Olá, muito obrigada pela força! Yu Gi Oh faz parte da minha infancia, eu ainda tenho umas cento e quarenta e poucas cartas (tenho repetidas se alguém quiser kk). Bom, aí vai mais um pedaço, desculpem-me se está pequeno mais é que tempo livre é difícilOlá Srª Hamagan, a Nica está?
- Sim, sim, ela já vem...
- Oi, vamos?
- Vamos, nossa vocé está muito gata!
- Ah, valeu.
CHEGANDO NO CINEMA
- Mas e aí gatinho, que filme a gente vê?
- Vamos ver o do Oz?
- Sim claro, parece legal!
- Ok, então vai achando lugares pra nós lá dentro enquanto eu compro pipoca - falo isso dando-lhe o bilhete de entrada.
Já na sala do cinema o fime começa e eu passo o meu braço por trás dos ombros dela e lhe dou um abraço. Ela me fita com malícia em seus olhos, eu não perco tempo e lhe dou um beijo, ela coloca a língua na minha boca e trocamos saliva lentamente, quando eu tenho a sensação de que estou sendo observado e saio de sua boca.
- O que foi? Não gostou do beijo? - ela me encara com um olhar preocupado.
- Parece que tinha alguém olhando a gente.
- O cinema está cheio de pessoas, severia ser um curioso nos espionando.
- Não era isso, é como se alguém nos olhasse com ódio, fiquei assustado.
- Calma não é nada, gatinho - ela volta a me beijar.Eu interrompo novamente e vou até o banheiro, a abandonando lá com cara de espanto. No banheiro eu lavo meu rosto e me encaro no espelho, quando vejo uma mancha estranha nele e me aproximo para ver o que é. Chego mais perto e ainda não identifico a origem da mancha, mais perto e ela aumenta, mais perto e ela vai ganhando forma, mais perto e surge um homem no espelho. Ele permanece ali por três segundos, ele era mais alto que eu, tinha pele translucida com bochechas rosadas, seu cabelo era de um loiro acinzentado e seus olhos eram negros e profundos. Ele era lindo. Lindo com aquela camisa branca e calça beje, lindo com aquele olhar forte e impactante, ele me deixou arrepiado instantaneamente. Mas foi ai que veio a questão.
QUEM ERA AQUELE HOMEM?
Eu saí do banheiro e Nica estava me esperando na porta aguardando alguma explicação, eu continuei andando em silêncio e ela me seguiu.
- O que aconteceu? Não vai falar nada?
- Desculpe. Vamos eu te levo embora, eu não estou me sentindo bem.
- Quer ir ao hospital?
- Não é necessário, vamos!
Deixei-a em casa e segui, no caminho fui pensando em tudo o que aconteceu desde que me mudei pra cá. Definitivamente eu estou ficando louco.
- Oi querido, você chegou cedo! - minha mãe me olha com cara de espanto.
- Mãe, eu quero ir a um psicólogo.
- Ham?! Está tudo bem com você?
- Não sei mãe. - falo subindo as escadas, chegando no quarto eu tiro os sapatos, e quando ia me deitar vejo um bilhete em minha cama
"AGORA VOCÊ É MEU"
* MINI VERSÃO TONY
- Alo?
- Ola Tony, sou eu, Jonny!
- Oi Jonny! Como conseguiu meu número?
- Estava escrito no seu caderno, aí eu acabei vendo e anotei pra poder te ligar.
- HA HA HA, eu tinha anotado porque é novo e eu estou tentando decorar o número.
- Mas e aí, como você vai? Eu liguei porque já estava com saudades.
Naquela hora meu coração gelou, Jonny estava com saudades de mim! Fiquei todo bobo, nós conversamos e conversamos ele fala com muito entusiasmo acho que acho que estava mesmo com saudades de mim, aquilo me deixou muito feliz, me senti especial. Ele me tratava de um jeito tão fofo, ele era um amor de pessoa e um menino lindo. Eu sei que sou novo, só tenho 12, mas eu o namoraria, seguraria sua mão, e lhe encheria de beijinhos, igual aos filmes.
Queria que ele fosse meu primeiro namorado. Nunca tive um, mas sei que sou gay, isso a gente sente desde pequeno, olhava para garotos e quereria estar com eles, não por amizade, mas por algo que eu não entendia, minha mãe sempre soube, ela disse que era obvio e que estava na minha cara, contudo foi a única que notou...