela pergunta direta de Rodrigo – afinal eles tinham acabado de se conhecer – e demorou alguns segundos pensando na resposta que saiu de sua boca sem qualquer hesitação: “Você nem mesmo quer saber se eu sou uma mulher compromissada?”. Rodrigo deu um sorriso de quem apreciara a resposta provocativa, mas sem perder a oportunidade devolveu-lhe dizendo: “Isso é o de menos, e, afinal, é apenas um convite inocente para um jantar entre você e seu possível cliente”. Verônica sorriu de volta demonstrando que gostara muito da resposta e imediatamente aceitou o convite. Rodrigo combinou que a pegaria por volta das oito horas.

Verônica considerou encerrado o encontro e levantou-se caminhando em direção à porta sendo acompanhada por seu anfitrião. Estancou junto à soleira de madeira e voltou-se para ele, questionando se ele não queria saber seu endereço. Rodrigo deu um sorriso de quem tinha total controle da situação e respondeu-lhe que se tratava de um pequeno detalhe fácil de ser solucionado. Verônica estendeu-lhe a mão para um cumprimento e foi mais uma vez tomada de surpresa. Rodrigo pegou sua mão e puxou-lhe em sua direção beijando-lhe a face suavemente. O odor do perfume masculino de Rodrigo acendeu uma chama dentro de Verônica que sentiu-se a beira de um delírio de excitação quase incontrolável.

Rodrigo afastou-se e a cumprimentou formalmente enquanto abria a porta do escritório. Verônica saiu dali completamente transtornada com aquele encontro extremamente excitante e cuja atmosfera entre ela e seu anfitrião deixava claro que uma luz havia acendido e que aquela explosão de desejo não tardaria a acontecer. E durante o caminho de volta para o escritório Verônica ficou envolvida por pensamentos inconfessáveis e um tesão incomum. Afinal, Rodrigo não era um homem diferente dos demais que conhecera em sua vida, mas algo nele havia perturbado a moça que mal sabia o que pensar.

Algum tempo depois o carro estacionou e Verônica percebeu que ela havia sido trazida em casa. Como aquilo era possível? O motorista abriu-lhe a porta e ajudou-a a descer; ela pensou em perguntar-lhe como ele sabia onde ela morava, mas percebeu que Rodrigo realmente era um homem especial. Agradeceu ao condutor e depois subiu para o seu apartamento, e assim que entrou em seu quarto, despiu-se de suas roupas e correu para um banho revigorante. E enquanto a água rolava por seu corpo Verônica ainda pensava em Rodrigo e no convite sedutor que ele havia feito.

De fato era um homem e tanto. Bonito, charmoso, sagaz e muito insinuante. Tudo que uma mulher podia querer de um parceiro. Saiu do banho e olhou para o relógio na sala. Ainda eram cinco da tarde e ela não pretendia retornar para o escritório. Pensou em sair e tomar alguma coisa, mas logo desistiu da ideia. Nua como havia saído do banho Verônica sentou-se na cama e abriu seu notebook e pensou que seria uma boa ideia descobrir mais informações de seu anfitrião para o jantar de logo mais. Digitou o nome no buscador e abriram-se várias opções para consulta.

A maior parte das notícias tinham relação com as atividades empresariais de Rodrigo que parecia ser um homem bem sucedido; empresas no setor de transportes, comunicação, cosméticos e informática constituam o pequeno império que ele havia construído do nada. Segundo um determinado site noticioso, ele fora adotado por uma família de classe média, e fizera seu sucesso apenas com o esforço pessoal. Nunca havia se casado e da família restava apenas uma irmã viva que morava com ele em um suntuoso apartamento de andar inteiro no bairro mais nobre de São Paulo. “Nossa! Um homem perfeito!” - pensou Verônica enquanto ainda lia algumas notícias relacionadas com Rodrigo.

Ficou curiosa ao ver que ele não sofria qualquer espécie de assédio feminino. Seus namoros – a maioria curtos e sem expressividade – foram poucos e segundo o que Verônica pode apurar eram mais pequenas aventuras sem muito compromisso afetivo. Parecia que Rodrigo mantinha uma distância discreta de mulheres exuberantes ou notórias, preferindo ocupar-se de seus empreendimentos. Por um momento, Verônica pensou que talvez ele fosse gay, mas mesmo assim ainda era um homem sedutor e interessante. Continuou a ler sobre ele, mas a maioria das notícias relacionavam-se com suas empresas e com a atividade filantrópica que ele desenvolvia cuidando de um hospital para atendimento de pessoas carentes.

Em outra página, Verônica descobriu que Rodrigo tinha um espírito aventureiro, pois gostava de esportes radicais como surfe na Austrália, escaladas ao Kilimanjaro, ralis no deserto e kickboxing, sendo que este último ele praticava regularmente em uma academia que tinha um horário reservado apenas para ele (!). Todas aquelas informações sobre ele apenas serviram para aguçar o interesse dela, projetando a ideia de que algo poderia surgir desse encontro casual e inicialmente voltado para questões profissionais.

Quando deu por si, Verônica olhou para o relógio e viu que já era bem tarde – quase sete e meia da noite – e ela precisava aprontar-se para o jantar. Foi ao closet e abriu a gaveta de lingeries. Olhou por algum tempo até que escolheu um conjunto azul celeste de rendas com sutiã meia taça e calcinha fio dental. Vestiu-se e procurou por um vestido – pensava mais uma vez que precisava comprar algumas roupas novas – e olhou para todos aqueles enfileirados não achando nada que a atraísse. Foi quando notou um vestido azul meio tom, com um decote obscenamente provocante e decidiu que aquele era o escolhido.

Estava terminando de calçar os sapatos – altíssimos, por sinal – quando o interfone tocou. Era o zelador informando que havia uma pessoa à sua espera no átrio de entrada. Ela disse que já estava descendo e depois de pegar sua bolsa, fechou a porta do apartamento ao mesmo tempo que apertava o botão do elevador que em poucos minutos chegou para atendê-la. No átrio, Verônica notou que o motorista não era o mesmo; tratava-se de um negro alto e muito bem apessoado, vestindo um terno escuro que lhe caía muito bem. Tinha os cabelos raspados e a careca lisa e brilhante e seu rosto, embora duro, era ornado por um sorriso gentil e meio acanhado. Aproximou-se de Verônica e após cumprimentá-la pediu que se dirigisse ao carro, que também não era o mesmo que a conduzira pela manhã.

Assim que entrou no carro foi surpreendida pela presença de Rodrigo que a cumprimentou esfuziante com um sorriso de quem realmente esperava vê-la novamente. O motorista fechou a porta e assim que adentrou ao veículo arrancou seguindo em direção à avenida Sumaré. Enquanto rodavam Rodrigo agradeceu pela presença de Verônica e perguntou-lhe se tinha alguma preferência para o jantar, ao que ela respondeu que a escolha cabia ao anfitrião. Rodrigo gostou muito da resposta espirituosa e pediu ao motorista – de nome Roney – que fosse para o restaurante de sempre.

Algum tempo depois o carro estacionou em frente à um charmoso sobrado no bairro do Itaim Bibi. Verônica desceu do veículo com a ajuda de Rodrigo e olhou para a fachada do lugar. Ela já ouvira falar daquele restaurante de cozinha francesa sofisticado, mas ao mesmo tempo, íntimo para jantares nada convencionais. Entraram e o maitre veio recebê-los. Pela forma calorosa como saudou Rodrigo, parecia que eles se conheciam havia algum tempo.

Imediatamente foram conduzidos à parte mais reservada do restaurante e assim que sentaram-se, o maitre perguntou se devia trazer o vinho de costume. Rodrigo olhou para Verônica e perguntou-lhe se tinha alguma preferência, pois a carta de vinho do restaurante era simplesmente fantástica. Ela disse que preferia confiar no bom gosto de seu anfitrião aceitando sua indicação de bom grado. Rodrigo acenou ao maitre com um gesto de concordância e enquanto ele desaparecia salão adentro um outro garçom apresentava-lhes o menu.

A noite transcorreu deliciosa e divertida. Rodrigo era um homem alegre e gentil, além de demonstrar ser também atencioso e cavalheiro. Verônica não acreditava ainda que podia existir alguém assim, um verdadeiro renascentista em estilo e em ação. Tinha classe sem parecer requintado em demasia, ao mesmo tempo que sabia ser gentil na dose certa. Era um homem fácil de ser querido e mais fácil ainda de ser desejado.

Ao saírem do restaurante, Verônica notou que Roney não estava à espera deles e ficou curiosa sobre aquele fato. Estancaram à porta de saída, e um valete correu até Rodrigo trazendo uma chave nas mãos. Rodrigo agradeceu-lhe e depois de uma gorjeta gorda caminhamos para fora e na calçada em frente ao restaurante estava estacionado um Audi esportivo. Verônica parou por um instante, mas o carinho com que Rodrigo continuou conduzindo-a fez com que ela prosseguisse. Entraram no carro e Rodrigo perguntou-lhe se ela havia se divertido; Verônica sorriu afirmativamente e disse que fora uma noite inesquecível, ao que Rodrigo retrucou com carinho perguntando porque “fora” se ainda não havia terminado.

Olharam-se entre sorrisos e Verônica percebeu que estava completamente seduzida pelo seu acompanhante, surgindo a ideia de que realmente ela não queria que aquela noite acabasse. Rodrigo, então, aproximou-se de Verônica e deu-lhe um beijo úmido, quente e carregado de sensualidade. Ela podia sentir o corpo daquele homem fremindo de tesão quase incontrolável, assim como o dela também sinalizava em resposta; sentia sua vagina ficar úmida e seus mamilos entumescerem. Ela estava pronta para entregar-se para aquele macho classudo que a possuíra totalmente.

Rodrigo olhou para ela e com um olhar guloso e cheio de desejo enquanto sua mão avançava para dentro de seu vestido encontrando a peça íntima umedecida pelo tesão que Verônica estava sentindo. Então, abruptamente, porém com total controle da situação, Rodrigo arrancou-a em um único movimento, que de tão rápido não causou qualquer desconforto na sua parceira; na verdade, em sentido contrário, aquilo deixou Verônica mais excitada ainda. Ela abriu suas pernas permitindo que a mão e os dedos de seu macho explorassem aquele orifício sequioso de prazer.

Rodrigo agiu com a sutileza de um cavalheiro, passeando pela parte interna das coxas de Verônica, com movimentos suaves, mas firmes o suficiente para que ela sentisse que ele a possuía por inteiro. E foi nesse clima quente e provocativo que ele perguntou-lhe com uma voz excitante: “Você quer ser minha, e apenas minha, … quer que eu te mostre os prazeres que um homem pode proporcionar a uma mulher? Quer provar o quanto me deseja e que coisas faria para ser minha?” - Verônica sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha, deixando claro que o convite havia aceso alguma coisa em seu interior, alguma coisa extremamente profana, mas deliciosamente estimulante.

Ela olhou para ele com um olhar lânguido e respondeu-lhe que sim. Rodrigo beijou-a mais uma vez e em seguida deu partida no carro arrancando para longe do restaurante. Rodaram por uma meia hora aproximadamente e Verônica não fazia ideia de para onde estavam indo, ao mesmo tempo em que não sentia qualquer vontade de perguntar. Ela não sentia medo daquela situação. Não porque confiasse em Rodrigo, mas por algo que nem mesmo ela sabia explicar. Algo como um desejo oculto e jamais revelado que ela sentira desde o primeiro momento em que se encontrara com aquele homem sensual e charmoso. Ela sabia. Sabia que o que estava por vir seria uma experiência única, mesmo que pudesse parecer o contrário.

Rodrigo estacionou o carro em uma rua erma próxima da Cidade Universitária. Desligou o veículo, olhou para Verônica e perguntou-se se ela tinha coragem para transar com ele ali, na rua, fora do carro. Ela foi tomada de surpresa pela pergunta, no mesmo momento em que lembrou-se que aquela era uma fantasia por ela cultivada há muito tempo, mas que jamais teve coragem de dividir com alguém. E parece que aquele seria o momento ideal para fazê-lo. Verônica acenou afirmativamente com a cabeça e Rodrigo saiu do carro, deu a volta e ajudou-a a sair também.

Ele encostou-se nela empurrando-a contra a porta do carro enquanto com uma de suas pernas procurava afastar as dela, aninhando-se convidativamente e roçando sua vagina por cima do tecido das roupas. Verônica estava tão excitada que sequer olhava para os lados, … tinha olhos apenas para Rodrigo que, naquele momento, era seu senhor, seu dono e seu macho, tudo ao mesmo tempo. Abraçaram-se e beijaram-se longamente esquecendo onde estavam, sem medo ou receio de poderem ser surpreendidos por alguém. Rodrigo beijou o pescoço de sua parceira, mordiscando-o suavemente, enquanto suas mãos acariciavam seus seios.

Com outro movimento inesperado, ele puxou o centro só sutiã, que se rasgou deixando aqueles peitos firmes e grandes à mostra. Rodrigo olhou para eles e ficou enlouquecido de tesão. Tomou os mamilos na boca sugando-os avidamente, e vez por outra lambia as auréolas provocando estertores pelo corpo de sua companheira que gemia baixinho de tanto tesão que sentia. Mas aquele macho ensandecido queria mais, muito mais! As mãos hábeis dele desceram e levantaram o vestido de Verônica, deixando à mostra a vagina úmida e inchada, enquanto sua boca não descuidava por um momento sequer daqueles seios divinos e deliciosamente provocantes.

Com agilidade e destreza dignas de um sedutor, Rodrigo desvencilhou seu pênis que também estava duro e ereto esfregando sua glande inchada nos grandes lábios de sua parceira. Aquilo foi divino! Verônica não conseguia mais controlar-se e seus gemidos deixaram de ser apenas um ensaio para tornarem-se a clara declaração de seu desejo. Ela queria sentir aquele pinto másculo e potente invadindo sua vagina, possuindo-a como uma vadia, uma prostituta de rua que fazia qualquer coisa por um sexo bem feito. Era algo estranho, meio assustador, mas que possuía uma enorme carga de sensualidade reprimida tornando Verônica uma escrava da vontade daquele homem delicioso e cujas ações deixavam-se totalmente submissa aos seus desejos mais inconfessáveis e reunidos em um homem de verdade. Forte, corajoso, potente e dominador sem diminuí-la ou inferiorizá-la.

Foi então que ela sentiu o mastro de seu parceiro penetrando-a com o cuidado de quem sabe exatamente o que está fazendo. Seu pênis, grosso e grande, invadiu sua vagina sem causar qualquer desconforto, ajudado pelos fluidos corporais dela que haviam preparado o caminho. E a medida que Rodrigo avançava, Verônica pensava como jamais tivera dentro de si um pênis tão grande e tão grosso, ao mesmo tempo potente e carinhoso, preenchendo-a com uma sensação indescritivelmente avassaladora. No exato momento em que ela percebeu que aquele instrumento de prazer havia entrado por completo em sua vagina, Verônica sentiu um espasmo profundo que a fez jogar a cabeça para trás e gemer a plenos pulmões.

Rodrigo, por sua vez, sentiu-se completo dentro daquela mulher e passou a estocá-la intensamente segurando-a pelas nádegas a ajudando a uma penetração cada vez mais cadenciada. Foram movimentos intensos, que não davam sinais de terminarem, e fazendo com que Verônica sentisse o orgasmo se aproximando, primeiro lentamente, mas em seguida com uma vigorosidade inenarrável. E ela gozou tão intensamente, que seus gemidos podiam ser ouvidos a certa distância de onde estavam. Foram vários orgasmos que se sucediam e impediam que Verônica pudesse concentrar-se em evitar excessos, gemendo, gritando baixinho e pedindo mais, sempre mais.

Já havia mais de uma hora que eles estava ali, trepando feito dois animais no cio, deliciando-se um com o tesão do outro, até que Rodrigo gemeu e disse que ia gozar, sendo encorajado por sua parceira. Porém ele não queria que fosse assim. Retirou seu pênis de dentro dela e pegando-a pelos ombros fez com que ela se ajoelhasse na frente dele. Verônica imediatamente entendeu o que ele queria e não teve receio em enfiar aquele pinto delicioso em sua boca chupando-o e lambendo-o freneticamente. E embora fosse um membro de respeito, algo muito maior do que ela já vira ou sentira, Verônica não titubeou e permitiu que ele invadisse sua boca atingindo sua glote e indo o mais fundo que fosse possível.

Quase que como um lampejo de energia, Verônica sentiu aquele mastro despejar uma enorme carga de sêmen em sua boca, a qual ela sorveu com imenso prazer e recompensa. Rodrigo gemia, e seu corpo se contorcia em movimentos intensos, até que a onda de prazer afastou-se dele deixando evidente que o gozo havia cessado. Ficaram ali, abraçados por algum tempo até que subitamente Rodrigo percebeu a aproximação de alguém que vinha por trás dele. Rápido como um guerreiro, ele se virou a tempo de evitar o ataque inesperado, chutando a mão do agressor que trazia consigo uma arma de fogo, e golpeando-lhe com dois fortes socos que fizeram o sujeito ir ao chão.

Ao mesmo tempo, Rodrigo ainda teve tempo de recompor-se e perceber outro que se aproximava pelo outro lado do veículo, e sacando de uma pequena lâmina escondida em seu bolso arremessou-a na direção de seu inimigo potencial, acertando-lhe em cheio na garganta fazendo o sangue jorrar como uma cachoeira. Rodrigo abaixou-se e tirou de um pequeno coldre fixado no tornozelo uma pistola automática e olhando para os lados procurou certificar-se que os meliantes não tinham outros em apoio para um novo ataque. Caminhou até o sujeito que ele havia colocado primeiro fora de combate e olhou bem para ele para, a seguir, chutar-lhe o rosto fazendo surgir um veio de sangue escorrendo de sua boca.

Voltou-se para Verônica, guardou sua arma e depois de beijá-la mais uma vez ajudou-a a entrar em seu carro. Dirigiu-se para o lado do motorista e depois de chutar o outro sujeito que ainda sangrava no chão, entrou e partiu sem qualquer pressa ou violência.

Alguns minutos depois ele estacionava seu carro em frente ao edifício onde Verônica residia. Olharam-se ainda meio que tomados por todos os acontecimentos daquela noite frenética, e beijaram-se com uma intensidade que parecia ser a primeira vez em que faziam aquilo. Em seguida, Rodrigo saiu do carro e ajudou sua convidada a fazer o mesmo, agindo do mesmo modo cavalheiro de sempre. Verônica olhava para ele e não conseguia entender como aquele homem gentil e sensual, tornara-se uma fera ante a ameaça que descortinou-se minutos antes. Era um homem singular, dotado de todas as qualidades que um homem renascentista (segundo ela, é claro) deveria ter.

Ao se despedirem, Rodrigo perguntou-lhe se poderiam encontrar-se novamente. Verônica teve vontade de gritar que sim, quantas vezes ele quisesse, que ela seria dele a qualquer momento que ele assim desejasse, mas controlou-se acenando afirmativamente com a cabeça e dizendo que fora uma das melhores noites de sua vida, … senão a melhor!

PRESA E SUBMETIDA, … SERÁ!

Verônica custou a abrir os olhos na manhã seguinte. E ela o fez apenas porque ouviu o toque de seu celular que não havia sido desligado. Tomou-o nas mãos e viu que era Leila lhe ligando. Foi quando percebeu que já passava das dez horas! Assustada e meio sonolenta ela atendeu o telefone ouvindo a voz de sua secretária do outro lado da linha dizendo-lhe que haviam alguns clientes marcados e o que ela deveria fazer. Verônica não se perdeu em divagações e pensando rápido disse a Leila que remarcasse todos aqueles que fossem possíveis e que antes do meio-dia ela estaria no escritório para cuidar do resto.

Desligou o telefone e estava correndo para o chuveiro quando ouviu o toque do interfone. Caminhou até ele e ao atender ouviu a voz sempre característica do zelador dizendo-lhe que havia uma entrega para ela. Surpresa, mas atarantada demais para pensar, respondeu automaticamente autorizando que o entregador subisse até seu apartamento. Voltou para o quarto e vestiu um robe para poder atender a campainha que não tardou em tocar. Despreocupadamente, Verônica abriu a porta sendo surpreendida pela presença sempre marcante de Roney o motorista particular de Rodrigo.

Aquele negro lindo tinha um enorme sorriso no rosto e trazia consigo algumas dúzias de rosas vermelhas de origem Colombiana, que prontamente lhe entregou dizendo que eram um presente de seu patrão. Verônica ficou sem saber o que fazer ou dizer, apenas tomou as rosas na mãos e cheirou-as apreciando aquele perfume doce e inebriante e lembrando-se imediatamente do que acontecera na noite anterior, certificando-se, uma vez por todas que não fora um sonho!

Antes mesmo que pudesse agradecer, Roney despediu-se tomando o rumo do elevador que ainda permanecia estacionado naquele andar. Verônica ainda ficou alguns instantes estancada na porta do apartamento, relembrando cada detalhe da transa espetacular que tivera com Rodrigo. Todavia, a realidade e os compromissos pendentes fizeram com que ela retornasse ao momento presente e corresse para dentro, procurando o chuveiro para aprontar-se para mais um dia de trabalho. Se bem que, aquele não seria um dia como os outros, … Ahhhh! Isso não seria mesmo!

Já passava das cinco horas quando Leila trouxe o sanduíche e o suco que Verônica havia pedido por telefone, depositando sobre a mesa de trabalho de sua chefe que continuava envolvida em diversas atividades realizadas ao mesmo tempo. E aquele ritmo prosseguiu até tarde da noite, bem depois que Leila já havia ido embora e prestes ao fechamento do edifício comercial onde ficava a empresa de Verônica. Ao final ela sentia-se extenuada de tanto esforço físico e mental e depois de um último telefonema, prostrou-se em sua cadeira jogando a cabeça para trás e pensando como seria bom tomar uma taça bem gelada de vinho branco.

A empresária já estava com a bolsa e as chaves do carro nas mãos, quando o interfone tocou obrigando-a a atendê-lo de imediato. Ouviu do outro lado da linha que havia uma pessoa à sua espera no átrio de entrada. “Rodrigo!” - ela pensou imediatamente, sentindo o coração disparar e a respiração ficar acelerada. Desligou o fone e correu em direção aos elevadores, quase se esquecendo de trancar a porta do escritório. E chegando ao térreo correu para o átrio quando percebeu a presença sempre marcante de Roney que a esperava com uma caixa nas mãos que lhe foi prontamente entregue com o mesmo sorriso marcante no rosto e a mesma despedida rápida de alguém que sabe muito bem atender às vontades de seu patrão.

Verônica agradeceu-lhe ainda que meio tardiamente e buscou novamente o elevador para deslocar-se ao subsolo onde ficavam as garagens e o estacionamento rotativo. Entrou no carro e imediatamente abriu a caixa ficando boquiaberta com seu conteúdo. Dentro dela havia um conjunto de lingerie vermelha completo, inclusive com cinta liga e meias finas, corpete, calcinha e sapatos altíssimos, acompanhados de uma outra caixa menor e um bilhete. Verônica abriu a caixa menor e deu de cara com uma gargantilha toda confeccionada em ouro branco da qual pendia uma placa também de ouro com o nome de Rodrigo gravado nela. Ela olhou atrás da placa e ficou mais surpresa ainda; nela estava escrito “pertenço a ele, … somente a ele”.

Mesmo sabendo que a ousadia havia sido inescrupulosamente abusada, Verônica não pode deixar de sentir-se excitada com a ideia de pertencer a um homem, especialmente um homem como Rodrigo, e não hesitou em colocar a gargantilha em seu pescoço, como quem ostenta um prêmio único e bastante íntimo. Ela tomou o bilhete nas mãos e leu seu conteúdo sussurrando para si mesma.

“Espero que tenha gostado do presente. Vista-se com essas peças especialmente feitas para você e venha ao meu encontro. Estou no meu sítio particular próximo a São Paulo; o endereço segue abaixo. E não se preocupe, Roney estará lhe acompanhando o tempo todo. Te aguardo ansioso. Beijos. Rodrigo”.

Verônica não conseguia acreditar no que acabara de ler. Nunca em sua vida um convite havia lhe atiçado tanto os sentidos. Ela precisava ir ao encontro dele o mais depressa que pudesse, pois o coração batia de tal forma que ela sentia-se excitadíssima! Era uma sensação nova, e assustadoramente provocante!

Ela pensou por alguns minutos lembrando-se de que em seu escritório ela tinha uma capa emborrachada de chuva com capuz e imediatamente pôs em prática seu plano de surpreender o seu parceiro de aventuras. Subiu correndo até o andar levando consigo a caixa. Entrou, e depois de trancar a porta despiu-se por completo, vestindo o “presente” de Rodrigo. Por fim, pôs a capa e desceu de volta à garagem, tomando seu carro na direção do endereço indicado no bilhete. E assim que saiu do prédio constatou que Roney a seguia no mesmo Audi que haviam usado na noite anterior. Ele piscou os faróis discretamente sinalizando que ela podia seguir seu trajeto tranquilamente.

A propriedade particular de Rodrigo distava da capital por apenas alguns quilômetros, seguindo o curso da Rodovia Castelo Branco. Verônica dirigia seu carro entre ansiosa, excitada e cuidadosa, pois mesmo sabendo que Roney a acompanhava, temia ser vítima de algum criminoso oportunista. Ademais, exceto pela capa emborrachada, ela vestia apenas a lingerie que Rodrigo havia lhe presenteado, e mesmo sabendo que apenas ela tinha conhecimento disso, a excitação e o medo disputavam espaço em sua alma agitada pelo que estava por vir.

Algum tempo depois ela estacionava o carro dentro da propriedade do seu apaixonado sedutor. Era um sítio discreto com uma entrada protegida por segurança eletrônica e após atravessar o portão que lhe dava acesso, chegava-se a um estacionamento para visitantes e dele facilmente alcançava-se a sede que era uma construção em estilo moderno despojado, mas muito eficiente e funcional.

Quando Verônica desceu do carro, avistou Rodrigo em pé na varanda da casa, esperando por ela com duas taças de vinho branco nas mãos. Ela caminhou em sua direção deixando que ele apreciasse o que via e estando apenas a alguns metros de distância, ela despiu a capa mostrando-se para o seu parceiro. Os olhos de Rodrigo brilharam de tal forma que ela podia sentir o clima entre eles ficando denso e chamejante. Ela queria entregar-se totalmente para aquele homem que exalava sensualidade por todos os poros de seu corpo; queria ser dele, nem que fosse apenas por aquela noite, … apenas uma noite e nada mais!

Rodrigo desceu as escadas aproximando-se de sua convidada e estendendo-lhe a taça de vinho sorriu dizendo como ela estava deslumbrante e muito atraente. Verônica sentiu-se meio sem jeito, pois nenhum homem dissera-lhe algo parecido. Não era apenas o elogio de um macho excitado, mas uma gentileza que toca fundo na alma de uma mulher. Rodrigo, observou Verônica, estava trajando roupas esportivas e mesmo preferindo vê-lo com vestes executivas, notou que ele ficava muito bem quando vestia-se informalmente. Eles se abraçaram e se beijaram com a mesma intensidade da noite anterior, a mesma chama de desejo ardia mais forte do que antes e Verônica deixou de lado qualquer recalque e tocou o membro de Rodrigo por cima da calça jeans percebendo que ele estava excitadíssimo.

Rodrigo pegou a mão dela e apertou-a contra o volume enquanto colava seu corpo junto ao dela. Estava ficando frio demais e Rodrigo tomou Verônica pelos braços conduzindo-a para dentro da casa. Ele podia sentir a pele arrepiada de sua companheira – misto de frio e excitação – e imaginou o que ela esperava dele. Assim que entraram, Rodrigo olhou para ela e perguntou-lhe:”Você seria capaz de qualquer coisa por mim?” - a pergunta não pegou Verônica de surpresa porque era exatamente o que ela estava pensando.

Ela acenou afirmativamente com a cabeça e sorriu-lhe um sorriso singelo e sedento de desejo. Rodrigo, então, afastou-se dela e ordenou que ela se ajoelhasse à sua frente. Verônica obedeceu incontinenti, prostrando-se ante aquele homem que ela tanto desejava. Ele se aproximou, acariciou-lhe os cabelos ondulados, tocou sua face sentindo aquela maciez única e disse-lhe algo que a deixou encantada: “Eu sou seu homem, seu senhor e seu amo, você me deve obediência cega e indiscutível, … a partir de hoje teu corpo e tua alma me pertencem, eu serei bom para você e você fará tudo para me satisfazer, … você compreendeu?” - Verônica sentiu uma onda de calor inexplicável que mais parecia um vulcão interior querendo explodir e revelando sua verdadeira face: a face da mulher que após ter experimentado todas as formas de relacionamento com homens , descobriu naquela oferta algo que realmente lhe fazia completa e feliz, … era exatamente isso que ela queria. Ela abaixou o olhar e respondeu com uma voz doce e suave: “Sim, meu amo, … quero ser tua! Inteiramente tua e apenas tua, … quero que você sirva-se de mim sempre que desejar, e eu, por minha vez, estarei sempre pronta para ti …”.

Ao ouvir aquelas palavras os olhos de Rodrigo faiscaram demonstrando que a escrava havia dominado o amo, … ele caíra nos encantos dela, muito embora imaginasse estar no controle da situação. Tomou-a pelo braço e fê-la levantar-se e conduziu-a para próximo de uma mesa de mogno com pés altos e finamente trabalhada em suas laterais. Beijou-a intensamente e em um único gesto virou-a de costas e arrancou-lhe a calcinha deixando suas nádegas à mostra. Verônica tremia de tanto tesão, mesmo sabendo que o que viria seria algo inusitado para ela. Rodrigo empurrou-a sobre a mesa fazendo com que seu traseiro ficasse arrebitado e a disposição dos seus desejos.

Verônica percebeu, pelos movimentos de Rodrigo que ele estava se despindo e ousou olhar para trás apenas para apreciar a visão daquele macho pelado no cio, de pinto em riste pronto para castigar sua escrava desobediente. No mesmo instante, ao perceber a intenção de Verônica, Rodrigo aplicou um par de tapas fortes e sonoros em sua nádegas falando em tom firme que ela não deveria olhar para ele, exceto quando autorizada. Verônica, mesmo sentindo alguma dor, deliciou-se com aquele ar autoritário e com aquela frase firme e forte. Ela estava tão excitada que ao ser penetrada por aquele membro descomunal, Verônica sentiu-se preenchida e plena desejando que Rodrigo jamais saísse de dentro dela.

A cada estocada Rodrigo acariciava as nádegas desnudas de sua serva, ora carinhosamente, ora vigorosamente, evidenciando quem estava no controle da situação. Repentinamente, Rodrigo cessou os movimentos e tirou o pênis inchado da vagina de sua parceira para, em seguida, penetrar-lhe o ânus e o fazendo com uma única e profunda estocada. Verônica não conseguindo desvencilhar-se a tempo sentiu a penetração agressiva daquele pinto enorme e gritou alucinada de dor. Era uma dor incontrolável, que parecia rasgar-lhe as entranhas e por um momento ela pensou que ia desmaiar.

Rodrigo puxou-lhe firmemente pelos cabelos e gritou uma ordem: “Cala a boca, vadia! Trata de engolir essa dor, … senão eu vou te castigar muito!” - Verônica imediatamente calou-se, muito embora ainda sentisse muita dor; por um momento um arrependimento passou pela sua mente, mas assim que Rodrigo iniciou uma sequência de movimentos vigorosos e profundos, a dor foi lentamente sendo substituída por uma onda de prazer que sufocou de vez sua agonia. E não tardou para que ela gozasse um orgasmo que mais parecia uma torrente de líquido úmido e quente, molhando por completo o pinto de seu amo.

Mesmo sabendo que Verônica já havia atingido o ápice, Rodrigo continuou com seus movimentos vigorosos que demonstravam sua insaciedade e sua pujança. Segurava as nádegas de sua submissa e apertava-as a ponto de deixar a pele marcada com seus dedos.

O ritmo prosseguiu por muito tempo e Verônica perdera completamente a sensação de tempo e espaço. Sentia-se nas nuvens dominada e subjugada por um macho que a queria para ele como seu brinquedo de prazer; e por mais estranha que aquela situação pudesse parecer, ela sentia-se plenamente realizada, … completa!

Subitamente, Rodrigo começou a ofegar e logo urrou despejando uma enorme carga de sêmen quente e viscoso no ânus de sua escrava. E assim que terminou, tirou o pinto para fora puxando Verônica pelos braços e obrigando-a a ajoelhar-se a sua frente. Olhou para ela com um olhar firme e disse-lhe: “Chupa meu pau sua vadia! Chupa esse mastro que estava enfiado dentro do seu cu!” - Verônica sequer olhou para ele, apenas abocanhou aquele pinto que ainda dava valentes sinais de resistência e chupou-o ardorosamente.

Rodrigo não deu-lhe muito tempo para a tarefa. Levantou-a com um único movimento ao mesmo tempo que arrancava o sutiã que ainda protegia seus seios, passando a chupar os mamilos entumescidos com a mesma sofreguidão de um recém-nascido que busca o peito materno para sobreviver. Suas mãos percorriam todo o seu corpo acariciando cada centímetro de pele com a curiosidade de um iniciante. Verônica sentia-se nas nuvens entregando-se ao seu homem sem restrições ou temores.

Rodrigo tomou-a então nos braços e carregou-a para o seu quarto. Lá chegando Verônica percebeu que não era um quarto qualquer. Mais parecia uma cela com as paredes revestidas com algum tipo de isolante de cor marrom, tendo em uma das laterais uma cama sem cabeceira ladeada por um pequeno móvel de apoio. Ao centro haviam dois mastros, sendo um de metal – lembrando aqueles usados em pole dance – e outro de madeira do qual pendiam duas correias de couro terminadas por grilhões de ferro com presilhas de fecho. Havia ainda uma mesa pequena com uma cadeira e um pequeno armário de duas portas.

Verônica olhou para aquilo e sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. Mas, antes que ela pudesse imaginar o que Rodrigo pretendia, ele a empurrou até o mastro de madeira prendendo-lhe as mãos nos grilhões, arrancando o que ainda restava das peças que ela havia vestido deixando-a completamente nua, apenas calçando os sapatos de salto altíssimo. Ele olhava para ela como que hipnotizado pela sua submissão, ao mesmo tempo em que ela percebia que o submisso era ele!

Rodrigo estava nu com o pênis ainda ereto demonstrando que aquela peleja estava longe de terminar. Ele queria muito mais, e Verônica também. Ele caminhou até a mesa e retornou trazendo nas mãos uma pequena tira de veludo com a qual vendou os olhos de sua amante. Verônica não assustou-se com aquele gesto, ela confiava em Rodrigo. Repentinamente, ela sentiu algo macio percorrendo seu corpo causando-lhe arrepios que a deixavam cada vez mais excitada.

A sensação foi imediatamente substituída por um frio gostoso causado por uma pedra de gelo com a qual rodrigo percorria todo o corpo de sua escrava. Logo em seguida, ele a virou de costas ainda presa ao mastro aplicando-lhe vigorosas palmadas nas nádegas com o uso de uma palmatória. E a cada palmada Verônica sentia-se mais excitada, atingindo o ponto em que o orgasmo chegou invadindo suas entranhas. Muito excitado, Rodrigo soltou as mãos de Verônica e tomando-a nos braços jogou-a sobre a cama saltando sobre ela como um fauno alucinado. Ele chupava e lambia seus seios, enquanto tentava penetrá-la com seu pau duro e pulsante.

E assim que ele logrou êxito viu-se preso entre as pernas de sua escrava que agora passava para a posição de dominadora, como controle da situação. Verônica contraía sua vagina apertando o pênis de Rodrigo fazendo com que ele gemesse de tesão sem conseguir movimentar-se livremente.

“Me solta sua vadia! Solta o teu macho e senhor agora! Senão vou te castigar muito!” - Rodrigo parecia fora de si, misto de excitado e irado com a situação em que ele passara de senhor para escravo daquela mulher deliciosa. “Não meu senhor, … agora eu quero que o meu amo me sirva, … e quanto mais melhor! Continuo sendo sua, … mas agora quero esse pinto pra mim!” - Verônica encarava Rodrigo com o um olhar misto de provocação de desejo, enquanto ele, mesmo ainda muito irado, deu sinais de que estava gostando do gesto da sua companheira. Ambos podiam aproveitar o melhor daquela sensação nova e inexplicavelmente excitante!

Verônica sentindo-se “dona” da situação passou a empurrar a pélvis de Rodrigo, enlaçada por suas pernas, contra si provocando movimentos que eram controlados por ela submetendo-o à situação de submisso à sua vontade. Estavam ambos excitadíssimos e não tardaram em gozar para, em seguida, caírem em sono profundo.

Quando Rodrigo abriu os olhos percebeu que as horas haviam se esvaído e o dia já devia ter nascido. Tentou levantar-se da cama quando percebeu que estava amarrado a ela. Olhou para os lados e não viu ninguém, perguntando-se onde estava Verônica. Sua mente não conseguia atinar com aquela situação onde o dominador viu-se submetido pela escrava que fugira, deixando-o a sua própria sorte.

Exatamente, quando esses pensamentos rondavam a mente e o espírito daquele homem, ele percebeu a porta do quarto entreabrir-se e dois vultos ocultados pelo reflexo da luz externa adentrarem fechando a porta logo em seguida. Eles aproximaram-se da cama e um deles caminhou até a mesinha lateral, acendendo um pequeno abajur que estava lá. E Rodrigo não podia crer no que estava vendo: a sua frente estavam Verônica e Roney, seu motorista! Ambos estavam nus e Rodrigo percebeu que seu empregado estava muito excitado, como também percebeu que o pinto daquele homem era descomunal em tamanho e largura. Verônica olhou para ele e sorriu maliciosamente. Sem dizer qualquer palavra tomou aquele pênis monstruoso com uma das mãos acariciando-o vigorosamente.

“Olha só, meu senhor, … veja como eu sei satisfazer suas vontades, … vou me entregar para esse macho na sua frente e você vai assistir a tudo! Eu faço isso por você, … e apenas por você”. Imediatamente, Verônica inclinou-se sobre Rodrigo oferecendo seu traseiro para o motorista que olhou para aquela vagina apertadinha entre as nádegas e apontou seu pênis com uma das mãos penetrando-a sem dó nem piedade. Verônica gemeu alto enquanto oferecia seus seios para Rodrigo que apenas podia chupá-los sem tocá-los. Roney começou movimentos intensos e profundos, provocando gemidos em Verônica e deixando Rodrigo novamente excitado. Ela aproveitou-se da situação e tomou seu pênis com as mãos e engolindo-o com sua boca quente e sequiosa de prazer.

Rodrigo jamais passara por uma situação tão excitante; ao mesmo tempo em que ela o servia também servia ao seu motorista. Todos gemiam intensamente, e não tardou para que Verônica gozasse com aquele pau enorme entrando e saindo de sua vagina. Porém, ela ainda não estava satisfeita. Empurrou Roney com suas nádegas e subiu em cima de Rodrigo enfiando seu pau dentro dela em apenas um movimento. E enquanto rebolava sobre aquele macho, gritou para Roney: “Vem aqui atrás de mim, seu safado! Come meu cu agora! Preciso sentir dois paus dentro de mim!”.

Roney obedeceu ao comando de Verônica e em poucos segundos estava penetrando seus traseiro com seu instrumento avassalador. E lá ficaram os três, em uma atividade intensa e insana, repleta de desejo, de tesão e de uma obscenidade permissiva, cujos efeitos não percebiam nem tempo nem espaço.

E o gozo sobreveio, como uma onda enorme que tomou conta de seus corpos. Verônica sentiu os dois machos enchendo-a de sêmen em tal volume que ela achou que iria se inundada para sempre. Gemidos, gritos, palavras desconexas, … tudo era prazer e imensa satisfação!

Vencidos pelo doce cansaço que apoderou-se de seus corpos os três adormeceram profundamente.

EPÍLOGO.

A noite já ia alta quando Verônica caminhou até seu carro acompanhada por Rodrigo. Junto à porta os dois se beijaram e ele agradeceu-lhe por tudo o que ela havia proporcionado a ele naquele dia. Verônica sorriu e enquanto entrava em seu carro, disse-lhe em tom enigmático: “Eu que devia agradecer, … mas, … me aguarde, … ainda teremos muitas noites inesquecíveis!”.

Rodrigo sorria enquanto via o carro de Verônica afastar-se da sua propriedade em direção à estrada. E pensou que realmente, daquela vez, ele tinha tirado a sorte grande!

No caminho de volta para São Paulo, Verônica ainda tomada pela êxtase daquela experiência inesquecível, foi abruptamente tirada de seu devaneio pelo sinal sonoro de seu celular. Era uma mensagem de texto de Rodrigo e ao lê-la Verônica sentiu um arrepio gostoso percorrer toda a sua pele. Ela concluiu que realmente havia encontrado o homem de sua vida. A mensagem ficou lá, aberta na tela do Iphone.

“Que tal voarmos para Praga amanhã à noite? Roney te pega por volta das 9:00, …”

Verônica acariciou a gargantilha e a placa que havia ganhado de presente e pensou que aquilo estava apenas começando.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Bem Amado a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários