Resolvi ligar, era melhor ver como as coisas estavam antes de decidir algo. Depois do terceiro toque ela atendeu:
– Hm... Oi... Bom dia...
– Bom dia Lu, dormiu aí me esperando?
– É, dormi...
– Sabia que sua voz de sono é linda?
– Eu não acho, fico rouca quando acordo...
– Todo mundo fica, mas a sua voz de sono é a mais linda.
– Aham, que horas eu passo aí pra pegar minha mochila?
Caramba, ela realmente não estava muito amigável.
– Hm, eu estava pensando em passar aí e estudar com você, tenho dificuldade com cálculos e você tem uma habilidade incrível com esses números chatos. Tudo bem pra você?
– Minha mãe me ajudava com cálculos. Acho que pode te ajudar também, passa aqui lá pelas 14h que ela já deve estar desocupada.
– Eu queria estudar com você amor... – não sou de usar apelidos fofos, então provavelmente ela notou esse.
– Tá bom, quer almoçar aqui?
– Ah, sim, seria muito bom.
– Tá, aparece umas 12h então. E... Desculpa por ontem tá?
– Eu que peço desculpas amor, beijo, tchau.
Depois do banho o relógio já marcava 11h, fiquei trocando de roupa várias e várias vezes tentando achar uma adequada. “Será que a Luna ia preferir aquele short jeans ou o vestido soltinho? E o Gabriel? Será que ele ia estar lá? Que droga, tenho que parar de pensar nesse garoto!”. No fim das contas acabei saindo com a primeira roupa que escolhi, só uma regata branca, com camisa xadrez por cima e um short jeans. Peguei a mochila da Luna e passei pela sala dando bom dia pra minha mãe e avisando aonde ia.
Quando cheguei à casa da Luna ela me recebeu com aquele sorriso encantador. Apresentou-me a uma de suas mães, Tatiana, a neurocirurgiã. No momento ela dava plantões mais por realmente amar a profissão, pois já tinha sua própria rede de hospitais, mas era uma pessoa muito simpática e humilde. Ela mesma tinha preparado o almoço, que por sinal era uma das melhores coisas que já comi, a mulher tinha um dom pra culinária. Já o Gabriel não apareceu e resolvi não perguntar por ele. Depois subimos pro quarto da Luna, me joguei na cama dela e disse:
– Amor, tô com preguiça.
– Eu também bebê.
Senti-a deitar na cama ao meu lado e depois me fazer carinho na nuca, meu corpo todo arrepiou com aquele toque suave. Ficamos nos olhando por um tempo, meu rosto estava tão perto do dela que eu podia sentir sua respiração. A vontade de ter aquela garota ali mesmo, naquele momento estava me dominando, beijei-a com intensidade enquanto puxava sua camisa.
Deitei por cima dela passando os lábios em seu pescoço dando vários chupões. Ela deslizava a mão pelo meu corpo, hora suavemente e hora arranhando com força. Aquilo só me excitava mais e me instigava a continuar. Arranquei a camisa dela com um movimento único, seu sutiã acabou em algum canto no chão pouco tempo depois e em poucos minutos Luna estava ali diante de mim completamente nua.
O corpo dela era lindo, os seios bem firmes e redondos, a barriga lisinha e as coxas torneadas. Ela era sem dúvida a mulher mais linda que eu já havia visto, tinha sorte de tê-la pra mim. Quando comecei a descer os beijos por toda a extensão de seu corpo ela levantou. Levantei também e voltei a beijá-la, então ela se afastou.
– O que foi amor? – a olhei assustada.
– Nada, é que... – ela olhou pra baixo e então eu notei o quanto estava vermelha, sorri e a puxei pros meus braços.
– Espera, me deixa ver se entendi, é sua primeira vez? – ela apenas assentiu com a cabeça – Então relaxa meu amor, você confia em mim né?
Ela concordou novamente e eu a levei de volta pra cama, tirei minha roupa e fui fazendo tudo bem devagar, aproveitando cada pedacinho daquele corpo maravilhoso. Chupei seus seios demoradamente enquanto minha mão deslizava até seu sexo, a ponta dos meus dedos acariciava seu clitóris e pude sentir o corpo dela estremecer sobre o meu. Ela começou a gemer e sua respiração ficou ofegante enquanto eu descia lentamente beijando sua barriga e passando a língua. Passei direto a suas coxas, mordendo a parte interna delas.
Luna me olhava como quem implora, mordia o lábio de excitação. Então não resisti, comecei a chupá-la enquanto meus dedos a penetravam. Vi-a apertando o lençol da cama, seus gemidos se tornaram mais altos, isso foi me deixando louca, eu movimentava meus dedos dentro dela cada vez mais rápido e a chupava intensamente. Comecei a massagear seus seios e sugar seu clitóris, rapidamente seu gozo veio, escorreu pelos meus dedos, chupei cada gota deliciosa que saía dela ainda querendo mais.
Em poucos minutos ela quis retribuir tudo o que eu lhe havia proporcionado. Arrancou minhas roupas e mordeu todo meu pescoço. Fiquei toda arrepiada e ela adorou isso. Notei que ela tentava reproduzir a maioria das coisas que fiz, entretanto não se fez de rogada, começou a chupar meu sexo com maestria, me fez gozar rápido me deixando exausta.
Ficamos horas na cama, acordei em seus braços, mas ela ainda dormia. Olhei as horas no celular, eu precisava mesmo ir pra casa, mas não queria acordá-la, muito menos sair sem dizer nada. Beijei seu rosto e arranhei de leve seu corpo na esperança de vê-la acordar, ela abriu os olhos lentamente e me deu aquele sorriso perfeito.