O namorado da minha amiga *37

Um conto erótico de Jhoen Jhol
Categoria: Homossexual
Contém 1720 palavras
Data: 29/03/2013 16:35:32

Na manhã seguinte, descobri um segredinho de Marcello, ele se levanta antes de mim, e vai, pé ante pé até o banheiro, lava o rosto, dá uma arrumada no cabelo, escova os dentes só com água, volta e fingi estar dormindo. Hihihi ele não sabia, mas é a terceira vez que eu o vi fazer isso. Não agüentei, não consegui segurar o riso.

Ele disse “Está bem, você descobriu não é?” Eu disse que era a terceira vez que o via fazendo isso. E ele disse, meio sem jeito, que não era por vaidade, mas que, queria sempre estar cheirosinho como eu, daí eu ri mais ainda. Ele perguntou o porque então tive que entregar outro segredo. Eu também fazia isso. Hihihi

“Como somos bobos” ele disse e rimos juntos mais inda. Só que o meu toca tão baixinho que só o coração de um homem muito apaixonado pode ouvir. Hihihi Bem, depois dessa palhaçada toda e dessa entrega de segredos, encontramos os meninos na piscina.

Parece que Guto e Pedro estavam visivelmente cansados. “A noite foi boa hein?” Perguntou André rindo deles. Estivemos preguiçosamente na beira da piscina até a hora do almoço.

Depois à tarde demos uma última volta pela cidade juntos e tomamos a estrada. Um final de semana muito bom, Marcello me deixou em casa e combinamos dele me telefonar mais tarde.

Quando ele foi embora, senti que o clima da casa estava muito pesado. Minha mãe calada por demais, meu pai assistindo tv no quarto, meu cunhado não estava. Soube depois que depois que discutiu com minha irmã dormiu na rua.

Deus do céu, ela não deve ter passado bem à noite. Fiquei irritado com ele também, ao ligar meu computador averiguei que outra pessoa o havia ligado, indaguei minha mãe e ela disse que fora meu cunhado. Não é pelo uso, mas a falta de cuidado. Ele acessou páginas e baixou coisas que me trouxeram vírus. Fiquei com minha Internet prejudicada. Impressora, cam, tudo desconfigurado.

A semana foi daquelas. Na segunda passada o dia foi normal, muito trabalho, não pudemos almoçar juntos, duas provas. Ai Deus!Terça, marcamos outra vez, de almoçar juntos, mas ele só pode sair do trabalho por volta das 22h, Só houve tempo de me apanhar na facul me deixar em casa darmos um beijo e eu mandá-lo para casa, ele estava muito cansado.

Quarta quando cheguei do trabalho meu cunhado estava no MSN, não me contive e disse a ele que ele havia desfigurado a máquina, ele se desculpou, mas não disse que iría repará-la.

Não vi Marcello na quarta, mais uma vez ele ficou retido na empresa. Conseguimos almoçar juntos na Quinta lá no Pier. Enquanto fui ao banheiro ele disse haver visto meu pai e uma senhora passando, procurei ver também, mas já se haviam ido. Ao chegar à casa perguntei a minha mãe por meu pai e ela disse que ele não viera para o almoço e que estava preocupada porque ele não havia chegado para o jantar também.

Fui para a faculdade pensando sobre o assunto. Pensei muitas coisas e não quis acreditar em nenhuma delas. Tenho sofrido por ver que algo que não é bom ocorre entre eles. Ao voltar para casa à noite depois de me despedir de Marcello notei que pararam de discutir quando entrei. Detesto quando fazem isso, não sei o que querem esconder. Na sexta pela manhã, havia marcado de Marcello me apanhar para me levar para o trabalho.

Meus pais haviam saído e à mesa estavam meu cunhado, minha irmã e eu quando Marcello chegou e tocou o interfone. Ao sair da cozinha para atender pude ouvir meu cunhado dizer “esses amigos do seu irmão hein? Eu não sei não!” Voltei e disse a ele em tom sério que meus amigos, ou minha vida não faziam parte do universo de especulações dele e que agradeceria se ele se portasse como um cavalheiro e que guardasse os comentários sobre mim somente para ele.

Ele ficou assustado porque jamais imaginou que eu ou ouviria. Marcello subiu, delicado como sempre, cumprimentou minha irmã, perguntou pelo bebê, trouxe uma caixa de chocolate para minha outra sobrinha, cumprimentou meu cunhado e descemos, não me despedi dos dois, só da minha sobrinha.

Marcello queria sair na sexta à noite, pedi que fosse depois das 23h, queria antes poder conversar com minha mãe sobre como ela estava e sobre o que ocorria. Ela não quis falar a respeito, mas pude notar que estava passando por algo que a importunava. Respeitei seu silêncio.

Saí com Marcello, mas ele percebeu que eu não estava muito bem. Sugeriu que fôssemos para a casa dele e assistíssemos alguns filmes, pedíssemos uma pizza. Assim fizemos. Dormi na casa dele, ontem pela manhã ele me trouxe de volta a casa. E marcamos de nos vermos mais à noite.

Minha irmã reclamou minha presença. “Você sai muito, Cláudio!” disse ela. “Mais do que eu preciso e menos do que deveria” Respondi combativamente. “Então o garotinho chorão aprendeu a morder?” Perguntou ela usando a ironia que sempre me incomodou. “Eu não consigo entender como uma mulher grávida consegue se ocupar com a vida social de alguém? Cláudia, você está grávida, será que não compreende que não deve se preocupar com pequenezas; melhor dizendo, você não deve se comportar dessa forma, Santo Cristo, você pode parar de medir a minha vida, Por favor?”

E respondi e continuaria se minha mãe não me interrompesse dizendo que não era para eu irritar minha irmã porque ela estava “Embarazada” e se dirigiu em castelhano a Claudia pedindo que ela se calasse. “Eu jamais entenderei vocês duas” disse a elas e saí, não podia ficar ali. Eu realmente não sei o que passa com elas.

Quando saia do elevador encontrei meu pai, e me dirigi a ele “Pai, está tudo bem?” Ele me respondeu que sim e perguntou porquê? Olhando para meu pai não pude crer que ele pudesse estar sendo desonesto fosse de qual forma fosse. “Por nada pai, só perguntei por perguntar”, “Vai sair?” Ele perguntou e respondi que sim, “Isso mesmo, a vida é para ser vivida, não despedisse a sua” ele completou.

Fui até a casa de Marcello. Ele estava estudando para uma prova, estava uma pilha tadinho, resolvi ajudá-lo e ele conseguiu adiantar bem mais o programa. “Claudinho, meu coelhinho, preciso fazer uma descompressão. Estamos estudando faz seis horas, e temos que dar um tempo.

Veja bem, há uma festa no Park Way de um colega nosso, podemos ir. O que você acha?” Concordei resolvemos dormir uma duas horinhas antes de sairmos e depois tomar uma ducha.

No caminho ele me perguntou o que havia ocorrido.

Respondi que havia tido uma conversa mais densa com minha irmã e ele disse que era para eu considerar o fato de que ela estava sob os efeitos dos hormônios da gestação. Não contei a ele os pormenores do assunto, mas ele disse que procurasse não me indispor com ela.

Entendi que seu conselho procedia e que não deveria estragar minha noite lembrando dela. A festa estava muito boa, muita gente desconhecida, mas muito boa. Na verdade não conseguimos encontrar nem o dono da festa que era a única pessoa que Marcello conhecia na festa. O que importa é que o trance esta tocando, e que podíamos dançar muito.

Marcello estava uma gracinha, adoro quando ele fica carinhoso, quando ele bebe um pouquinho a mais sempre fica carinhoso comigo. “Eu quero ter você!” Disse ele no meu ouvido hihihi. “Vem morar comigo?” Ele ficava falando enquanto dançávamos. “Eu prometo que lavo a louça!” Quando eu ouvi isso eu respondi na hora “Aceito!” hihihihi “Você é muito bobo” eu disse a ele que respondeu “Eu sou bobo e apaixonado!” depois disso ele me puxou pela mão e disse que queria me levar a um lugar, subimos para o segundo piso da casa que estava sem ninguém, a festa era no jardim.

Encontramos um quarto aberto, talvez fosse do amigo dele, não sei. Marcello trancou a porta e no beijamos, altos, ambos, ele e eu, numa irresponsável e perigosa conduta inconseqüente. “Quero fazer amor com você agora!” Ele disse já sem camisa, havíamos tirado enquanto dançávamos. Disse a ele que alguém poderia chegar, e que...

Marcello me interrompeu e me abraçou num abraço que bastou como argumento, nos beijamos muito. Mas convenci Marcello a voltarmos para casa. Ele insistia que me queria ali, mas a prudência se fez presente fomos para casa dele. Eu guiei porque segundo ele, de tão acesso ele podia colidir com um poste, hihihi. Os pais de Marcello estavam no sítio. No elevador ele quase tirou minha roupa de tão urgente em seu desejo. Foi uma noite em que nos amamos muito.

Marcello é um rapaz muito especial, ele é sempre muito atencioso, carinhoso, meigo, mas as vezes ele tem uns rompantes de desejo que quase não dá para segurar. Depois da ducha, dormimos. Estava em sono profundo quando fui acordado por um grito de Marcello, ele acordou chorando.

Pude presenciar isso outras três vezes. Ele tem pesadelos horríveis e sempre acorda gritando. Eu o abracei e cuidei dele até ele se acalmar. Ele sonha com o dia do acidente, é sempre o mesmo sonho, não sei o que fazer para ajudá-lo mas procuro estar sempre ao lado para, sei lá...

Bem o resto da noite foi tranqüilo, pela manhã acordei e ele me observava sorrindo. “Consegui acordar antes de você!” Ele disse. “Acordou mesmo!” Respondi e verifiquei o relógio, “Você sabotou meu despertador! Isso não vale” eu disse ao descobrir que ele atrasou meu despertador. Hihihi

Ele havia trazido café para mim no quarto e junto uma caixa. “Uma camisa?” Perguntei. “Abra e veja se gosta!” Ele disse. Quando abri, nossa – “não posso ficar com isso!” Eu disse a ele. “Comprei porque o seu está apresentando problemas e eu vi que está meio velhinho.” Ele insistiu.

Dentro da caixa havia um notebook com processador Dual cure, com 1GB de RAM e 80 de HD, câmera embutida, wireless e identificador biométrico. Eu simplesmente adorei. Pulei no pescoço dele e o enchi de beijos. Fiquei com vergonha porque até hoje não pude dar nada um pouco mais caro para ele, mas ele disse que não precisava e que eu era muito mais valioso que qualquer outra coisa.

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Comentários

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Um dia quem sabe eu viva uma história linda assim! Mtttttttttttttttttto obrigado por estar postando essa história linda!

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Jhoen Jhol, muito obrigado por trazer este conto maravilhoso de volta ao site. Eu estava so acumulando o conto aki no pc, mas graças ao feriado consegui pô-lo em dia. Vc não tem ideia de como estou alegre e por favor, continue postando. forte abraço e um beijão XPps: Quase esqueço, ignore essas pessoas que dão nota 0 ao conto, mal sabem elas o que estão perdendo, e pode ter certeza que terão pessoas como eu que continuarão dando nota 10

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NÃÃOO! Calma gente vou posta - las hoje coloquei todas as partes em ordem e terá as fotos, mas não são eles!!!

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Acompanho a história desde o início. Gostaria muito de que postassem o endereço das fotos aqui , de preferência que mas enviassem, pois não consigo acessar o Orkut. plutao_fogo@yahoo.com.br

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Por curiosidade fui dar uma olhada no finado Orkut, e lá tem uma comunidade com o nome "Amamos o coelhinho e o cachorrão", e nossa, achei o file onde o Claudinho postava a história anonimamente, até algumas postagens antigas dele tinha.. Porra fiquei contente, e vi duas fotos que ele postou além da que foi postada na casa, uma delas ele disse que era na casa deles dois.. Pqp, muito lindo. Que essa história de amor numa acabe.

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