Um Amor Invulgar II-XXX

Um conto erótico de Santos sousa
Categoria: Homossexual
Contém 1981 palavras
Data: 14/03/2013 13:35:38
Última revisão: 14/03/2013 13:37:43

Aterraram em Genebra pouco depois do meio-dia. Na saída Stuart procurou localizar o motorista do hotel que ficou de os pegar no aeroporto. Não demorou muito e viu um rapaz loiro alto forte de olhos verdes, muito bonito por sinal. O terno preto que usava realçava bem o seus corpo musculoso. Estava segurando uma placa com o nome: “Famille Bretson”. Stuart dirigiu-se a ele e cumprimentou-o:

- bonjour monsieur, vous attendez la famille Breston? Nous sommes lá ( bom dia, senhor espera a família Bretson?)– disse Stuart apontando para Stive e pros meninos.

- oui – disse o rapaz com cara de espanto. - je m' appelle Gerard et je serai vos motoriste ( sim sou, gerard e serei o vosso motorista) – disse estendendo-lhe a mão.

- merci, (obrigado).

( bom gente eu vou escrever já traduzido para não vos cansar muito, se houve alguma coisa depois para ser dita em francês, por ter mais enfase procurarei traduzir da melhor forma)

- de nada, senhor. Posso ajudar com as malas?

- sim, por favor. Bem este é o meu marido Steven, os nosso filhos, Lucas e Gabriel, e o namorado do Lucas – disse Stuart.

- sejam bem vindo a Suíça, é uma prazer conhecer-vos.

- o prazer é todo nosso – disse Stive.

- queiram me acompanhar.

Eles seguiram-no até o estacionamento. O rapaz deixou as malas e abriu a porta de uma limosine preta e mandou-os entrar, pois, estava muito frio. Primeiro entrou Stive com Gabriel ao colo que tinha adormecido por estar muito cansado, já que foi acordado cedo. Segui-se Lucas que ao passar pelo motorista não deixou de notar a sua beleza. Este também encarou Lucas de um jeito que não passou despercebido a Jotapê, sendo que este para demarca o seu território pós as mãos na cintura dele como se quisesse dizer este já tem dono. Lucas por sua vez ao sentir o toque de Jotapê arrepiou-se todo e ficou envergonhado por ele ter feito aquilo na frente dos seus pais.

Stuart foi o ultimo a entrar e acomodou-se ao lado de Stive dizendo:

- deixa-me segura-lo um pouco para poderes descansar um pouco antes de chegarmos ao hotel – e tirou-lhe o menino do colo.

O rapaz entrou na limosine e disse:

- bem senhores, só algumas instruções. Vamos para o complexo hoteleiro e como o senhor pediu trata-se uma cabana familiar. Tem uma suite, dois quartos com casa de banho privativa uma sala cozinha com sala de jantar. O complexo é numa montanha de esqui e podem ter toda a privacidade. Queremos que os nosso clientes se sintam em casa.

- Merci – respondeu-lhe, Stuart.

- il y a pas de quoi - não tem de quê – replicou o rapaz.

Andaram ainda alguns quilómetros até chegarem a estância onde ficava o hotel. Tudo estava coberto de neve. Embora fosse um lindo dia de sol, mas estava muito frio.

O sol incidia na neve e deixava tudo mais iluminado. Stive e Stuart pereciam ter um olhar mais jovial e olharam para a felicidade dos filhos e do Jotapê com sorrisos de felicidade.

Desceram do carro e encaminharam-se para a parto de entra onde forma recebidos pela dona da pensão. Ela aparentava ter uns quarenta e poucos anos. Tinha um sorriso estampado no rosto e falava um português com um sotaque engraçado.

- Benn-vindos família Bretson, eu sou a Michelle dona do hotel e é um prazer recebê-los – disse estendendo as mãos para Stuart e depois para Stive.

- obrigado, o prazer é todo nosso, sou o Stuart e este é o meu marido Stive, os nossos filhos Lucas e Gabriel, e o João Pedro nosso afilhado.

- bonjour – disse ela e todos responderam em coro

- bonjour madame.

- podem chamar-me Michelle.

Neste momento estava a sair para fora o motorista e chamou-o. Ele veio todo sorridente e parou ao lado da mulher que disse:

- O Gerard é meu filho e ajuda-me na administração e faz alguns serviços como o de hoje. Só confiava nele para vos ir buscar. Uma vez que as estradas estão um pouco molhadas por causa da neve que se vai desfazendo com o sol é perigoso mandar qualquer um conduzir por aqui. E só confio nele para isso, não por ser meu filho mas conhece bem os caminhos e porque é um grande motorista então estará a vossa disposição sempre que precisarem.

- mais uma vez muito obrigado – disse Stuart – ele é realmente um excelente motorista.

- merci, monsiuer Bretson – disse ele sorrindo.

- pode me chamar de Stuart.

- ok, Stuart. Precisando de mim é só dizer. Estou de férias por isso estarei sempre por cá ajudando a minha mãe.

-bem deve estar com fome, certo? - perguntou a Michelle.

- sim , acho que estou ouvindo o estômago de alguém a dar horas, não filho? Perguntou Stuart que estava segurando Gabriel ao colo.

- sim, pai estou com muita fome, comia um boi – disse sorrindo enquanto o pai fazia-lhe cocegas.

- ahahahah,kekekeke, pára pai.

- bem um boi não temos mas temos muita coisa que vais gostar - disse a Michelle sorrindo – vamos por aqui.

Eles seguiram até uma ampla sala.

- podem deixar as malas aqui, que depois o Gerard vos ajuda com elas. Sigam por aqui por favor.

Embora lá fora estive muito frio, dentro de casa estava muito quente. Nem pareciam que estavam estavam no inverno. Tiraram aos casacos e penduram-nos num suporte que estava logo ao lado da porta e entraram para uma sala de jantar. Um cheiro de café e chocolate quente inundava o ambiente. Havia uma mesa posta com tudo o que se pode comer num pequeno almoço suíço. Queijo, geleia, croissants de chocolate e misto de fiambre e queijo, fruta, suco de laranja, pão e muitas outras coisas mais.

- oba, pai! Já não preciso do boi – e todos começaram a rir do quão engraçado era o menino.

- bem mais antes é preciso...

- já sei lavar as mãos, não é?

- isso mesmo, meu pequeno - disse Stive.

- oú est le toilette ? (onde é a casa de banho)

- par ici, s' îl vous plait - por aqui, por favor – indicou Gerard acompanhando-os.

Jotapê e Lucas mantinham em silencio apenas admirando o lugar. Era normal para adolescentes como eles logo no inicio estarem pouco a vontade. Mas isso ia mudar logo. Os dois ficaram a admirar a postura máscula de Gerard enquanto andava a sua frente. Também não era para tanto. Ele tinha aproximadamente 1, 96 de altura, olhos verde, ombros largos e uma cintura fina e pernas bem musculosas que denunciava que era amante de desporto físico, aliás algo muito comum no povo suíço. Tinha um beleza incomparável apesar de ter uma feição firme e um nariz aristocrático era dono de um sorriso de derrubar montanhas com dentes muito brancos – ao contrario do que muitos pensam e afirmam, nem todos os europeus têm dentes amarelos.

Parou junto as duas portas que indicavam as casa de banho de homens e senhoras abriu-lhe as portas e mandou-lhes entrar. Depois entrou e usou um dos boxes enquanto os outros faziam o mesmo. Depois de se terem despachado e lavado as mãos seguiram novamente a sala de jantar para comerem, onde a Michelle esperava-lhe sempre com o mesmo sorriso.

- bem, aqui comemos todos como se fossemos uma grande família. Por isso não façam cerimonias. Mas se preferirem podemos mandar servir as vossas refeições no vosso chalé.

Stuart olhou para Stive que confirmou com o olhar.

- nós preferimos comer aqui também juntamente convosco.

- ainda bem, fiquem a vontade. Filho vais acompanha-los?

- se não for incomodar...

- não incomodas nada – disse Stive.

- vamos comer ou não pai, estou com muita fome – todos olharam para Gabriel e riram.

- bem Gerard, não façamos mais cerimonia, porque senão daqui a pouco tenho que ir a caça do boi mesmo. Todos riram e começaram a comer.

A conversa foi fluindo aos poucos e Lucas e Jotapê já participavam.

- mas trabalhas em quê Gerard? - quis saber Jotapê.

- bem ainda faço serviço militar, aqui na suíça o serviço é obrigatório e depois da instrução vamos de três em três meses cumprir duas ou três semanas, e voltamos a nossa vida normal até completar o tempo estipulado. E além de estar a fazer o doutoramento em administração, trabalho como modelo de uma empresa de roupas desportivas.

- agora já se percebe muita coisa – disse Lucas sem pensar.

De repente ficou um silencio tenso na mesa e todos olharam pra Lucas que ficou muito vermelho e completou:

- o que...que...eu quis dizer é que isso explica a forma física – ele tentando se explicar complicou-se mais, pois isso queria dizer que tinha estado a observa-lo como se fosse impossível não fazê-lo.

Notando o seu desconforto Gerard disse suavizando a situação.

- pois é quando se trabalha nisso é preciso estar sempre em forma. Por outro lado isso ajuda muito no serviço militar.

- eu também quero se prestar o serviço militar – disse Jotapê que fez com Lucas engasgasse, pois não queria ficar longe dele. E Jotapê notou o olhar de Lucas e logo desconversou – bem, gostaria mas, não está nos meus planos, pois quero me formar logo e no meu país não é como aqui. Teria que ficar longe de casa muito tempo e de pessoas importantes e não quero isso agora – completou olhando para Lucas e todos notaram, até Gerard que falava de Lucas.

- pois, quando assim é melhor não se afastar das pessoas que amamos – disse Gerard piscando para ele. E Jotapê olhou para Lucas e sorriu. Este sorriu-lhe também discretamente.

- eu também não quero ficar longe de ti Jotapê, o Lucas não liga muito para mim. Se você for embora vou sentir a tua falta.

- ok, eu não vou Gaby. Foi só uma forma de falar. Também não é assim tu sabes que o Lucas te ama muito. Ele só preciso de um pouco de tempo para ele as vezes – disse ele defendendo o seu amado.

- e tu, Lucas o que fazes alem de estudar? - perguntou-lhe Gerard.

- eu estou último ano do colegial e faço curso de inglês e alemão. Ajudo o meu pai no atelier e e faço natação com o Jotapê.

- muito bem, quer dizer que temos artista e poliglota?

- é verdade, é muito talentoso com a moda - disse Stive orgulhoso.

- saiu ao pai - disse Stuart. O João Pedro ajuda-me na empresa e faz vestibular de publicidade.

- quer dizer que temos uma família muito prendada – concluiu Michelle.

- é, podemos dizer que sim. Deus nos abençoou com este lindo meninos – disse Stive.

- também estou muito orgulhosa do meu filho. Eles são tudo para nós. Só falta ele se casar e dar-me uns netinhos, não é filho?

- mãe! - disse ele com certo desconforto.

- é filho, eu também quero netos. Afinal o teu pai morreu ainda novo e não deu para termos mais filhos. Mas tu vais dar-me muitos netos – disse ela com ternura.

- mãe, ainda não é o momento, só tenho vinte e um anos.

- eu sei, mas demore muito tempo. Tu estas sempre a fugir a esta conversa...

- mãe, as visitas – disse ele com desconforto.

- desculpa, gente eu me emocionei – desculpou-se ela. Ela sabia que no fundo o filho era diferente dos rapazes da sua idade. Ele nunca lhe apresentou nenhuma namorada apesar de ser lindo e ter muitas pretendes. Sabia que para ele era difícil assumir o que era, mas ele no fundo sabia. Só esperava que ele mesmo tivesse a iniciativa ter conversar com ela. Independente de tudo ela o amava muito e aceitava-o como era. Só queria que ele fosse feliz. Quem sabe agora que tinham recebido aquela família especial ele não ganhasse coragem e contasse-lhe a verdade.

Ola gente tudo bem?

DESCULPA O ATRASO MAIS EU ANDO MUITO ENROLADO E PRECISAVA DE MUDAR ALGUMAS COISAS NO CONTO E ESTAVA SEM INSPIRAÇÃO PARA ISSO. NÃO SEI SE FICOU LEGAL. MAS NO PRÓXIMO EPISÓDIO SERÁ MAIS QUENTE. E VAMOS TER ALGUMAS SURPRESAS COM GERARD. SERÁ QUE ELE É GAY? OU TÍMIDO?

BOA LEITURA E COMENTEM.

BEIJINHOS E ABRAÇOS A TODOS, EM ESPECIAL:

diiegoh'; ; artur Aleandro; grimm; sonhadora19; lena78@; huelintom; frannnh; Edu19>Edu15. foguinho9; JośeOtavio.

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Comentários

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ele é gay com certeza, quem sabe a família não o ajude a assumir.

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não tenho duvida que ele é gay,adorando tudo.

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Gay é lógico e ta doido pelo Lucas kkkkkk, adorando!

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