Bom, agora vem mais uma parte.
Quando cheguei em casa, minha mãe me para e pergunta enquanto eu subo a escada correndo e com um sorriso no rosto:
— Que felicidade é essa?
— O que mais poderia ser mãe? — Eu disse rindo. — O amor!
Subi as escadas deixei meu material no meu quarto e desci para ajudar a minha mãe. Quando eu cheguei lá embaixo, comecei a ajudar minha mãe.
— Me conta essa história direito filho. Você está apaixonado por alguém? — minha mãe me pergunta entusiasmada.
— Eu estou amando. — eu disse
Eu expliquei toda a história desde que eu tinha visto o Fabrício pela primeira vez até o momento que ele me pediu em namoro.
— Você tem que trazer ele aqui para eu ver se ele é bom para você.
— Tudo bem. Ele até falou de mim para os pais dele.
— Tomara que dessa vez de tudo certo.Mas agora me ajude com os preparativos da festa.
— Tomara.
Depois que nós havíamos terminado tudo eu subi para tomar banho.
Os convidados de minha mãe chegaram e ela e meu padrasto os receberam e logo começaram a conversar como se já se conhecessem a muito tempo.
— Esse é seu filho? — minha mãe perguntou a mulher.
— Sim,o nome dele é Lucas.— respondeu a mulher.
— Quantos anos você tem Lucas? — minha mãe perguntou.
— Fiz 17 em Janeiro. — ele respondeu.
— Parabéns atrasado. Eu tenho um filho de 16 anos, ele está lá em cima, em seu quarto, se você quiser subir pode ir. É a ultima porta a direita.
Lucas entrou em meu quarto, pois estava com a porta aberta, e foi para a minha varanda.
Meu quarto é grande branco. Tem uma janela enorme e uma porta de vidro que dá para o quintal e fique bem iluminado com a luz da lua.
Eu terminei meu banho, e fui para o espelho que estava ao lado do guarda roupa. Dava para eu me ver inteiro. Eu tirei meu roupão e coloquei em cima da cama e me fiquei olhando o meu reflexo. Ainda bem que eu não tenho muitos pelos, e os que tenho, eu depilo porque não gosto. Eu abri o guarda roupa e me abaixei para pegar uma calça preta, uma meia e uma cueca.
Eu ouço um barulho na varanda e me coloco o meu roupão correndo,e falando para quem estiver ali, para sair. Quando o vejo quase não o reconheço.
— Lucas? — eu disse surpreso.
— Eu não acredito. — ele disse rindo.
— O que está fazendo aqui?
— Eu vim porque a sua mãe convidou os meus pais para uma festa íntima.
— Nossa. Quem diria em?!
— Eu não estava te espionando viu?! — ele disse negando.
— Mas quem disse isso? — Eu o questionei com um sorriso no canto da boca.
— É sério! — Ele disse desesperado.
— Tudo bem. Eu só vou terminar de me vestir. Você pode sair, por favor?
— Ah, desculpa.
— Eu não demoro. — eu disse fechando a porta.
Depois de uns minutos eu abri a porta e disse que estava pronto. Ele me olhou de cima em baixo.
— Você está lindo! — Ele disse olhando para mim.
— Você também não está nada mal. — eu disse olhando ele.
Eu até agora não tinha reparado nele. Ele estava lindo, elegante e sedutor. Ele estava com uma camisa roxa com os dois botões de cima desabotoados e com um terno. Usava uma calça social e sapatos pretos. Sabe aqueles tecidos que leve e liso. Isso mostrava que ele era bem definido.
Eu estava vestindo uma camisa branca, um colete preto, uma calça jeans/social preta eu um Superstar preto sem cadarço. Eu estava bonito.
Ele me contou sobre os pais deles. A mãe se chamava Analice e o pai Hélio. A mãe dele trabalha na mesma área que a minha e o pai era diretos chefe de uma empresa de publicidade. Ele me fez uma pergunta que me deixou envergonhado e com receio de responder. Eu não sei por quê? Mas eu senti isso.
— Então... Você tem namorado? — Ele me perguntou sem jeito.
—Sim. — eu respondi e me perguntei se devia ou não dizer que tinha começado um namoro com Fabrício. Eu decidi contar porque de um jeito ou de outro ele iria me ver com Fabrício na escola. — O Fabrício me pediu em namoro hoje, quando estava saindo da escola.
Ele me olhou surpreso e triste.
— O Fabrício te pediu em namoro?
— Sim. — Eu respondi. Será que o Fabrício era tão horrível assim?
Depois disso a governanta nos chamou para jantar, nós conversamos sobre profissões. Eu disse que queria ser publicitário e Lucas queria ser Engenheiro. Depois a festa acabou e nós acompanhamos Lucas e seus pais até o portão de casa. Hélio e Analice se despediram de mim e depois foram se despedir de meus pais. Lucas veio se despedir de mim por último.
— Bom até mais. — ele disse
— Até. — eu disse sorriso.
Ele se aproximou de mim e me abraçou. Eu pude sentir o calor de seu corpo e sua respiração no meu pescoço. Até que ele fez uma coisa que eu não esperava.
Ele me deu um selinho!
Eu empurrei seu peito para afastá-lo de mim.
— O que foi isso? — Eu perguntei com certo nervosismo.
— Me desculpe. Foi o impulso. — Ele disse se aproximando de mim. Eu fiz um gesto para ele não se aproximar.
Os pais deles o chamaram e antes de ir ele me pediu desculpas umas três vezes.
Meus pais e eu entramos e eu fui para o meu quarto, tirei a roupa e coloquei uma camiseta branca e um short cinza. E deitei. Fiquei pensando no que havia acontecido.
O que foi que aconteceu? Será que ele gosta de mim? Eu estava quase adormecendo quando meu celular toca. Era Fabrício.
— Oi meu loirinho, como foi a festa?
Eu não podia contar que Lucas havia me beijado.
— Foi muito bem. — Eu disse.
— Eu quero te ver amanhã e te propor uma coisa. — Ele disse.
— Eu também quero te ver. O que você vai aprontar? — Eu disse curioso.
— Você só vai saber se aceitar sair comigo!
— Fala logo! Fabrício, por favor. — Eu disse um pouco mais alto.
— Sim ou Não? Se você aceitar se encontrar comigo amanhã, eu te conto. — Ele disse, negando a me responder pelo telefone.
— Tudo bem! Tá! Eu aceito. — eu disse desistindo e aceitando pela curiosidade.
— Pensei que não fosse aceitar. Então amanhã nós encontramos na frente da escola, umas 11 horas da manhã. Eu passo para te buscar.
— Tá, eu te espero. Agora eu tenho dormir. Você me deixou curioso demais.
— Boa noite meu loirinho. (risadas). Até amanhã. Tô morrendo de saudades de você.
— Eu também. Boa noite.
Eu desliguei e fui dormir. No outros dias eu acordei, me arrumei disse a minha mãe que iria sair com Fabrício. Ela disse para eu trazer ele em casa para que ela possa conhecê-lo. Eu disse que traria e fui à escola.
Erick, o motorista me deixou na escola e esperou até o Fabrício chegar. Quando Fabrício chegou eu disse que ele já podia ir.Ele se despediu e foi embora.
Fabrício me recebeu dando um abraço forte na minha cintura e um beijo longo e apaixonado. Eu abracei o seu pescoço e retribui o beijo.
— E aí pronto pra surpresa? — Disse ele sorrindo.
— Estou! Fala logo o que é! — Eu disse eufórico.
— Tudo bem! Calma! — ele esperou uns segundos e disse. — Hoje eu vou apresentar você aos meus pais.
Eu fiquei estético e abri um sorriso que nem sei como eu consegui. Isso foi totalmente inesperado. Nós entramos no carro e fomos para casa de Fabrício.
Quando chegamos, eu fiquei parado no portão da enorme casa branca com portões grandes e um gramado imenso.
— Pronto? Vamos entrar? — disse ele pegando a minha mão.
— Sim vamos. — Eu disse desesperado e com medo por dentro. E se eles não gostassem de mim? E se eles não aprovarem o namoro entre mim e o Fabrício? E seu eu não for o que eles esperavam?
Os portões se abriram e nos fomos em direção as portas da frente. A cada passo eu apertava mais a mão de Fabrício.
— Calma! Eles vão te amar assim como eu te amo. — Disse ele tentando me acalmar, mas sem sucesso.
— Eu espero que sim. — disse abraçando seu braço, como uma criança abraça o seu urso de pelúcia quando está com medo.
As portas de abriram.
Bom, espero que tenham gostado. Amanhã eu posto a continuação. Muito obrigado mesmo! É muito gratificante receber comentários de pessoas que gostaram do seu trabalho.
Até o próximo!
