Agradecimentos: Garoto Babado, Oliveira Dan, Roteirista, Ru/Ruanito, imperadorcelta e as pessoas que votaram.
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Ainda estava com aquele maldito homem-cão em cima de mim quando comecei a me concentrar. Aos primeiros sinais, espiei alguns de seus pensamentos, de como ele arranjava problemas por sempre não resistir a suas tentações. Também enxergava o pensar do moreno que me fuzilava com seus olhos azuis a minha frente, ele enxergava em mim a imagem de um irmão mais velho que morreu. Porém. Não era enxergar os pensamentos dele meu objetivo, eu queria vencer, eu queria fazelos gozar.
Comecei a sentir meu corpo esquentar rapidamente, com o ódio subindo-me as entranhas. As estocadas do homem que estava montado em mim aumentaram, e, comigo de quatro com ele me cobrindo, ele ia bem fundo, somado a o tamanho do seu dote... o que dificultava o uso da minha habilidade...
- Vo... você...
Calei a boca do moreno que estava em minha frente com meus lábios, abri espaço com minha língua e explorava cada canto daquela boca que, para mim estava fria. Elevei minha pata, quero dizer, meu palmo destro livre de encontro a seu rosto fingindo acaricia-lo, quando na verdade, estava apenas passando as sensações para o seu corpo. O resultado foi imediato: ele começou a revirar os olhos e gemer na minha boca. Sua língua se contorcia de forma não regular junto com seu corpo, dando vários espasmos.
Eu, com meu toque, estava causando isso.
Ele podia falar sem permissão do seu mestre? Impressionante. Porém, naquela situação, a minha habilidade iria se mostrar mais útil, e eu, seria o vencedor.
Enquanto nossas bocas estavam em atrito, fechei meus olhos e intensifiquei meu beijo. A saliva dele ia para minha boca como mel, de tão gostoso. Fechei meus olhos fortemente e me lembrei o quão... quão em fúria eu estava por meu mestre ter me batido e me jogado naquele canil. Algo veio a minha cabeça: A este momento, ele estaria participando da orgia? Ele estaria com outro em seus braços?
Com esse pensamento, ondas de vibração espalharam-se pelo meu corpo, meu anel apertou loucamente contra o mastro do macho que me cobria, fazendo espalhar todo o gozo dentro de mim, que eu sentia morno. Nós ainda éramos humanos, porém, o jeito como nós fornicávamos... Era realmente como animais.
Aliás, eu sentia frio, tudo estava mais gelado do que meu corpo; O chão, os dois cães, a atmosfera.
Mesmo gozando, ele continuou dentro de mim e, eu poderia imaginar a sua cara de surpresa quando ele continuou os movimentos de vai e vem mesmo depois de ter gozado tanto. Bem, ele não queria um sexo? Eu iria dar, até a morte deste canalha. Iria secar seu saco para sempre.
Enquanto meu anel pulsava no pau deste, intensifiquei meu beijo no moreno, dessa vez com meus olhos abertos, ao contrário dele. Eu espalhava toda a minha vibração para seu corpo, e sua língua era o ponto de partida. Eu nunca havia passado tanto tempo com os lábios selados na boca de outro assim. Enquanto isso, eu recebia jatos sobre jatos de porra dentro de mim. Ele estava gozando a cada instante.
Retirei a mão do seu rosto e o levei até seu pênis, que estava estranhamente morno ao contato. Estava duro como pedra, então, comecei a masturba-lo passando vibração nos meus palmos também. Ele abriu os seus olhos verdes os revirando para todos os cantos, enquanto gemia com sua boca presa a minha. Eles agora já sabiam que haviam mexido com o cara errado, porém, todas as vezes que tentaram desgrudar do meu corpo (o que não foram muitas) eu os penalizava com uma onda mais forte de vibração, fazendo-os gozar quase instantaneamente (um gozo mais forte do que os "comuns" que eu estava provocando a cada segundo). Passamos um longo tempo nessa posição, até que eu empurrei o macho que me cobria e deixei os dois deitados ao solo infértil, com abdômen e paus para cima, completamente a meu dispor.
Não sei a expressão que eu fiz no momento, mas deve ter sido assustadora, pois os dois olhavam para mim aterrorizados. Na hora eu enxergava tudo vermelho, ao imaginar meu mestre entrando e, uma vadiazinha aleatória. Me sentia tão bravo... Tão bravo...
Girei minhas orbes para o moreno.
Levei meus palmos de encontro a suas coxas e suspendi suas pernas no ar, cai de língua naquele cu, enfiando o Maximo que podia com minha boca toda aberta. Ficava retirando e botando mina língua no cu sentindo os apertos que o anel dele fazia, continuei com esse movimento até meu maxilar ficar dolorido e minha língua dormente. Puxei-o mais rente a meu corpo e comecei a fode-lo, assim mesmo, sem cerimônias, sem enfiar a cabeça primeiro, sem nada disso. Comecei a foder com todo o ritmo desde o começo, e enfiava até bater as bolas em seu corpo sem dó nem piedade. Ele urrava e gritava de dor bem alto, porém, eu sabia que ninguém sei importaria com o que acontecia ou deixava de acontecer no canil. Na verdade, todos deveriam estar na orgia enquanto nós estávamos presos ali...
Espera, nós?
Enquanto eu o fodia, olhei para o lado e vi o antigo macho que me cobria junto a todos os outros cães/homens (como vocês preferirem) sentados com as costas escorando nas paredes de tábua, naquele ambiente escuro. Estavam com olhar cheio de medo e alguns até choravam. Eu estava tão entretido usando minha habilidade com esses dois que não percebi o momento em que eles foram jogados lá dentro, até porque, nenhum mestre deixa o seu submisso participar da orgia que acontece nesses encontros que sabe lá Zeus para que serve. No centro do canil, estava eu, praticamente estuprando o moreno enquanto todos eles estavam duros e assustados jogados em um canto.
Resolvi dar um show para mostrar o quem é o melhor submisso da li.
Terminei com o moreno, meu pau só saltou para fora dele quando ele estava seguramente desmaiado, deixando escorrer de seu rego uma quantidade imensurável de gozo. Deixei meu corpo todo vibrando; Peitoral, pênis, cu, mãos, pés, pernas, até meus lábios e tomei cada um ali por vez. O Canil era apertado, sem chances para escapar, até porque ficavam paralisados com a vibração do meu toque. Eu abraçava alguém, e essa pessoa estaria condenado, sem chances de escapar dos meus braços.
Fodi a bunda e sentei no falo de praticamente todos que haviam no canil. Eu estava irado, porém, me sentia um terço mais calmo quando eu via todos aqueles cães ali, sendo nocauteados um a um por minha força, e também por minha habilidade. Toda vez que alguém era jogado dentro, eu avançava que nem leão avança contra gazela, dava um salto, na posição clássica e comum (de quatro), jogava meus braços ao redor deste, lambuzava seu corpo todinho com meus beijos e por fim, o tomava, ou era tomado.
Muitos, se não todos os cães revelavam ao longo de sua vida possuir alguma habilidade: Falar sem a permissão do mestre (o caso do moreno) ser capaz de resolver as “letras engraçadas” facilmente (mais tarde soube que isso eram números) controlar rajadas de fogo, destaque em corrida, destaque em ser sorrateiro, etc. Mas eu era diferente... Minha habilidade aparentemente era exclusivamente de uso sexual, a final de contas, ter um corpo que esquenta e passar vibrações para corpos alheios é praticamente inútil.
Porém, tinha algo mais... Eu conseguia exercer completa dominação sobre os outros de mesma classe do que eu. Porém, se eu usasse no meu mestre, será que funcionaria?
O portão se abriu, e a luz da lua tocou os corpos desmaiados lubrificados por gozo que se estendiam ao longo do chão, somente eu estava acordado, com uma perna dobrada e a outra esticada, sentado, encostado na parede com o meu membro meia-bomba a mostra.
A reação dos mestres foi unânime: descaso.
- Quer dizer que esse foi o único cão que não conseguiu um parceiro na brincadeira que aconteceu aqui? – Uma mulher diria com vós cheia de sarcasmo, ela trajava um vestido preto bonito com joias de diamante em seu pescoço.
Todos riram.
- Passa aqui, vamos para casa, Kenichi. - Disse meu mestre, com um sorriso no canto da boca.
Desencostei da parede e fui como um animalzinho em direção ao meu mestre. Quem tivesse uma visão traseira minha veria todo o gozo que escorria pelo meu ânus. Eu ainda queria mais, ainda sentia meu corpo quente...
Aparentemente meu mestre já havia se despedido de todo o pessoal, eles só haviam passado no canil para pegarem seus cães e irem embora. Ainda pude ouvir os sons de estalos das chibatadas que eram aplicadas sobre os cachorros para forçarem eles a acordar. Não olhei para trás, eu apenas andava do lado do meu mestre com orgulho, e ao mesmo tempo, o calor do ódio ainda dentro do meu peito. Eu parei, no portão da mansão e urrei..
- O que foi? – Perguntou.
Em continuei latindo em resposta, um minha voz não passava de um pedido de dor.
- Fale, Kenichi. O que foi? - Disse ele em um tom mais claro.
Pude sentir minha garganta relaxar, coma permissão do meu dono, eu poderia falar novamente.
- Não pode... mestre. – Eu estava com tanto medo que agora apenas olhava para os detalhes dos blocos que constituíam o passeio da mansão.
- Do que está falando? – Perguntou com impaciência.
Tampei a respiração e mandei tudo de uma vez.
- Você não pode ter outros, nunca mais. Você agora só irá ter a mim! VOCÊ NÃO IRÁ ENTRAR EM MAIS NINGUEM! – Gritei, com os olhos travados em seu rosto.