La estava eu com Eduardo em meio as minhas pernas, ambos com os olhares assustados em direção á porta, onde minha mãe aguardava uma explicação com uma fechada.
Eduardo: ahn..éhh... eu..cai... é eu cai, tropecei... ahn foi a... éh....
Márcia: eu sei bem o que estava acontecendo aqui, vou fingir que não aconteceu nada, e espero que esse tipo de coisa não aconteça de novo!
Minha mãe como todas as mães de um filho gay, la no fundo sabia a minha opção sexual, mesmo sem eu ter me assumido, ela já me pegara outra vez com um amiguinho meu de infância, e não dera muita importância, senti claramente o olhar de decepção que ela descarregou em mim, por tudo o que ela tinha visto dentro daquele quarto, não passou de mais uma confirmação.
Ela saiu da porta e Eduardo levantou ainda com os olhos arregalados me falou:
Eduardo: nossa será se ela viu muita coisa?
Danilo: não, alias nem deu tempo de fazermos alguma coisa muito obsena.
Eduardo: nossa e o incrível é que ela não brigou! Será se ela vai contar pro teu pai?
Danilo: acho que não porque apesar do que como ela disse ela vai fingir que não viu nada
Eduardo: nossa eu quase morri do coração!
Danilo: mais uma coisa ta clara, agora ela sabe que ta rolando uma coisa entre a gente, e ela também sabe que esse aviso dela não vai interromper nada! Mais não vamos abusar da sorte, é melhor nós maneirarmos!
Eduardo: com certeza, é bom redobrarmos a atenção quando formos fazer alguma coisa!
Danilo: bom eu to descendo você vem junto?
Eduardo: não vou arrumar algumas coisas nas minhas malas, mais você tem certeza que vai querer descer agora? E se sua mãe...
Danilo: minha mãe não é um bicho de sete cabeças, no fundo ela sabe o filho que tem e eu acho que apesar de ela não gostar ela procura me respeitar mesmo sem discutir comigo sobre a situação!
Eduardo: bom você que sabe amor!
Danilo: hã? “amor”?
Eduardo: desculpa foi força de expressão, fiz errado em te chamar assim?
Danilo: não! Eu adorei! “amor” rsrsrs! É que tipo eu nunca ouvi isso de ninguém.
Eduardo: bom ouviu de mim agora, e vai ouvir enquanto eu estiver ao seu lado. Ele disse se aproximando de mim e me pressionando contra o seu corpo
Danilo: mais olha que abusadinho! Quer que a gente seja flagrado de novo? Minha mãe é boa pessoa, mais não é santa! To descendo!
Eduardo: tabom vai la
Desci as escadas e minha mãe estava sentada no sofá com um pacote de pipocas e assistindo um filme, aquela cena quase me fez rir, porque ela tinha acabado de presenciar o único filho homem dela se pregando com o seu mais novo primo e simplesmente se sentou ao sofá para assistir um filme enquanto comia calmamente... Hilário.
Márcia: o Fabio esta vindo passar o final de semana aqui!
Danilo: nossa jura? Ai qui bom!!! Eu disse com uma felicidade que só o Fabinho podia despertar em mim, Fabio era meu primo, um garotinho de 5 anos de idade inteligente, meigo e muito fofo, loirinhos dos olhos azuis e uma pele branca, o que ele tinha de beleza ele tinha de maluquinho, ele chegou a me tirar do sério varias vezes e outras até me deixou sem saber o que fazer da vida, mas apesar de tudo eu amava a companhia daquele pivete que era o xodó da família.
Márcia: sim daqui a pouco ele esta ai, e eu estou indo pra casa da sua tia quando ele chegar!
Danilo: okay
Fui até a cozinha e comecei a fazer um brigadeiro de panela, se passaram alguns minutos e o interfone tocou, eu já sabia quem era e fui correndo até a porta, quando abri cumprimentei minha tia e peguei o Fabio no colo, fiquei brincando com ele na sala e minha mãe ia saindo pela porta quando eu lembrei do brigadeiro que ficou no fogo e sai correndo até a cozinha, mais já era tarde o meu brigadeiro já tinha queimado, até que ouvi do portão um grito da minha mãe
Márcia: Danilo eu vou trancar o portão por fora porque o Fabio não consegue trancar e vou jogar pra ele pelo frizo do portão pra ele te entregar fica esperto! Você conhece esse garoto!
Eu todo desajeitado e preocupado com o meu brigadeiro acabei nem ouvindo muito bem o que ela falou e só disse um alto “okay” enquanto eu tentava desgrudar o brigadeiro da panela, terminei de arrumar a bagunça que eu fiz na cozinha e fui a procura de Fabio quando encontrei a cena mais linda da minha vida
Fabio estava soltando gargalhadas enquanto Eduardo fazia cosquinhas nele e brincava com o mesmo fazendo o rir como um bobo, aquela cena me fez abrir um sorriso gigante e logo eu interrompi a brincadeira.
Danilo: Fabinho amore cadê a chave?
Fabio: hã?
Danilo: a chave meu querido!
Fabio: eu dei pra Laila!
Laila era a minha cachorra, uma puddle brincalhona e que tinha uma grande amizade com o Fabinho todas as vezes que ele nos visitava.
Rapidamente eu parei de rir, porque eu sabia que coisa boa ele não tinha feito.
Danilo: Fabinho meu querido, pare de brincadeiras! Da a chave pro primo da!
Fabio: não esta comigo, esta na Laila. Apesar de Fabio ter 5 anos ele falava corretamente todas as palavras que pronunciava
Danilo: meu amor, como assim “esta” na Laila?
Ele abriu um sorriso maléfico pegou no meu short e me puxou até o jardim onde a Laila estava correndo em círculos feito uma louca enquanto gania alto, logo eu vi que o capeta do meu primo tinha feito uma maldade com a coitada, segurei Laila com a ajuda de Eduardo e perguntei sério pra Fabio:
Danilo: Fabio você colocou a chave na boca dela?
Fabio: não primo eu coloquei aqui ó! Ele disse levantando o rabinho minúsculo de Laila e apontando pro anus da cachorra.
Eu e Eduardo nos olhamos assustados, o garoto tinha conseguido de alguma maneira colocar, enfiar sei la de que forma ele fez, mais a chave estava dentro do cu de Laila, os ganidos dela eram de cortar o coração de qualquer um, eu fiquei pasmo e não sabia o que fazer
Danilo: meu deus! Fabio como você fez isso?
Fabio: ora fazendo... hihihihi
Danilo: e agora? Eu devia fazer você enfiar a mão nela e procurar a chave!
Danilo: Eduardo, pegue a chave do carro vamos levar a Laila no veterinário!
Eduardo: eh amor, e como nós vamos destrancar o portão?
Minha raiva subiu ao topo, meu rosto começou a ferver enquanto Fabio dava altas risadas eu estava me segurando pra não arrancar o pescoço dele, eu parei por um bom tempo pra pensar no que fazer até que só me veio uma solução.
Danilo: Eduardo, por favor vá até o banheiro e pregue algumas luvas plásticas da minha irmã, pegue um pouco de álcool e um pouco de água morna, ah e um pouco de KY. Ele me olhou assustado.
Eduardo: ok, ele saiu correndo até o banheiro atrás do que eu pedi, enquanto eu segurava a cachorra que gania ao olhar maléfico de Fabio que não parava de rir.
Danilo: você deve sofrer de algum problema mental garoto!
Finalmente Eduardo chegou com o material que eu pedi e perguntou:
Eduardo: o que você vai fazer?
Danilo: só há um jeito, e esta mais que obvio que eu vou ter que procurar a chave no cuzinho dela né...
Ele ficou me olhando com uma cara de espanto e disse:
Eduardo: no que eu posso ajudar?
Danilo: apenas a segure e não deixe ela se mexer demais!
Coloquei as luvas e esfreguei álcool nelas pra que eu pudesse mergulhar na água quente e esterilizá-la, peguei o sache de KY que ele havia trazido e passei um pouco no anus da cadela que só sabia ganir, e lentamente fui introduzindo o dedo a procura da bendita da chave enquanto sentia ânsia de vomito ao sentir o cuzinho da minha cachorra, até que encontrei algo pontudo e conclui que era a chave e a puxei arrancando um ganido altíssimo de Laila, la estava a chave toda melada de merda, eu me senti “o cirurgião” kkkk, enquanto Eduardo não parava de rir tirei as luvas olhei para o lado e vi Fabio pulando de alegria por eu ter recuperado a chave, tirei as luvas e corri atrás dele pela casa
Danilo: sua peste! Venha cá! Eu vou enfiar essa chave no seu cu e vou tirar com um alicate pra você ver se você gosta!
Continua...
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Bom gente ai esta mais um capitulo, o próximo terá como tema o outro lado da história onde o narrador será o Eduardo, o que ira revelar algumas coisas que explicam essa aparição na casa dos tios dele de uma hora pra outra. Quero dedicar esse conto aos meus amigos Anderson Felipe, e Ian Carvalho, graças a CDC eu conheci vocês, eu sei que falhei e errei, mas estou disposto a repor o tempo em que eu menti pra vocês dois por razões fúteis, peço o perdão de vocês e agradeço pela amizade maravilhosa e verdadeira que vocês me oferecem! E ao pessoal da CDC um forte abraço e um beijo! E ahh Novin 16 o seu conto é magnífico, perfeito, te garanto que nenhum conto me cativou de tal forma quanto o seu! Are baba contos, eu estarei lendo os seus contos em breve estou sem tempo... bjs – Jonathan Alves