CRÔNICA DE UMA TRAIÇÃO CONSENTIDA E TARDIA

Um conto erótico de Juquinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1041 palavras
Data: 09/03/2013 18:42:44
Última revisão: 09/03/2013 19:56:28

Esta é uma narrativa de fatos que realmente aconteceram. Por este motivo a dose de erotismo está nos fatos não no palavreado. Leia e curta a situação ocorrida.

Eles estavam brigados. A discussão tinha sido séria. Na estrada ele ia imaginando mudar de vida, nunca mais voltar para casa.

O casamento ia mal já havia algum tempo. Mesmo no sexo, onde antes protagonizavam cenas tórridas e fantasias picantes, nos últimos tempos já não era a mesma coisa.

Na cidade praiana ele acabou encontrando uma bela mulher que, embora casada, não refutou uma aventura extraconjugal. A bela loira aproveitava-se da ausência do marido para plantar chifres na sua testa fértil.

Acabaram se apaixonando e ela pretendia largar do marido para ficar com ele. Ele também sonhou em ficar com ela para sempre.

Sua esposa telefonava quase todos os dias e pedia para ele voltar. Insistia, mas ele não relutava. Estava feliz e pretendia assim continuar.

À noite, quando estava só, ficava imaginando que sua esposa poderia arrumar outro homem. Um caso definitivo era difícil, mas uma aventura não era nada impossível. Não se preocupava com isto, pelo contrário, ficava excitado em imaginar ela transando com outro homem.

Em algumas noites chegou a se masturbar imaginando sua esposa na cama com alguém.

Ele tinha dois amigos que sabia que estavam na lista de preferência de sua esposa. Um deles era um parente distante e outro que frequentava sua casa com a mulher, este último a quem ela havia contado que ele e a esposa faziam fantasias imaginando-o com ela.

Chegou a ligar para o último e sugerir que ele telefonasse para sua esposa e se oferecesse para consolá-la.

Após quase dois meses alguns compromissos exigiram sua volta para a cidade de origem. Para não ficar num hotel resolveu dormir em sua própria casa, mesmo sabendo que corria o risco de ser convencido, de alguma forma, a retornar definitivamente, principalmente se ela lhe contasse de alguma aventura sexual. Ele sabia que neste caso não resistiria e acabaria transando com ela.

Ela recebeu-o com festas, mas ele estava frio e irredutível. Ela insistiu para ele ficar e então ele contou a ela que não voltaria, pois tinha alguém com quem estava ficando na outra cidade. A reação dela foi de inconformismo. Chorou muito, implorou para ele ficar. Na volta ela queria que ele a levasse a um motel. Ele tentou resistir, disse não várias vezes. Passaram por defronte a um drive-in e ele achou que estava senhor da situação. Entrou. No carro mandou-a abrir totalmente a blusa e abaixou-lhe o sutiã. Deixou os seios dela à mostra e ficou aguardando o garçom. Ela quis se cobrir para que o garçom não visse seus peitos. Ele não deixou. Ele mandou que ela fizesse sexo oral nele. O garçom chegou e presenciou a cena. Os seios à vista e ela chupando-o. Ele fez com que ela erguesse o rosto para o garçom vê-la. Ele apertou o seios dela sacudindo-os levemente. O garçom pigarreou. Depois que o garçom se foi ficaram quase nus e transaram no carro.

Este foi o grande erro cometido. No momento em que ele fez sexo com ela a situação reverteu. Acabou voltando para casa.

À noite, através do computador ele comunicou para a bela loira que tudo estava acabado. Não foi uma tarefa fácil. As lágrimas de seu rosto pingavam no teclado enquanto ele se despedia daquela bela mulher que lhe havia encantado. Do outro lado, a loira não acreditava que estava acabado aquele amor que ela já julgava eterno. Ambos choraram ao se despedir.

Desse episódio restaram algumas dúvidas; o amigo e parente distante teria transado com ela? E o outro amigo por quem sua mulher havia confessado nas fantasias de que gostaria de transar com ele teria ao menos tentado?

O parente havia tido uma chance pelo menos. Tinha dado carona para ela num jantar de um clube do qual faziam parte. E o outro? Ele achava tão estranho que este último nem tivesse tentado. Se ele sabia que a mulher do amigo demonstrava interesse sexual porque não tentava ao menos? Seria medo ou timidez? Falta de interesse? Quem sabe seu amigo não tivesse vontade de transar com ela mas não queria lhe contar.

De qualquer forma, ele continuava com aquela vontade de que sua esposa tivesse uma aventura extraconjugal. Ele tinha desconfianças, mas nenhuma certeza. Sempre que transavam ele imaginava ela com o amigo, porém as fantasias entre os dois se acabaram porque ela agora se negava a fazê-las. Pior, ela começou a falar mal do amigo. Parecia que tinha raiva dele. Ele não entendia o porquê. O que teria acontecido para que ela se transformasse desse jeito? De homem preferido nas fantasias ele se transformou para ela no penúltimo homem do mundo?

O tempo passou. A vida sexual deles nunca mais foi a mesma. Ele voltou a se encontrar com a loira. Não dava mais atenção a esposa. Ela vivia ressentida e necessitada de sexo. Ele percebia, mas pouco se importava. Continuava querendo que ela conhecesse outro homem. Achava que isto poderia até salvar seu casamento tornando a vida sexual deles novamente fogosa e trepidante. Não só voltar às antigas fantasias, mas viver situações reais.

O tempo passou e um belo dia aquele seu velho amigo confidenciou que havia dado consolo a ela. Contou como fizeram sexo no sofá da sala de visitas de sua casa quando ele estava fora, talvez usufruindo dos pecados oferecidos pela bela loira. Estranho! Ele sentiu um certo tesão na hora em que seu amigo contou os detalhes, mas logo depois achou que foi uma coisa tão natural que a excitação quase sumiu. Acho que como havia passado um certo tempo a hora do tesão também havia passado. Ele não pode curtir com ela a traição, como sempre desejou. Ela sempre negaria o fato. Enfim, ele ficou um tanto frustrado em ver aquele grande desejo se realizar, mas ao mesmo tempo não poder curti-lo.

Pensou em convidá-lo para tomar uísque em sua casa, como nos velhos tempos. Quem sabe houvesse alguma possibilidade de fazer com que os dois se aproximassem e que dessa vez fosse diferente, que talvez ele até participasse com os dois.

Quem sabe esta crônica tenha novos capítulos daqui algum tempo.

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Comentários

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ótimo espero que tenha continuação

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Vocês estão enganados, meus caros. A narrativa é de fatos que realmente aconteceram.

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Concordo com esta afirmação de que este site era muito bom, com textos de qualidade. E boas histórias. Agora está virando um site predominantemente homo (nada contra o homo, mas tem que ter variedade) mas O PIOR são as séries estáo dando no saco! Contar contos que tem começo meio e fim e que os personagem aparecem em outros contos é lega. O pior é ter que ler um monte para saber o que acontece. Aceito a ideia da adição de uma nova categoria - contos animados, últimos, arquivos - "séries".

Concordo que tá cheio de gente que não revisa os textos antes de enviar, io que mostra uma falta de respeito com os leitores. Conto erótico na terceira pessoa perde todo o poder de excitação. Vira drama! Dou 5 só por ser bem escrito e deve ser mesmo uma situação vivida pelo autor. Nem que seja só na fantasia.

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Concordo com o comedordecasadas: este site era muito bom, com textos de qualidade. agora está virando um site predominantemente homo (nada contra o homo, mas tem que ter variedade) e as séries estáo dando no saco! até queria sugerir a adição de uma nova categoria - contos animados, últimos, arquivos - "séries". sem falar que tá cheio de gente que não revisa os textos antes de enviar, tem cada coisa....sem nota ok?

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que conto ridículo: a cada dia esse sitte piora. hoje em dia só tem mais conto homo, e para piorar de vez vem esse pessoal metido a escritor querer escrever sonetos! ai gente! assim não dar!

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O grande fetiche do conto erótico é a ilusão que é verídico, escrito na terceira pessoa fica evidente que é ficção.

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Texto na terceira pessoa é horrível.

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