Acordo com o barulho da chuva que caia la fora, me dando uma ótima sensação que foi subitamente interrompida por uma forte pontada de dor de cabeça e um desconforto descomunal na minha bunda, eu meio vesgo me sentei na cama sem entender a razão do porque daquela dor, eu olhei e levei um susto e acabei caindo da cama
Danilo: ahh Jesus cristo o que aconteceu aqui? Falei gritando e voltando a olhar pela borda da cama com um olhar assustado, onde Eduardo estava com os olhos vermelhos e entreabertos enquanto tentava raciocinar em meio aos meus resmungos.
Danilo: Eduardo o que a gente ta fazendo pelado? Por que estávamos na mesma cama? Por que meu cu ta doendo? Eu realmente não se lembrava de nada.
Eduardo: nem eu sei, sei que estou muito feliz...
Danilo: como é que é? Você ta feliz? Foi ai que eu cai na real e tive as suspeitas do que tinha acontecido, levei a minha mão ao meu anus e senti um liquido viçoso, quente e branco.
Danilo: ahhhhhhhhhhhh, depois disso não vi mais nada, simplesmente a minha visão escureceu eu perdi o equilíbrio e apaguei.
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Acordei com o Eduardo chorando e com uma tampinha com álcool no meu nariz na esperança de me acordar
Eduardo: por favor, acorda! Eu fiz a maior burrada da minha vida! Me perdoa! Foi a bebida!
Danilo: posso pelo menos levantar?
Eduardo: ah claro, desculpe!
Me levantei e o meu cu ainda latejava de dor, minha cabeça tinha melhorado e eu estava mais equilibrado, me sentei, e fiquei em silêncio
Eduardo: você deve ter ideia do que aconteceu ontem à noite né?
Danilo: acho que desconfio...
Eduardo: nós estávamos envolvidos pelo álcool, e eu devo ter me empolgado, e acho que fomos alem do limite.
Danilo: você acha? Garanto que se você estivesse sentindo a dor que eu to sentindo no cu, você teria certeza!
Eduardo: desculpa! Assim como você eu não me lembro de nada! Só me lembro de a gente ter bebido muito e...
Danilo: droga, droga, droga! Que raiva! Você mal chega e a gente faz la sabe deus o que! Você ta sentindo alguma dor naquele lugar?
Eduardo: não, não sinto nada...
Danilo: ótimo então foi só eu que dei o cu, que maravilha eu fui puta por um dia ¬¬.
Eduardo: você não foi puta coisa nenhuma, foi a bebida que fez isso com a gente.
Danilo: mas eu me lembro de uma coisa...
Eduardo: o que? Do que você lembra?
Danilo: do seu pedido!
Eduardo: merda...
Danilo: você foi sincero quando me pediu?
Eduardo: odeio rodeios, então vou direto ao ponto, desde o momento em que eu te vi no aeroporto eu senti uma coisa que eu nunca senti ao ver alguém, eu tentei me segurar mais a bebida me deixou louco, eu errei em ter feito o que eu fiz com você, talvez eu tenha te machucado, e eu estou me sentindo muito culpado, pois essa nunca foi a minha intenção, nunca quis te machucar, eu só queria te tocar, poder te sentir, me perdoa?
Danilo: shiiii, você não me machucou! Confesso que estou sentindo um desconforto, mais você não foi o culpado disso tudo, eu também não vou negar que eu senti uma atração por você desde aquele momento, eu também te desejava...
Fui interrompido por um beijo calmo, doce e molhado que me transmitia a culpa que ele estava sentindo por ter feito o que fez, fomos interrompendo o beijo com selinhos
Eduardo: vou repetir, fica comigo?
Aquela pergunta me tocou, eu senti um calor, um sentimento de paz me tomou uma coisa que eu nunca tinha sentido, eu sabia que aquilo não era apenas atração e sim um sentimento mais sincero e verdadeiro, e eu não estava pela primeira vez preocupado em negar pra mim mesmo sobre a hipótese daquilo ser amor.
Danilo: claro que fico! Desde que você me prometa que vai beijar!
Eduardo: só se for agora! Ele me pegou no colo levantou, eu entrelacei as minha pernas na cintura dele, e ele subiu as escadas me levando pro quarto e me jogando na cama, enquanto me beijava passando as mãos por todo o meu corpo me arrancando arrepios e gemidos que se geravam a partir dos leves chupões que ele dava no meu pescoço e no meu ombro, não estávamos preocupados em evoluir aquilo pra uma coisa mais quente, porque alias eu ainda estava com o cu esfolado, então ficamos ali nos beijando e trocando caricias com movimentos rápidos, carinhosos e cheios de tesão, quando nos assustamos com o grito da minha mãe
Márcia: o que significa isso?
