Continuando...
Apos ter esvaziado a minha mala e a minha mochila,fechei a porta do guarda-roupa com forca e me joguei na cama.
Eu encarei o teto acima de mim,tentando encontrar algo pra me distrair,mas nao estava conseguindo nenhum exito,pois eu sentia falta das drogas,do alcool,dos meus amigos e sentia mais falta ainda da adrenalina;do perigo.
Apos alguns minutos eu me levantei e comecei a dar voltas pelo quarto.A minha cabeca estava a mil e se eu nao fizesse algo para suprir o que eu sentia falta,eu ia pirar.
Depois de tanto refletir eu abri a porta e desci ate a sala.Meu pai estava sentando no sofa,assistindo a um jogo de futebol.
-Voce nao quer assistir o jogo comigo?...E o seu time favorito;o vasco.-Disse meu pai ao me ver descer as escadas.
-Nao,obrigado!-Eu disse irritado indo em direcao a porta.
-Pra onde voce vai?-perguntou meu pai.
-Dar umas voltas.-Eu respondi abrindo a porta com forca.
-Junior a viagem foi longa,acho melhor voce descansar.-Disse Meu pai passando a mao pelos cabelos.
-Fui.-Eu disse saindo e fechando a porta com forca.
Eu caminhei sem direcao,pois so conseguia pensar na cidade grande e ensolarada.Depois de um longo tempo caminhando,cheguei a uma praca com uma fonte no meio e varioas bancos ao redor,com algumas moitas encobrindo alguns deles.
Na praca havia algumas pessoas,que me encarava com curiosidade,afinal Santa Clara e uma cidade pequena,onde todo mundo conhece todo mundo.E e claro que todos ja sabiam que o filho problematico do delegado,havia chegado a cidade.
Eu respirei fundo e me sentei em um banco proximo a fonte.O clima estava frio e o tempo estava nublado,parecendo que uma chuva forte estava vindo a caminho.Mais eu nao me importava,pois a unica coisa que eu conseguia pensar era em como ir embora daquele inferno.
-Ola!-Disse uma menina de cabelos curtos lisos,se aproximando de mim e interrompendo meus pensamentos.
-Oi!-Eu Respondi rispido
-Voce deve ser o Thierry,filho do delegado Fernando,ne?-perguntou ela dando um sorriso.
-Junior.-Eu corrigi irritado a encarando e ca pra nos,ate que ela nao era tao feia.
-Ah!Claro...Junior o que esta achando da cidade?-perguntou ela me encarando e em seguida se sentando ao meu lado.
-Na real?...Eu estou odiando.-Eu respondi desviando o olhar dela para a fonte.
-Mais por que?-perguntou ela parecendo curiosa.
-Sinto falta de algumas coisas.-Eu respondi enigmatico.
-O sol,ne?-perguntou ela suspirando.
-Tambem,mais ha mais coisas.-Eu disse desanimado.
-Ah!Entendo...A proposito meu nome e Eduarda,mais pode me chamar de Duda.-Disse ela em uma tentativa de prolongar a conversa.
-Onde tem um bar aqui?-Eu perguntei irritado,na tentativa de dar um fim aquela conversa.
-So ha aquele...E o bar do seu Pedro.-Respondeu ela apontando para um local em frente a praca.
-Obrigado.-Eu disse sem vontade e me levantando.
-Ja vai?-perguntou ela me encarando com o olhar triste.
-Preciso beber e prefiro fazer isso sozinho.-Eu respondi chateado.
-Ah!...Entao ate logo.-Disse ela dando um sorriso triste.
Eu me encaminhei lentamente em direcao ao bar,mais ao me aproximar do estabelecimento,percebi que havia alguns rapazes em uma mesa na entrada.
Apos dar uma rapida olhada para a mesa,continuei caminhando mais uma forte rajada de vento me atingiu,fazendo com que algumas mechas do meu cabelo saissem do lugar e a minha jaqueta se abrisse.
Os rapazes que estavam na mesa pararam de conversar e me encararam,como se eu os tivesse chamado.Mais eu nao disse nada,apenas os encarei de volta,percebendo que todos eram palidos,mas o meu olhar nao demorou muito neles,ate chegar ao ultimo.
Ele era um pouco mais alto e mais forte que os outros tres,mas tinha a mesma palidez de pele que eles.Eu o encarava sem conseguir desviar o meu olhar,afinal o cara era perfeito.O rosto masculo,uma boca bem desenhada,nariz arrebitado e olhos verdes escuros e brilhantes.
Ele devolveu o meu olhar,mais o seu olhar demonstrava que ele estava furioso,como se eu tivesse interrompido algo.
Eu desviei o olhar e entrei no bar rapidamente,indo em direcao ao balcao.
-Boa tarde,meu rapaz...O que deseja?-perguntou um homem de meia idade e que estava atras do balcao.
-O que tem ai pra beber?-Eu perguntei sem prestar atencao.
-Qual e a sua idade?-perguntou o homem me encarando.
-Nao e da sua conta,me serve uma bebida.-Eu respondi irritado a ponto de explodir.
-Nao posso,o seu pai pode nao gostar.-Disse ele me encarando.
-Ele nao precisa saber,agora da servir alguma coisa?-eu perguntei com vontade de quebrar a cara dele.
-A conta,por favor!-Respondeu uma voz musical se aproximando de mim e se apoiando no balcao.
-Sim,senhor Rafael.-Disse o homem sorrindo.
Eu o encarei e percebi que seus musculos estavam tensos e que me olhava com a mesma furia que havia olhado a alguns minutos,seus punhos se fecharam e ele encarou um quadro que havia ali.
-Qual e o seu problema?-perguntei furioso tentando enteder o que eu havia feito pra ele estar com tanta raiva de mim.
continua£££££DGA//calleu eu e que agradeco pelo comentario e pela leitura e o vampiro brasileiro e diferente do Edward,pode ter certeza.Sanoj e Luy95 obrigado pelos comentarios,queridos.Jose Otavio vai haver algumas semelhancas,mais as duas historias sao bem diferentes.MAROWAK eu adoro surpreender voces querido,entao se prepare para fortes emocoes.Netinho nao posso responder as suas perguntas,entao continue acompanhando.
Obrigado a todos que leem,por favor deixem seus comentarios e ate a proxima!