Estou muito satisfeito com o retorno de vocês quanto ao conto. Minha proposta é mostrar que muitas vezes, esses tipos de pessoas como o Júnior, estão sempre a nossa volta e nem nos damos conta disso. No mundo existe maldade pra todo lado, principalmente jovens com desvio de conduta e comportamento. Ele ainda vai aprontar muito, e a vida do Marcelo vai se transformar num inferno. Não posso dizer mais nada. Continuem lendo. Beijosssss meus queridos. Obrigado à todos.
Boa Leitura...
- Então quer dizer que ele tem esposa? E dois filhos? – Eu vou te mostrar que não sou nenhuma criancinha Marcelo. Se você soubesse o quanto eu adoro homens mais velhos... Ainda vou te levar pra cama, nem que eu tenha de me aproximar dos seus filhos e da sua querida esposa...
Ele já dizia aquilo, em seu quarto, na sua cama.
DUAS SEMANAS DEPOIS...
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Já haviam se passado duas semanas, e o Felipe, filho do Marcelo, finalmente conseguiu ser matriculado na mesma escola do Júnior. Era tudo que ele queria... Aquela aproximação com aquele menino iria aproximar ele do seu grande alvo: O pai dele. O Júnior estava determinado a ter aquele homem na vida dele, e o seu maior desejo era ser dominado e desejado por aquele homem. Aos poucos, ele ia arranjar um jeito de afastar a Beatriz, esposa do Marcelo, e os seus filhos, ao qual ele sempre tinha de fazer o papel de amiguinho, para conquistar a família de vez. Mal sabia o Marcelo que o que ele pensava ser um garoto ingênuo, bondoso e grande amigo do sue filho Felipe; era na verdade, um garoto perigoso, diabólico, sem sentimento puro, e que só se importava com o seu próprio eu e em dominar todos a sua volta.
- Vamos entrar Juninho... Que tal uma partida de vídeo game? – dizia o Felipe para ele, onde os dois estavam voltando da escola.
- Eu não sei... A minha mãe deve ficar preocupada... E a sua mãe, deve não gostar muito da idéia.
- Para de bobagem cara! Primeiro que a minha mãe adora você. Ela diz que você é educado, inteligente... E gosta da nossa amizade. E segundo, que só o meu pai está em casa, e ele não se importa muito com isso. Ahhh... Vamos entrar.
- Seu pai está sozinho em casa? – ele demonstrou curiosidade na informação.
- Sim. Ele está curtindo a sua última semana de férias, e a minha mãe está dando aula hoje. Ela só chega à noite.
- E a Ana?
- Você esqueceu que ela tem curso de inglês todas as tardes?
- É verdade... Eu havia me esquecido. Bom, sendo assim, eu entro. Mas só vou jogar um pouquinho e depois irei embora.
Eles entraram na casa do Felipe, e o barulho, acabou despertando o Marcelo, que venho dos fundos da casa, apenas com uma toalha na cintura, e com a cara cheia de espuma de barbear.
- Oi filho. Nem me dei conta que você chegava este horário. Oi Júnior.
Ele ficou olhando para o corpo do Marcelo disfarçadamente.
- Já almoçaram?
- Fizemos um lanche na rua pai. Vamos pro quarto jogar vídeo game. O senhor deixa?
- Claro filho. Enquanto isso eu vou tomar um banho na suíte do meu quarto. Nada de gritarias ouviram bem?
- Pode deixar pai.
O Júnior sempre fazia jeito de tímido e recatado. Bancava o educadinho, o comportado. Eles foram para o quarto,e o Felipe, com o seu jeito bobão de ser, ficava sempre feliz com a companhia dele. No fundo, achava que eram grandes amigos, quando na verdade, ele só estava sendo usado.
Ele em nenhum momento demonstrava interesse no jogo... Os seus pensamentos estavam voltados para o quarto ao lado, onde o Marcelo estava tomando banho. No seu íntimo, ele teve a curiosidade de entrar lá, e vê-lo nu. Ele foi alimentando a idéia, até tomar a coragem de agir.
- Felipe... Você se importa de eu ir até a cozinha beber um pouco de água? Estou morrendo de sede.
- Claro cara, vai lá! Eu vou ficar tentando passar desta fase.
Ele deu um leve sorriso e saiu. Encostou a porta e foi direto para o quarto do casal. A porta estava entre aberta e ele entrou devagar sem fazer barulho. Pôde ouvir o barulho do chuveiro e contando com a sorte, encontrou a porta do banheiro aberta. Ele encostou um pouco na porta, e observava o corpo nu do Marcelo.
- Nossa! Ele era tudo que eu imaginava. Que pau grande ele tem! – ele suspirou disfarçadamente, e logo, o seu pau ficou duro, ao ver a cena.
Ele ficou excitadíssimo, quando viu o Marcelo acariciar a própria rola, lavando e deixando-a levemente dura. A loucura do Júnior foi maior, quando ele tirou a roupa, e se masturbou ali mesmo, no quarto do casal, enquanto via o Marcelo também se masturbando.
- Isso gostoso... Bate nessa pica. Bate nesse pau que será todinho meu. – ele dizia alucinado de prazer vendo o outro se masturbar dentro do box. Quando ouviu um barulho vindo do quarto do Felipe, vestiu-se rapidamente e foi pego de surpresa pelo garoto.
- O que você está fazendo aqui no quarto dos meus pais Júnior?
- Euuu... Nada demais. É que... Eu namorava a filha do dono desta casa, e costumávamos ficar conversando neste quarto, daí eu vi a porta aberta e entrei. Sei lá, acho que fui guiado pela lembrança.
- Eu imagino. Já bebeu água?
- Sim.
- Então vamos voltar por jogo.
- Felipe... Eu acho que já vou indo. Tá um pouco tarde e ainda vou resolver uns assuntos.
- Que assuntos?
- Coisa minha.
Em seu pensamento a vontade do Júnior era de matar aquele menino. Justo no momento em que eu vejo uma cena rara do meu maior desejo, batendo punheta... Esse garoto idiota tinha que aparecer? Como eu queria enforcar ele agora. Ainda bem que este retardado caiu na minha desculpa. – disse ele em pensamentos.
- Bom, eu vou indo. Até amanhã na escola.
- Poxa... Que pena que você já vai.
Já em casa, ele deu explicações à mãe onde estava. O seu pai ainda não havia chegado do trabalho, e ele foi para o quarto terminar o que havia sido interrompido pelo Felipe. Trancou a porta, e com o corpo nu, masturbou-se pensando no Marcelo. Ele precisa fazer sexo; o seu corpo parecia que ia explodir de tesão. Como naquele dia ele não tinha consulta com o seu psicólogo safado, ele entrou em sites pornôs, e marcou um encontro com um carinha que morava na mesma região dele. Marcou o encontro para o dia seguinte, e ficou pensando o resto da noite, como iria ganhar a confiança e o amor do Marcelo.
Ele foi em direção ao espelho, e ficou observando o seu rosto. Começou a tocar no cabelo, no corpo... Até abrir uma gaveta e pegar uma tesoura...
- Esse corte não está legal pra você Júnior... Precisa ser mais sexy, mais gostoso. Como você quer está no lugar daquela vadia, com esta cara de pateta? Vamos dar um jeito nisso Juninho?
Ele conversava com o seu reflexo, ao mesmo tempo em que cortava o próprio cabelo.
- Pronto! Agora ninguém vai mais te chamar de menino. Você ficou com cara de rapaz adulto.
Ele repicou um pouco o cabelo, e usou um fixador para dar um aspecto de cabelo bagunçado. Por incrível que pareça, ele levava jeito para aquilo. Mais uma vez, ele voltou para o computador, e passou a navegar por sites eróticos; os seus favoritos eram os que continham orgia, bareback, sexo sujo. Mas volta e meia ele pesquisa sobre morte, tipos de morte macabra.
Ele foi despertado por uma mensagem em seu celular. Era o Leandro, o seu colega mais próximo da escola. “Juninho... Eu ouvi pelos corredores, que a polícia vai investigar no colégio, as pessoas próximas ao Thiago, e as que ele não se dava bem. Ouvi também que Samuel disse ter visto você indo de bicicleta na direção onda fica a rua que o Thiago morava”. Achei que devia te contar. Boa noite!
- Para quê este imbecil tem de se meter em alguma coisa? Você está querendo que eu mate você também, hein seu playboyzinho de merda?
Ele ficou agitado com a mensagem recebida. Jamais podia imaginar que alguém pudesse ter visto ele, ainda maias se tratando do mauricinho do Samuel, ao qual ele odiava. Mais ele ia dar um susto nele, para que o assunto ficasse enterrado de vez!
- Filho vem jantar!
- Já estou indo mãe. Para de me gritar!
- Vai esfriar Júnior! Já está na mesa.
- Que saco! Eu ainda vou sair deste inferno!
Ele saiu do quarto todo arrumado. Resolveu sair sozinho, e perambular pelas ruas; mais antes ia ter de jantar com os pais.
- Oi pai.
- Oi Júnior. Como foi a adaptação do filho do Marcelo?
- Ah, ele é meio mongolóide. Nunca entende nada que a gente fala.
- Não fale assim dele meu filho. O Felipe me parece ser um menino tão bonzinho... – disse a mãe dele.
- Bonzinho sou eu que não faço mal a ninguém e só vivo sendo caluniado.
- Por quê? Alguém está te caluniando?
- Não pai. É só modo de dizer.
- E pra onde você vai assim todo arrumado filho?
- Vou num aniversário de um amigo, mãe.
- A está hora da noite?
- Por acaso eu sou um bebê?
- Deixa o garoto Flávia... Na idade dele, é normal que queira sair esses horários. Só peço que avise a gente sempre meu filho.
- Eu já vou indo então...
- E porque vai levar mochila para o aniversário Júnior? – quis saber sua mãe.
Ele já estava com raiva por dentro, com tanto interrogatório.
- É que eu combinei de dormir na casa dele, então, estou levando uma peça de roupa. Chega de pergunta né? Fui!
Na verdade não existia aniversário algum, ele estava preparado mesmo era para aprontar mais uma de suas loucuras.
CONTINUA...