Anteriormente...
O Guilherme olhou e deu risada.
— Tem hora que vejo que minha vida é uma bosta, mas dai vejo uma coisa ridícula dessa, e vejo que minha vida não é tão ruim, Ser Gay sim é uma bosta, como uma sociedade pode aceitar isso? - ele disse olhando para mim.
Tudo que eu tinha passado com ele, sumiu Deus, o Guilherme era Homo fóbico.
— Por isso que eu não saiu para festas os viados ficam dando em cima da gente, coisa irritante. Então Jonas até mais, valeu.
Ele disse indo embora.
NOW ...
Eu fiquei olhando ele sair e Meu coração estava despedaçado.
Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, entrei no meu quarto e deitei na cama, e fiquei ali pensando no que estava acontecendo comigo.
O sorriso daquele garoto que não saia da minha cabeça, agora era tomada por aquele sorriso arrogante, eu não era gay mas, ou eu era e não sabia.
A única coisa que eu sabia era que eu gostava da presença dele.
Não sei quanto tempo fiquei ali deitado apenas escuto uma musica.
Find me do Boyce Avenue.
Era meu celular tocando.
Meu pai estava ligando.
- Alô – eu falei sem quere conversar com ninguém.
- Fala campeão, hoje cheguei mais cedo, e queria muito que você conhecesse alguém. Eu encomendei a comida.
- Eu não quero ver ninguém – eu disse desligando o celular.
Agora meu pai queria trazer uma mulher para dentro de casa, eu não queria uma mulher, eu queria a minha mãe, ela era a minha saída.
Sempre que precisava de alguém, ela parava tudo e vinha me socorrer, agora meu pai se preocupa mais com o trabalho dele e com sua carreira do que comigo.
Escuto alguém bater na porta e ela se abrir.
Escuto passos de alguém se aproximando, e vejo meu pai sentando na cama, eu apenas levantei minha cabeça e olhei para ele.
Ele tinha comprado roupas novas, ele estava perfumado. O Perfume que minha mãe de para ele antes dela morrer, e ele estava usando para jantar com outra mulher.
- Tome um banho e desça você não vai querer que brigasse com você não é mesmo?- disse meu pai.
- Eu não quero ver ninguém, ok?
- Filho, você mesmo me mandou procurar alguém.
- Ela não se importa comigo, ela que apenas você.
- Desculpa, mas não estou entendendo nada. – disse meu pai se levantando.
- Eu preciso de alguém que me ajude a pensar sobre minha vida.
- Ela esta esperando lá embaixo, espero você também, e não demore.
- Será que não da para fingir uma vez na vida que eu sou seu filho? Que às vezes os filhos precisam dos pais?
- Nós temos uma convidada, e depois nos conversamos Ok? – disse meu pai abrindo a porta.
- A minha mãe não me deixava sozinho. Dependesse do que fosse ela largava tudo e vinha me ver, mas você é diferente dela. Já estou descendo. - disse me levantando.
- Estou esperando. – disse ele saindo
Eu olhei para meu espelho e vi o que eu tinha feito, eu tinha dito para ele encontrar alguém e agora estava o tratando como um lixo, ele era meu pai. E eu devia desculpas a ele.
Coloquei algumas roupas e quando desci a mesa esta lotada, e apenas meu pai estava na sala de jantar.
EU entrei meio receoso, e quando vejo meu pai fala.
- Senta, acho que deveríamos comer aqui um dia. – ele disse tomando um gole de vinho.
- Onde esta a sua nova namorada. – eu perguntei me sentando.
- Acho que ela não gostou de saber que eu não cozinhava – ele disse colocando a taça na mesa.
Eu olhei para ele esperando a verdadeira resposta, esperando ela esta no banheiro, ou olhe para trás, algo do tipo mas não.
- Eu sinto muito filho, eu sei que não tenho sido um bom pai nesses últimos anos, mas eu sei quando você esta com problemas, e como pai eu tenho esse dever de estar do seu lado. Mesmo quando eu tiver que escolher você sempre vai ser a escolha numero um, você é minha família, a minha única família, por isso que eu fui atrás de alguém, eu pensava que você estava precisando de uma mãe, e na verdade você estava apenas querendo conversar.
- Obrigado. Mas eu também preciso me desculpar com o Senhor. – eu disse olhando para ele.
- Agora vamos comer antes que congele tudo. – ele disse colocando a comida no prato.
Não acredito que meu pai procurou uma mulher apenas para me alegrar, ele sempre fez tudo por mim, sempre que eu pedia alguma coisa ele me dava, não importasse o que fosse.
Ate o meu high school, onde ele teria que ficar sozinho, ele me deixou fazer.
Eu olhava para ele e ele parecia um garotão, derrubava mais comida do que colocava na boca. Aqueles gestos me fez lembrar-se do Guilherme, droga o jantar estava perfeito a lembrança daquele garoto tinha que aparecer.
- Alguma garota quebrou sei coração? – perguntou meu pai limpando a boca
- Não – respondi.
- Garoto?
Eu olhei para ele assustado.
Ele pegou o vinho e encheu sua taça, pegou outra taça e colocou um pouco e colocou no meu lado, e voltou a sentar. Não sabia o que ele queria com aquilo, eu era menor de idade e ele não gostava que eu bebesse e agora tinha colocado vinho para eu beber? Eu apenas olhei para ele.
- Eu achei, na verdade eu cri que nunca iria ter essa conversa, quando sua mãe me contou eu não sabia o que fazer, ela disse que cuidaria disso, mas quando ela morreu, eu apenas queria ter pouco tempo com você para não termos tempo para essa conversa.
“Mas eu acho que a hora de ter essa conversa chegou. Um dia chegando do trabalho vou ao seu quarto e dei um beijo no seu rosto, e fui para meu quarto e deitado sua mãe me contou que você tinha perguntado se era errado um garoto achar outro garoto bonito.
“Eu comecei a notar seu comportamento, mas nada me dizia ou mostrava que você era gay...
Eu o interrompi.
- Eu não sou gay.
- Tudo bem filho, mas sentir atração por homens, isso é ser gay, e não me importo de sua decisão sobre isso, como disse você é minha única família, e eu aceitarei isso, mas vamos devagar com esse negocio, é novo para mim.
- Pai, eu já disse...
Ele me interrompe.
- Quem fez você chorar hoje, uma garota ou um garoto.
Eu não respondi, eu sabia que no fundo eu era gay, mas, não podia admitir.
- Esta bem quando você quiser me falar, estou aqui.
Ele disse e saiu.
As semanas foram bem as provas foram ótimas, e o Guilherme continuou vindo estudar inglês, e as suas notas aumentaram, mas eu estava seco com ele.
Chegando na escola em um dia normal, sempre ia para perto das arvores, atrás da escola conversar com o Guilherme, mas ao chegar lá eu não o encontrei, então fiquei ali esperando mas ele não chegou, estava muito mal esse dia.
Então me levantei e fui para a sala ao entrar, olho na mesa do Guilherme para ver se ele tinha chegado. Mas tinha um garota sentada, na mesa dele. Sento no meu lugar. E era aula de Inglês.
E a professora entra na sala com o Guilherme todo sorridente.
Ele olha para a garota e da um sorriso, e quando passa por ela, a mesma se vira par atrás e os dois dão um beijo.
Meu olhos enchem de lagrimas, mas tento não demonstrar, viro para frente e deito minha cabeça na mesa, eu não conseguia prestar atenção na aula o Guilherme estava beijando uma garota, na minha frente.
Escuto a classe ficar em silencio, não ligo e fico deitado, escuto alguém, do meu lado.
- A aula não esta boa senhor Bradbury
Eu levantei a cabeça e era o diretor.
- Eu Já sei tudo, não preciso ficar prestando atenção em algo que já vi. - disse voltando a encostar a minha cabeça na mesa.
- Isso é muito bom, mas seu pai esta aqui e quer conversar com o senhor.
Eu me levantei e sai da sala.
Meu pai queria falar que precisaria viajar e eu teria que passar a noite sozinho.
Falei para meu pai dar uma autorização para eu poder sair da escola na hora do intervalo, não queria ver a cara o Guilherme. Ele aceitou e conversou com o Diretor.
Não iria agora, pois teria alua de biologia depois da de inglês.
Quando voltei para a sala todos me olhavam, eu apenas deitei na cadeira de novo.
O sinal tocou, e a professora saiu da sala, eu não queria sair.
Vejo que tem duas pessoas do meu lado quando levanto a cabeça era a garota nova e o Guilherme me olhando.
Ele com aquele sorriso lindo, mas a voz daquela garota me fez despertar.
- Ual, amei você, espero sermos amigos, o jeito que você falou com o Diretor, todos começaram a comentar aqui na sala ele é o pior de todos e você não teve medo.
- Eu sei eu sou assim mesmo com pessoas que eu NÃO GOSTO.
Eu voltei a me deitar.
- Gui, eu vou ao banheiro.
Ela disse e se afastou.
Gui? Só eu chamava ele assim, nãos essa cadela.
Ele sentou na mesa do lado e acho que ficou me encarando a namorada dele não vinha e não tinha assunto com ele, deu para sentir que a sala estava enchendo.
Então escuto ele falar
- Precisa, falar daquele jeito com a Angélica.
Eu não respondi.
- Então Jonas, vai me contar o que esta acontecendo ou...
Eu levantei e comecei a gritar.
- Ou o que Senhor Guilherme, o Senhor vai me bater é isso? Já cansei beleza, eu não devo satisfação para você do que eu faço da minha vida.
A sala ficou quieta, e todos olhando para um cordeiro brigando com um lobo.
Ele apenas ficou me encarando.
- Quando você faz alguma coisa eu não fico perguntando o porque, mas eu não posso fazer nada do que é comum de eu fazer, e você quer saber o porque, você não é meu pai. – eu continuei.
Estava começando a chorar.
- Já terminou a viadagem? – ele pergunta
Eu já tinha cansado das pessoas falarem que sou gay.
[
- Viadagem – eu dou risada – é isso que você acha que eu sou, um viadinho? Só porque eu tento ser diferente de todos?
- Eu não quis dizer isso. – ele fala serio.
- Eu fui o único a ficar do seu lado, mesmo todos contra mim, e é assim que você me vê?
- Jonas...
- É simples Guilherme, eu cansei de tudo beleza. Era isso que você queria ouvir? – disse começando a cair uma gota de lagrima no meu rosto.
Quando ele ve que eu estou chorando e chega perto de mim e segura nos meu braços.
E empurro ele, e ele cai em cima da mesa.
- Esquece de mim beleza, assim não terá que ficar aturando minhas viadisses.
Eu peguei minhas coisas e sai da sala e conversei com o diretor que ligou para meu pai que me liberou.
Agradecimentos.
kle f.
Bruno Del Vecchio
Ru/Ruanito
hyan
afonsotico
(Al)
Lucas M.
Bruno de Lucca
Theusrecifense
tavinhoo
por do sol
feliphr
Luca:)
Akami
Lipe*-*
John Maiccon
Antônio Porto
Wanderson 16
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Bernardo.18
VnnyRJ17
C. T. Akino
lki
Tristan18
Clayd
J's
WILLYANS
Ate o próximo.
