Aline me surpreendeu com sua ousadia em querer ficar comigo... Afinal, eu com idade de 29 anos na época (hoje tenho 39), ela com 17 e uma juventude inteira pela frente. Decidiu romper o namoro com o Oscar depois de descobrir que levava um baita dum chifre com uma aluna da faculdade, onde o resultado foi um barraco daqueles, com direito a sopapos, arranhões e puxões de cabelo (a grande maioria das mulheres briga assim, uma puxando os cabelos da outra e vice-versa). Por conta da nova vida de solteira ela passou a se dedicar com mais intensidade nos estudos e na possibilidade de inserção no mercado de trabalho, devido ao curso que estava fazendo (petróleo e gás), cuja demanda estava sendo consideravelmente promissora.
Eu estava de volta à minha rotina de trabalho como cobrador de ônibus. Os dias foram se passando, Aline embarcando nas viagens eventualmente e sempre que podíamos travávamos conversas interessantes e ela me incentivava a voltar aos estudos, pois onde eu estava não tinha perspectivas de crescimento profissional. De fato, ela tinha toda razão, porque queria me ver bem-sucedido na vida e também pelo fato de ter sido atencioso com ela (põe atenção nisso). Eu era um cara tarimbado, literalmente com quilômetros rodados no que se refere a experiências no modo de agir e expressar; por outro lado, eu tinha muito receio desse relacionamento que estaria se iniciando por causa das minhas pretensões de ser um cara livre, sem ter compromisso com ninguém na vida amorosa. É bem verdade que acabei me casando pela segunda vez não muito tempo depois (em tempo: não foi com a Aline), mas isso é outro assunto.
Em junho de 2003 eu tirei férias do serviço e resolvi viajar com meu irmão mais velho pra Goiânia e voltei quase no final da primeira quinzena de julho. Voltei a trabalhar na mesma linha e horários que habitualmente eu fazia. Assim que soube de meu retorno, Aline voltou a viajar nos meus horários com mais freqüência. Continuava com o seu estágio na Caixa Econômica (de onde pediria demissão no mesmo mês) e estava em recesso escolar da faculdade, motivo pelo qual estaria com mais tempo pra sair com as amigas ou comigo, conforme o que as circunstâncias exigiam para a ocasião.
- E aí, Samir? Como foram as férias? Descansou bastante?
- Um pouco, Aline. Fiquei uns vinte dias fora do Espírito Santo... Viajei com o meu irmão para Goiás.
- Ouvi dizer que lá tem muita mulher bonita... É verdade?
- Realmente, muitas mulheres lindas lá, e hospitaleiras também com os de fora, assim como os goianos no geral.
- Hum... Você deve ter comido alguma por lá, né? Não me vai dizer que ficou na seca durante suas férias...
- Confesso que não iria ficar na seca, Aline. Tenho que me manter em forma, certo?
- Principalmente à custa de buceta alheia... Muito engraçadinho você...
- É engano meu ou você está com ciúmes?
Aline ficou calada por uns instantes. Baixou a cabeça, coçou os cachos lindos que ela ostenta e me olhou nos olhos...
- Olha Samir... Eu saí de um relacionamento por causa de infidelidade e num momento de carência fiquei com você; só que depois daquela transa eu me deixei envolver pelos sentimentos e aí...
Pausa. Aline abaixou a cabeça e não conteve as lágrimas. Eu me senti mal diante daquela situação e fiquei apreensivo com as suas declarações. Ela estava apaixonada por mim, entretanto eu não era o protótipo de pessoa em termos de atributos físicos e estéticos; pelo menos compenso a minha “escassez” de beleza com outros recursos. Talvez por causa da atenção que eu dava e os inúmeros conselhos para que se chegasse a um consenso com o agora ex-namorado ela involuntariamente acabou se apegando a mim. Aline se sentia segura conversando comigo e por causa das confidências e desabafos da situação em que viveu agora via em mim a chance de querer viver um grande amor.
Observei Aline se recompondo das emoções da conversa. Levei a mão ao seu rosto para lhe fazer um afago, mas ela segurou a minha mão; por uns instantes houve entre nós uma troca de olhares com mais profundidade. A viagem estava em curso e os poucos passageiros no coletivo observavam a cena da qual éramos os protagonistas. Diante da emoção que tomou conta do ambiente acabamos nos beijando de uma forma apaixonante e dedicada, arrancando aplausos da “platéia” presente. Sentimo-nos extremamente agraciados com aquele acontecimento e, de quebra, convidei-a para sairmos após o seu expediente. Aline de prontidão aceitou o convite e, como estava próximo de seu desembarque nos despedimos e eu segui viagem.
Terminou o meu expediente de trabalho mais cedo em relação ao da Aline. Com isso, tive tempo hábil pra ir em casa, tomar um banho e voltar para o centro da cidade, faltando poucos minutos pro expediente da Aline encerrar; fui pro estacionamento e ao vê-la, buzinei e pisquei os faróis do carro em sua direção, indo lentamente ao seu encontro, chamando-a para entrar.
- Eu estava ansiosa pro expediente acabar, com desejo de te ver. Aonde você vai me levar?
- Pode ficar tranqüila. A noite hoje vai ser curta para nós.
- Primeiro preciso ligar para minha mãe avisando que vou chegar tarde em casa, senão ela vai ficar preocupada... Ainda mais que meu pai está viajando a serviço e mamãe está sozinha.
- Com certeza. É fundamental que se dê satisfação aos pais a respeito de onde os filhos andam. Fique à vontade para falar com a sua mamãe.
- Obrigada.
Depois do recado dado, trocamos alguns beijos e carícias antes de seguirmos em direção ao shopping, aonde iríamos para a praça de alimentação com o intuito de, além de lancharmos, continuarmos a nossa conversa. Aline estava impecável, sempre de forma elegante por conta do figurino ajustado ao seu belíssimo corpo. Calça jeans realçando o seu bumbum avantajado, sandálias de salto alto e uma blusa de linho vermelha meio folgada, mas não escondia o volume de seus seios fartos, nos seus 1, 75 metros de altura. Um autêntico mulherão, diga-se de passagem, ao lado de um nanico como eu. Nada que me importasse, o negocio era se ajustar à desproporcionalidade da estatura e diferença etária.
- Samir, não sei se você sabe... O fato é que minha mãe ficou muito chateada por causa do lance com o Oscar; ela pediu que eu desse um tempo para eu colocasse a minha cabeça no lugar e não me apressasse em arrumar outro namorado logo.
- De fato sua mãe tem razão. É louvável a preocupação dela contigo, pois não quer que você sofra novamente.
- Pois é. O fato é que estou me apaixonando novamente...
Essa declaração me deixou perplexo e ao mesmo tempo preocupado. Como eu poderia garantir um futuro pra essa menina, dado o padrão de vida da sua família ser mais elevado que o meu? Eis a questão que se coloca diante de mim e a pergunta que não quer se calar: invisto nessa relação ou caio fora? Resolvi arriscar, pois quem está na chuva é para se molhar não é mesmo? Ousei perguntar, mesmo sabendo da resposta...
- Apaixonada, Aline? É por alguém que eu conheço?
- Sim, está na minha frente...
Por impulso, eu me aproximei dela e a beijei; Aline correspondeu à minha investida e se entregou àquele momento de pura paixão e ternura. Percorria cada pedacinho de seus lábios e os lambia, mordiscava calorosamente... Ela parecia estar nas nuvens diante de tanta dedicação da minha parte, beijando-a sofregamente. Por estarmos em local público não podíamos avançar muito e, pagando a consumação, saímos do shopping em direção ao motel mais próximo dali.
Ao entrarmos na suíte, peguei a Aline no colo e a fiz deitar na cama. Deitei junto a ela e nos entregamos totalmente aos desejos calorosos de um casal apaixonado. Beijos de língua, fui descendo ao pescoço, dando mordidinhas de leve e massageando os seus seios por cima da blusa. Aline delirava e gemia de tesão, enquanto eu tirava a sua blusa e continuei com os atos de carinho, chupando os seus seios, beijando a sua barriga e, ao chegar na calça, ajudei-a a tirar, tendo a visão maravilhosa de uma calcinha minúscula e percebi que a mesma estava ensopada; puxei-a de lado e caí de língua, iniciando uma série de chupadas e mordidas no seu clitóris. Aline com as mãos arreganhava a buceta pra que eu chupasse mais profundamente e empurrava a minha cabeça contra suas pernas; fazia movimentos circulares com a ponta da língua e penetrava, tanto na buceta como no seu botãozinho. Aline não suportou às investidas e gozou, jorrando seu líquido no meu rosto.
Terminei de tirar minha roupa e ofereci meu pau pra ela, que abocanhou com sofreguidão e lambeu bem gostoso, da cabeça ao saco, enquanto fazia carinho nos seus cachos; Aline chupava, lambia e cuspia no meu pau, punhetando ao mesmo tempo em que o boquete era feito. Ela pegou uma camisinha e colocou com a boca no meu pau e me fez deitar, vindo por cima de frente pra mim e encaixando a buceta úmida. Ao se sentar, literalmente meu pau escorregou buceta adentro e ela começou a cavalgar, enquanto segurava e apertava seus melões. Aline pulava, xingava e gritava feito louca no meu pau e eu chupava seus seios e com uma das mãos massageava a entrada de seu cuzinho... Ela rebolava, querendo que eu enfiasse um dedo lá atrás e assim foi feito. Um dedo havia entrado e com ele comecei a fuder seu cu. Não demorou e Aline deu outro berro, dizendo que estava gozando novamente. Ela saiu de cima de mim e me fez lembrar algo que falou um tempo atrás.
- Lembra da nossa primeira vez, Samir? Fizemos amor gostoso e ao me deixar em casa eu te disse que tinha uma surpresa pra você.
- Sim, eu lembro. Só não sei do que se trata.
- Meu amor, é o seguinte: naquele dia foi a minha primeira vez, era virgem e você foi paciente comigo. Por esse carinho todo resolvi dar a minha bundinha pra você também, mesmo que doa um pouco... Mas você vai ser carinhoso também, né?
- Claro que sim... Você é formidável, Aline.
Aline pegou um lubrificante dentro de sua bolsa e me entregou. Ficou de quatro na beira da cama e comecei a derramá-lo gradativamente no seu reto e com um, dois dedos, fui massageando a entrada e forçando a penetração. Um dedo entrou, forcei o segundo e com os dois iniciei um vai-e-vem pra ela se acostumar. Aline rebolava e gemia, dizendo que era uma sensação nova pra ela, sendo penetrada no seu cuzinho até então virgem.
Tirei os dedos, coloquei outra camisinha e me posicionei atrás dela, encaixando a cabeça na entrada e forçando aos poucos a passagem. Devido à sua inexperiência Aline contraía a portinha, por medo de doer. Eu disse a ela pra relaxar que o processo aconteceria naturalmente. Continuei a penetração e instintivamente Aline com as duas mãos abriu as nádegas facilitando a penetração, mesmo com o seu buraquinho apertado. Ela empurrava a bunda pra trás e assim consegui passar a cabeça e aí fui empurrando o resto; segurei a sua bunda e cadenciei as metidas pra depois imprimir um ritmo mais acelerado; Aline por sua vez rebolava e gritava, dizendo nunca ter sentido nada igual, sendo pela primeira vez enrabada.
Deitamos na cama e de ladinho continuei a fuder seu cu e bolinando seu clitóris, deixando-a alucinada. Ela queira mais. Mandou-me ficar deitado e veio por cima sentando com o cu na minha vara e cavalgando deliciosamente. Aline quicava igual bola e xingava horrores, adorando tudo aquilo, sentindo-se preenchida por completo. Não demorou e Aline gozou novamente. Coloquei-a de quatro e voltei a castigar a sua bunda, metendo vigorosamente até que chegou a minha vez... Tirei meu pau de dentro dela e, sem a camisinha, inundei suas costas e nádegas com meu esperma. Aline virou-se de frente e começamos a nos beijar deliciosamente.
- Samir, estou satisfeita. Você me proporcionou um momento maravilhoso. Eu te amo.
Acabei me rendendo aos seus encantos e me declarando, algo que anteriormente não queria, mas era o que Aline desejava ouvir.
- Eu também te amo, meu amor. Uma delícia de mulher.
Depois do banho tomado saímos do motel em direção à sua casa e antes de nos despedirmos ela pediu pra chupar meu pau novamente; deu uns beijos na cabeça da minha vara e entrou pra sua casa. Ainda continuamos os nossos encontros, sempre regados a muito amor e sexo, até que no final do ano seu pai foi promovido na empresa onde trabalha e de quebra conseguiu ser transferido pra sua cidade natal, São Luís, onde tem uma filial da empresa. Com isso, Aline teve que retornar ao Maranhão com seus pais e me deixou o seu endereço para contatos, ou quem sabe, ir visitá-la. Um misto de tristeza e satisfação tomou conta de minha vida; tristeza porque estava realmente gostando da Aline e tentando me acostumar com a iminente ausência dela e satisfação porque ela recuperou a sua auto-estima mediante os conselhos que eu lhe dei logo que nos conhecemos.
Dessa forma, cada um seguiu o seu rumo: Aline atualmente está trabalhando na Petrobras, como engenheira na área, casada com um dos executivos da estatal e mãe de uma menina. Sempre que possível nos comunicamos através do facebook e ela me envia convites para visitar a cidade. Falou-se até em custear as despesas de passagens aéreas e estadia no hotel por sua conta (e risco também), mas fico indeciso diante dessa nova realidade e frustrado com a distância entre nós dois eu acabei descartando qualquer hipótese de reaproximação, por ela estar casada e eu também ter me casado novamente dois anos após o nosso “affair”, impossibilitando, talvez, qualquer chance de um reencontro. No entanto, valeu a pena ter vivido essa emocionante história.