No dia seguinte quando eu acordei, fui tomar meu banho, e nesse momento olhei pra minhas coxas estavam cheias de marcas roxas, meus braços também, corri pra frente do espelho e meu pescoço tinha varias marquinhas roxas.
“ Droga, como é que eu vou esconder essa marcas, bem que ele mereceu aquele tapa.” pensei.
Terminei meu banho e fui procurar uma roupa pra vesti e que disfarçasse aquelas marcas, achei uma camisa com a manga longa e que a gola cobria o pescoço, vesti uma bermuda mesmo e sai. Chegando lá embaixo já estavam todos na mesa, inclusive o Bernardo. O dia estava um pouco frio, então meu pai não me questionou a camisa. Seguimos o café da manha em silencio.
- Filho hoje eu vou na empresa só da uma olhadinha de como vão as coisas e daqui a pouco eu volto. Disse meu pai.
- O medico disse para o senhor não se estressar e o senhor vai na empresa. Acho melhor não. – eu disse levantando, pois já tinha terminado.
- É mais eu não vou fazer nada só olhar. – disse ele com insistência.
Quando ele bota uma coisa na cabeça não tem quem tire então eu desisti.
- O senhor é quem sabe. – falei isso me retirando.
Como a perua da esposa dele só vivia fora de casa ela saiu junto com ele, e o filho dela não sei pra onde iria, acho que pra academia, eu fui nos fundo da casa deitei no gramado embaixo de uma arvore e fiquei olhando pra cima, o tempo estava nublado, as nuvens estavam cinzas e brisa trazia consigo um cheirinho de chuva. Fiquei ali e senti alguém ao meu lado, olhei pro lado e vi o Bernardo também deitado e olhando pra mim.
- Ta pensando em que? – disse ele sorrindo.
- Nas marcas que você me deixou. – eu disse neutro.
- Serio? Não lembro, você também me deixou marcado. – ele disse ainda sorrindo. – e a propósito o que foi aquele tapa?
- Desculpa me empolguei.- eu disse agora rindo.
- Até que eu gostei.- ele disse isso dando uma gargalhada. – Lindo.
- Eu sei. – eu disse rindo.
- Convencido, mais eu não tava falando de você, tava falando daquele passarinho.- falou ele agora olhando para cima.
A conversa estava calma, começaram a cair gotas de águas e entramos, quando chegamos dentro da casa a chuva aumentou e em questão de segundos tava aquele temporal, nem vou dizer o que aconteceu depois, aproveitamos que meu pai não estava em casa e nos divertimos. Uma semana já havia se passado minha mãe já tinha voltado pra casa e eu e Bernardo só iríamos passar mais dois dia na casa do pai, pois as aulas logo iriam começar. No sábado pela manha meu pai estava na sala lendo seu jornal e eu tive uma idéia.
- Pai eu daqui a dois dias eu vou voltar pra casa, daí eu tava pensado que o senhor poderia dar uma festa, convidar seu amigos, o que o senhor acha?- eu disse demonstrando empolgação.
- Pode ser, vou falar com a Sonia, mais é certeza que eu irei fazer, e vai ser amanha. – ele disse ainda de olho no jornal.
- O que você vai fazer amanha querido?- entrou a jararaca falando, juro que a voz dela é irritante.
- Uma festa.- disse meu pai concentrado.
- Ah, que bom então deixa eu ir comprar alguma coisa, porque eu tenho que ta muito linda.- falava ela sem parar.
Eu sai dali, não sei como meu pai a suportava, o mulherzinha irritante, eu fui ao shopping com o Bernardo pra gente comprar uma roupa pra festa, depois fomos lanchar, o dia se seguiu normal, e muito chato. Até o outro dia, que iria acontecer a tal festa, eu falei dessa festa pro meu pai no intuito de aprontar com aquela mulherzinha intrigante. Eu tava muito feliz, decidir então pensar no que ia fazer, quando eu ia descer pra tomar café, vi ela na frente do espelho do quarto com um longo vestido vermelho sangue, e rodando com ele igual uma retardada. Eu ri muito daquela cena, o dia seguiu uma correria enorme, era gente pra lá gente pra cá, a festa iria ter um jantar e logo em seguida um baile, tava tudo muito elegante, chegado a hora da festa eu e meu Love já estávamos vestidos e meu pai estava recendo os convidados, a esposa do meu pai sorrindo na maior falsidade para todos, pois depois falava de todo mundo. O jantar foi servido e eu passei a maior parte do tempo calado, meu pai levantou e disse que aquela festa era em minha homenagem, brindaram eu agradeci e logo começaram a comer. Na hora do baile eu estava perto da escada e a mulher do meu pai ia passando por mim, ela virou o rosto pro outro lado e riu, eu notei que o vestido dela tinha uma leve costura na cintura e arrastava no chão, fui rápido e pisei em cima, em questão de segundo que ela se distanciou milímetros de mim o vestido rasgou a costura, ela tava com uma calcinha fio dental vermelha, ele gritou e todos olharam, eu me fiz de inocente fiz uma cara de surpreso, uns riam, outros faziam cara de espanto ela olhou pra mim e saiu bufando de ódio. Meu pai logo em seguida foi atrás dela. O resto da noite foi ótima eu dancei, ela não quis mais descer, não saiu do quarto, meu pai lógico que veio me perguntar e eu disse que não sabia de nada. Logo o dia de eu voltar de viajem chegou, meu pai foi me deixar no aeroporto. Achei melhor não ligar pra minha mãe queria chegar em casa e fazer uma surpresa, mais que me surpreendeu foi ela, quando eu cheguei ela estava de Lange ri, e o Roberto de cueca na sala, com duas taças de champagne. Eu fiquei parado na porta mesmo boquiaberto, o Bernardo como sempre não se controla começou a rir, e logo ambos olharam.
- Que foi, pensa que é só vocês que podem inovar. – disse minha mãe rindo, acho que ela tava bêbada.
- Pois é, nós também somos jovens. – disse o Roberto.
Eu não disse nada, subi entrei deixei as coisas no meu quarto e sai de novo, não iria ficar ali atrapalhando o momento de ninguém alem de ser estranho. Quando estávamos passando na frente da casa do Lucas ele tava saindo com roupa de academia, quando ele me viu me abraçou o Bernardo inchou de uma forma, que a distancia eu percebia a sua raiva, tratei de sair do abraço.
- Até que fim você voltou, já tava pensando que você não vinha mais. – disse o Lucas com um leve sorriso.
- Pois é, depois a gente conversa Lucas, é que o Bernardo ainda vai deixar as coisas na casa dele, e eu tenho que ir. – eu disse olhando pro Bernardo que tava com cara de poucos amigos.
- Ta bem, eu também to meio apressado, to indo malhar, depois a gente conversa melhor. – ele disse com um enorme sorriso, picou pra mim e saiu.
- Sujeitinho descarado, ele fica dando em cima de você na minha frente, não quero você perto dele, ouviu? – disse o Bernardo serio.
- Serio? Eu nem reparei, para de ciúmes bobo. – eu menti, pra amenizar a situação.
- Ata, agora quer dizer que eu sou cego. – ele disse olhando pra mim.
Isso já estávamos na frente da casa dele, eu parei pois não iria entrar, não queria ter que olhar pra cara do pai dele.
- Não vai entrar? – perguntou ele. – olha não fica com raiva de mim, é que ele tava dando em cima de você e...
- Não, o problema não é esse, é seu pai, não quero cruzar com ele. – eu disse o interrompendo.
- Ah, mais ele não ta em casa essa hora, eu falei com minha mãe mais cedo e só ela que ta em casa.- após ele dizer isso a gente entrou.
Eu fiquei na sala em pé enquanto ele subiu com as malas, e ali estava eu no mundo da lua quando alguém chega me agarrando por trás, por um momento eu ate pensei que era o Bernardo, mais tava mais forte e era mais alto, sem contar no cheiro eu conhecia o cheiro dele, tratei de me soltar.
- iiii o que foi cunhadinho, tava só te dando as boas vindas. – disse o Gabriel.- foi sem nenhuma maldade.
Quando eu ia falar a mãe do Bê entrou na sala.
- Vocês chegaram. – disse ela me abraçando. – cadê o Bernardo?
- Ta lá no quarto, foi deixar as malas. – eu disse.
Ela tratou logo de sentar no sofá e mandou eu começar a contar como tinha sido, logo em seguida o Bernardo desceu, e ficou ali sentado com a gente, o Gabriel não parava de me olhar, aquilo tava me incomodando, já estava escurecendo e o pai do Bernardo já estava prestes a chegar eu achei melhor ir pra casa, a mãe do Bê até insistiu pra mim ficar pra jantar, mais recusei, até porque eu queria ir pra casa descansar no outro dia já começavam as aulas, me despedi do meu amor e segui pra casa, quando eu cheguei em casa tava minha mãe e o Roberto, e já estavam vestido e assistindo TV.
- Até que fim chegou, só faltava você pra gente jantar. – disse minha mãe
- Ta, mais antes vou tomar um banho.- disse isso subindo as escadas. Depois de tomar meu banho desci e fui na cozinha.
Minha mãe quis começar a falar sobre o que aconteceu a tarde, nem deixei ela falar,ela ficou morrendo de rir, só minha mãe mesmo. Terminei de jantar e subi pro meu quarto, lá estava eu deitado olhando pro teto até que recebo uma mensagem.
“ Dá pra tu vir aqui em casa pra gente conversar, vou te contar aquele negocio que te prometi. Bjs Lucas”
Eu pensei um pouco, pensei em não ir mais a curiosidade me venceu, e quando me dou conta eu tava na frente da casa do Lucas tocando o interfone,ele veio até o meu encontro no portão, e logo me levou pra de casa, achei estranho, por que não tinha ninguém em casa.
- Você ta sozinho? – eu perguntei.
- Pois é, meus pais ainda não voltaram de viajem. – ele disse já subindo as escadas e eu logo atrás
Quando chegamos no quarto dele, eu observei tudo, era bem organizado. Ele sentou na cama e mandou eu sentar eu sentei, e ele ficou calado olhando pra mim, aquilo tava me constrangendo, eu já ia falar quando percebi ele vindo ao meu encontro, será, sim ele ia e beijar, e coloquei a mão na boca dele e afastei.
- Se você me chamou aqui pra isso, eu vou embora.- eu disse mencionando me levantar.
- Não espera, desculpa, é que... – ele disse segurando no meu braço. – deixa pra lá, eu te chamei aqui pra outra coisa, desculpa pelo meu impulso.
- Então, começa a falar. – Eu disse sentando novamente.
Ele olhou pra mim e....
#Continua....
Desculpa pela demora, é que meu computador deu problema e eu não gosto de publicar pelo celular, mais ai está mais uma parte acho que essa não ta muito boa é que eu to um pouco sem inspiração , obrigado por todos os comentários, eu amo ler o que vocês acham do conto, continuem comentando pra eu saber se vocês estão ou não gostando... Beijos pra todos, e até o próximo...
