Espero que gostem. Um beijo para todos!
A Porta se abriu... meu pai entrou e falou;
- Alysson, por ter cumprido o serviço antes de 3 dias e ter se submetido a comer esse dai, vou lhe dar um acréscimo. - Falou ele entregando o bolo de dinheiro.
Eu estava nu em cima da cama, estava desnorteado. Parecia um pesadelo, meu coração batia acelerado, naquele momento eu desejava a morte. Num piscar de olho só vi o chicote na mão do meu pai.
- Já você - Ele fez uma cara de nojo - vai aprender a ser homem.
Alysson "David" Pegou o dinheiro e saiu, meu pai fechou e trancou a porta.
- Pai... - Ele me interrompeu.
- Não me chame de Pai, eu não sou pai de uma aberração.
- Pai não me ba... - Só senti a primeira chicotada no meu braço, que me fez cair para o lado.
- Eu já disse não me chame de Pai. Você é um monstro.
Meus olhos já estavam cheios de lágrimas.
Ele me olhou com tanto nojo, eu não reconhecia mais meu pai. Ali não estava o homem que cuidou de mim, que me deu amor, ali estava o Homem que iria me fazer sentir, o sentimento mais impuro que um ser humano pode sentir, o Ódio.
- Você vai aprender a ser homem nem que seja levando uma surra.
Ele começou a sessão de chicotada.
- Para... Paraaa... Aaaaaiii... Para...
A cada chicotada, eu sentia meu corpo se contorcer de dor.
- Você nasceu Homem, você vai ser Homem. - Ele falou e começou de novo a me bater.
Eu consegui me levantar e me afastar para perto do espelho da cama. Ele foi até onde eu estava e me pegou pelo cabelos. Me arrastou até o chão do quarto.
- Não me bate. - Falei em meio ao choro.
- Eu sabia que você era um viado, só precisava de ter a confirmação. Você me dá nojo.
Ele levantou o chicote e me bateu com ele na cara.
Só senti o gosto amargo na minha boca, era o meu sangue que escorria do corte que ele tinha feito na minha cara.
- Eu sabia que você não ia ser um bom filho, nascendo daquela rapariga. Ah Alicia se um dia eu te encontrar...
Eu sentia meu corpo todo ardido.
- Você só pode não ser filho meu. Você é um monstro toma - Ele me deu mais umas chicotadas - Hoje esse demônio sai do seu corpo.
Eu não aguentava mais...
- Paaaaaaaaara.... Socoooooorro.
Ele deu dois chutes na boca do meu estomago que me fez perder o ar.
- Cala a boca demônio, você vai voltar para as profundezas do inferno e vai me devolver meu filho.
Ele me chutou mais uma vezes e me chicoteou.
Eu me arrastei enquanto ele me batia. Ele foi da um chute na minha barriga, mas acertou a minha cara.
Eu apaguei por alguns minutos quando acordei eu estava em cima da cama e ao redor estava Carlos Ferrer o Pastor Josuel e mais dois fieis da igreja.
- Deus te pedimos senhor que retire o demônio que se apossou do corpo de Bruno Ferrer, levai-o de volta para as profundezes do inferno.
- Saaaaaaaaaaaai daaaaquiiiii - Falei Gritando.
- Você vai sair por bem ou por mal. - Falou seu Carlos pegando o chicote e me chicoteando.
Isso mesmo, eu não tinha mais pai, pra mim ele era apenas Carlos Ferrer.
- Carlos esse demônio é muito brabo, amarrem ele. - Ordenou Josuel.
Eu estava fraco, o sangue escorria pelo meu corpo, hematomas já eram evidentes, estava irreconhecivel.
Os dois fieis pegaram a corda para me amarrar.
- Socooooooorrrooooo!
- Cala a boca dele. - Falou o Pastor Josuel.
Arranjei forças da onde não tinha, fiquei de pé em cima da cama e avancei em cima do Pastor. Dei um soco na cara dele que fez com que ele caisse no chão.
Os dois fieis me seguraram enquanto seu Carlos tentava me amarrar, mas dei um chute nos ovos dele que o fez se ajoelhar no chão se contorcendo de dor.
- Socooooorrooo.! - Gritei tentando me soltar dos dois fieis ao qual eu não sabia no nome.
O Pastor se levatou e deu um murro na minha cara que me fez apagar.
Não sei quanto tempo fiquei desacordado. Só sei que quando acordei, tive uma surpresa.
Estava eu em um quarto de hospita. Tinha uma poltrona no canto da sala e lá estava sentado o Luciano.
Quando viu que eu tinha acordado. Ele levantou e veio até a mim.
- Como você está?
- Do jeito que você está vendo!
- Eu nunca pensei que seu Pai fosse capaz de fazer uma coisa dessas!
- Ele não é mais meu Pai, deixou de ser apartir do momento que me agrediu, me torturou e me tratou como um monstro.
- Depois que ele foi detido eu fui na sua casa e peguei algumas coisas suas e levei para minha casa.
- E seus pais sabem?
- Sabem tanto de você como de mim. Eu contei pra eles que gosto de meninos.
- Como eles reagiram?
- Bem! Na verdade eles disseram que já desonfiavam.
- Eu fiquei quantas horas desacordado.
- Ficasse quatro dias em coma.
Por um instante me lembrei do que aconteceu comigo, não contive as lágrimas e chore.
- Luciano! Eu tenho...
Continua...
Desculpem essa Parte, sei que ela foi um pouco violenta. Beijos.
Msn Brunoantoniojpbr@live.com