18+ 7-Bad Boy Part III

Um conto erótico de JR
Categoria: Homossexual
Contém 981 palavras
Data: 21/04/2013 17:37:47
Última revisão: 06/01/2014 02:18:52
Assuntos: Gay, Homossexual

18+ 7-Bad Boy part III

Estava confuso, estava pensativo. Deus, porque ele me beijo, mesmo ainda por tudo que passei ainda continuo gostando do Allan, isto é um fato, mas sempre dizem que damos mais valor as pessoas que nos fazem sofrer do que as que nos fazem sorrir. A semana passou depressa e não fui para faculdade, era segunda e decidi que era hora de se reerguer, comecei fazer as coisas como fazia antes só que sem o Allan, juntei tudo que me lembrava dele, e mandei entregar em sua casa, roupas, fotos de mim e ele e afins. A tarde caiu, o tempo alaranjado indicava que daqui um momento já ia estar na hora de eu ir para faculdade, tomei um banho frio, me arrumei o melhor que pode, ao sair de casa, avistei a moto de Rafael e ele estava sentado na calçada fumando. –Oque está fazendo aqui? Perguntei – Ora! Te esperando, você não foi a semana inteira para a escola, achei que tinha acontecido algo, sabia que quase ficamos sem nota, tive que refazer sua parte do trabalho, porque você pegou e levou embora. –Desculpe disse eu-. –Não esquenta respondeu ele. –Olha já que vim te buscar não vai me fazer à desfeita de não ir comigo. Ele me passou o capacete, e como esperado subi na moto e segui em direção à faculdade. Como disse estava na hora de me reinventar, e começando assim ia começar bem, ia mostrar que não me importo mais com o Allan, que não me faz falta, mas eu e você sabemos que isso é só uma mascara, é só mais uma mentira. Chegamos a faculdade e lhe entreguei o capacete, seguimos em direção ao refeitório, e sentamos na mesma mesa que eu sentava sempre, perto da grande vidraça. Rafael me olhava de um modo tão diferente, - Oque foi, pergunte? –Nada, disse ele só que você esta muito bonito. Esse tipo de elogio me deixava vermelho, ele começou a rir. –Você não existe mesmo disse ele, sabe Lucas tudo que fiz não foi por maldade, só queria te mostrar a verdade, é ruim viver uma mentira sabia? –Sei disso mais que ninguém, respondi com um ar triste. –Olha vou te confessar uma coisa, foi ele continuando a conversa, fiquei afim de você desde a primeira vez que te vi entrar na escola. –Para Rafael, não é hora pra isso, como você disse preciso de tempo. Ele segurou minha mão olhou em meus olhos, como aqueles olhos eram lindos, como ele era lindo, -Pegue todo o tempo que precisar. Apôs essas palavras um solavanco tirou ele da mesa, Allan o puxava pela camisa, e numa sequencia de socos transferia tudo ao rosto de Rafael, Rafael reagiu então o refeitório da faculdade se tornou um ringue, ambos se socavam de uma maneira sincronizada., o refeitório tornou-se uma estrema gritaria, parecia aqueles vale tudo onde todos gritam para quem sangra menos, conforme eles iam brigando iam derrubando tudo que estavam a frente, não sabia oque fazer, comecei a gritar que parassem, e fui separar, oque foi a pior burrice, conforme eles estavam grudados entre socos, não me viram tentando separa-los e com um empurrão e a força dos dois, me jogaram em direção a vidraça, senti o vidro quebrando, podia ouvir cada barulhos dos estilhaços ao chão podia ver o chão se tornando vermelho, e depois não vi mais nada. Acordei, no hospital, abri os olhos e vi a única pessoa que queria ver aquele momento, minha mãe. –É só deixar você sozinho e olha oque você me apronta,. –Desculpa mãe. –A meu filho não precisa, só descansa, por sorte não foi nada grave, só pequenos cortes, o pior só foi o seu braço, vai ter que ficar enfaixado assim um tempo. Olhei meu braço estava uma tala de bandagens. –Meu filho tenho que cuidar de outros pacientes ok. Quando ela ia saindo do quarto perguntei. –Mãe espera, ninguém veio aqui além de você? –Veio, o diretor da faculdade, e um menino. –Menino disse eu? –Sim, um tal de Rafael, e deixou isso para você ele retirou do bolso um bilhete. –Você leu perguntei. –Não respondeu ela, e saiu dando risada.

Ao abrir o bilhete, comecei a ler.

=QUERIDO LUCAS, NÃO SABE COMO FIQUEI PREOCUPADO, TIVE TANTO MEDO QUANDO TE VI DEITADO NA QUELE CHÃO TODO CHEIO DE SANGUE, ACHEI QUE EU TINHA TE MATADO. MAIS PELO BOM DEUS, NÃO FOI NADA GRAVE, ME DESCULPE POR TUDO, NÃO ERA MINHA INTENÇÃO CAUSAR NADA DISSO, APENAS QUERIA VELO FELIZ, E AINDA QUERO MESMO QUE SEJA NOS BRAÇOS DE OUTRO. E NÃO ESQUEÇA PEGUE O TEMPO QUE PRECISAR= ASS: RAFAEL.=

Fechei o bilhete e dei um sorriso, nem sabia do que eu ria. Após isso na minha cabeça veio o Allan, porque não foi me ver, sabia que não tinha ido, senão minha mãe teria me contado. Sentei me na cama, com tantas questões. Colocava minhas ideias sobre o Allan e Rafael sobre uma mesa em minha mente e tentava organizar. Levantei da cama e fui em direção a janela, estava no primeiro andar, dava para ver as bicicletas pelo lado de fora da janela, abri a janela, a brisa batia em meu rosto, era uma sensação tão boa, tão confortante. Mas algo chamou minha atenção na mesinha ao lado da cama tinha um bilhete, como ninguém notou aquilo, peguei o bilhete e senti algo dentro, era a âncora azul, que Allan tinha me dado, mas como, ele não veio me ver. Ao abrir o bilhete li oque me fez sentar na cama, e pensar nele de um modo que nunca pensei antes, as lembranças de nos dois começou a invadir minha mente, era uma nostalgias incrível, lembrei do shopping, do beco, do penhasco, da fonte, no bilhete dizia.

=PORTA É PARA OS FRACOS=

Sorri de uma maneira diferente, e guardei o bilhete sobre meu peito.

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