O Acaso

Um conto erótico de summer
Categoria: Homossexual
Contém 950 palavras
Data: 07/01/2013 07:07:43
Última revisão: 07/01/2013 07:10:59

Estava na serra Catarinense, me encontrava sentada no meu quarto de frente à janela onde podia ver a chuva misturada a neblina lá fora ludibriar meus olhos fazendo revelar o rosto dela perante a mim. De casaco e calça esportiva com os pés apoiados no chão frio em um quarto escuro mais uma vez não contive minhas lagrimas que saíram trilhando minha face onde minha cabeça somente queria repousar em seu colo e receber aquele carinho que só ela sabia me dar. De tanto que chorei por minha imaginação ter pregado aquela “peça” em mim. Acabei pegando no sono.

“Amor... amor... meu amor” essas palavras soavam como a mais bela canção, sua voz mesmo sendo clichê podia se comparar a de um anjo, seus toques em meus cabelos arrepiavam o restante do meu corpo, seus beijos no canto da minha boca, em minha orelha, no meu pescoço sentiam o toque de seus lábios que se igualava a de uma seda caindo sobre a minha pele. Pude sentir ainda sonolenta que seu corpo repousava sob o meu, era um calor intenso misturado com o seu perfume adocicado despertando a vontade tê-la naquele instante.

A abracei. Minhas mãos passeavam pela sua costa coberta pela blusa branca de algodão puro que ela usava, nossas pernas estavam entrelaçadas umas nas outras, sua boca descia pelo meu abdômen em sequencias de beijos molhados juntamente com sua língua macia que em movimento circulares fazia-me estremecer quando ia de encontro aos meus seios. Minhas aureolas uma vez já rígidas, revelava a excitação em que estava. Instintivamente puxei sua camisa a arrancando de uma vez mostrando logo seus seios igualmente excitados. Assim sua boca desceu mais um pouco encontrando as partes internas das minhas coxas em fascínio alisava seus cabelos, além de pressionar seu rosto contra meu sexo humedecido pelo tesão que me dominava por inteiro. Pedindo, implorando-lhe retirou minha peça intima deixando-a deleitada com o meu intimo. Suas mãos retornaram para os meus seios avermelhados pelas suas mordidas e lambidas que por ultimo estas passaram a ser realizadas em meu sexo. Em poucos minutos com sua habilidosa boca na minha vagina, não contive segurei forte em seus cabelos com uma mão enquanto a outra apertava o colchão avisando que meu orgasmo chegará.

Com respiração descompassada fora de ritmo, corpo adormecido, e um coração batendo forte senti suas mãos frias encontrarem meu rosto segurando-me em um beijo tímido, delicado e demorado. Beijei-lhe suas mãos em forma de carinho maior por ter me proporcionado aquele êxtase maravilhoso.

“Sente-se de frente a mim” lhe disse. Sentei-me juntamente de frente para ela, nossas pernas mais uma vez se encontraram entrelaçadas. Caricias naquele momento eram trocadas; nossos toques, nossos beijos, seu cheiro, sua respiração em meu pescoço, suas mãos por debaixo de meus cabelos puxando-os, meus dedos por dentro de sua bermuda em seu intimo lhe excitando. Em tudo havia reciprocidade.

Deitamo-nos. Por cima de seu corpo podia sentir seus pelos arrepiando em cada toque que lhe dava, beijava-lhe sua boca passando minha língua pela sua, mordia seus lábios e suas orelhas, minha mão adentrava novamente em sua bermuda enquanto a outra procurava vorazmente desabotoar a mesma. Ensandecida arranquei de uma vez sem demoras sua bermuda junto com sua calcinha molhada pela excitação do seu sexo também humedecido. Ao me deparar com aquela vagina rosada fiquei com agua na boca assim como uma loba fica para sua presa. Não me aguentando devorei seu sexo, minha língua subia e descia, ia de um lado para o outro; chupava, mordia, cheirava todos meus sentidos estavam aguçados. Sem saber de sua reação arrisquei colocar dois dedos em sua vagina. Lentamente os introduzi naquela cavidade macia e completamente molhada, de forma imediata um gemido atrás de um suspiro saiu de sua boca. Posicionei meus dedos dentro dela de modo que tocavam em seu ponto de maior sensibilidade. Simultaneamente lhe fazia um sexo oral e de maneira ritmada a masturbava com meus dedos quando não demorou muito naqueles movimentos meus dedos sentiram sua musculatura contraindo sendo posterior mente encharcados por um liquido viscoso e doce o qual lambi até a última gota. No final de seu orgasmo soltou-me um grito fino com uma longa respiração em seguida.

Naquela tarde fizemos amor, fizemos sexo, transamos. Nesse instante em que me encontrava estirada na cama abraçada com ela parei para refletir e me veio à sensação que aquela parecia ser a ultima vez que nos veríamos. Apaguei aquele pensamento da minha mente, devia estar imaginando coisas. Adormeci ao seu lado.

Acordei na manhã seguinte e não tinha mais ninguém em seu apartamento. Não tinha mais roupa, mais escova de dente, nem se quer um perfume esquecido, apenas um bilhete onde escritas estavam as seguintes palavras:

“Nunca fui boa em despedidas, pior ainda me despedir da pessoa que eu mais amei esses meses que apesar de poucos foram o bastante pra me sentir mais uma vez viva. O acaso, se não fosse por ele não teria vivido esse amor. Sei que não tinha um jeito de dizer adeus sem fazer nós duas sofrer, mesmo assim peço que não sofra, peço que siga em frente sua vida, dar esse amor à outra pessoa que também te amou e te ame como eu. Sempre vai haver sua memoria em meu pensamento e seu amor no meu coração. Amo-te, peço que me perdoe.”.

Ass.: Seu amor.

Doí reler cada vez este bilhete, mas depois de tanto ter chorado por ela vou seguir o que está escrito e procurar sentir mais uma vez tudo isso. Não adianta ficar com esse medo de me machucar, faz parte da vida seguirei em frente e procurarei alguém que me ame da mesma forma que ela me amou.

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Comentários

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Uau... ler este seu relato leva-me longe... há que acreditar no amor, seguir em frente e tentar acima de tudo ser feliz. Beijinho português.

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Por todos os seus contos, e pelos próximos que virão(assim espero). O meu mais sincero: PARABENS!=D

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