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Duda foi posta numa ambulância com ajuda do resgate. Sentada ao seu lado estava sua companheira, seu amor, Sasha, que foi segurando sua mão o caminho todo até o hospital. A sirene abria caminho pelas avenidas iluminadas e movimentadas, uma vez que o ocorrido se passou no começo da noite. Quinze minutos depois haviam chegado ao hospital onde Duda foi encaminhada para a sala de exames por estar inconsciente e Sasha guiada para o exame psicológico.
- Por favor, siga-me até a sala. A médica está lhe esperando. Informou a enfermeira que aparentava ser nova de cabelos castanhos, olhar penetrante de cor mel trajada em seu uniforme azul caminhando em passos ligeiros levando a paciente até o recinto.
- Doutora, está é a paciente, sua ficha consta em cima de sua mesa. Disse a enfermeira com voz firme e satisfatória.
- Entre Sasha, por favor. Não precisa ficar nervosa. Vou apenas perguntar algumas coisas. Afirmou a médica.
- De inicio preciso saber o que está passando nessa ''cabecinha'' para poder ajudá-la. Como você está se sentindo? Indagou a médica com aparência de anjo vestida em seus trajes brancos.
Muitas coisas perturbavam a cabeça de Sasha naquele momento, coisas do tipo se sua namorada iria ficar bem, como falar o ocorrido a sua família, contar o porque de estarem naquele hotel e principalmente que elas estavam namorando. Era tanto há ser absorvido de uma vez só que como consequência sua pressão sofreu uma queda lhe fazendo desmaiar na cadeira do consultório...
- Sasha...Sasha...acorde minha filha, mamãe está aqui. Falava aquela senhora magra, alta com suas 47 primaveras sentada ao seu lado segurando sua mão.
- Mãe - murmurou a menina com olhos ainda fechados - Mamãe, como a senhora soube que eu estava aqui? Questionou a menina ainda atordoada.
- Filha o Sgt. Roberto ligou para nossa casa, e informou do que tinha se passado com vocês. Assim que soube vim correndo para cá. Minha filhinha que susto que levamos, graças a Deus o pior não te aconteceu. A senhora falava com seus olhos tomados por lágrimas.
- Mamãe, eu estou bem, acho que tive apenas uma queda de pressão, mas como está a Duda? A senhora tem notícias dela, se já está acordada? Perguntava a menina que ansiava por respostas.
- Minha filha a Duda... - então foi lhe contando Carolina -.
Enquanto isso Dona Anastácia que não aguentava mais esperar por noticias de sua filha, ficou no corredor andando de um lado para o outro nervosa, quando saindo de dentro de uma sala apareceu o médico dando-lhe más notícias.
- Senhora Anastácia, peço que primeiramente fique calma, pois sua filha não corre risco de vida, mas infelizmente ela ainda permanece em coma e não se sabe quanto tempo ao certo irá levar para ela acordar podendo levar dias, semanas, meses ou até mesmo anos. Contava Dr. Gonzalez lamentando o resultado dos exames.
- Doutor, mas porquê tanto tempo, porquê tudo isso? Indignada a senhora perguntava.
- Infelizmente senhora o golpe recebido do lado direito afetou uma parte do cérebro responsável pelo estado da visão e dormência o qual é responsável pelo permanência de sua inconsciência.
- Qual as consequências disso doutor? Indagou Anastácia.
- Ao acordar sua filha pode ter dificuldades para se lembrar de alguns acontecimentos recentes ou antigos até mesmo de pessoas. Não estranhe se sua filha não lembrar de parentes, amigos ou mesmo da senhora, infelizmente.
Voltando ao quarto 601, ao terminar de contar a filha o que se acontecerá com Duda, Carolina saiu deixando a filha ainda fatigada, descansar um pouco mais...
Continua.