A HISTÓRIA DE NÓS TRÊS - 06X01 - "FÉRIAS"

Um conto erótico de My Way
Categoria: Homossexual
Contém 2057 palavras
Data: 22/03/2013 02:46:01

"Bem... depois dos pedidos para continuar com o romance “A História de Nós Três”, eu volto com mais uma nova temporada da família Soares. Sei que não existe muito sexo nessa história, mas muitos fãs pediram mais uma temporada. Novas situações, novos personagens... juntam-se ao cotidiano desta família que todos aprendemos a amar.", My Way.

Lá estava eu... em pé... na parte mais alta da ponte... via os pequenos carros passando e por Deus... comecei a ficar enjoado, mas o que me levou até aquele momento... porque o desespero me consumia?

Desde a morte do meu irmão Paulo já havia se passado oito anos. Eu tinha uma família agora. Era um pai de família responsável e um marido exemplar. Passei por tantas dificuldades na minha vida... juro... apesar de parecer fraco em nenhum momento pensei em desistir. No inicio por Maurício... e no final... eu já pensava no Paulinho, Pablo, Patrick, DJ e na Judith.

- Bom dia. - falei o beijando de forma carinhosa.

- Bom dia. - ele respondeu com um lindo sorriso nos lábios.

- Sabe que dia é hoje? - perguntei sentando ao seu lado e segurando suas mãos.

- Férias?

- Sim... estou tão ansioso... nossa primeira férias em dois anos. - falei animado.

- Pois é... eu já nem sabia que existia vida fora do hospital. - Mauricio disse levantando e alongando a coluna.

- É velhinho... não somos mais aqueles jovens de oito anos atrás. - falei levantando.

- Verdade... mas, acho que você exagera passando esses cremes no rosto. - ele disse entrando no banheiro.

- É para a minha beleza... ok... acha que ter esse rostinho de principe da pérsia não dá trabalho? - perguntei indignado.

- Eita... se eu soubesse... nem teria começado. - ele disse começando a escovar os dentes.

- Afff... e essa viagem para os Estados Unidos será apenas para comprar algumas besteiras estéticas. - falei entrando no banheiro e o encoxando.

- Assim eu me apaixono. - ele disse rindo.

Do outro lado da cidade, um outro casal também despertava. Phelip e Ezequias. Os pombinhos estavam vivendo em lua de mel. Apesar de tudo o que aconteceu, os pais do rapaz já começavam a amolecer o coração. Os dois já iam para almoço em família no domingo, passeios com Daniele e assim seguiam.

- Amor... hoje eu tenho a audição na banda "Heros". - falou Ezequias colocando a cueca.

- Sério... é verdade... sabe de uma coisa... tenho certeza que você vai se dar bem. - disse Phelip indo até a sala.

- Espero que sim... - falou Ezequias sentando na cama.

- Ei. - disse o meu irmão.

- Oi? - perguntou Ezequias olhando para frente e se surpreendo com uma cesta de café da manhã. - Mas, o que significa isso? - perguntou Ezequias.

- Oras... hoje é o nosso aniversário de um ano? Você esqueceu? - perguntou meu irmão.

- Claro que não é que... - a companhia toca e Ezequias vai atender.

- Mas.... - questiona Phelip coçando a cabeça.

- Eu também tive a mesma ideia. - diz o jovem carregando outra cesta.

- Bem... pelo menos de fome nós não vamos morrer. - ele disse rindo.

Não muito longe dali. Priscila chegava de mais um plantão. Minha irmã se dedicava 100% em seus pacientes e rebolava para atender as expectativas do Caleb. Afinal um casamento é feito por duas pessoas.

- Nem me acordou. - disse Caleb entrando na cozinha.

- Comprei pão e to fazendo café. - falou minha irmã o beijando.

- Deve está uma delicia só com o cheirinho. - elogiou Caleb sentando em uma cadeira. - Hoje tenho algumas reuniões. Acho que vou expandir o restaurante.

- Não esquece da aula... - lembrou minha irmã.

- O que eu faria sem você? - ele diss sorrindo.

- Não muita coisa. - revelou Priscila.

- Sei... e que horas eu te ligo? - perguntou Caleb.

- 16h... por favor... não esquece. - falou Priscila colocando o café na mesa e entrando no quarto.

Phelip, Priscila e eu sempre nos encontrávamos para conversar... sobre a vida, as fofocas. Nosso lugar preferido era o restaurante do Caleb. Afinal de contas... a gente não pagava.

- Nossa Pri... que cara destruída. - soltou Phelip.

- Phelip!! - repreendi.

- Deixa... pelo menos sou loira e inteligente. - falou minha irmã.

- E quando vocês partem? - perguntou Phelip.

- Sábado. Vou deixar a chave da minha casa com você. - falei para Phelip. - Afinal, os cachorros precisam comer, passear e afins. - falei.

- Tudo bem. - ele disse sorrindo.

- Não sei não. - falei.

- Ele quer pegar o Ezequias em um lugar diferente. - falou minha irmã.

- Falando em Ezequias... hoje fizemos um ano... vamos jantar mais tarde, mas... tipo... hoje de manhã nós dois compramos certas de café da manhã. - ele revelou nos entregando alguns doces.

- Obaaa... adoro gordice. - ressaltou Priscila.

Sim... nossa vida estava em um eixo bom... e todos ao nosso redor estavam crescendo. Bernardo e Judith começaram a estudar em São Paulo, eles pediram para fazer um curso de cinema nas férias. Demos o voto de confiança, mas minha mãe foi com eles. Ela ainda tinha que fazer exames de rotina por causa do câncer, mas seria apenas por dois meses.

Meus filhotes estavam cada vez mais crescidos. Paulinho já estava com sete anos, Patrick e Pablo 5, além do DJ 12 anos. Ainda faltava um pouco para nós nos livramos deles. Sempre que viajávamos a casa se tornava um manicômio.

- Pai? Eu não acho a minha camisa preta. - reclamou DJ.

- Papai... onde tá o meu boneco do Ben 10? - perguntou Patrick.

- Pai... não encontro o meu livro do pequeno príncipe. - falou Paulinho.

- Adoro essa época do ano. - falei para Isabel.

- Eu também adoro... - ela disse. - Tenho descanso da faculdade e do trabalho.

- Sim... deve ser maravilhoso para você. - falei sorrindo.

- Porém é solitário... sinto falta das crianças. - ela ressaltou.

- Isa... você não existe.

- Olá?! - disse Mauricio abrindo a porta.

- Oiii!!! - respondemos em coral.

- Papai... eu não acho o boneco do Ben 10! - gritou Patrick abraçando o Mauricio.

- E eu vou saber? - disse ele. - Depois procuramos.

- Férias finalmente? - perguntei.

- Sim... graças. Amanhã vamos no banco. - ele disse.

- Perfeito.

Naquela tarde fui ao mercado fazer algumas comprinhas básicas para a casa e principalmente ração de cachorro. Para a minha supresa encontrei o Márcio... o nosso último encontro foi tranquilo, mas não esperava o encontrar tão cedo.

- Oi Pedro. - ele disse.

- Olá? Márcio... oi... oi...

- Procurando algo? - ele perguntou.

- Algo?

- É... sou funcionário do mercado... precisa de algo? - ele perguntou novamente.

- Não...não... tudo bem... - falei tentando me livrar daquela situação.

Fiquei desconcertado com o encontro... ok... perdoei, mas não esqueci... todo o sentimento retornava no meu coração. Peguei dois sacos de ração e coloquei no carrinho. Márcio me observava... é um sentimento horrível ser seguido. Peguei outros objetos e praticamente saí correndo do super mercado.

Em casa contei para o Mauricio e chorei também lembrando do acidente, a morte do meu irmão e o dia em que fui a penitenciária visitar o Márcio.

- Ei... eu sei que ainda dói, mas precisa seguir em frente. - falou Mauricio me abraçando.

- Mas, sempre recordo...

- Vamos para a Disney... Disney... você vai ter todo o tempo do mundo para esquecer.

- Verdade... eu não vou atrapalhar as novvas férias por causa dessa besteira. - falei.

Na verdade, não achava aquilo tudo uma besteira. Era importante e causava dor no meu coração. Sempre sonhava com o Paulo e queria muito poder abraça-lo novamente.

O chato de fazer uma viagem internacional é preparar todos os documentos. Passaporte, cartões de vacina, cartões de crédito... eita... organizava tudo da melhor forma possível, mas sempre faltava algo.

- Dora? Você viu a minha identidade? - perguntou Mauricio.

- Vi não senhor... - respondeu ela ocupada conferindo os seus próprios documentos.

- Céus... o Pedro vai me matar... eu juro que estava em cima da cama. - ele disse coçando a cabeça.

- Oi?! - falei chegando com algumas malas e bolsas. - Dora... aqui está cópias dos nossos documentos e passaportes. Aqui estão as originais.

- Amor... é... é....

- O que foi? - perguntei assustado.

- Perdi minha identidade.

- Perdeu? Como assim perdeu?

- Eu... eu... não lembro... juro para você.... eu...

- Por acaso seria essa aqui? - perguntei mostrando a identidade.

O Mauricio era muito inteligente, mas quando se tratava das coisas dele, ele era totalmente desorganizado. Ainda bem que só era em casa e não no hospital.

Nossa família nos deixou no aeroporto. Eu, Mauricio, Paulinho, Patrick, Pablo, DJ e a Dora. Prontos para mais uma viagem de férias. Já havia se tornando uma tradição em família. Nos despedimos e subimos no avião.

- Está ansioso? - perguntou para o Paulinho.

- Sim... quero comprar a nova fita do Mario. - ele disse sorrindo.

- Hum... eu vou comprar né? - perguntei o beijando.

- Por isso tirei boas notas e também fui um bom menino. - respondeu meu filho me deixando todo orgulhoso.

- DJ... cuida do teu irmão. - falou Mauricio chamando a atenção de algumas pessoas.

- Ok... pode deixar. - falou DJ brincando com seu irmão.

- Eiii. vem cá. Senta aqui. - disse ao Mauricio.

- Sabe que eu não gosto de voar... podem acontecer coisas ruins... - ele disse pegando na minha mão.

- Para de pensar isso... vai ser uma viagem longa... ainda bem que eu trouxe o calmante. - falei oferecendo a ele.

- Sabe que eu não gosto...

- Toma... é melhor você ir dormindo do que falando coisas inadequadas.

- Só você mesmo. - ele disse sorrindo e tomando o remédio.

- Agora dorme... são 10 horas de voo. - falei encostando a cabeça dele no meu ombro.

A viagem foi turbulenta, mas chegamos salvos no Panamá. Ficamos algumas horas no aeroporto esperando o voo para Los Angeles.

- Ei... vamos fazer uma aposta? - perguntou DJ para Paulinho.

- Qual?

- Quem chegar primeiro até o outro lado... sem correr... e voltar vai pedir do papai Mauricio algo bem doido.

- Hum... pode ser...

- Ei... vocês dois... estão aprontando o que? - perguntou Dora.

- Nada... nada... tia. - falaram os dois juntos.

- Tia Dora? Porque o pessoal aqui fala esquisito? - perguntou Paulinho sentando no colo dela.

- Bem... estamos em outro país... e cada um país tem sua língua de origem... no nosso caso é o português.

- E porque nos filmes eles falam português? - perguntou meu filho.

- Por que... eles precisam vender... né Dora? - questionou DJ.

- Sim.

- Oi... nossa que demora para trocar dinheiro. - falei segurando Patrick. - Vamos lanchar? - perguntei.

- Ebaaaa!!! - gritaram DJ e Paulinho.

- Eu quero ir com eles papai. - disse Patrick.

- Não tão cedo mocinho. - falei o beijando.

- Onde está o seu Mauricio? - perguntou Dora.

- Na fila do único lugar onde eu comeria aqui... no BIG M...

- Como? - perguntou Dora levantando uma das sobrancelhas.

- No MC'Donalds... - falei sorrindo.

Longe dali... no Brasil... meu irmão e Ezequais faziam o que sabiam fazer de melhor... sexo selvagem. Phelip beijou fortemente o corpo de Ezequias e os dois suspiravam de prazer. Ele tirou a roupa do namorado com muito tesão... praticamente as roupas se rasgaram. Phelip deixou Ezequias em cima da mesa na posição de frango assado e colocou a camisinha. Eles transaram ali mesmo... tudo seria incrível se o local da transa não fosse a minha casa... e Isabel não tivesse chegado na hora do rala e rola.

- AAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHGGGGGGGGGGGGGGGHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!! - gritou Isabel assustada.

- AAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHGGGGGGGGGGGGGGGGG!!!! - gritaram os dois juntos.

O susto foi tão forte que a mesa onde eles estavam apoiados quebrou e aconteceu um efeito dominó. A mesa derrubou o armário que caiu em cima da mesa de jantar, que era de vidro.

- Me desculpem... - falou Isa com os olhos fechado.

- Eu furei a minha perna. - falou Ezequias chorando.

- Isa... me ajuda aqui. - gritou Phelip usando a camisa para cobrir as partes intimas.

- Jesus... - falou Isa ao ver a cena.

Uma das pernas da mesa entrou na coxa de Ezequias. Os dois tentaram acalmar o jovem que desmaiou ao ver o sangue.

- Pelo menos agora ele tá quieto... vou ligar para uma ambulância. - disse Isa.

- Caramba... liga logo vou me vestir... céus...

Comprei os lanches de todos. Os meninos estranharam as batatas e o sabor do sanduíche no Panamá, mas comeram tudo. O aeroporto do lugar parecia um verdadeiro shopping. Haviam muitas lojas... e lugares para fazer compra.

- Será que o Phelip vai cuidar bem da nossa casa? - perguntou Mauricio.

- Claro que vai... está tudo em ordem lá por casa... eu tenho certeza... eu liguei para a mamãe e a Judith mandou um beijo.

- Hum... não gostei nada dessa história... fazer teatro?

- Amor... precisamos dar apoio para ela...

- Você como sempre o sensato. - disse Mauricio.

- 45% das vezes... sim...

- Eu te amo.

Sim... esse era o inicio de mais uma jornada. E para passar por ela a presença da minha família seria fundamental. Eu e o Mauricio havíamos construído algo muito além do que imaginávamos. Era bom... colorido... e feliz.

Email: contosaki@hotmail.com

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Comentários

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Adooooooreiiiiiiiiii.....Que bom mais uma temporada de uma história que a cada fase traz muitas aventuras, alegrias, tristezas, romances, sensualidade e tudo na dose certa...

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maravilhoso como sempre ainda bem k voltou.............nota: 10000000000000000000000000

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Feliz que você tenha continuado. Essa é uma estória marcante aqui na casa e merece sim mais uma temporada. Espero que fuja do óbvio. Nota 10, parabéns!

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the crow merda quem escreve e vc seu nojento

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agora sim gostei do q vi uma nova temporada de muitas aventuras

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eita mais essa temporada vai ser só amor , caramba acabou com a cozinha do irmão kkk nota 1000

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