Queridos, desculpem a demora para postar, é que tive muito ocupado esses dias. Mais voltei e quero agradecer sempre pelo carinho. Continuem comentando. Um beijo a todos vocês. Prometo fazer o Júnior sofrer, e até eu fico excitado com o envolvimento entre ele e o Marcelo. Rsrsrrs.
BOA LEITURA...
Depois de jantarem, Marcelo convidou o Júnior a dar uma volta no quarteirão. No caminho, Marcelo ia contando da sua vida, e quando pararam de frente a casa do Marcelo novamente, o Júnior fez um pedido:
- Marcelo... Deixa eu ser o seu amante?
Ele não respondeu, ficando em silêncio por alguns instantes.
- Vamos entrar Júnior.
- Eu tenho que ir pra casa, os meus pais vão ficar preocupados. Me responde!
- Vamos entrar. – insistiu ele.
Juninho não entendia o porque do pedido, e acabou entrando na casa.
- Marcelo eu preciso ir embora.
-Vamos comer alguma coisa e depois você vai.
- Eu não quero comer nada! Eu quero uma resposta. Vamos ser amantes. - Júnior se aproximou dele, e tocou em sua barba. O Marcelo fixou os olhos dentro dos olhos dele, e o arrastou para cozinha.
- Senta aí, que eu vou preparar alguma coisa pra gente comer.
- Mais eu não estou com fome. Porque você não me responde? É não? É essa a resposta? Eu não estou lhe pedindo para ser parte da sua família, simplesmente para que o nosso caso fique mais firme. – ele disse alto e irritado.
Marcelo voltou a encará-lo, e rapidamente, o segurou forte pelo pulso, o jogou no balcão da pia, abaixou a bermuda dele, e o pôs de quatro, apoiado naquele balcão. Passou saliva em seu pau e na bunda do Júnior e meteu forte nele. Foi uma rapidinha, mais muito intensa e agressiva. O Marcelo não conseguia mais controlar seus impulsos diante daquele garoto. Era como se o Júnior exalasse sexo, tesão e desejo a todo momento. Ele metia forte, e puxava os cabelos dele. Júnior gemia alto, e dor e prazer se misturavam numa excitação louca. Marcelo anunciou o gozo, e sem ar virou para o lado.
- Eu vou embora. – disse o Júnior olhando pra ele.
- Eu aceito!
- Hã?
- Seremos amantes a partir de hoje. Você é só meu ouviu?
Ele não sabia o que responder. A euforia havia invadido ele por dentro. O Júnior finalmente havia conseguido o que queria. Agora ele tinha o Marcelo em suas mãos. Sem responder nada, ele se atracou nos braços dele, e deu um beijo tão molhado e cheio de mistérios.
- Agora vai pra casa, senão os seus pais te matam.
- Posso te chamar de amor?
- Pode. – ele pela primeira vez, sorriu para o Júnior.
Em casa, ele partiu feito um furacão para om seu quarto. Não podia acreditar que tinha aquele homem gostoso em suas mãos, totalmente rendido a ele. Ele olhava para o próprio reflexo e ria, ria muito. Como aquele garoto era lindo. Gostar dele, amar ele, não era uma tarefa difícil, pois o Júnior parecia um anjo delicado, com um sorriso encantador... Mais só parecia um anjo, pois na verdade, ele era um anjo mal.
Andado de um lado para o outro, achou a melhor forma de comemorar o seu triunfo... Ia se vingar de alguém que ele não havia esquecido, e que o desafiou no banheiro do colégio: o Samuel. Pegou o seu celular e ligou para o Leandro.
- Oi Leo, beleza?
- Fala aí cara! O que você manda?
- Leo... Nem te conto, eu e o Samuel fizemos as pazes cara.
- Hã? Cê tá brincando né? Pois é mais fácil acreditar em papai noel.
- Estou lhe dizendo... Nos encontramos no shopping e conversamos muito. Eu pedi perdão a ele por tudo e ele fez o mesmo. Somo amigos agora. Nossa briga era infantil demais...
- Cara, eu tô impressionado! Poxa, fico feliz pelos dois.
- Pois é... Leo, eu queria fazer uma surpresa pra ele... eu pensei em ir até a casa dele, pra gente jogar um games legal que eu tenho aqui, mais fico com medo da mãe dele achar abuso da minha parte.
- Júnior, a mãe dele dá aula a noite esqueceu?
- Hummm... É verdade! Poxa, mais eu me esqueci de pegar o endereço do Samuel com ele. Você tem?
- Claro! Segura aí na linha que eu vou pegar. - minutos depois o Leandro voltou e forneceu o endereço do amigo para ele.
- Valeu cara! Pena que você não pode ir.
- Deixa pra próxima. Abraços! E até segunda na escola.
- Idiota! – disse o Júnior após desligar o telefone. – agora seu playboyzinho de merda, vamos vê quem tem medo de quem. Deixa eu vê o que tenho no meu estoque. Humm... Isso aqui não, isso também não; isso aqui! Hahahahha... Eu quero só vê aquele ratinho se debatendo no chão com esse veneno, próprio pra ele mesmo, que é um rato fedido!
Ele colocou veneno de rato em sua mochila, e a sua ideia era matar o Samuel com aquilo. Júnior tinha que achar um jeito de sair de casa sem ser visto pelos pais, pois ele já tinha passado o dia inteiro fora de casa.
- Júnior!
- Ai mãe, que susto! – ele foi surpreendido por ela.
- O que está fazendo com essa mochila?
- Nada. Só estou organizando uns livros da escola.
- Vá pra sala, que eu e seu pai queremos conversar com você.
- Mãe, eu nem cheguei tão tarde assim...
- Vá pra sala Júnior!
Ele obedeceu e sentou no sofá de frente para os pais.
- Júnior, porque nunca conversou com a gente sobre suas consultas com o psicólogo?
- Como assim? Sei lá pai! Porque era a mesma ladainha sempre.
- Você tem alguma coisa para nos dizer que não tem coragem? – insistiu o pai dele.
- Claro que não!
- Meu filho, como anda o seu comportamento na escola? Você briga com alguém, tem algum inimigo?
- Não mãe! Eu me dou bem com todos! Porque vocês estão me perguntando isso?
- Hoje, por exemplo, onde você estava desde cedo?
- Eu estava jogando pelada com o pai do Felipe pai.
- Com o Marcelo? – ele franziu a testa.
- Sim. Nós tínhamos marcado. Já que o Felipe viajou, ele me chamou para jogar com os amigos dele. O senhor Marcelo até pagou o meu almoço.
- E porque você não nos avisou?
- Porque o meu celular estava descarregado. Se estiverem duvidando de mim, é só ligar para ele e confirmar. – Eu não consigo entender vocês... Eu tenho 16 anos, e mês que vem faço 17. Não sou mais criança e nem animal para viver preso.
- Nem eu e nem sua mãe lhe prendemos Júnior!
- Mais me tratam como um bebê!
- Só nos preocupamos com você meu filho. – disse a mãe dele.
- Eu não faço nada demais. Só saio para dar uma volta por aqui mesmo...
- Eu sei filho. Pode voltar para o seu quarto.
- Será que eu... Podia dormir na casa do Leandro hoje?
- Você já ficou fora demais por hoje.
- Deixa ele ir Paulo...
- Está bem.
- Obrigado pai. Eu vou arrumar a minha mochila. Prometo voltar amanhã cedo.
- Viu só querido? Aquela mulher louca veio até a nossa casa, só para enfiar merda em nossas cabeças. Nosso filho é um rapaz do bem, e nunca faria mal a alguém.
- Você tem razão... Depois que ele começar a namorar, talvez ele melhore. Será que devíamos contar a verdade para ele?
- Claro que não Paulo! Deixa as coisas como estão, até porque isso nunca interferiu em nada nossa relação com nosso filho.
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No quarto, Júnior pegou tudo que ia precisar, e mesmo sabendo que naquela noite não rolaria sangue, ele pôs uma camisa a mais, como forma de precaução.
- Samuca, Samuca... Até que eu tive umas vontades de dar pra você sabia? Sempre te achei tão gostosinho... Mais quem mandou ser tão abusado? Agora vai ter que ser eliminado do jogo.
E lá se foi ele, para a caça do Samuel, mais antes, outra mensagem:
“Seus pais vão saber o demônio que criaram durante todo esse tempo. Quero vê você me enfrentar seu adolescente de bosta! Você não é de nada e quando eu te pegar, vou arrancar seus olhos e me vingar de você”.
CONTINUA...