O namorado da minha amiga *43

Um conto erótico de Jhoen Jhol
Categoria: Homossexual
Contém 2374 palavras
Data: 03/04/2013 20:14:38

Não queria participar do rompimento dessa união, me preocupa somente a situação das crianças, e saber que a irmã de minha sobrinha podia não ser filha do seu pai me inquietou. Mais tarde eu terminaria por saber que Cláudia confessara a minha mãe que sim, havia traído seu marido por vingança, não uma, mas várias vezes e que mantivera uma relação clandestina por dois anos que se desfez quando comunicou ao seu parceiro que estava grávida. Não pude entender como minha mãe reagira, talvez estivesse tão ou mais chocada que eu.

Acho que esse deslize explicava a tristeza de meu pai, temi por sua saúde frágil e pensei sobre como era difícil para ele ver a filha arcar com as consequências de um ato inconsequente.

Eu fiquei muito triste, as coisas não precisavam terminar assim. Mas Aurélio havia errado a mão ao por o proceder de meus pais em questão, tudo devo a eles e não pude suportar o fato dele por seu caráter em dúvida, contudo devo admitir que também não entendo as vezes em que meu pai sai sem deixar destino ou hora de regresso.

Não quero pensar em coisas que desabonem sua conduta, mas também não me ocorre quem é aquela senhora que por duas vezes vi de longe em sua companhia. Penso que ser infiel a essa altura da vida não seria do seu feitio. Mas Aurélio parecia saber de algo, pude ler claramente em seus olhos. Talvez soubesse que minha mãe sabia de tudo e que em momento que fosse repreendera Cláudia, mas pode-se dizer o que seja em um situação como essa?

“Que outra cidade levantada sobre o mar, a beira rio acabou por se elevar, entre dois braços de água, um de sal outro de nada, água doce, água salgada, águas que abraçam Lisboa...” A voz da minha amada Tereza me beijava os ouvidos e o sábado se fez na luz daquela manhã fria que começava; o dia era o primeiro de dezembro e Marcello me acordou com seu beijo leve e doce.

“Faz oito meses que você me tornou o homem mais feliz que jamais caminhou sobre a terra” dele ouvi. “Comprei esse dvd para você, sabia que o queria há tempos” ele completou me envolvendo em seu abraço quente. Havia oito meses que chorara neste mesmo dia o dia em que realmente nasci e com esmero em cada detalhe Marcello me fazia chorar novamente.

Havíamos saído na noite anterior para comemorar oito meses de namoro. Foi uma noite leve e boa como faz tempo precisávamos. Estivemos com amigos em um clube, dançamos e nos distraímos bem, foi um lenitivo depois de tanta coisa complicada nesses últimos dias. Dei a ele uma camisa e recebi um dvd do Madredeus.

As férias se aproximavam e começávamos a desacelerar. O dia foi ótimo. Preparação para o jogo do domingo. Pesquisamos imóveis pela internet, o endereço me fora dado por um amigo maravilhoso, na verdade um anjo que hoje me encheu o coração de felicidade ao ler que está vivendo um momento de plenitude, um beijo imenso a você israelense querido, adoro você amigo Augusto e repetirei mil vezes o que entreguei ao vento dias atrás, um abraço apertado ao seu anjo consorte;

Leoh, seja feliz e que haja luz nesse caminho que agora é trilhado por dois.

Na noite do primeiro de dezembro Marcello cozeu para mim, e tomamos um malbeque sublime. Dormimos tarde da noite falando sobre nossa vida em comum e Marcello me disse que chegara dezembro e que se eu não saísse de casa ele me seqüestraria e não estava mentindo hihihi. Foi uma noite deliciosa.

Ps: Augusto e Leoh são amigos da comu ...

A manhã do dia 02 foi ótima, nos reunimos na casa de Guto para assistir o jogo não sem antes, desconectar a antena dos receptores da minha casa, não queria que meu pai assistisse ao jogo, ele é corintiano demais e seu miocárdio poderia não agüentar hihihi. Marcello, Guto, Marginal e eu (Marginal é um cachorro da raça bulldog que Guto ganhou faz pouco tempo e o primeiro que vi de perto na minha vida, ele é tão feinho que chega ser bonitinho hihihi).

Naquela tarde, o que vi na televisão foi um, espetáculo dantesco; meninos correndo assustados, sem comando sobre o tapete verde que mais parecia areia movediça, Marcello respirava de modo descompassado e Guto tomou doze Heineken´s sozinho. O silêncio encheu a sala no final do jogo na tarde daquele domingo negro. De repente o Guto começa a gritar e logo é acompanhado por Marcello, ambos choravam: “vamos, vamos meu Timão, não pára de lutar Corinthians... Aqui tem um bando de loucos, loucos por ti Corinthians..." Foram para a janela do apartamento estender orgulhosamente a bandeira alvinegra.

Dois meninos que choravam copiosamente, dois homens a quem aprendi a admirar pelo que são, homens no sentido mais pleno da palavra. Homens que se permitem todos os sentimentos não negando o que quer que seja o que sintam. Dois exemplos de almas livres que não se envergonham em mostrar que sofrem. Sentado, imóvel expectador do sofrimento daqueles que jamais deixarão de acreditar, também chorei, jamais me sentira tão corintiano.

Obrigado Marcello, você me fez entender o real sentido de ser corintiano; ser forte e crer que atrás da nuvem o sol brilha. “Poxa Claudinho, até o Timão?” Marcello murmurava ajoelhado diante de mim com a cabeça no meu colo. Guto a certa altura ficou quieto.

Triste com a derrota; trouxe mais garrafas de cerveja e brindou não a derrota, mas ao fato que no ano que vem a coisa mudará e mesmo com o sorriso triste sua confiança confusa era a expressão mais corintiana que se pode imaginar, a crença de que o amanhã será melhor. Ser corintiano é, sobretudo crer e ter fé.

Agora eu me reporto a grande nação corintiana, tenha fé e confiança, creiam! Ficamos com Guto até mais tarde quando fomos para a casa de Marcello, antes passamos na minha e averigüei que meu pai havia ouvido o jogo escondido no rádio do porteiro do edifício e que estava com a pressão alterada. Ficamos com ele até que melhorasse, mas naquela noite não deixaria Marcello sozinho.

Meu menino mais uma vez voltaria a dormir na posição fetal e eu abraçado a ele. Amo tanto esse garoto que às vezes não entendo a mim mesmo. Os papéis, que entre nós jamais estiveram muito claros, se invertem e dele passo a cuidar. Na manhã seguinte saímos cedo e os pais de Marcello ainda dormiam quando saímos. O dia foi maçante e tive que agüentar algumas brincadeirinhas de colegas de trabalho, mas nada além do normal e perverso prazer humano em ver o sofrimento alheio.

Marcamos com André e Guto no Mercado municipal depois do trabalho (é um boteco que adoramos – servem um sanduíche de mortadela inacreditável). Em certo momento, entre um chope e outro observei um belo rapaz se aproximar da mesa estava acompanhado de uma gordinha extremamente simpática, tanto que Botero a teria pintado.

Era um mulato de muito bom porte e é certo que não tinha mais que 22 anos. Seus dentes pareciam um colar de pérolas, que realçavam as covinhas na bochecha e o furo no queixo, esguio em suas formas, músculos bem torneados, se dirigiu a Guto com discreto sorriso e inegável proximidade. “ôpa brother, tudo bem?” Guto respondeu ao cumprimento o convidando para sentar conosco. “Não obrigado, estou só de passagem, vim buscar um colega de trabalho” respondeu o rapaz a ele com um aperto de mão e completando: “Haverá uma festa hoje no Lago Oeste e se quiser pode levar seus amigos, são todos muito bem-vindos”.

Guto agradeceu o convite e por dois segundos se observaram em silêncio enquanto trocavam um sutil sorriso cúmplice. “Bom, Claudinho, André e eu temos um casamento, mas se você quiser ir à festa, penso que está tudo bem nós tudo bem” Disse Marcello entendendo tudo. Guto agradeceu o convite e olhando meio tímido para a mesa disse que nos acompanharia. “Tudo bem, mas se mudarem de idéia é só me telefonarem, Guto tem meu número” o amigo de Guto completou se despedindo.

“PAPA-ANJO!” Gritou André para Guto dando uma risada, a zoação só começara então. Hihihi “Eu não disse que ele era gatinho” Respondeu Guto muito a vontade com a reação de André, mas mal escondendo aquele seu sorrisinho. Hihihi.

A mim pareceu que há entre esse rapaz Heitor e Guto uma coisa que não sabia o que era, mas que era boa. (Traiu - me com esse zé ninguém??!! #Xatiado - Jhoen)

A noite foi agradável e o casamento até divertido para uma segunda-feira,(que idéia casar na segunda não? Hihihi charmoso, mas muito pouco usual hihihi) André bebeu um pouco além da conta e pediu para o levarmos à casa.

Gutinho recebeu olhares das moças casadoras hihihi, mas nenhuma o chamou a atenção. Terminamos a noite tocando violão na Praça dos Três Poderes, lá percebi que Guto recebera uma mensagem no seu telefone e que a respondera, mas nos acompanhou a noite toda.

Desde então ele passou a me parecer diferente, meio confuso, mas mais tranqüilo.

Como combinado conversei com Cláudia sobre ser bom para Letízia e Aurélio se vissem e ela concordou que era realmente o melhor mesmo; eu estranhei esse desprendimento de sua parte, mas tudo bem.

No dia seguinte passei em casa na hora do almoço para apanhá-la e levá-la comigo até meu cunhado que a esperava no shopping. Combinei com Marcello de vê-lo depois do trabalho. Quando saía com minha sobrinha minha irmã me abordou perguntando onde levava sua filha. Eu achei que era uma brincadeira, mas ela começou a gritar comigo. Argumentei com Cláudia que apenas a levaria para ver o pai, mas minha irmã me pareceu muito estranha, seu destempero esta acentuado demais.

Perguntei se ela se recordava da conversa que havíamos tido no dia anterior e ela dizia claramente que sim, mas que eu deveria parar de interferir na vida dela e de sua família, Letízia começou a chorar e eu a tomei no colo para acalmá-la.

Cláudia me arrancou a garota dos braços e disse para eu ficar longe de sua filha, eu não entendia nada. A certa altura da discussão disse a ela que tudo bem e que se preferia assim não interferiria. Dei as costas a ela, mas não pude deixar de reagir quando ela começou a esbofetear minha sobrinha que chorava pedindo para ver o pai(Nossa dá na cara nela!- Jhoen). “Cláudia, já chega, você está descontando nela frustrações que são suas” eu disse a ela que me respondeu que a filha era dela e que ela a trataria do modo dela e que eu jamais ia saber o que era ser pai por que...

“Não diga mais uma palavra, Cláudia você está alterada demais para ter domínio do que diz” eu disse a ela interrompendo antes que nos disséssemos coisas das quais nos arrependeríamos seriamente depois. Uma cena lamentável, a criança chorava e não me segurei, me aproximei de minha sobrinha para levá-la para dentro, aquilo já havia passado dos tapinhas (que discordo veementemente, pois não creio ser certo bater em criança) para tapas os quais conheço bem pois do peso do pulso de Cláudia já fui servido.

Cláudia ao ver que eu segurava o braço da criança me empurrou, estávamos num ponto, onde existe uma diferença de aproximadamente 1,50m de altura. Entre piso dos pilotis e a rua, não há guarda-corpo naquele ponto e o perigo de alguém se ferir houvera sido lembrado na última reunião do condomínio, mas como se de vidro ou de ferro não se houvera decido de qual material a proteção seria feita, obra alguma então existia.

Com o impulso do coice de Cláudia, fui arremessado de costas à rua me projetando sobre o vazio. Antes de bater com a cabeça contra o chão, bati com as costelas no ângulo mais agudo do que havia restado de uma gangorra. Em razão do impacto fiquei desacordado recobrando os sentidos já no hospital.

Acordei com um galo imenso e mal conseguindo respirar, um gosto horrível na boca e com uma dor de cabeça imensa que mal me permitia ouvir as pessoas sussurrando. Tudo incomodava. “Onde diabos estava?” pensei comigo.

O primeiro rosto que vi foi o do Dr. Efrain, havia uma manchinha em seu jaleco que me dominava a atenção, como ela me incomodava. Perguntei onde estava e fui instruído a relaxar, (um conselho um tanto sem função, pois o corpo todo doía horrores).

Pedi que diminuíssem a luz porque doía em meus olhos, não me atenderam. Senti-me muito confuso, e perguntei por meu pai, me disseram que ele estava lá fora; pedi para o chamarem, meu pai entrou visivelmente preocupado, mas fingia estar bem. Fez uma brincadeira, mas ele nunca foi bom nisso; coitado, parecia muito triste. Reclamei da dor ao Médico que disse que ficasse calmo e que logo passaria (descobri que aquilo era uma grande mentira).

Pediu para eu não mais falar; sentia sono, mas o médico insistia para que eu ficasse acordado. Sentia como se houvesse bebido muito e não conseguia ficar acordado. Meu pai teve que sair e notei que havia mais quatro camas ocupadas no quarto.

Aos poucos caiu a ficha que eu estava no hospital. Tudo passou a incomodar mais, o soro, aquela sonda no nariz, senti frio e aquela sensação estranha de não poder respirar direito.

Mais tarde eu seria informado por outro paciente que ouvira o medico dizer antes de eu acordar que eu havia fraturado uma costela e que estava com uma leve perfuração em um dos pulmões (como uma perfuração no pulmão pode ser leve não entendi).

Ao ouvir isso senti muito medo, e pedi para chamarem o médico. Os vintes minutos seguintes foram de terror para mim. Imaginei um milhão de coisas até que recebi a explicação do médico que me disse que meu estado inspirava cuidados, porém ele já tratara de traumas assim e que era relativamente simples.

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Dessa vez Cláudia pegou pesado, tá precisando apanhar e depois ser internada. Pois é, o Guto resolveu aventurar hahaha, acho que ele realmente viu que pode ter amor com pessoas do mesmo sexo... Até o próximo ;)

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Comentários

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Claudia odeio muito ela,melhoras,que bom que guto ta feliz

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obrigado por compartilhar essa história magnifica..continua logo...

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Essa Claudia me dar nojo e o gutinho tomara que ele se acerte cm esse cara, adoreii.

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Só agora deu pra ler todos os posts q perdi.. Mas porra, essa garota é pertubada, deem pra ela uma camisa de força e fucinheira, pqp.. O Marcelo q ja não gostava de ouvir do jeito q ela tratava o coelhinho...essa dai arranjou história. E o Gutinho eu já suspeitava, agora bora ver q rump ele toma kkk 1000

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baum demais ! Jhoen, vamos procurar os 3, quem sabe o Guto esteja livre.rsrsrs

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eu estava com dó da Cláudia, mas ela passou dos limites... Tomara que o cachorrão dê uma boa mordida nessa vadia!!

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