AS AVENTURAS DE LORENA - Cap. 3 A mudança radical - parte 6

Um conto erótico de Lorena
Categoria: Homossexual
Contém 759 palavras
Data: 24/01/2013 17:31:42

Fiquei olhando a lua, cúmplice desse meu "crime".

Fomos interrompidos por um barulho de carro chegando próximo ao barco.

CONTINUAÇÃO...

- Calma, meu bebê. É meu segurança, Carlos.

Meu coração estava descompassado. Pensei mil e uma possibilidades sobre aquele carro chegando. Até no André eu pensei. A adrenalina corria nas minhas veias.

Deitei no sofá novamente com as mãos na cabeça. Após a melhor transa da minha vida até ali, um sentimento de culpa me invadiu a mente.

Fernando levantou-se e pôs a cueca. Juntou minhas roupas e pediu pra eu descer com ele. Descemos dois lances de escada agora, dando em uma suíte muito luxuosa. Havia uma cama enorme com vários travesseiros, colcha delicada e macia, banheiro completo, tv de tela plana grande, armário, escrivaninha e um frigobar.

Eu estava encantada com tudo aquilo. Nunca tinha visto um quarto tão luxuoso e ainda mais em um "barco". Fernando colocou minhas roupas na cama e minhas sandálias próximo à cama.

- Se quiser algo pra beber, é só abrir o frigobar, Lorena.

- Ok, obrigada. Aonde vai?

- Vou dar ordens pro Carlos iniciar nossa viagem.

Fiquei sozinha no quarto, aproveitei pra tomar um banho e por os pensamento no lugar. Eu estava adorando tudo aquilo. Revigorei minhas forças. Vesti minhas roupas e abri uma latinha de refrigerante. Aí veio na cabeça uma dúvida que passou a ser uma aflição. Como eu ia passar um final de semana com o Fernando sem roupas? Ainda mais em um barco?

Fernando estava descendo as escadas quando eu o surpreendi:

- Não posso ficar aqui! - afirmei quase gritando!

- Que foi? O que houve? Fiz alguma coisa que não gostou? - perguntou-me já aflito.

- Fernando, não tenho roupas aqui, como posso viajar com você?!

-Kkkkkkkk...- risada por parte dele. - Calma, Lorena. Tenho roupas pra você aqui. Não sei se todas servirão, mas você tem um guarda-roupas a sua disposição.

Eu não acreditava no que eu estava vendo. Várias roupas, vestidos, saias, blusas, biquínis. Eu estava de boca aberta vendo aquilo. Balançava a cabeça sem acreditar.

- Nossa, Fernando. Tudo pra mim?! Você é um amor!

- Obrigado, mas vou ser sincero. Como exigência do contrato, tenho que comprar roupas pra você. Pedi pra minha secretária comprar algumas roupas, de variados tamanhos, pois não sabia como você era.

Escolhi uma camisola preta pra dormir. Fiquei deitada no peito de Fernando. Minha cabeça cheia de dúvidas. Pensava no André, na traição que eu fizera, pensava nessa história maluca que eu havia me metido. Por onde andava seu Cesar? O que era aquilo tudo?

- Fernando, como você conheceu seu Cesar?

- Sou cliente dele. Minha empresa utiliza a dele para suporte.

- Não, como você o conheceu...ah, deixa eu ver, como você me conheceu?

- A agência de encontros? Bom, no meu caso em uma reunião particular ele me apresentou essa agência, mostrou fotos em um álbum.

- Mas como ele sabia que você gostava de uma CD?

- Ele não sabia, ele mostra vários álbuns, de garotas, de garotos, de meninas como você. Ele deixa bem à vontade na escolha. Eu havia escolhido uma travesti iniciante, mas devido a relação bem próxima que tenho com o Cesar, ele escolheu você pra mim.

- Meu Deus, então essa "agência" é enorme. Mulheres, homens, travestis. Posso perguntar quanto você pagou por mim?

- Bom, posso me recusar a responder?

- Pode sim, fui mal educada agora, mas posso saber se pelo menos estar valendo a pena?

- Cada centavo. Só em saber que tenho você nesse fim de semana estar valendo muito a pena.

Acabei adormecendo em seus braços. No outro dia, tomamos banho em alto-mar, almoçamos peixe feito pelo Carlos, uma pessoa super simpática, que me deixou muito à vontade. Eu estava vivendo um romance. Um romance com prazo de validade. Não sabia se veria o Fernando após aquele fim de semana.

No domingo à tarde, nós atracamos na mesma ponte da sexta-feira. Antes de descer, Fernando colocou na minha bolsa um dinheiro:

- Aceite, por favor.

Agora sim eu estava me achando uma prostituta. Mas não pude recusar. Nem sabia se esse dinheiro era meu mesmo

- Suas roupas irão com você. O Carlos coloca no carro. - falou-me em um tom de tristeza.

- Eu ainda vou te ver?

- Se depender de mim, sim.

Apanhei minha bolsa e fui em direção a polpa do barco.

O carro de Fernando estava lá na ponte, acompanhado de outro carro agora, um já conhecido, o carro do seu Cesar.

- Boa tarde, Lorena. - respondeu seu Cesar.

CONTINUA

Gente desculpa a demora, mas meu tempo não permite. Prometo outro conto ainda essa semana. Beijo pros meus leitores favoritos!

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Comentários

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Dei a pior nota, pois nao terminou a serie

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