Entramos junto na banheira e começamos a brincar como duas crianças. Jogávamos espuma e água um no outro, o banheiro estava praticamente inundado por causa das nossas brincadeira. Achávamos isso muito divertido. Quando estamos juntos esquecemos dos nossos pais, a família e amigos, e também de todos os nossos problemas. Apenas ficávamos fixados em nosso amizade.
Depois de vários minutos brincando, havíamos nos cansado e saímos da banheira. Vestimos nossas roupas e descemos para jantar, já na mesa estava os meus pais e a minha irmã.
— Até que fim vocês dois desceram, já íamos começa sem vocês. E o que esse garoto está fazendo aqui de novo? — Falou a minha irmã meio nervosa.
— Se você está tão encomodada e só se retirar. — Disse o meu pai.
— É ele que tem que sair.
— Gabriela! Se comporte-se. — A minha mãe a repreendeu.
A minha irmã era outra que se encomodava com a nossa amizade. Todos acham que têm algo a mais do que a nossa amizade, tipo, todos acham que eu tranzo com ele. Da pra acreditar? Eu jamais faria esse tipo de coisa com ele. Mas é claro que tenho uma quedia pelo seu corpo magro, já tive muito tesão por ele.
Nos sentamos na mesa e nos servimos. Todos em silêncio se deliciava, parecíamos uma família desunida. Odiava quando a casa ficava nesse clima de silêncio. Já que ninguém falava nada decide dizer algo.
— Como foi o seu dia, mamãe?
— Foi otimo, filho. E o seu?
— Também foi otimo.
— Linden, como vai a sua mãe? — O meu pai perguntou.
— Ela vai bem.
É, como sempre, todos estão bem. Que bom, né? Terminamos o nosso jantar e fiquei conversando com o meu pai até umas certas horas da noite e fomos dormir. Linden já estava até mesmo roncando rsrsrs, brincadeira ele não ronca, mas dormia que nem um bebêzinho. O virei de frente e ele acordou.
— É o que? — Sua foz estava sonolenta.
— Nada, só quero dormir abraçado com você.
O abracei bem forte, ele praticamente sumiu nos meus braço se tão miúdo que ele era e dormimos.
Linden.
Ouvia um barulho de água, abrir os meus olhos e não vi o Gabriel, possivelmente já devia ter ido pra escola. Olhei pra janela e a chuva caia, o meu corpo estava todo molhado de suor devido ao calor que fez a noite e ainda fazia, ao menos chuvia para,ameniza-lo. Levantei da cama e fui pro banheiro toma um banho, odiava fica suado. O meu corpo estava meio dolorido e vermelho, todas as manhã sentia-o assim.Sair do banheiro, vestir as minhas roupas e voltei pra minha casa.
O meu professor já estava na biblioteca me esperando para iniciar a aula. Irei sincero com vocês, eu não gosto dele, já ouvi uma história em que ele havia abusado de aluno dele, isso me dava muito bem. Todos os dias quando a aula começava sentia um frio na barriga. Entrei na sala e ele estava sentado numa poltrona lendo um jornal.
— Bom dia, Senhor. — Retirou o jornal de seu rosto.
— Bom dia, Linden. Pronto para mais um dia de aula. — Nasci pronto pra qualquer coisa, menos para ter aulas com ele.
— Estou. — Mentir.Ele se levantou da poltrona e mexeu em sua pasta.— Hoje eu quero que você faça uma redação. Com o Título: Água Para Elefantes. — Pensei, pensei e pensei. Não tinha a mínima idéia de como começar a minha redação. — Você tem até o final do ano pra me entregá-la.
Pelo menos havia bastante tempo para poder pensar de como escrevê-la. Sentei-me na,mesa e fui resolver uns exercício de matemática da aula passada. E Alexandre, o meu professor, pegou um livro e começou a ler.
— Como está o Gabriel?
— Ele está bem. E a sua noiva?
— Ela está bem, mas não estou feliz para o nosso casamento.
— Por que?
Gabriel.
Na aula de educação física não conseguia jogar futebol direito como todas as manhã, só de pensar que o Linden corre perigo estudando com aquele professor estuprador. Parei de jogar e sentei na arquibancada, olhei para a minha esquerda e vi Nayara, a minha namorada vindo em minha direção. Não queria papo com ela agora, me levantei e fui andando em direção a saída.
— Não corre de mim! — Parei de andar e me virei.
— O que você quer?
— Terminar a nossa conversa. Me desculpe por ter brigado com você antes.
— Nayara, o grande problema no nosso relacionamento é que você é muito ciumenta.
— Eu? Ciumenta? Você passe a maior parte do seu templo livre com o Linden do que comigo e agora você acha que eu sou ciumenta. Por favor, né?
— Nayara, o Linden é apenas o meu melhor amigo, não existe mais nada entre nós, somente a nossa amizade.
— Chega! Eu não quero ouvir mais esse nome, ele me da nojo. Gabriel, você escolhe, ou eu ou o Linden. Quero a minha resposta daqui a uma semana.
Hum... Que decisão difícil em... Quem será que o escolho: A Nayara, a minha namorada ou o Linden, o meu melhor amigo. O que sinto pela Nayara não é o mesmo que sinto pelo Linden, ele conheço desde criança, e ela só tem apenas 3 anos e nosso relacionamento não pode terminar assim e nem a minha amizade com o Linden.
Linden J. Mycroft
Ele parou de ler o livro e passou a mão esquerda no cabelo o jogando para trás. Ele me fuzilou com um olhar que nunca havia visto da parte dele. Me levantei.fiquei de pé e dê mais dois passos pra trás. Ele colocou a sua mão no encosto da cadeira.
— Sabe? Eu vi de uma família cristã, todo esse tempo sempre seguir os mandamentos dê Deus, peca é claro que já pequei, porque todos nós somos pecadores.
Não entedia nada do que ele dizia. O que isso tem a ver com o seu casamento, há não ser que ele esteja se deitando com outra mulher, ou seja, cometendo o adultério já que é um pecado para Deus. Uma vez havia ouvido o sermão de um pastor que falava sobre o adultério, nele dizia que quem mantém relação sexual com uma pessoa sem o casamento ou sem o amor devem queimar no inferno se eles não se arrependerem.
— Estou amando uma pessoa mas acho que essa pessoa não me ama.
— Por que você acha que essa pessoa não á ama?
— Por que essa pessoa pertence ao mesmo sexo que o meu.
Me assustei com as suas palavras. Essa pessoa que ele ama podia ser eu. Não podia continuar no mesmo local que ele, então sair da biblioteca sem lhe dirigir a palavra e fui para cozinha. Peguei uma jarra de suco na geladeira e uma taça, me sentei na mesa todo nervoso e que o suco as vezes me acalmava. ''Porque essa pessoa pertence ao mesmo sexo que o meu'' essas palavras não saiam da minha cabeça. Tomei meia taça de suco.
— Está tudo bem com você? — Ouvi uma voz conhecida, virei o meu rosto e vi Alexandre parado na porta.
— Está. — Mas na verdade eu estava nervoso, peguei na taça e tomei o restante do suco.
— Acho que você se sentiu meio constrangido pelo te disse, certo?
— É que... Você pode me dizer quem é ele, a pessoa do mesmo sexo que você ama? — Ele suspirou.
— É o seu pai.
Continua. Acho que ninguém me conhece, né? Pois bem, me chamo Linden Joe Mycroft e esse capítulo foi escrito por mim e por Gabriel. E nós dois somos apenas melhores amigos, Ok. Ele pede desculpa pela demora, é que ele anda muito ocupado com a faculdade, e não vai dar pra postar todos os dias. E quanto ao título, nesse início do romance ele não se combinam mas no finalzinho vocês iram entender. Boa noite e me desculpe para quem não está tendo uma boa noite. Estou dizendo isso porque uma vez desejei uma boa noite pro meu pai mas a noite não estava sendo boa pra ele. Ele me xingou todo pelo telefone rsrsrs.