O beijo que eu tinha esperado por meses, o cara que eu estava afim a um bom tempo tinha me jogado na parede e me beijando e tudo que eu sentir foi....nada, simplesmente nada, não foi o beijo que eu esperava, não tinha desejo, não tinha afeto, nem tesão, só repulsa, ele estava com gosto de bebida na boca, enjoativo.
Conseguir livra uma das minhas pernas e da um chute na genital dele, nisso ele mordeu meus lábios e caio no chão em dor.
-Filho da puta- disse ele, em agonia.
- Olha la como você fala da minha mãe, o que deu em você pra me beija cara? Tá louco? Agora toma uma banho e ver ser dorme - disse limpando a boca, que estava saindo um pouco de sangue, e sair do quarto batendo a porta.
Sim, eu estava com um sorriso no rosto, afinal a cena tinha sido incrível, o tesão que sentir só com o corpo dele colado ao meu, a voz no meu pescoço, o único problema era o beijo, porque eu não tinha sentido nada?
Voltei para cozinha, e fiz meu jantar, cozinhar e uns dos meus robins, adoro sentir o aroma da comida ainda em fogo baixo, mas enfim, comi e foi dormir.
Odeio o som que meu celular faz na hora de me acorda, como sempre, fui para o banheiro me lava, graças a Deus, Verônica tinha abolido o traje formal na empresa,( menos para o corpo administrativo) então eu podia ir ao meu gosto para o trabalho, eu estava cheio de energia, então usei uma calça preta, camisa branca em V, jaqueta de couro em tom marrom até o cotovelo, sapato preto, meu relógio, e uma pulseira de tiras de couro preto, e claro meu cordão dos 4 elementos que eu amava tanto.
Entrei na cozinha, e como sempre já estava minhas princesas.
-Ok, exijo explicações, quem era aquele deus gostoso grego que estava saindo quando chegamos?- disse Isabela.
- Vocês chegaram agora? A noite foi boa em- ( Kkkkk) eu disse.
- A noite foi Ótima meu bem- disse Angélica.
-Sim, não pense que você vai muda de assunto, quem era aquele?- disse Isabela, com aquele olhar que podia ler minha mente.
- Era o Ricardo, ele já foi? - disse bebendo meu café, confesso que fiquei meio chateado, ele foi embora sem fala comigo?
- O Filho da sua chefe?- disse as duas juntas com a maior cara de surpresa.
- Sim, ele mesmo - disse conectado meu perfil no facebook.
- Ok, tempo, vamos por parte, você ficou com ele?- disse Isabela.
- Não e Sim - eu disse sem tirá os olhos da tela.
- Você pode explicar? - disse Angélica.
Então contei o ocorrido da noite.
-O Meu Deus, ele tentou te estrupar - disse Angélica.
-Menos Anjo, bem menos - disse.
- Ok, então o que você vai fazer? - disse Isabela.
- Nada - disse.
- Como assim nada? - disse as elas, odiava essa conexão que as duas tinham, de pensa, fala e menstruar juntas.
- Não aconteceu nada, então não vou fazer nada - disse colocando meu computador na minha maleta.
- Olha, depois conversamos, tenho que ir - disse saindo.
-Não pense que você escapou - disse elas...juntas "elas são gêmeas?" pensei.
Entrei no meu carro e sentir o cheiro dele...nossa. Colônia e bebida. No trabalho, fui direto para o meu Cubo, era uma espécie de sala quardrada feita de vidro, era meio solitário, já que no último andar só funcionava a sala de reuniões, sala de projeção, o meu cubo e a sala da verônica.
Lá pelas 11:00 da manhã, a estagiária do Ricardo me ligou.
- Escritório de Verônica Vetra- disse.
- Tiago, aqui e Adriana- disse ela.
- Ah, sim,Oi Drica, em que posso ajuda- tinha - me acostumado a usar a linguagem formal na empresa.
- O Ricardo quer fala com você - disse ela, com uma voz estranha.
- Fala comigo, não e com a Verônica? - disse.
- Não, ele foi bem claro, e com você - disse ela.
- Tudo bem então, você pode me conectar com ele -disse.
-Bem, ele disse que tem quer ser pessoalmente, e pediu pra você vim até a sala dele - disse ela, como ser tive - se confessando um crime.
- Depois do almoço eu passo aí com ele, tenho algumas coisa da verônica para fazer agora - disse.
- Você não entendeu, você tem que vim agora - disse ela.
- Agora não da mesmo, diz pra ele que passo depois - Disse já chateado com aquela conversa.
-Por Favor - disse ela em voz de suplica.
- Tenho que volta ao trabalho, não quero ser grosso, mas tenho que desligar ok? - com isso finalizei a ligação. O que ele queria comigo, me lembro bem que fiquei uns 5 minutos imaginando o que seria, então voltei ao trabalho, mas uns 15 minutos depois, a porta de elevador fez um bip avisando que alguém estava chegando, e depois abriu as portas, e saio um dos seguranças da empresa.
-Tiago Vieira? - disse ele.
- Sim, o que deseja - eu disse.
-Me acompanhe por Favor- disse ele.
- O que está acontecendo? - eu disse.
-Apenas me acompanhe - disse ele.
Peguei minha jaqueta e fui, o elevador parou no sexto andar, só vim entender depois que vi Adriana sentada a mesa dela, estava com um ar cansado, me deu um sorriso sem graça e anunciou minha chegada, e o segurança entrou comigo na sala.
- Aqui está ele senhor - disse o segurança.
- Obrigado, pode ir agora - Disse Ricardo.
O segurança ser foi, sem tirá dos olhos do computador, Ricardo disse.
- Ser deve atender a um chamado de um superior -
- Sei bem disso - disse.
- Então porque não veio? - disse ainda olhando para o PC.
- Porque você não e meu superior -disse, Então pela primeira vez no dia ele olhou pra mim, não sabia de onde veio aquela pelutância, afinal ele era o filho da chefe, podia facilmente me fazer perder o emprego, mas depois daquela noite, acho que podia arriscar.
- Como e que é? - disse ele com um olhar de fúria.
- Fui contratado exclusivamente para atender as necessidades e exigências da dona da empresa, sem ligação administrativa, ou funcional com qualquer assunto ou setor da mesma, logo só devo satisfações a Verônica Vetra, A presidente! - disse sentindo uma confiança esmagadora, sabia que o que eu tinha tido era verdade.
- para um simples assistente, você fala como um advogado - disse ele, com um ar de ironia.
- Vamos logo com isso, porque fui tirado das minhas obrigações por um segurança e vim para aqui? O que o "senhor" deseja - disse.
- Vai almoça com alguém? - disse ele voltando para o Pc.
- Ah, Não, - disse meio surpreso.
- Vamos almoça juntos, as 12:10 - disse ele.
- Não - disse me levantando.
-Não? Porque? - disse ele, olhando pra mim.
- Não vou a compromissos que sou intimado, a não ser os da minha chefe - disse indo pra porta.
Voltei para meu Cubo por voltas das 11:38. Pensando " o que foi aquilo?" o charme dele, em ser autoritário, nossa, a gravata azul clara com a camisa branca deixava a pele dele radiante, perfeita para mim. Mas o que fazia o charme dele destruiu o encanto, odiava ser comandado, depois do meu último relacionamento, não admitia isso. Mas enfim as 12:00 em ponto o telefone toca.
- Tudo bem, você venceu, pelo menos dessa vez - disse ele.
- Ricardo? - disse.
- vamos então? - disse ele.
- vamos aonde?- disse.
- almoço - disse ele, já irritado
- Mas você não me convidou - disse segurando um risinho.
- sério mesmo que precisa disso? - perguntou ele puto da vida.
-Sim - disse já rindo, ele suspirou e disse.
- Você que almoça comigo? - minha vontade era morrer de rir, mas segurei firme.
- já estou descendo - então ele desligou.
Pela segunda vez no mesmo dia tinha desafiando ele! "Qual e o meu problema? " me perguntei rindo, peguei minhas coisas e fui, como Verônica não estava, não teria problemas.
Ele já estava na recepção quando cheguei, com óculos escuros, um charme. Me deu um sorriso meio torto e fomos para o carro dele, lindo por sinal ( já disse que amo carros?)
-Onde vamos? - disse entrando no veículo.
- A um restaurante perto, tenho uma reunião na volta - disse ele tirando o carro da vaga.
- E qual o motivo do almoço? - perguntei.
- Quero fazer uma proposta - disse ele.
- Uma proposta? Qual? - disse.
Ele parou no sinal, Olhou pra mim e disse.
- Sexo Casual -