Cães da Morte - Parte 41

(...)Vlad concordou e foram até a ampla biblioteca de Tomaz que lhe oferecia um ridiculo cálice de licor. Havia algo no ar, Vlad podia sentir algo errado. "Lembro qdo vc era um menino." lascou Tomaz derrepente fazendo-o se sobressaltar. "Eu?". Tomaz sorriu "Sim. Até vc já foi um menino. Lembro de como parecia assustado. Não sei como se tornou um Cão. Os planos para vc eram outros. Se tornar um burocrata por exemplo". Vlad largou o copo tentando controlar o odio e grunhiu "Se é para entrar numa guerra q seja para matar e morrer como guerreiro e não para fujir como um burocrata". Tomaz sorriu cinicamente e encarou Vlad por um momento. "Vc tem um genio forte. Não te vejo fazendo nada além doq faz. Acho q no fim das contas ser lider dos Cães não é tão ruim, ou é?". Vlad levantou-se disfarçando a raiva e disse "Pq parece tão intereçado em mim justo agora? Que diferença faz um peão como eu no jogo de xadrez de vcs?". Tomaz escorou-se na cadeira confortavelmente e disse "Muita. Os pilares mais baixos sustentam os maiores monumentos, não é?". Vlad sibilou "É oq dizem. Se não se importa preciso ir olhar os rapazes. Vou dar as ultimas ordens". Saiu furioso. Quem era ele para finjir se importar? Teria prazer em mata-lo. Mas antes teria q matar Alberto Pasqcal por ordem de Eliza. Vlad estava cançado daquilo tudo. No momento a possibilidade de mata-la em seguida e livrar-se daquela divida não era remota. Calmamente e sem ser visto ele saiu da mansarda. Não esperava demorar mais que meia hora para oq iria fazer e depois voltaria como se nunca houvesse saido da propriedade de Tomaz. Estava com raiva, estava louco por uma diversão e naquela noite ela se chamava Pasqcal. Era incrivel como passou totalmente despercebido pelos seus homens que agora faziam a segurança do velho. Chegou a rir da situação mas parou ao cogitar q essa pudesse ser facil e morrer na praia ao ir matar Tomaz. Esperou no quarto ouvindo o velho gordo se arrumando para dormir no banheiro. Estava na penumbra (...)