Boa noite pessoal
Esse capítulo não iria existir na história, O Pedro ficaria impune e caberia a cada imaginar um castigo a ele, sua participação já estava encerrada, mas como vocês são vingativos, pensei em algo legal pra dar uma lição nele. Acho que até pesei na mão, mas agora é tarde, não adianta reclamar.
Beijos a todos.
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Amores_juniores, obrigado pelo carinho, bem o Pedro terá a lição que merece. Tudo que cito no conto é porque tem alguma relevância, esse tal curso significa algo, vamos aguardar.
ze carlos, é só um conto mas se pudesse escreveria um capítulo por dia, sem fim, mas tudo tem um final, e essa história esta próxima. Espero atender as expectativas de vocês no final. Beijoss.
luy95, obrigado, que bom que esta curtindo. Grande abraço.
StüquenRedfield, obrigado mas tenho que manter o romance, mistério, sexo, conflitos até o ultimo momento.
Dalia_florzinha, obrigado minha querida, estão aproveite, esta ai a continuação.
stahn, calma rapaz, a melhor parte nem chegou ainda, fico aguardando seu próximo comentário, apesar desse capítulo fugir da proposta da história, que é o amor. Beijoss
Silver Sunlight, quem disse que a vingança é só do João? O Pedro nem imagina o que ainda espera por ele. A culpa do João é real, apesar de parecer uma bobagem, ele não consegue guardar nada do Fernando e só irá se sentir bem quando contar o que ocorreu. Beijão meu caro.
lena78@, pode falar minha querida, se fodeuuuuu, rs, O João e o Felipe só irão se livrar desse peso quando contar ao Fernando, quanto ao Felipe, coisas boas estão vindo pra ele. Beijão.
Willyan, eu particularmente não faria essa vingança, mas que é gostoso isso é, rsrs. Pode ficar tranqüilo, prometo não abandona-los.
Geo Mateus, vamos ao fatos, o Felipe não é um gay que vira hétero, ele é um hetero que se encantou por um homem, se ele vai voltar a ser só hetero ou virar gay mesmo, só saberemos no final. Sabe que até pensei em fazer 3 finais, hehehe, daí cada um escolhe o que mais gostar.
wanderrrr, o João ainda tem muitos obastaculos pela vida, mas por hora vamos manter esses. Ele conseguiu limpar seu nome, embora isso já não era mais importante a ele, conseguiu a recuperação do Fernando, agora é só se livrar dos sentimentos de culpa.
iurymarlon, ola meu querido, pode deixar que entrarei sim no msn. Bjoss.
Miguel Ferreira, hehehe, tenho que tomar cuidado, as vezes ficamos livres pra inventar, só não podemos viajar demais. Grande abraço.
MMBelém, obrigado pelo carinho, que bom que esta gostando. Vou decorar essa frase, rsrs, tenho certeza que aqui ninguém sabe o que é. Beijão.
Felipe RN, Lindas palavras, mas infelizmente pra algumas pessoas esses conceitos pouco importam, alguns detalhes como moral, ética, honestidade, pra alguns são apenas detalhes mesmo. Grande abraço meu caro.
Anne cdc ola minha querida, obrigado pelos elogios, mas esse conto ainda reserva uma surpresa no meio. Beijoss.
MilkMan, bicha má foi ótimo, kkkkkkkk. Mas cheguei de mansinho mesmo, sem grandes pretensões, apenas queria contar minha história mas no decorrer dos post fui me surpreendendo pela quantidade de comentários. Obrigado pelos elogios.
diiegoh', obrigado cara mas a vingança nem começou.
sonhadora19, minha queria você nem tem idéia de como o Pedro irá acabar, rs . Agora com a vingança feita, a história ficara entre Felipe, Fernando e João.
JuuGaucha, sua curiosidade acaba nesse post, você vai saber o que ele viu, o Mauricio só não entregou as alianças ainda por um motivo muito sério, que vocês saberão daqui uns dois posts. Beijão.
por do sol, obrigado pelo carinho, obrigado pelos elogios. Abraços.
Alê12, obrigado pelos elogios, acabar é pouco, o Pedro nem imagina o final que o espera. Beijão meu caro.
Ryuho, hahahaha, mas será que o Felipe precisa de um macho? Ele já é tão ão, ão, rs. Calma que no fim tudo da certo.
Perola Negra, nossa, agora fiquei me achando, rsrs. Obrigado pelo carinho, mas esse sempre foi o propósito da minha história, falar de amor. Sua história também é demais, e olha que achei que nunca me interessaria por um conto hetero. Grande beijo minha linda.
Anjo ciumento, é esse mesmo o pão que ele irá comer, a prostituta? Calma, você já vai saber logo abaixo a função dela. Eu que agradeço sua presença aqui por todos esses meses. Grande abraço.
Mô – Obrigado sempre pelo carinho. Beijos lindona.
CrisBR, fofuxo, é bom ter medo mesmo, a vingança do João será maligna, rsrs.
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Pedro – Que brincadeira é essa?
João apontou no fundo da sala indo em direção a ele. Pedro olhava tudo assustado, olhou para o lado e viu Raul algemado, sendo segurado por dois policiais.
João – Eu cansei de te avisar, que sua hora estava chegando, mas você não me deu ouvidos.
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Capítulo 58
João dirigia-se pela entrada principal, passando pelas duas fileiras que estava sendo ocupadas pelos convidados daquele evento. Aproximou-se até ficar frente a frente com Pedro.
João – Você achou mesmo que eu era carta fora do baralho?
Pedro olhava tudo aquilo incrédulo, o olhar de todas aquelas pessoas pareciam armas carregadas apontadas para ele. Cíntia, Leo, Felipe, Mônica, Rubens, todos ali olhando, sem contar os desconhecidos que também o encaravam.
Pedro olhou para o lado e Arthur olhava para ele com ódio, mais ao lado, Raul, seu comparsa em armações, era segurado por dois policias, algemado.
Pedro – Que brincadeira é essa? O que esta acontecendo aqui?
Arthur – Ah você não entendeu ainda? Eu acho então que não fomos claros.
João subiu naquele palco, ficando na altura deles, apontando o dedo para Pedro. Pegou o microfone das mãos de Arthur, descarregando toda sua raiva que estava guardada desde que desmascarou Pedro em seu apartamento.
João – Esse jovem executivo que vocês estão vendo aqui, é a pior pessoa que conheci. É a pessoa mais baixa, mau caráter e suja que conheço. Esse cara aqui, me apunhalou pelas costas, quase acabou com minha vida, quase me colocou na cadeia, por pura inveja, por pura falta de capacidade de atingir seus objetivos.
Pedro – Cale essa boca, antes que eu acabo com você.
Pedro – Doutor Arthur, isso é aqui é uma armação, essas pessoas me odeiam. Eu estou aqui pra trabalhar, eu...
Arthur – Meu rapaz, você acha mesmo que você esta aqui pra fazer parte dessa empresa? Você acha que eu não sei de tudo que você e seu cúmplice fizeram? Arthur, falava, apontando para Raul.
Pedro – Eu não sei o que o Raul falou, mas é tudo mentira, ele quer me prejudicar, se arrependeu de ter me indicado, ficou com medo de tomar o lugar dele.
Do outro lado Raul começou a protestar, acusando Pedro também.
João – Que bonito, agora o circo vai pegar fogo, um vai entregar o outro.
Arthur – Eu armei tudo isso, porque ganhamos uma licitação que foi muito importante para nossa empresa. Mas ganhamos de forma suja, de forma desonesta, tudo através de uma armação de um dos nossos principais diretores.
Arthur – Não admitimos nenhum tipo de negócio escuso e desonesto, abominamos qualquer tipo de maracutaia e essa reunião, esse espetáculo deprimente é pra todos vocês entenderem que isso tipo de comportamento jamais será aceitado em nossa organização.
Arthur – Peço desculpas a todos vocês por presenciarem essa cena horrível.
Pedro – Não sou obrigado a ouvir essa palhaçada. Pedro saiu apressadamente passando por todos. Felipe correu em sua direção, segurando seu colarinho.
Felipe – Esta achando que vai onde seu verme?
Pedro – Me solta desgraçado.
Policial – Solte ele. Um investigador da polícia pediu a Felipe.
Policial – Você não vai sair daqui meu chapa, você tem muita coisa para explicar.
Todos que estavam naquele salão olhavam para Pedro, que não tinha pra onde correr, para todo lado que olhava, via um rosto com a expressão de juiz, olhando para ele. Andou desesperado entre aquelas pessoas que estavam ali, até voltar a ficar cara a cara com João.
João – Esse cara aqui, aproveitando um momento pessoal difícil por qual passei, roubou minha senha que dava acesso a um projeto que desenvolvi e visando me prejudicar e tomar meu lugar no trabalho, vendeu para essa empresa, através do Raul, para que essa empresa vencesse um processo de licitação.
João – Eu fui demitido por justa causa, correndo o risco de parar atrás das grades.
Pedro – Seu veado cretino. Tudo isso é mentira, ele não tem como provar nada disso. Somente ele, o Rubens e a Mônica tinham a senha. E vou processar todos vocês, eu vou..
Mônica – Você não vai nada Pedro, quem disse que o João não tem provas? Pedro olhou assustado para a ex chefe, esperando ser um blefe.
Mônica – Eu sempre tive duvidas em relação a culpa dele. Quando ele foi demitido, eu fui imediatamente ao setor de TI e descobri que a senha dele tinha sido utilizada num horário muito incomum.
Pedro – Mas não fui eu, não fui.
João – Calma Pedro, parece que você esta com medo.
Mônica – Eu não desconfiava de você, até porque não conseguia ver uma ligação entre você e tudo isso. Mas conversando recentemente com o João, ele me contou tudo e não foi difícil te desmascarar.
Pedro – Você não tem como provar nada sua vagabunda.
João – Acho que esta na hora de assistirmos um filminho.
João colocou um dvd no projetor, onde mostrava o dia e a hora em que sua senha foi usada, todos os funcionários já tinham deixado o prédio mas logo mais a noite as câmeras mostraram com clareza Pedro entrando. Não restava mais duvida de sua culpa.
Pedro – Você disse que as fitas tinham sido destruídas.
João – Calma Pedro, tem mais filminho.
A cena mudou, agora parecia Pedro entrando na sala de segurança do prédio, apagando as possíveis fitas que comprovavam sua culpa.
Pedro – O que é isso?
Mônica – Você é mesmo um idiota. As fitas que mostravam você entrando a noite no escritório já tinham sido apagadas a muito tempo. Na época do escândalo, eu fui até o setor de segurança e pedi uma cópia, mas não tinha visto você voltando mais tarde. Guardei por todo esse tempo essas imagens, eu só precisei de um empurrão do João pra montar esse quebra cabeça.
Mônica – Você acha que eu cheguei aonde cheguei, sendo uma tola?
João – Eu combinei com a Mônica em criar um terror psicológico em você. E foi só ela falar das fitas e você foi correndo subornar um segurança do prédio para apagar as fitas. Você caiu como um tolinho, deixamos um câmera escondida só pra ter certeza que você iria lá, e não é que você foi mesmo?
João – Eu achava que você era mais inteligente meu caro.
Pedro colocou as mãos no rosto, começando a chorar. Não tinha mais argumentos, tinha caído nas armadilhas dos seus inimigos.
Mônica – Eu contei tudo isso ao Rubens, mas ainda assim precisávamos de algo mais forte e conseguimos.
Rubens – Aprenda uma coisa, no mundo dos negócios, nem tudo esta acima da lei e da moral.
Mônica – O Rubens procurou o Arthur, nós nunca engolimos o roubo desse projeto.
Arthur – Eu nunca acobertaria qualquer negócio escuso como esse, quando Rubens me procurou, logo comecei a investigar o Raul e não foi difícil liga-lo a você.
Pedro – Tudo isso é mentira, foi o Raul que armou tudo.
Raul – Eu vou matar você seu desgraçado, você que propôs esse golpe. Raul gritava tentando se soltar das algemas.
Policial – O Sr. esta preso Pedro.
Nesse momento Pedro se desesperou, tinha sido humilhado por todos, feito de idiota e o pior era que não tinha escapatória.
Pedro – Vocês não podem provar nada, é a minha palavra contra a de vocês. Vou negar sempre, vou..
João – Calma ai, agora vem o grand finale.
João – Se é mais prova que você quer, mais prova você terá.
João ligou novamente o dvd, agora a imagem mostrava um quarto, uma cama. Não demorou e apareceu Pedro sem roupa, bebendo.
Pedro – Eu vou acabar com essa palhaçada.
Felipe – Calminha ai, quero ver esse filminho erótico de quinta. Felipe segurava-o pelos braços.
Em seguida apareceu nas imagens, Letícia, sua noiva, os dois se beijavam, trocando caricias.
Letícia – Esse Raul que estava nesse jantar é quem ajudou você armar essa presepada contra aquele seu amigo?.
Pedro – Do que você esta falando?
Letícia – Não precisa ter segredos comigo meu gostoso, eu sei que você é um cara obstinado, consegue tudo o que quer.
Pedro começou a se empolgar com os carinhos da noiva e começou a vomitar toda sua armação contra o João, contou todos os detalhes, todas as tramóias que fez. Letícia o instigava a falar mais, sempre o elogiando e inflando seu ego.
A confissão parou, dando inicio a beijos e uma cena de sexo. João desligou o vídeo, voltando a acusá-lo.
João – Acho que esta bom por aqui, todos já estão enojados, não irão querer te ver transado.
Leonardo – Mas como pode, é a noiva dele?
João – Não é noiva dele não Léo.
João – Essa daí é uma prostituta que ele pagava para acompanhá-lo nos eventos da empresa. Esse daí nem pra pegar mulher consegue, tem que pagar.
João – Infelizmente, pra lidar com tipos igual a você, precisamos descer ao seu nível. Por uns bons trocados, ela aceitou fazer esse vídeozinho, acho que aceitaria até te matar.
Pedro – Eu vou destruir vocês.
Leonardo – Pode ser, mas antes você vai responder um processo. Meu cliente João não vai abrir mão disso, inclusive a uma boa indenização.
Policial – Você esta preso. O policial decretou voz de prisão novamente.
Pedro saiu correndo, derrubando algumas pessoas, mas caiu, sendo alcançado por dois policiais, que viraram seus braços para trás, o algemando.
Aos poucos as pessoas foram saindo daquele salão, ficando apenas João e seus amigos.
João se aproximou novamente do inimigo, o olhando todo sujo, algemado.
João – Você achou mesmo que nossa história tinha se encerrado naquele apartamento, quando descobri todas suas canalhices?
João – Bota uma coisa na sua cabeça. Você é esperto, mas eu sou inteligente.
Pedro nem tinha mais forças para confrontar João, tinha que reconhecer que sua vingança tinha sido implacável. Rubens também se aproximou do ex funcionário.
Rubens – Vai ser bom, essa sua temporada na cadeia, mas vou anotar na minha agenda o dia que você for solto. Vou cuidar pessoalmente para enterrar sua carreira, você esta destruído, e você sabe que tenho força para isso.
Pedro – Eu odeio todos vocês, odeio.
Policial – Levem ele.
Cíntia – Espere. Todos olharam para ela.
Cíntia – Faltou uma coisa. Cíntia levantou o braço, sentando um tapa na cara dele, deixando as marcas do seus dedos na sua face.
Pedro – Sua vagabunda.
Policial – Levem ele.
Leonardo – Você ficou louca mulher?
Cíntia – Ah ele mereceu, você achou mesmo que eu perderia essa chance Leonardo?
Leonardo – Como você fez tudo isso João? Tenho que admitir, alem de provar sua inocência, foi uma humilhação e tanta.
Cíntia – Até de mim ele escondeu isso.
João – Eu não podia contar nada disso a vocês, vocês não iriam me apoiar.
Felipe – Não mesmo João, você se arriscou demais.
João – Cansei de apanhar Felipe, se pra derrubá-lo eu teria que usar os mesmos métodos que ele, então que fosse, vou me sujar, mas depois me limpo.
João – A única pessoa que sabia era a Mônica, ela me ajudou financiando tudo isso. Aquela prostituta não custou barato.
Cíntia – Como você chegou até ela?
João – Um dia, saindo do hospital, o táxi que eu estava passou numa região cheio de garotas de programa, não acreditei quando a vi ali. Então voltei outro dia para ter certeza, contei a Mônica e a convencemos de nos ajudar, claro que em troca de uma boa grana.
João – Ela odeia o Pedro, ele sempre a tratou como lixo, apenas como um pedaço de carne.
João – Enquanto isso a Mônica convencia o Rubens de tudo, e fazia pressão psicológica no Pedro. Confesso que até eu fiz isso, nas ultimas semanas eu fiquei ligando pra ele, a Mônica disse que ele estava ficando maluco com essas ligações, mas nem adiantava ele trocar de numero, a Letícia me passava sempre o novo número.
Cíntia – Estou com medo de você viu.
Cíntia - Só faltou o Fernando aqui.
João – É, é verdade, embora eu saiba que ele vai brigar comigo quando souber que escondi isso dele.
João – Bom pessoal, vamos embora? Preciso de um banho pra limpar toda essa sujeira.
Rubens – João, espere.
Rubens – Quero lhe pedir desculpas, perdão por toda injustiça que fiz contra você.
João – Tudo bem, já passou.
Rubens se desculpou, só faltou ajoelhar-se aos pés de João, inclusive ofereceu seu cargo novamente, mas João recusou, estava feliz demais trabalhando ao lado da Cíntia.
Já estavam na portaria daquele edifício, cada um pegaria seu rumo quando receberam uma triste notícia, Pedro tinha conseguido fugir da polícia.
Cíntia – Como assim Léo? Fugiu algemado?
Leonardo – Segundo o que o policial me informou, eles tiraram as algemas e numa pequena distração, ele conseguiu saltar do carro, sumindo em meio ao trânsito.
Felipe – Mas isso só pode ser brincadeira.
João – Calma Fe, o que eu queria eu já consegui, agora é com a polícia.
Todos foram embora, Rubens e Mônica voltaram para o escritório com seus funcionários enquanto João, Felipe, Cíntia e Leo foram para a casa.
Aproveitando o trânsito parado, Pedro conseguiu despistar os policias e sumiu em meio a multidão. Arriscou-se e foi para seu apartamento, pegou rapidamente algumas roupas, dinheiro e seus documentos e foi para o estacionamento do seu prédio. Ele tinha um segundo carro, jogou suas coisas rapidamente no banco e avançou, mas logo freou. Um carro parou a sua frente, o impedindo de sair.
Pedro – Não olhe pra onde anda amigo? Disse já saindo do carro, vendo que o motorista não tirou seu carro da frente do seu.
Pedro – Vai ficar ai na frente? Estou com muita pressa.
O motorista abriu a porta, saindo do carro, indo em direção a ele.
Motorista – Me desculpa entrar no seu caminho, mas você entrou tantas vezes no meu caminho. Pedro olhou assustado para aquele homem, seu dia de azar estava longe de acabar.
Pedro – Fernando!!!
Fernando – Como vai? Esta com muita pressa?
Pedro – O que faz aqui, você não estava...
Fernando – Dormindo??
Fernando – Sim, eu estava dormindo, mas acordei a algum tempo, deu pra descansar bastante né.
Pedro – Fico feliz por você mas agora não podemos conversar, estou com muita pressa. Fernando se aproximou ainda mais dele.
Fernando – Que pena, mas tenho tanta coisa pra conversar com você. Quando sai do coma, fiquei sabendo de tanta coisa que me entristeceu.
Fernando – Sabe Pedro, quando passamos por uma experiência dessas, voltamos com sede de tudo.
Pedro não entendia onde ele queria chegar mas não estava gostando do rumo daquela conversa, a qualquer momento a polícia poderia bater a sua porta.
Fernando – Fiquei sabendo de umas coisas que você fez contra o João, não fiquei nada nada satisfeito com seu comportamento.
Pedro – Olha aqui, se você veio até aqui pra... Antes mesmo de concluir a frase, Fernando acertou um soco em sua cara, o fazendo cair sobre o capo do carro.
Pedro passou as mãos na boca, vendo o sangue cair, em seguida olhou para a cara de Fernando que o olhava como um touro.
Pedro – Você ficou louco, eu não quero problema com você.
Fernando – Mas que pena, pois eu quero muito problema com você.
Fernando foi até ele, o segurando pelas costas, jogando seu corpo em cima do carro.
Fernando – Você mexeu com quem não devia, você não tem idéia da confusão em que se meteu seu filho da puta.
Pedro – Me solta seu viado podre, veio defender aquele outro viadinho de merda?
Fernando virou Pedro de frente dando outro murro em seu rosto, o derrubando no chão.
Fernando – Você mexeu com a pessoa errada. Você acha mesmo que iria fazer tudo o que fez e se safaria?
Fernando – Aprenda uma coisa, não mexa com os meus. Você não tem idéia do que sou capaz de fazer pra defender quem eu amo.
Pedro levantou-se indo pra cima de Fernando, acertando um soco nele, o derrubando no chão. Pedro ia lhe dar um chute mas Fernando foi mais rápido, levantou, dando-lhe uma cabeçada. Fernando segurou Pedro pelo ombro, enchendo sua barriga de socos.
Fernando – Desgraçado, em pensar que você ousou tocar no João, eu sei de tudo o que você fez. Fernando o xingava, sem parar de surrá-lo.
Pedro já não tinha força para lutar, Fernando era um pouco mais forte que ele, mas com a raiva que estava, era capaz de derrubar uns dez homens.
Pedro – Fiz e não me arrependo, aquele viado desgraçado teve o que mereceu.
Fernando o segurou pelos cabelos, enfiando sem piedade seu rosto no pára-brisa do carro, que trincou na hora.
Fernando – Vem, vem me bater, ainda to com muita raiva acumulada. Você não é o machão, vem me pegar vem.
Pedro levantava a cara retirando os cacos de vidro grudados em seu rosto, enquanto o sangue escorria por seu rosto.
Começou a se desesperar ao ver seu estado, gritando por ajuda.
Fernando – Não adianta gritar seu verme, só estamos nos dois aqui.
Fernando voltou a agredi-lo, dando lhe murros no peito, até ele cair novamente e receber mais chutes.
Fernando abaixou-se, puxando-o pelos cabelos, gritando com ele.
Fernando – Qual é seu frouxo, já se rendeu? Isso é pra você se lembrar que ninguém mexe com meu João e sai ileso. Levante-se, você vai apanhar mais ainda, não cheguei nem na metade. Fernando lhe deu mais um chute no estomago, fazendo Pedro cuspir sangue, sem contar dois dentes da frente que já havia perdido em meio aos murros de Fernando.
Fernando – Você é um fraco, não gosta de veado, mas vou lhe transformar em um agora.
Fernando abriu a porta traseira do carro, jogando Pedro de bruços, abaixando suas calças.
Pedro – O que você vai fazer? Por favor não. Pedro gritava desesperado.
Fernando – Vou te estuprar, seu lixo.
Fernando estava atrás dele, já soltando o cinto de sua calça, mantendo Pedro debaixo do seu corpo.
Fernando – Você vai da gostoso essa bundinha.
Pedro começou a se debater, se desesperar, enquanto Fernando ria sarcasticamente.
Pedro – Por favor, me solte, lhe dou tudo o que você quer. É dinheiro? Quanto você quer? Te dou?
Fernando se irritou, puxando-o de dentro do carro, jogando seu corpo no chão.
Fernando – Não quero seu dinheiro sujo, você não serve nem pra dar a bunda, nem homem você é.
Fernando – Eu vou te matar.
Fernando o segurou pelo braço, colocando uma algema em seu pulso e o prendendo na porta do carro.
Pedro – O que você vai fazer, me solta. Pedro se debatia tentando se soltar das algemas. Estava no chão ao lado da roda traseira do carro, desesperado tentando acompanhar os passos de Fernando.
Fernando foi até seu carro, deu ré, tirando-o da frente do carro do Pedro. Saiu de seu carro entrando agora no carro do Pedro. Deu a partida, acelerando o carro, criando um barulho infernal.
Pedro se desesperava, escutava o barulho do motor e o cheiro de fumaça saindo dos pneus. Fernando ainda estava com o carro parado, apenas acelerando.
Fernando – Vou arrastar seu corpo pelo asfalto até ver seus ossos seu filho da puta.
Fernando saiu do banco do motorista, indo até Pedro, vendo seu desespero.
Pedro – Por favor não me mate, não me mate.
Fernando – Aprendeu a virar homem? Fernando dava tapas em seu rosto.
Fernando – Muito bem, não vai morrer, mas vou te comer. Fernando jogou Pedro novamente no banco traseiro, de bruços, o obrigando a falar.
Fernando – Você gosta de tirar fotos né? Eu gosto de filmar.
Fernando – Vai, pede pra eu te comer, ou prefere voltar lá pra trás e ser arrastado pela cidade? Pedro chorava descontroladamente.
Fernando – Pede caralho!! Fernando gritava.
Pedro – Por favor, me come.
Fernando – Pede mais, pede olhando pra mim, quero que suplique pra ser enrabado. Fernando segurava seu celular, filmando o rosto de Pedro, que estava de bruços, olhando para trás.
Pedro – Por favor me coma, quero dar pra você. Me fode.
Fernando – Mais, me convença a te comer.
Pedro – Me come, meu macho, me fode, come minha bunda.
Fernando começou a rir, filmando Pedro com seu celular. Levantou-se novamente puxando Pedro, o algemando de volta do lado de fora do carro.
Fernando – Você acha mesmo que vou encostar um dedo em você?
Fernando – Você precisa morrer e nascer de novo pra chegar aos pés do João.
Fernando – Falando nisso....
Fernando rasgou um pedaço da camisa do Pedro, abriu o tanque de combustível, enfiando boa parte daquele tecido lá dentro.
Pedro – O que você vai fazer?? O que você vai fazer?? Pedro já estava em pânico, imaginando os planos de Fernando.
Fernando deixou uma parte do pano para fora e acendeu o isqueiro na ponta daquele tecido, fazendo a chama se espalhar.
Fernando – Hora de morrer desgraçado.
Continua...
