Oi, leitores lindos. Se passou uma semana que não consegui publicar a vocês. Tive alguns problemas. Mas voltei forte, e vamos continuar essa historia que não considero apenas minha, mas nossa!
Infelizmente não terão mais leitores por causa das abreviações na 1ª temporada, mas o que importa é que tenho vocês. E amo de coração. Muito obrigado por terem a capacidade de comentarem e votarem por mim.
Bom conto ^^
* * *
#Luan
A noite estava escura, quase não tinha luz e era madrugada. Algo estranho me chamava a atenção no outro lado da rua. Um homem de capuz tampava metade do seu rosto. Sua bochecha tinha cicatrizes, e, com seu pescoço à mostra, pude notar mais cicatrizes.
Mãe: Lu? Lu? Vem filho. O Gui precisa de ajuda. Fica brisando aí! – me acordou do transe.
- Desculpe, já vou – virei de volta e já não tinha ninguém.
Entramos no hospital e logo os médicos tomam Gui e o levam rapidamente pela maca.
Eu gelava por dentro, com medo e não conseguia disfarçar estes sentimentos. Eu suava, tremia.
Mãe: Luan! O que foi com você. Parece que esta delirando! Enfermeira! – ela gritou e logo uma enfermeira apareceu.
Enfermeira: O que aconteceu?!
Mãe: Ele está delirando. Ele tem problemas mentais, mas nunca chegou a esse ponto. Era apenas desespero, mas nunca o vi suar assim, frio e tremendo!
Enfermeira: Vou chamar um médico enquanto isso me acompanhe.
#Flávia
Eu não sabia se saculejava Luan, se gritava, chorava. Era um desespero louco. Nem sabia direito onde estava.
Apenas seguia a enfermeira com meu bebe em meus braços. Entramos na sala e logo um médico entrou também.
Medico: Sente-se ali – apontou para uma cadeira – Precisarei que você me responda algumas perguntas depois. Vou examiná-lo. É seu filho?
Eu: Sim, é sim.
Médico: Fique tranquila, ele ficará bem.
Acenei com a cabeça e ele começou a examinar Luan.
Alguns minutos depois ele me chama. Faz perguntas comuns o que aconteceu antes de entrarmos no hospital. Respondi que apenas o acidente com o Gui.
Medico: Olha, alguma coisa a mais deve ter acontecido alem deste acidente.
Eu: Ele estava brisando lá na rua antes de entrar. Chamei-o e ele veio como se tivesse acordado de um transe.
Médico: Ele pode ter visto algo que o assustou muito. De qualquer forma, isso foi só um trauma. Ele faz aulas de relaxamento?
Eu: Sim, ele faz ioga.
Médico: Ótimo. Mas os resultados não estão muito bons. Depois de uma semana preciso marcar com ele aqui de novo.
Eu: Mas eu não moro com ele. Moro no Sul. O namorado dele que está com a perna ferida mora com ele. Vou passar tudo pra ele depois.
Médico: Só poderei liberá-lo nas próximas 10hrs. Obrigado pela ajuda Sra...
Eu: Flávia. Eu que agradeço Doutor... Oscar.
Saí e fiquei na sala de espera por um tempo. Logo chamaram por Luan para uma transfusão. Falei que seria eu e me levaram às pressas para a sala.
Eu: Qual o estado dele, enfermeira?
Enfermeira: Ele precisa de sangue.
- Isso eu já sei.
- Ruim.
- Muito?
- Não. Pode ir para casa descansar. Não será mais necessário seu sangue. Obrigada – ela sorriu. Pessoas de hospital são estranhas.
Me levou e me deixou na sala de espera e logo correu para o quarto de Gui.
Peguei outro taxi e fui para casa. Estava abalada demais. Luan e Gui ao mesmo tempo. Parecia que eu iria explodir a qualquer momento. Se eu tivesse problemas cardíacos já estaria caída no chão. Eu hein.
Entrei em casa e fui recebida por Ana e Biel. Eles procuravam por Luan.
Biel: Mas cadê...
Eu: Passou mal e está sob observação médica. De manha o pegamos.
Entrei em meu quarto me arrastando cansada. Era muito para minha cabeça. Logo deitei e fiquei pensando na vida, até que meus pensamentos se esvaíram em um escuro profundo.
#Gui
Acordei e logo senti a pontada na perna. Gemi fraco. O médico logo fora alertado e ele entrou na sala.
- Guilherme, eu sou o Doutor Marcelo da ultima vez que você esteve aqui. Lembra-se de mim?
- Sim, me lembro. Minha perna dói muito. Nunca imaginei que eu sofreria isso por causa de uma perna.
- Pelos sinais, ele girou a faca em sua perna e acabou cortando algumas veias. Por sorte nenhuma tão importante. Mas se não houvesse transfusão, com certeza você morreria por falta de sangue. Tente não se esforçar mais. Você precisa manter-se de repouso em casa. Apenas no fim da tarde vou te liberar. Agora descanse.
- Cadê o Luan? Quero falar com ele.
- Ele está... Descanse – ele preparou o sedativo.
- Se você ousar aplicar isso em mim sem me falar do Luan, reze pra eu não te encontrar quando acordar. Cadê o Luan?!
- Eu não posso te falar, mas te garanto que ele está bem. Não é preciso se preocupar – e aplicou o sedativo.
#Luan
Despertei com uma dor de cabeça e incômodo geral no corpo. Sedativos...
Tentei me levantar, mas fui repreendido por uma mão desconhecida. Era boa a sensação daquela mão tocando minha pele do peito. Apenas deitei e relaxei. Não queria sentir a maldita luz forte do quarto me cegando. Acabei adormecendo com seu carinho.
#Eduardo
Mais uma garota saía de minha casa. A noite fora excitante e maravilhosa. Ela era uma bela moreninha.
Mas eu ainda me sentia confuso comigo mesmo. Porque eu sentia atração por Luan? Porque eu queria tocá-lo e protegê-lo de tudo? Cada vez que o via queria tê-lo só pra mim. Mas eu nunca me senti assim. Porque logo agora? Estava tudo tão bom...
Ainda bem que era sábado. Mais um dia à toa. Olhei no relógio: 8hrs.
- Ainda?
Vesti-me pra correr na praia, com uma camiseta branca cavada, bermuda curta larga preta. Peguei minha garrafinha de água e saí animado.
Cheguei do outro lado da rua e me alonguei num banco vazio. Comecei a correr, bebia água de pouco a pouco. Derramava um pouco por causa dos movimentos. Podia sentir as pessoas olhando. Afinal, um gato como eu u.u
Estava uma tranquilidade total, eu ouvia musica nos fones, quando vem um calor muito forte, ouço um barulho ensurdecedor, e ao cair a ficha, eu já havia desmaiado, assim como as outras pessoas ao meu redor.
* * *
Obrigado pela força pessoal. Desculpem a demora pelo conto, ando com uns problemas, mas aprendi com um amigo que deve-se jogar os problemas no cu do mundo. Entao..
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