Um amor subconsciente (parte 3)

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 780 palavras
Data: 10/01/2013 22:45:18

Olá pessoal,

desculpem-me pela demora de postar a terceira parte do conto, mas problemas amorosos me impediram de postar algo, apesar de ter uma boa parte da história pronta.

_______________________________________________________________________________________________________

Um amor subconsciente

Parte 3

Ouvi barulhos, gritos talvez.

- O que é isso? Quem está gritando? – pensei – Não... não pode ser quem eu estou pensando... É o Marcelo.

Prontamente corri para a janela central de meu quarto, era de lá que vinham os gritos, e foi lá que o pior aconteceu.

Uma pedra foi arremessada contra a janela, no momento em que lá eu apareci, e quebrou o vidro, fazendo com que os estilhaços me atingissem, junto com a pedra, que acertou em cheio minha testa.

Marcelo quando percebeu o que fez entrou em desespero e, quando se lembrou de que eu estava sozinho em casa, se martirizou.

O barulho do vidro se quebrando foi tão alto que aos vizinhos chamou atenção, principalmente ao meu vizinho de frente, Jonas.

Jonas olhou para minha casa pela janela de seu quarto, e pensou que eu estivesse tentando suicídio (novamente), ou algo assim. Correu escada abaixo de sua casa, irrompeu porta a fora e correu em direção ao meu gramado.

Os olhos de Jonas e Marcelo se encontraram, e simplesmente ocorreu um ódio recíproco.

- O que aconteceu aqui? – perguntou Jonas, olhando para a janela quebrada.

- Algum idiota jogou uma pedra na janela do Lu – mentiu Marcelo – E parece que ele foi atingido.

- Temos que tirá-lo logo de lá – desesperou-se. Apesar da briga que ocorreu mais cedo entre nós dois, ele não conseguia não preocupar-se comigo.

Com toda sua força, Jonas arrombou a porta de minha casa, e entrou sendo seguido por Marcelo.

Enquanto eles subiam as escadas, lá no quarto estava eu, sofrendo próximo da janela com uma dor excruciante na cabeça, e sangue escorrendo por toda minha face.

Os dois tiveram que arrombar juntos a porta de meu quarto, por estar trancada e ser de madeira maciça, o que não demorou muito.

Quando Jonas viu meu estado, lágrimas rolaram por seu rosto. Pra ele era difícil ver seu melhor amigo, todo machucado.

- Ai meu Deus. Lucas – sua voz já estava começando a ficar embargada – Fala comigo Luquinha. Por favor.

A única coisa que consegui fazer naquele momento foi rir, e me verem rindo, causou fúria em Jonas, e alívio em Marcelo, por saber que eu estava bem.

- Luquinha? – mal consegui falar. Fora a dor no rosto, estava gargalhando muito – Cara, desse jeito você acaba com a minha reputação.

- Seu imbecil – ele retrucou. Jonas limpou as lágrimas dos olhos, com um sorriso se formando em seu rosto – Vem, vou te levar ao hospital.

Ele pegou-me no colo, e até achei bom, por causa dos ciúmes que estava vendo brotar em Marcelo.

- Eu pego meu carro – falou Marcelo, cerrando os dentes, por ver seu amor literalmente nos braços de outro.

Celo saiu de meu quarto com passos pesados e desceu correndo as escadas. Estávamos eu e Jo no quarto, a sós, com um silêncio ensurdecedor entre nós, até ser rompido por ele.

- Vamos?

- Por favor – respondi.

Ele levou-me escada abaixo de uma forma gentil, calma, educada, como um verdadeiro príncipe. Colocou-me no banco de trás do carro de meu... namorado? Sei lá. Voltou em direção a minha casa para “fechar” a porta e sentou-se no banco do carona do carro de Marcelo.

- Pra qual hospital? – perguntou Marcelo, exasperado.

- Tanto faz. Vá para o hospital mais próximo – rebateu Jonas, olhando desesperado.

Até hoje fico impressionado com o fato de que Marcelo não tenha recebido nem uma multa, pois o número de infrações cometidas naquele dia ainda me assusta.

Chegamos por volta de vinte minutos ao hospital, e minha cabeça latejava, o sangue já começava a secar, e me causava certo incômodo, uma ânsia de vômito.

Marcelo e Jonas saíram da casa correndo, me largando sozinho, e gritavam por uma maca, um mais histérico que o outro.

Enfermeiros, muito gostosos por sinal, invadiram o carro e me tiraram de lá, com o máximo cuidado possível, me levando para um quarto. Lembro-me bem de uma máscara sendo posta em meu rosto, e cheiros inebriantes sendo inalados por mim, até não me lembrar de mais nada.

Acordei, ainda com algumas dores no rosto, na mão esquerda, em virtude da agulha, e uma fortíssima enxaqueca.

Olhei para todos os lados, até ver um corpo estranho deitado totalmente desconfortável numa poltrona ao canto do quarto, porém tive que forças bem minha visão, até ver que era...

_______________________________________________________________________________________________________

Bom galera, mais uma parte postada, espero que apreciem, e agradeço aos comentários, votos e leituras. Sinceramente, vocês que me moveram a continuar.

Então... quem vocês acham que está no quarto com Lucas?

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Melphyphoy a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Rsrs essa parte foi hilaria me desculpe...muito boom!

0 0