A vida de Cauã - Parte Oito - Seu irmão

Um conto erótico de loirinho
Categoria: Homossexual
Contém 1566 palavras
Data: 13/03/2013 18:48:19
Assuntos: Gay, Homossexual

Quando o último jato de porra saiu sua brutalidade se foi e ali ficou apenas um doce olhar, aquele olhar que me era familiar...

PARTE OITO:

...era o mesmo olhar do Le, sim até certo ponto eu entendia pois eram irmãos, mas me chocava aquele garoto totalmente homofóbico e briguento por um instante de tempo ter um olhar tão doce. Parecia querer me dizer algo, mas se tinha alguma coisa pra guardou pra si.

Me colocou no chão e como se tivesse lutando com ele mesmo pra tentar mostrar ser aquele canalha, começou novamente a desferir palavrões e ofensas dizedo que viado tinha que levar vara mesmo. Me olhou com raiva e mandou que me afastasse do seu irmão, pois ainda poderia me bater e contar aos pais do Le sobre a orientação sexual do filho. Levantou-se, ergueu as calças, ainda me bateu com o pau no rosto, puxou o zíper, virou-se e foi embora.

Me entreguei ao choro, desesperado buscando entender tudo que aconteceu em tão pouco tempo: as pancadas, as ameaças, o estupro, eu sentindo tesão, seu olhar fixado no meu. Me vinha o Le na cabeça, vinha minha mãe, o que iria dizer pra dizer pra essas duas pessoas que tanto amava.

Sem perceber já havia se passado da meia-noite, as lesões começaram a inchar, senti o celular vibrar na mochila. Vi que tinham 8 ligações do meu namorado e 1 da minha mãe. Havia também sms dos dois, com os olhos doendo muito mal consegui ler, minha mae perguntava se eu tinha ido na casa do Le. Liguei pra ela e pedi pra me pegar, ela veio o mais rápido possível. Antes dela chegar liguei pra minha amiga e pedi pra ela contar a mesma história: que três garotos nos cercaram pra nos roubar, ela saiu correndo e eu apanhei. Bom, contei a mesma história pra minha mãe no carro, ela desesperada me levou ao pronto-atendimenro. Fui medicado, tomei soro e dormi com o remédio que tinha misturado na solução pra retirar a dor. Agora eu pensava em como iria terminar com o Le, pensar em viver sem ele me dava um certo desespero, fiquei a noite toda pensando num jeito mais fácil, mas tudo parecia gigantescas montanhas pra eu escalar.

Não fui à escola pra ele não me ver daquele jeito, chorando peguei o celular e mandei a seguinte mensagem: Eu estou terminando por aqui, segue sua vida, vai ser melhor pra você e pra mim. Desculpa. - Imediatamennte ele me liga, ao atender ele pergunta se estou brincando, eu digo que não e falo que o motivo é porque não amo mais ele e peço pra ele seguir a vida, ele custa a acreditar, mas eu sigo firme e digo que se ele me importunasse eu iria me irritar muito. Ele finaliza a ligação chorando muito. O dia todo manda sms de minuto em minuto, eu tendo que ser forte ignoro-as todas. Acho que foi mais fácil apanhar do que tomar esta atitude.

3 dias passaram e só ficou uma pequena marca pra cima da sombrancelha. Volto pra escola e o vejo sentado na escadaria triste e abatido, virei pro lado e chorei indo em direção ao banheiro. Após uns 3 minutos eis que ele entra e ao invés de haver os beijinhos rápidos ali como era antes, apenas sobrou uma sensação esquisita. Ele me segurou pelo braço pra falar comigo, eu pedi que me deixasse. Me doeu o coração quando ele disse que eu to fazendo morrer por dentro alguém que um dia eu prometi amar e cuidar. Em uma recaída sem pensar o puxei pela camisa quase rasgando e o beijei intensamente, segurei sua nuca e entrelacei meus dedos em seus cabelos, como era bom aquele calor dele, o cheiro, o toque. Eu olhei pra ele e disse pra aceitar o fim. Perguntou entáo se havia outra pessoa que tomou o lugar dele e na ansia de faze-lo me esquecer eu afirmei que sim.

Bom, nem preciso dizer como aquilo o afetou, e como aquilo doeu em mim. Na sala de aula mal peguei o material, todo mundo percebeu meu abatimento. Mas respeitaram meu silêncio.

Com o passar dos dias o sofrimento do Le virou revolta, ele me acusava e me denegria nas suas sms, dizia se arrepender de ter pedido transferencia pra mesma escola pois agora ele tinha que olhar pra pessoa que o traiu, que eu não respeitei o amor dele, que fingi ama-lo... aquele seu famoso olhar hoje virou dois olhos perdidos e tristes. Eu sofria muito mais até, pois sabia que fazia sofrer quem eu amava.

Umas duas semanas depois percebi que ele não ia mais pra escola, suas sms cessaram e comecei a me preocupar. Liguei no serviço de sua mãe e perguntei o porque do afastamento. Ela me disse que ele estava em uma profunda crise de depressão e várias de stress, que mal estava se alimentando e que nem o pastor da igreja dela estava conseguindo curá-lo. Ao desligar me peguei numa súbita sensação de culpa e desespero. Ali pensando decidi, eu iria contar à ele tudo, nem que fosse pra apanhar todo dia de seu irmão, mas por mim ele não iria sofrer mais.

Fui em sua casa e um horário que sabia estar sozinho. Toquei a campainha e ele abriu a porta. Num silêncio abriu o portão e mandou eu subir. Estava muito magro e abatido, seu semblante demonstrava uma tristeza gigante. Ele deitou na sua cama e eu sentei no chão de frente à seu rosto, ele começou a chorar, suas lágrimas desciam e as minhas também. Esbocei a primeira palavra mas ele pediu pra eu não dizer nada, queria apenas ficar ali naquele momento. Em dois mintos ele dormiu profundamente, percebia sua fragilidade, fiquei ali quase 3 horas fazendo carinho em seu rosto enquanto dormia, quando escuto a porta da sala abrir, meu coração parecendo já pressentir quem era, um nó formou no estómago, seti as passadas subindo a escada, eu não iria sair dali, eu sei que apanharia, mas apanharia quando estivesse em outro lugar. Passando pelo quarto ele aparece, se espanta ao me ver e sua cara de ódio se torna visível. Faço sinal implorando pra ele não acordar o Le, com os dedos, pede pra eu ir ao seu quarto. Ao entrar já logo pergunta se sou louco de enfrentar ele assim, digo que vim apenas porque ele está doente, ele manda eu me fode, diz que sou bichinha e que não tenho medo de ser surrado. Digo à ele que não, que à partir daquele instante eu ia apanhar , mas que não ia abaixar a cabeça perante essa situação. Sua primeira atitude veio em seguida, um tapa violento na cara e outro na cabeça, na hora que eu ia gritar me tapou a boca com força com uma mão e com a outra abaixou suas vestes. Aquela cabeçona vermelha e dura apareceu, foi a primera vez que vi ela, ja me forçando não ofereci resistência, eu até hoje não consigo entender como aquele cara me causava medo e tesão, chupava sua rola com gosto, com sua mãos ele passava seu pau inteiro em meu rosto me lambuzando todo, eu engolia com gosto, lambia toda a extenção do corpo do seu pau. Lembrei do Le e aquilo me deu repulsa, lembrei que esse monstro me batia e quis parar ali mesmo, mas ele não aceitou minha negativa me ameaçando novamente.

Escutamos seus pais abrirem o portão, ele rapidamente colocou sua rola pra dentro me levantou e disse que outro dia continuaríaos, foi me levantando e pela primeira vez na vida falando com um tom meigo ao invés de usar sua brutalidade. Perguntei afinal o que ele queria pois acusava o irmão mas fazia o mesmo. Uma tontura me deu quando ele disse: porque quando li suas conversas no principio fiquei com muita raiva, depois me peguei com tesão por você, sabendo que isso tudo é errado, e hoje me descobri desejando sua boca. - neste momento ele me forçou a ir beijá-lo.Pela primeira vez eu recusei, não me submeti aos seus desejos e nem me importei seu eu apanharia. Agora eu tinha uma arma contra ele, ele não desejava apenas meu corpo, ele ja desejava ser seu. Antes que qualquer atitude fosse tomada,seus pais começaram a subir as escadas, então corri pro corredor, na entrada da escada cumprimentei seus pais e saí apressadamente.

Em casa no meu quarto meus pensamentos estavam atormentados, os dois irmãos apaixonados por mim. Por ironia do destino recebi dois sms quase que na mesma hora, um do Le e outro de seu irmão. O Le me agradecia ter ido lá, seu irmão me dizendo que estava louco pra me beijar e me convidava a ir pro motel com a promessa de não me bater mais. Percebi que eu amava no Le mas tinha tesão pelo seu irmão, como enfrentar isso era minha dúvida.

Mandei um sms para o Le dizendo ama-lo, e um sms pra seu irmão dizendo que eu amava o Le então iria me afastar dos dois. Recebi um sms de volta apenas do irmão, nele dizia o seguinte: você continua namorando meu irmão, mas toda vez que te desejar você vai sair comigo, vou ser seu amante, vamos transar, vamos foder, vamos nos agarrar.

Será que pra ficar com o Le eu aceitaria isso tudo?

CONTINUA...

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Comentários

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olha pra falar a verdade minha vida amorosa sempre foi tensa so agora hoje em dia que esta mais tranquila, mas n sei até quando, mas vcs vao ver que coisas mais tensas virão, parece que puxo confusão pro meu lado, mas vai tbm ter coisas bonitas, por isso digo que nunca me arrependi de nada, tudo fo aprendizado, até meus erros, e sim é horrível ser submisso, hj em dia nao aceitaria, mas eu tinha pouca idade, havia muito medo

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Tudo tem suas consequencias. Deveria abrir o jogo pra o Le desde a primeira ameaça e conversarem uma melhor solução. Pode ser que o irmão ficaria mais.violento, mas é melhor do que ser submisso e traindo. Tá tenso essa bagaça, posta logo!!?

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porque todo gay é medroso e se deixa levar por ameaças de enrustidop fdp?

nunca eu iria terminar um namoro por causa de um enrustido.

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