Entrei em casa e fui direto colocar uísque e copos disponíveis no bar, uma salsa tocando baixinho, deixei a iluminação apenas nos abajures. Quando eles entraram, Paula correu e se atirou em meus braços num longo beijo, Márcio deu uma olhada em toda a sala. Bem no fundo, senti na língua o gosto da pica de Márcio. O economista abraçou-se com Paula, já explorava seus seios entre as faixas de tecido do vestido, os dois embalados na música, ameaçando uns passos de dança. Apertada entre as mãos enormes de seu novo amante, minha mulher se deliciava com um beijo erótico feito de línguas se entrelaçando sem pudor.
Márcio me fez um sinal para me encaixar atrás de Paula. Os três, agora, formávamos um bloco de carne, nos balançando um pouco. Eu sentia Paula tremer e, por isso, comecei a alisar suas costas carinhosamente e a beijar sua nuca. Logo após, uma das mãos de Márcio tocou meu ombro, desceu, seus dedos começaram a pressionar meu mamilo. O puto continuava beijando e esfregando seu pau contra a buceta de Paula, mas nem por isso se esquecia do marido. Do corno que havia lhe entregue sua mulher de bandeja, linda e especialmente preparada, agora à sua mercê.
Logo a seguir Márcio se afastou e começou a se despir, me deixando usufruir dos seios de Paula, ternamente enlaçada por trás contra mim. Meu pau duro roçava suas coxas e minhas mãos logo procuraram sua bucetinha, encontrando-a úmida. Lentamente, fui subindo o vestido de Paula para ser retirado pela cabeça. Márcio havia sentado nu num sofá e alisava seu pau enquanto nos observada à distância. “Assim que eu gosto, dois putinhos que se amam.” Sem o vestido, Paula dançava sozinha, apenas de calcinha, pois me afastei para também tirar minha roupa. “Isso gostosa, dança mais... deixa teu macho louco de vontade de te comer todinha... rebola essa bundinha tesuda... safada... quero você bem putinha... com vontade levar rola”, dizia ele.
Após um tempo, prosseguiu: “vem cá.” Logo que se aproximou, Márcio ainda sentado começou a descer a calcinha de Paula; logo começou a beijar sua bucetinha e, com um movimento suave, trocaram de posição: ela sentou-se no sofá e escancarou as pernas para que ele, ajoelhado, pudesse sorver seu néctar e mordiscar seus grandes lábios. Seguiram-se lânguidos uivos e abafados arpejos da garganta de minha mulher, tremendo o corpo em seu gozo. Márcio devorou suas carnes macias e suculentas, abrindo com os dedos as paredes, possibilitando à sua língua intrometer-se fundo. Em seguida voltou a sentar-se e pediu à minha mulher deixar-se arrastar, deixar-se levar, agasalhar em suas entranhas seu magnífico caralho grosso de 19 centímetros. Eu via por trás, pelo vão das coxas, a tora de carne ir sumindo, à medida que Paula, pouco a pouco, se alojava sobre o quadril de seu amante.
Era minha hora. Fui a nosso quarto preparar a cama, retirar a colcha, pegar roupa de cama, e verificar se o banheiro estava com toalhas suficientes, se tudo estava em ordem. Resolvi fazer uma surpresa para eles, cuidando da iluminação: acendi várias velas e as distribuí pelos móveis. Quando retornei à sala ambos estavam sentados no sofá, largados, tinham terminado a foda. Paula estendeu seus braços em minha direção e me aconchegou num abraço, num beijo longo e adocicado. “Obrigado... eu te amo muito”, disse, enquanto eu descia para seus seios, para sua barriga, para seu sexo, úmido de esperma. Olhei para Márcio, ele fez um sinal com a cabeça que sim. Delicadamente entreabri os grandes lábios da vulva de minha mulher e suguei, com sofreguidão, seu sexo ensopado, dela arrancando um longo e langoroso uivo que ecoou na semiescuridão do ambiente. Me punhetei vigorosamente, gozei aos trancos sobre o tapete.
Logo a seguir Paula e Márcio se levantaram em direção ao quarto, entraram no banho. Fui apanhar a roupa de cama e deixei-os a sós, armei uma cama improvisada no quarto de nossa filha. Custei a dormir. Minha cabeça girava, como as estrelas na noite, e com algum esforço e ajudado pelo absoluto silêncio do 12º andar, eu ouvia os gemidos que emanavam do quarto ao lado. Eu sabia que Paula estava encontrando, através daqueles sons, a música que tanto demorara a compor, a canção de sua alma de vadia perdida nela mesma.
No dia seguinte, um sábado, coloquei a mesa do café da manhã, havíamos dispensado a empregada. Fiquei assistindo televisão quase sem som até perto das 10,30 horas, quando eles apareceram enrolados em toalhas para tomar o café, entre beijinhos e carícias. Fiquei olhando de longe, talvez com ciúmes. Márcio veio até mim, me abraçou e disse: “fica tristinho não, eu também gosto de você”, selando com os lábios um beijo em meu rosto. Decidimos que a coisa deveria continuar, mas Márcio queria ir até sua casa apanhar roupas e coisas pessoais. Eu estava louco pra saber tudo que havia rolado e me prontifiquei a ir com ele. Paula iria ligar para sua mãe e acertar o prolongamento da ausência de Sílvia.
No caminho foi me falando de suas impressões, achando que Paula era uma mulher muito gostosa, que curtia sexo, mas que ainda era tímida, não se permitia se soltar em todos os momentos. Mas que quando isso ocorria, dava pra perceber o vulcão em que ela poderia se tornar. Que ela precisava tomar muito pau, talvez até conhecer outros caras, para sentir as diferentes intensidades, continuar no aprendizado que a levaria a ser uma putinha completa. Confesso que a conversa me deixou profundamente entesado. Tive de tirar o pau da calça e ficar me alisando enquanto Márcio me contava do jeito que ela gozava, que chupava seu pau, que gemia cada vez que ele afundava o pau mais forte. Disse ainda que tinha contado até o sétimo gozo dela, depois perdera as contas e que ele gozara três vezes, sempre com muito prazer, porque a bucetinha dela apertava seu pau de modo muito intenso. Que não tinha comido ainda o cuzinho dela, mas que iria fazê-lo naquela noite. “Tô indo devagar, entende, pra não assustar... não dá pra fazer todas as putarias de uma vez. Tô esperando ela pedir, isso ou aquilo, que descubra nela mesma as vontades. “
O apartamento de Márcio era elegante e discreto, todo clean, arrumado por uma sua amiga decoradora. Ele ajuntou várias coisas e roupas numa sacola, foi ao banheiro pegar produtos de higiene, deu uma olhada no computador para ver e.mails. Me chamou e mostrou três fotos de mulheres de seu arquivo. “Essa eu comi uma vez só. Essa tem um cu maravilhoso, eu adoro comer cu, mas não passou de umas 6 ou 7 vezes, o marido acabou dando pra trás e terminamos. Essa loira é bonita mas é fria.... comi ela pra caralho, mas não adiantou, não evoluía, sabe, era travada.” Perguntei com quantas mulheres ele já havia transado e me falou que não tinha ideia, que demorou muito pra começar a calcular e, quando tentou, não dava pra saber ao certo. “E homens”, perguntei. “Ah... foi bem menos... e só maridos né, não como homem sem mulher, e também não são todos que dão, bem poucos na real, acho que uns oito, dez, por aí”. Sem pausa, emendou: “só curiosidade ou tá querendo experimentar?” Deixei a pergunta sem resposta. Eu não sabia mesmo o que responder.
No caminho de volta paramos numa grande padaria para comprar comida congelada, frutas, bebidas, a intenção era não sair mais de casa. Contei a Márcio alguns segredos sobre Paula, coisas que ela curtia na cama. Antes de sairmos do carro, no estacionamento, me segurou pelo braço e soltou “tô adorando você”, me segurando a cabeça e dando um beijo nos lábios. Foi rápido, me deixou meio aturdido. Paula estava dormindo, baixinho ele me disse para ir dormir com ela que ele se ajeitaria no sofá. Ao perceber minha presença na cama, Paula se aninhou entre meus braços e dormimos como dois pombinhos.
Acordamos por volta das seis da tarde, abrimos uma garrafa de vinho, partilhamos queijo e frutas. Piadas e coisas engraçadas deixaram o clima leve, o prenúncio de uma noite que prometia muita foda.
(segue)
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