Oi gente! Estou muito feliz pela minha evolução aqui na casa, e mais feliz ainda, por todos os comentários de vocês. Agradeço imensamente pela atenção e dedicação em lê o meu conto. Beijos meus amores, e me perdoe qualquer erro de digitação.
BOA LEITURA...
Ele levantou-se mais corajoso e seguiu para casa. Era isso que ele ia fazer. Provar ao Guilherme, que ele estava arrependido e que o amor de ambos valia a pena. Ia reconquistar o seu amado, custe o que custar!
As semanas foram passando e o Andrey não forçou a barra em nenhum momento com o Guilherme, e deu tempo ao tempo, adquirindo força e maturidade para reconquistá-lo novamente. O Guilherme por sua vez, voltou para casa da sua mãe, e o David permaneceu em um hotel, pois não queria nenhuma confusão com o pai dele. À medida que os dias iam passando, o Gui sentia cada vez mais a falta do Andrey, e mesmo ele respeitando o David, sempre retribuindo o carinho, não podia esconder de si mesmo que no fundo, não o amava. Ele até tentou, mas o seu sentimento não passava de um simples gostar. Mas resolveu alimentar o seu relacionamento, na esperança de sentir algo especial por ele.
O Bernardo, claro, ficou sabendo da volta do primo, pois a mãe do Guilherme sempre passava a informação para família, e eufórico, ele correu para casa da tia... Queria vê-lo a qualquer custo. Estava desesperado...
- Oi tio! Onde está o Guilherme? – ele perguntou ao Sr. Alberto, que estava lendo o seu jornal no sofá.
- Aquele ingrato saiu com a mãe dele. Acho que foram ao Shopping.
Ele não conseguiu esconder a sua frustração e ia dar meia volta para ir embora, mas foi impedido.
- Sente-se aqui Bernardo!
- Tio, agora não... Estou com pressa.
- Eu mandei você sentar aqui! Quero conversar com você.
Ele obedeceu e sentou-se ao lado dele.
- Escuta bem o que vou falar... Pare de uma vez por todas de ficar dando em cima do Guilherme. Você esqueceu o que fizemos com ele? Não podemos correr o risco de esse assunto vim à tona rapaz.
- Mas se eu fiz tudo aquilo, foi por sua culpa! Eu fui forçado.
- Forçado? Não me faça rir! Depois que eu dei um empurrãozinho, você praticamente estava curtindo a situação.
- Eu nunca quis fazer aquilo com o seu filho. Por mais que eu estivesse gostando dele, eu não pensei que você fosse capaz de fazer aquilo. Não se esqueça de que eu era adolescente... Eu só tinha apenas dezessete anos. Se na época o senhor não conseguiu aceitar que o seu filho era gay, e fez o que fez, eu não tenho culpa, sou simplesmente mais uma vítima.
- Se ele esconde isso até hoje, é para poupar a mãe dele, que morreria se soubesse. Eu espero que você não estrague tudo!
- Eu? – Bernardo começou a rir.
- Não pensa que me engana rapaz! Esse teu papinho de moço ingênuo e coitado não cola. Você não me suporta e eu te digo que da minha parte também é recíproco. Você sempre foi um ser humano insuportável, desde criança.
- Eu não vou ficar aqui ouvindo essas bobagens.
- Espera Bernardo. É o seguinte... Vamos deixar os amores que sentimos um pelo outro de lado, e pensar em despachar o meu filho de volta para o exterior.
- Mas eu não quero que ele volte pra lá!
- Me ouve seu idiota. Com o Guilherme aqui, corre o risco de ele voltar para aquele negrinho fedido, e pior, revelar tudo de nós dois, apesar de ele não ter provas... Então eu pensei numa maneira do Guilherme se decepcionar de vez com esse marginal, e voltar para Nova York. Logo, ele vai estará mais frágil e carente, aí você entra na história. Faz-se de bonzinho, de arrependido e tenta conquistá-lo. Aí vocês dois moram por lá mesmo e me deixam em paz.
O Sr. Alberto era meticuloso em cada palavra. Ele na verdade, era um homem frio e sem sentimento. Só pensava no seu próprio umbigo, em se dar bem nas custas dos outros, e nunca se importou com a mulher e nem mesmo com o próprio filho. A única felicidade que importava pra ele, era a sua própria.
- Você sabe onde o negrinho trabalha não é mesmo? – o Bernardo acenou com a cabeça, ainda sem entender nada. – Pois bem. Tente encontrar alguém que trabalhe na mesma empresa que ele, e ofereça um dinheirinho extra... Coisa de mil reais, para esta pessoa colocar uma quantidade exagerada de droga dentro da mochila dele, e tudo tem que ser feito com todo cuidado. Imediatamente, peça para pessoa ligar para polícia e fazer o flagrante de porte de drogas.
- Eu estou espantado com o senhor.
- Não seja ridículo! – ele bradou. – Pois bem... Ele vai ser preso por tráfico de drogas, e eu acho muito difícil ele provar a inocência... Assim que o Guilherme souber, vai se decepcionar com ele, e vou fazer a cabeça dele, para que volte a viver em Nova York.
- Mas e o Andrey?Vai ficar preso por muito tempo?
- A não ser que você queria assumir a culpa e ir preso no lugar dele. – ele foi irônico.
Eles ficaram bolando com cautela, aquele que seria um plano de risco. O Bernardo topava tudo para ter o primo, e mesmo sabendo que prejudicaria a vida de um rapaz honesto, estava disposto a arriscar-se.
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- Eu fico muito feliz que você tenha voltado meu filho. Já não agüentava mais de saudade do meu filhote.
- Eu também estava morrendo de saudades. – ele beijou o rosto dela. – Mãe! Vamos entrar naquela loja, quero comprar umas roupas novas.
- Nossa filho! ... Fazia tempo nós não saíamos para vim ao Shopping comprar alguma coisa.
- Eu quero estar bem bonito para o aniversário da minha mãezinha...
- Eu já te falei Guilherme que eu não quero festa.
- E desde quando eu obedeço aos seus pedidos hein dona Sandra?
Eles andaram quase todas as lojas, comeram pelo shopping mesmo, e depois voltaram pra casa. Guilherme estava numa espécie de romance secreto com o David, pois ele achava que se a sua família soubesse, iria estragar tudo. Já no seu quarto, preparando-se para deitar, ele vê uma mensagem no celular: “Posso te encontrar amanhã à noite na praia do flamengo, às dez horas? Beijos, e estarei te esperando”. Andrey.
Ele marcou aquele encontro, para tentar mais uma vez conquistar o seu amor. No dia seguinte, o David saiu com ele, logo pela manhã, para irem juntos ao Pão de Açúcar e depois jogarem boliche. Mas o único pensamento dele era o encontro com o Andrey. Ele resolveu ir, pois o seu coração falou mais alto.
- Que cara é essa meu amor? Aconteceu alguma coisa?
- Não David; eu só estou um pouco cansado.
- Amor... Daqui a um mês eu terei que voltar para Nova York, pois preciso terminar o meu curso. E eu espero que você venha comigo.
- Claro que eu vou David, eu hein...
- Que tal hoje à noite você ir lá pro hotel, pra gente dar uma namoradinha?
- É que... Hoje não vai dar. Eu prometi para minha mãe que passaria a noite com ela.
- Poxa amor, a gente nunca mais... Você sabe né?
- Eu sei que estou em dívida com você, mas prometo que amanhã eu te recompenso tá?
Guilherme não gostava de mentir, mas não podia dizer que iria encontrar com o ex. Pra ser sincero, ele queria este encontro mais do que ninguém. Já fazia três semanas que não tinha nenhum contato com o Andrey, o que deixou ele, ainda mais sofrido por dentro. Passou a tarde inteira com o David, e depois foi para casa.
Ele foi direto para o banheiro tomar um banho, para encontrar com ele. Tinha tomado uma decisão... Iria voltar para o exterior e não voltar mais para o Brasil. Queria esquecê-lo de qualquer jeito.
Já arrumado, com uma bermuda, camiseta e chinelos, seguiu para a praia, onde combinaram o encontro. Ao chegar o Andrey já o esperava. O relógio já marcava dez e meia da noite, e naquele horário o local estava completamente vazio.
Ele foi se aproximando aos poucos, e por um instante, eles se olharam em silêncio.
- Eu pensei que você não viria mais. – disse Andrey firme e sereno.
- Não sou de falhar em minhas promessas.
- Antes de qualquer coisa, eu...
- Andrey, por favor! Seja o mais breve possível, pois não posso demorar. – Guilherme estava irredutível. Desde que chegou, foram três semanas de tentativas em vão do Andrey para reconquistá-lo.
- Eu sei que você está profundamente magoado comigo... Talvez com ódio. Sei que não agi como um homem de verdade, e que eu deveria confiar em você... e sei também que nunca eu deveria colocar à prova o nosso amor... E por tudo isso, eu estou aqui Guilherme, com o meu coração aberto, para pedir o seu perdão.
Guilherme olhou para ele, e por um momento, sentiu o seu coração acelerar. Ele estava arrependido, era evidente no rosto dele; mas como o Gui era orgulhoso e tinha um gênio forte, não o perdoaria fácil.
- Eu sei que você já tem outro... – nesse momento pequenas lágrimas vieram em seu rosto. – Desculpe! Não vou chorar. Prometi a mim mesmo que não mostraria o meu lado fracassado. – Guilherme apenas o olhava, com uma tamanha vontade de abraçá-lo.
- Eu quero que você saiba Guilherme... Que você foi e será a única pessoa que eu vou amar de verdade. Depois que eu te conheci me senti mais seguro, mais alegre, mais homem, mais vivo, e quando você partiu daqui, tudo isso se foi ao vento... E eu já não sabia mais quem eu era. Você Guilherme, foi o único que trouxe sentido para minha vida, e por um ato de raiva e medo, eu deixei você escapar da minha vida. Sei que sou culpado por tudo, e quero o seu perdão, para que eu possa viver em paz!
- Andrey, eu...
- Não vou mais importunar você Guilherme. Se você ama mesmo aquele cara, o que me resta é lhe deixar em paz e que você seja muito feliz com ele. Vou torcer do fundo do meu coração, para que ele te faça feliz, e sempre te faça mostrar esse teu sorriso lindo que só você tem... Bom, é isso Guilherme. Eu vou sair da sua vida!
Guilherme já derramava algumas lágrimas. Pra quê ficar torturando-se por dentro? Pra quê ficar enganando-se a si mesmo? É ele que você ama Guilherme! É ele que você sempre vai amar para toda vida. O resto que se dane. – ele dizia todas aquelas perguntas para si mesmo e não pensando duas vezes atirou-se nos braços dele; chorando e o cobrindo de beijos ao mesmo tempo.
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A vida é curta, e quando se há amor de verdade, intenso, profundo... todas as mágoas devem ficar de lado, pois um sentimento tão puro, é capaz de fazer-nos renascer. A VOLTA DO CASAL!
- Eu te amo muito Guilherme. – ele chorava muito.
- Eu também meu amor. Como é bom sentir a tua boca e o seu cheiro de novo.
Ele e abraçaram tão forte que pareciam que iam esmagar um ao outro.
- Nunca mais eu vou deixar você fugir de mim. Nunca mais!
- Eu senti tanto a sua falta nêgo.
- E eu já estava com saudades de você me chamando assim. Eu sou o cara mais feliz do mundo meu branquinho. Você é a razão da minha vida, o ar que eu respiro.
Eles já estavam com o tesão a flor da pele. Guilherme pôde sentir o grande volume que se formava na bermuda do Andrey. Ele também estava de pau duro, e ambos, em meio aos longos beijos e chupões no pescoço, se despiram rapidamente. Era incrível a química entre eles. Dois tons de pele numa sintonia perfeita, e o céu estrelado, junto ao mar contemplavam aquele amor perfeito de ambos.
- Eu quero me entregar pra você amor. – disse Guilherme com os olhos brilhando.
- Eu te desejo tanto, que o meu coração parece que vai explodir.
O Andrey o jogou na areia, e como da última vez que fizeram amor na praia, eles estavam ali, realizando o mesmo ato, com a mesma intensidade e entrega. Ele foi chupando todo o corpo do Andrey, e ao senti aquela língua quente e faminta, o Gui soltava gemidos altos. Andrey passou o seu pau por todo o corpo dele, até chegar a seu rosto. Guilherme beijava e mordiscava a cabeça, até engolir tudo, deixando o seu amado louco. Após uma intensa chupada, ele pediu para ser penetrado.
Andrey o colocou de bruços, e por cima dele, foi introduzindo aos poucos o seu membro. No inicio o Gui estava tenso, mais depois relaxou e se entregou por completo ao seu amado.
- Eu te amo meu amor. – ele sorriu para o Andrey, que estava chupando a orelha e nuca dele. Desta vez foi uma transa mais calma, menos selvagem como das últimas vezes. Mudaram de posição, e de frango assado, Guilherme sentia toda a potência do pau dele, pulsando e latejando em seu interior. Ficaram se olhando, e a cada metida, o Andrey cobria o Guilherme de beijos.
- Mete, mete mais forte!
- Ahhhh... Gemia ele, metendo sem parar no seu branquinho.
Pouco mais de trinta minutos, os dois gozaram e se abraçaram, sentido o calor de seus corpos. Guilherme prometeu resolver a sua situação com o David, pois não queria machucá-lo, e eles saíram dali, com a plena felicidade, que só o amor pode proporcionar.
Três dias depois, o Guilherme conversou com o David, que no inicio ficou muito triste, mas como ele era um homem maduro, compreendeu que para sermos felizes, não devemos impedir a felicidade alheia.
- Eu te desejo toda sorte do mundo meu anjo. Foi muito bom enquanto durou. – disse o David olhando para ele.
- Você é um homem maravilhoso, e tenho certeza que irá encontrar alguém a sua altura. Se é que não já encontrou hein? – o Gui deu uma risadinha.
- Do que você está falando?
- Pensa que eu não percebi na festa da Lívia, seus altos papos com o Dinho? E vocês estão sempre se falando por telefone...
- Nós somos apenas amigos. Confesso que ele é um rapaz bem bonito.
- Bonito? O meu amigo é lindo David! O Dinho é um cara de ouro e tenho certeza que está caidinho por você; só não chegou antes, porque ele ficou com medo de me magoar.
Eles ficaram conversando um pouco mais, e o Guilherme saiu do hotel onde ele estava. Ia encontrar a amiga Lívia num barzinho.
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Na porta do trabalho do Andrey, o Bernardo se aproximava, observando atentamente alguém sair do prédio.
- Ei, ei. – ele chamou um rapaz. – Olá, você por acaso conhece o Andrey que trabalha neste prédio?
- Sim. Eu trabalho no mesmo escritório que ele.
- Meu caro... Você seria capaz de me fazer um grande favor? É claro que vou lhe recompensar por isso.
- Que espécie de favor? – o cara perguntou curioso.
- Se eu lhe der mil e quinhentos reais para um servicinho...
- Se não for prejudicar ninguém... – os olhos do rapaz brilharam ao vê a quantia na mão dele.
- Não, quê isso! É só um susto mesmo. Depois eu resolvo tudo. Prometo que ninguém vai sair prejudicado.
- O que eu devo fazer?
- É simples... Você vai colocar isso aqui na mochila do Andrey – ele estendeu um pacote de drogas para o rapaz. – Mas tem que ser com muito cuidado!
- Mas se...
- Você quer ou não quer a grana?
- Sim.
- Então, faça isso, e boca calada, o resto você pode deixar comigo.
Eles combinaram tudo e num momento que o Andrey e o Otávio foram para o almoço, o tal cara implantou a droga na mochila dele, e mandou uma mensagem para o Bernado.
- Alô! É da delegacia?
- Sim.
- Eu queria fazer uma denúncia anônima...
Ele fez a denúncia e em pouco tempo a polícia estava no prédio onde o Andrey trabalhava. Agora a coisa vai ficar feia...
E NO PRÓXIMO POST, O ÍNICIO DA REVELAÇÃO DO SEGREDO DO GUILHERME.
CONTINUA...
