Eu queria aceitar. E não queria. Não queria por conta da espevitada, ela estava mexendo comigo, eu sabia, e já me perguntava se não era hora de voltar a me envolver, abrir mão dessa vida dupla e investir nela de verdade, parar com os encontros casuais que só instigavam.
Mas por falar em instigar.... Eu queria instigar o Léo, eu tinha para mim que ele ia ceder, e ia gostar, é muito ruim reprimir uma vontade, ainda mais sexual. Não havia rolado mais nada entre nós desde aquele dia no banheiro em que ele bateu uma para mim. Então me ocorreu uma ideia, uma ideia fruto de uma suspeita. Seria minha última tentativa. Aceitei o convite e fomos.
Chegamos, Léo só de short na sala, os cabelos ainda úmidos indicava que tinha tomado banho há pouco. Notei que Lucas o olhou com certo interesse, Léo percebeu algo no ar. Batíamos um papo. Percebi a troca de olhares, Léo me olhava com suspeita. Bebíamos cerveja. Contei o que havia rolado, Lucas fazia comentários pra lá de excitantes, não estava ali para esconder sua opção sexual, pelo contrário. Até porque, para ele, todos ali curtiam, indiferente a gostar também de mulher ou não. Lucas sabia que já havíamos, eu e Léo, nos curtido, porém não de que maneira, porém seria natural pensar que foi de todas. Diante disso, ele falava, muitas vezes sem esperar uma resposta. Estava solto.
"Quando vi aquele mastro.... meu deus, que coisa... Alex, devia ter o quê? 25?" Respondi que uns 22. Lucas prosseguiu, "fiquei cheio de vontade de chupar, e depois engolir cada centímetro... Diz Léo, já viu um desse tamanho? Léo tentou arrumar uma resposta, Lucas continuou, "esse aqui disse que ia preferir dar para mim do que para o Jorge, ficou com medo daquele tamanho todo!" Riu.
Léo: "Você não?"
Lucas: "Eu não o quê?"
Eu: "Não ia ficar com medo...?"
Lucas: "Ah... Nada, eu ia querer sentir ele todo dentro."
Léo: "Já deu para um assim?"
Lucas: "Não tão grande, mas grosso e com a cabeça larga já", deu um sorrisinho.
Era chegada a hora. O papo estava encaminhando para um desfecho inevitável. Pela cara do Léo eu sabia que ele estava afim, nem que fosse só de comer, até porque ele me confidenciou uma vez, Fabiana não curtia anal, evitava. Fingi que meu celular vibrava dentro do bolso. Inventei uma ligação da minha mãe. Eu tinha que ir até a casa dos meus pais levar um documentos que estavam comigo. Ficaram meio assim. Saí com um sugestivo "aproveitem."
Fiquei na garagem, minha ideia era esperar uns 20 minutos e voltar. Farol de um carro descendo a rampa da garagem. Putz, tá de sacanagem... Era o Peugeot 206, ou seja, a espevitada. E ela me viu junto ao meu carro. Estacionou, parou diante de mim.
"Não me diga que do seu apartamento dos fundos me viu chegar e veio me receber?"
Ela estava simpática, animada até.
"Como adivinhou?", perguntei disfarçando um desconforto que se instalava por conta do que poderia estar rolando lá em cima, e o que mais iria acontecer. Ela percebeu, contudo.
"Tá tudo bem? Você está meio...."
"Tá... é..."
"Ok, não precisa falar, tchau..", seguiu para o elevador.
"Vamos sair amanhã?" Não sei o que me deu, mande assim de supetão, ela estancou, virou com uma expressão de espanto, demorou a formular, a encontrar as palavras.
"É.. você... como assim... quer dizer...."
"Basta dizer sim, é mais fácil. Ah vai, ou você tem namorado?"
"Se eu tivesse não poderia sair?"
"Isso é da consciência de cada um...", retruquei com certo ar blasé.
"Se você tem namorada, e eu te convido, o que sua consciência diria?"
"Se eu soubesse que a intenção por trás do seu convite é igual a minha eu diria não." Ela parou, sustentou o olhar, fez uma cara de "ah sim... entendi..." e antes que ela dissesse algo, emendei: "porém minha resposta seria sim." Ela entendeu, tirou um cartão da bolsa e me entregou.
"Que chique", disse eu. Era o cartão de visitas dela.
"Me liga amanhã..."
Fiquei batendo o cartão na mão, não sabia se subia ou não. Por outro lado poderia ser uma despedida da vida de solteiro, isso é claro se eu conseguisse algo com a espevitada, ela parecia interessada mas não era evidente. Mulheres. Que fosse então. Subi.
A desculpa pronta, minha mãe havia ligado de novo, só precisaria dos documentos na outra semana, voltei do meio do caminho. Abri com cuidado a porta do apartamento. A princípio parecia que a sala estava vazia. Fechei a porta, logo escuto uns sons, dou uns passos e vejo.
No sofá, até então encobertos pelo encosto, Léo e Lucas num 69. Minha suspeita se confirmava. Léo, sabe-se lá por que, queria chupar porém não o meu ou talvez não na minha presença. Pois lá estava a cabeça dele subindo e descendo debruçado sobre o Lucas deitado no sofá. Avaliei qual deveria ser a minha abordagem. Decidi pela mais direta possível. Tirei a roupa sem fazer barulho. Me aproximei como um gato.
A mesa de centro indicava que a brincadeira ainda iria longe: camisinhas e lubrificante e um plug anal. Plug? Estranhei. Lucas foi de mãos abanando, Fabiana não curte anal. Então por que Léo teria aquilo? Será que ela curtia o plug? Era pequeno, feito de silicone, azul, uns 10 centímetros, a ponta fina, alargava aos poucos em direção à base, no máximo 3 centímetros na parte mais larga, depois afinava de novo, a base redonda, plana, para ficar em pé.
"Posso participar?", perguntei. Léo levantou o rosto. A expressão misturava vários sentimentos: surpresa, desconforto, raiva. Lucas colocou a cabeça para o lado, ao contrário do Léo, não se importou nem fez qualquer cara que não a de um sorriso estampado seguido de um "sirva-se à vontade."
Léo me olhava, ele estava numa posição deliciosa com a bunda arrebitada, minha vontade era ir para o outro lado. Contudo me aproximei, quase duro, encarava ele com um sorriso nos lábios, mas me esforçava a fazer uma expressão que não parecesse algo como "eu sabia que tu curtia um pau". Ainda assim me parecia que ele me reprovava, como se sentisse traído pelo meu retorno. Achei que se eu colocasse meu pau diante do rosto dele, Léo poderia recusar e até mesmo sair dali, acabar com tudo.
Então me agachei junto ao sofá, peguei o pau do Lucas caído duro sobre os pelos, coloquei para cima e engoli. Léo estava sendo estimulado pelo Lucas, que notou a mudança de boca, gostou da perspectiva de ser chupado por dois. Léo me observava, tirei a boca, soltei um displicente "isso é muito bom". Léo me encarava, o rosto menos anuviado. "Loirinho, seu pau é uma coisa deliciosa", falei pro Lucas, que todo soltinho devolve, "e do Léo então? Ah, você já conhece." Encarei o Léo, sim, eu já conhecia. Foi o suficiente, sem dizer nada, volta a chupar o Lucas. Seguro na base junto aos pelos para ele chupar, pego para mim, crio assim uma cumplicidade como se eu dissesse, relaxa, gostamos das mesmas coisas.
Me levanto, vou para trás dele. Estava certo, a bunda arrebitada e até um pouco aberta era uma delícia, a bunda do Léo tinha o seu lugar, era mais masculina que a do Lucas, porém bem gostosa, maior e redonda para a de um homem (para relembrar http://alturl.com/9wsp5). Tal como naquela semana em que ele dormiu na minha casa, apalpei, apertei, ele não fez nada. Lucas colocou a cabeça para trás, queria o meu, peguei o lubrificante, começou a me chupar, lambuzei um dedo, ia ser arriscado, ainda sim quis correr o risco. Coloquei a ponta do dedo no cu do Léo, os pelos em volta. Mexi por fora, deixou. Lucas revezava o meu com o do Léo, ora me lambia, chupava, ora era só a punheta. Com as duas mãos segurei na bunda do Léo, afastei um pouco as nádegas, passei a ponta da língua em torno, nos pelos ainda com o aroma do sabonete impregnado, depois lá, só a pontinha, rodeava, ia e voltava rápido, Lucas percebeu o que eu fazia, "hum, delícia, adoro quando chupam o meu cuzinho, me deixa louco de vontade de dar... e pelo visto alguém aqui também."
Léo nada disse, o penetrei com o dedo, a ponta, mais, metade, vai e vem, lubrificando, estimulando, ele nem olhava para trás, e deixava, será que curtia dar? ou seria como eu, curtia apenas ser provocado com dedo? Lucas é o primeiro, vai gozar, avisa, Léo fica na punheta, Lucas fecha os olhos, se entrega em meio a gemidos, e Léo receptivo às minhas investidas. Era hora de pagar pra ver. O mais rápido que pude, peguei na mesa camisinha, voltei a lambê-lo enquanto vestia, enchi de lubrificante, espalhei, Lucas via tudo com um sorriso, Léo nada de olhar para trás. Encostei a cabeça, era agora a hora de impedir, ele sabia o que eu pretendia. Lucas observava como se quisesse estar no lugar do Léo, e este não fez nada, sentiu a ponta da camisinha, depois minha cabeça roçando e nada. Portanto...
Lucas saiu debaixo do Léo, o tronco melado, de pé esperou, deu uma de voyeur. Segurei na cintura do Léo, ele de quatro sobre o sofá, aos poucos fui empurrando, o cu dele se abria para me receber, fui de modo lento porém sem parar, envolveu a cabeça, apertava ela, engoliu, continuei penetrando, encostei meus pelos na bunda dele. Eu estava todo dentro, dentro da bunda desejada vários meses atrás e que até já tinha descartado como uma possibilidade, apesar de continuar olhando quando o via nu no dia a dia.
Para o Lucas aquilo não aparentava novidade. Disse ele, "nossa, que tesão, vocês dois aqui morando sozinhos, isso deve rolar toda noite.... não querem mais um colega para dividir o apê?" Ninguém disse nada, passei a comer o Léo, que para minha surpresa, até mesmo estranhamento, dava fácil, sem travar, Lucas observou o mesmo ao dizer que ele me engolia gostoso, com vontade, e era mesmo, apesar de ter colocado mais lubrificante, eu deslizava pra dentro e pra fora do Léo, aumentei o ritmo, ele recebia numa boa minhas investidas. Não sabia se ele já tinha dado mas em termos de penetração aquele cu não era virgem.
Busco o pau dele, duro como pedra, e babava, Lucas se coloca diante dele que o toma na boca, Lucas incentivava, "vai Alex, acaba com o cuzinho dele, deixa bem ardido, quente", o que estava acontecendo eu só iria entender depois, na hora era só o prazer. Léo, que no open house assumiu o papel de macho alfa, estava agora de quatro com um pau na boca e outro atrás. Não cito isso como crítica ou ironia, mas era inesperado. Léo solta uns gemidos, vai gozar, vai melar o sofá todo, pensei. Ele também pensou, saiu, eu sentei no sofá, pau pra cima, tinha até receio de falar, ele estava o tempo todo calado, só se ouvia os gemidos, respiração, som de pele contra pele. De costas sentou em mim, me enterrou dentro dele, peguei em seu pau, passei a punhetar, ele remexia o quadril, não cavalgava, Lucas ficou de quatro na frente do Léo, queria que ele gozasse nele, assim foi, Léo esporrou na direção das costas e da bunda do Lucas, pude ver que gozou bem, forte, vários jatos.
Ele se levantou, não me encarou, mas Lucas sim, se referindo ao "único que ainda não gozou", me chamou, "aproveita e termina comigo". Uma bundinha mais feminina, poucos pelos e loiros, mal apareciam. Abri, apertei, acariciei, gozo caído nela, nas costas, levei a boca, lambi o cuzinho fechado, em volta, se arrepiou, os poros de dilataram, gemidos baixinhos, um rebolar sutil, feminino, lambuzei o dedo, penetrei, recebeu bem, guloso, em meio a pedidos, "quero seu pau, mete ele". Troquei a camisinha, espalhei lubrificante, apontei, "enfia", pediu ao sentir a cabeça encostar, chegava a piscar, atendi ao pedido dele, penetrei, quem poderia imaginar que eu teria dois cuzinhos gostosos naquela noite.
Os dois gostosos e, por incrível que pareça, experientes. Lucas arrebitava a bunda, chegava a se jogar contra mim, me queria até o talo. Bem gostosinho. Já fiz muito anal, com garotos e com as garotas, a sensação é sempre parecida, o que muda é a entrega, o entorno e o entorno do Lucas sem dúvida deixa boas lembranças.
De repente sinto Léo me tocar com as mãos. Aperta minha bunda. Paro, olho para ele, que me olha, baixa os olhos e continua, dá uma patolada, escorrega a mão para o meio, toca nos meus pelos. Eu sabia que o Léo ativo tinha, digamos, uma queda por mim, situação essa que tende a ocorrer comigo quando o outro também é ativo, não foram poucas as propostas, os comentários tentando me convencer. Não encano desde que não haja uma forçação - eu também tentaria.
Entre mim e Léo até insinuação já havia rolado, mas só, nenhuma tentativa real. Pelo visto, já que eu o havia comido, ele se sentiu - no direito? - de tentar. Lucas vendo que parei vira o rosto, "hum, vai rolar um trenzinho?", pergunta ao notar Léo me bolinando. Trenzinho não, pensei, mas podia rolar um dedo.
Lucas se debruça sobre a mesa de centro, espera comigo dentro dele. Léo pega o plug, em seguida sinto a ponta lubrificada, com uma mão ele me abre, a outra me provocava com o plug. Nunca tinha sido penetrado por nada diferente. Esperei. E ele enfiou um centímetro talvez, gostoso, tal como a ponta de um dedo, melhor até, liso, arredondado e fino. Coloca as mãos nas minhas costas, quer que eu me debruce sobre Lucas, deito sobre ele, meu peito nas costas dele, ele gosta de sentir eu colado nele, fico mais exposto ao Léo, meu pau atochado no Lucas, o comia apenas movimentando o quadril e na expectativa do que viria do Léo, que me abre, sinto a ponta da língua, me arrepio, gostoso, sensação boa, ele baba tudo e volta com o plug. A provocação estava boa, deixei, ver até onde ele iria.
Enfiou mais, eu sentia que ia se alargando, ele sem pressa, lento, quase uma massagem anal, eu agora com movimentos curtos no Lucas, quase parado, Léo ia e voltava, quando voltava enfiava mais, a sensação era boa, excitante, não ardia nem doía, senti quando ficou com a parte mais larga parada, nessa hora preferia só a ponta mexendo, com um toque escorregou o resto até a base bater em mim. Os 10 centímetros estavam dentro, uma sensação estranha de preenchimento que me lembrou algo pouco agradável como associação de ideias numa hora daquelas.
Eu mesmo puxei pra fora e indiquei o que curtia, a ponta num vai e vem curtinho, não essa coisa enfiada e nem a parte mais larga. Léo vem pra frente, ergo o tronco, faz como se fosse sentar no Lucas, coloca uma perna de cada lado, porém fica em pé, o pau duro, a cabeça vermelha intumescida diante de mim, envergado para cima (lembrando http://alturl.com/tcrtj). Passo a língua em volta da glande, depois a cubro com os lábios, chupo. Léo pega em minha mão, estava sério, compenetrado, lambuza meu dedo, com isso diz o que queria. Volto a penetrá-lo, entrava fácil, e volto a comer Lucas que rebolava no meu pau.
Com algum esforço Léo me busca com o plug anal, torna a enfiar, dessa vez até a parte mais larga, e tira, repete, eu pego no pau do Lucas, estava melado com a babinha que saía. Léo tencionava me foder com o plug, não enfiava todo e às vezes fazia só com a ponta do jeito que eu indicara.
O pau dele na minha boca, o do Lucas sendo punhetado por mim, o meu dentro dele, meu dedo dentro do Léo e o plug em mim da maneira como eu gostava, era essa a situação, e na boa, era tesão pra caralho, era tesão em todas as regiões, eu chupava Léo com vontade, gula, a cabeça larga, sempre cheia, duro de mal ceder, e o fodia com dedo de fazê-lo gemer e mexer o quadril, enfiava no Lucas, atochava nele, fazia sua bunda sentir cada pelo meu, nós nos remexendo como se buscássemos o máximo de prazer ao toque. Depois Léo aumentou o ritmo com o plug, mesmo sendo mais fino que um pau, não gostei, não me dava prazer a fricção, o entre e sai rápido, meu prazer vem do toque delicado, fino, na ponta. Mostrei isso a ele, segurando em sua mão, indicando mais uma vez como eu gostava. Na hora eu nem me dava conta que estava sendo penetrado no sentido de perder a virgindade. Eu sabia, no íntimo sabia que um dia iria experimentar, principalmente depois que Rodrigo me penetrou com o dedo e tive prazer. Porém, já tendo chegado àquela situação, em que o vai e vem rápido e um pequeno esgarçar por conta de apenas 3 centímetros me incomodou, nenhuma sensação prazerosa sentida, eu já sabia, não viria prazer algum de uma real penetração. Menos ainda do pau do Léo, grosso.
Tirei o plug de mim, cobri com uma camisinha, segurei ela junto à base, penetrei o Léo. Fodia o Lucas, penetrava Léo com o plug e o chupava, e com a outra mão punhetava Lucas. Adoro essas engrenagens. Lucas dizia, "quero ficar assado, mete, mete, mete forte", fiz até onde deu para segurar o gozo, tirei e esporrei na bundinha branca dele, Léo veio em seguida e esporrou nela também. Lucas, apressado, senta na mesa, pede, "quero os dois", eu e Léo nos entreolhamos, trocamos o primeiro sorriso cúmplice, ele caiu de boca, eu punhetava e enfiava o dedo no Lucas que colocou os pés sobre a mesa e se arreganhou. O gostosinho gozou assim, melando os pelos loirinhos.
Depois que Lucas foi embora, não sem antes dizer "vamos repetir?", e após um banho, perguntei ao Léo com uma genuína surpresa, "cara, o que que foi isso?"
Ele contou uma longa história iniciada, pra variar, na adolescência. Uma vez ouvi na televisão um psicanalista dizer que todo adolescente é bissexual. Não no sentido de fazer sexo com outro, mas por conta de alguns hábitos comuns, comparar os membros, mesmo com olhares esquivos, gostar da proximidade, de se mostrar quando os pelos aparecem, masturbação com outro, ficar nus no banho. Depois isso passa para muitos, outros ficam entre dois caminhos. Léo, assim como eu, escolheu os dois caminhos, porém curtia chupar e ser passivo, e só naquele dia teve coragem de mostrar isso a quem já o conhecia, como hetero e apenas ativo com outros caras. Nem foi coragem, a bem da verdade, eu o flagrei, diante disso veio 'a 'coragem'.
"Eu não estava dormindo quando você me apalpou na sua casa", revelou, e disse mais, "e desde que te vi duro tenho vontade de te chupar; ter batido, e só isso, para você aquele dia não foi fácil..." Perguntei sobre a Fabiana. Disse estar muito envolvido, que essa vida dupla para ele não era traição e sim um tormento. Deu um sorriso como se dissesse "preferia não ser assim". Prosseguiu, "ela só pode me dar metade do que eu gosto no sexo e eu não posso abrir mão da outra metade ou do que ela me proporciona, não quero abrir mão dela", falou sincero. Perguntei se havia uma chance de ela um dia vir a fazê-lo de passivo, usar o plug, uma cinta. "Duvido, nem dedo, cu para ela não é região para sexo. É uma mulher que gosta de sexo, posso afirmar, topa tudo, posições, oral, mas por trás... não rola." Não falei nada, compreendi a dificuldade dele em abrir mão de alguma coisa, e no caso dele parecia mais difícil. Há um preço a pagar por tal escolha e às vezes sai caro. Mais tarde, com os anos, conhecendo outras pessoas, vi que Léo não era exceção.
Falei para ele da espevitada. Já que a conversa estava franca, também fui, expliquei que subi para o apartamento como se fosse uma despedida dessa vida, queria investir nela, pelo menos tentar, ela mexia comigo.
Olhei para ele e disse, "você ainda não me chupou..." Ele riu, se deu conta, não tinha rolado isso. "E então?", indaguei segurando no meu pau que estava caído sobre o saco. Depois do banho não nos vestimos e conversávamos, ele sentado na poltrona, eu no sofá, nus. Léo veio até mim, pegou o plug e antes de abrir a boca para me engolir, perguntou, "serei seu último?"
Continua,
Alex