Crescimento (Meu primo e eu) - Quem sabe? (Parte 6 - Final)

Um conto erótico de outroX
Categoria: Homossexual
Contém 2668 palavras
Data: 06/04/2013 19:54:15

Depois de tudo que falei com Pablo, alguma coisa tinha que mudar. Ou melhoraria ou ele se afastaria de mim de vez. Acho que o primeiro era mais provável (e foi o que aconteceu), afinal ele disse que realmente gostava de mim. Foi logo depois que entramos nessa nova fase mais calma, mais entregue, que eu comecei a perceber que os sentimentos de Pablo por mim cresciam. No começo eu achava que era apenas uma tentativa de atender minhas necessidades de carinho, mas depois de algumas conversas com Nando (que se tornou meu melhor amigo) e com Paola (que me apresentou Nando), eu fui percebendo que Pablo desenvolvia sentimentos mais profundos por mim. Não vou dizer que não gostei de saber que ele passava a gostar mais de mim. Eu realmente adorei saber que eu era importante. Sempre tive a necessidade de ser parte de algo e ele parecia querer construir esse “algo” comigo, mesmo sendo por baixo dos panos já que somos primos e a aceitação seria complicada. Sem contar que sempre achei que mesmo ele gostando muito de mim, nunca assumiria um relacionamento publicamente com um homem. Fosse esse homem primo ou não.

O que me preocupava mesmo era o depois. Como ficaríamos quando crescêssemos, se iriamos levar isso adiante, se duraria muito tempo e se eu poderia ter um relacionamento sério com mais alguém estando com Pablo. Acho que ele aceitaria, mas eu não me sentiria bem traindo. O namoro dele com a menina foi o que começou a DR da parte passada, não queria ser o infiel. Aquela coisa de não fazer com os outros o que não deseja pra você, sabe?

Foi nessa fase que eu percebi que não era tão maduro assim. Que não me conhecia como achava... Até minha sexualidade se mostrou mais aberta de certo modo. Foi nessa fase que eu passei a sentir atração também por mulheres. Sim. Eu fui me descobrindo bi sexual e “ao contrário”. Afinal, espera-se que um bissexual comece sendo heterossexual e depois descubra seu lado homossexual. Acho que no meu caso se explica por Pablo ter estado sempre comigo. Desde pequenos em baixo da mesa, aquele primeiro beijo... Ele foi a única pessoa com quem evoluí de fato. Nando surgiu e no que se diz a sexo, sumiu. Nunca havia ficado com uma menina e nem tinha vontade porque Pablo sempre supriu toda e qualquer necessidade que eu tinha. Pablo me bastava.

Mas eu fui crescendo e ouvindo de Paola “você é pra namorar”. Sempre ri disso. Mas ela e outros amigos continuavam dizendo que eu merecia algo mais sério. Que ainda era novo e que precisava de algo mais fixo para me sentir mais seguro depois. Pablo nunca me trouxe essa segurança. Essa certeza de um depois. E eu nem cobrava isso dele, afinal nossa relação nunca foi simples. Nunca foi só transar e estar junto. Tinha muita coisa envolvida mesmo que indiretamente. Tinha a insegurança dele, a minha necessidade de mais a todo tempo, o tabu de sermos familiares... tinha coisa demais e aí ele começa a realmente gostar de mim!? Claro que foi bom e me ajudou a acreditar um pouco na gente, mas uma relação não é formada por uma só pessoa. Eu me preocupava com ele também. E se ele começasse a me amar? E seu começasse a ama-lo de verdade? Como nossa cabeça ficaria? Sofreríamos profundamente e nada poderíamos fazer para melhorar a situação. Nada que não afetasse ninguém.

Bem, isso continuava na minha mente, mas estar com Pablo me fazia realmente feliz. Pelo menos naquele momento... Estávamos mais próximos, o sexo havia melhorado mesmo!! Como eu disse numa das partes eu talvez precisaria colocar meu lado mais sexual pra fora. Nessa nova fase (e já era assim desde que comecei a me soltar), ele se mostrou mais forte na cama. Sério. Me deixava cansado às vezes. Certa vez minha mãe viajou pra casa da sogra dela. Eu ia. Mas Pablo me pediu pra ficar. Minha avó mandava minha comida e eu sobrevivi 3 dias sozinho em casa. 3 Dias de puro sexo (exagerei, ok). Foram 3 dias e dois dias de puro sexo (Pablo só chegou no 2º dia haha).

Eu pedi pra Pablo dormir lá em casa pois me sentia meio assustado a noite (mentira). Minha tia deixou e ele foi. Dormi sozinho no primeiro dia mas no segundo ele estava lá. Passamos o dia jogando videogame e quando foi anoitecendo, fui tomar banho pra jantar e tal...

- Eu vou com você.

- Pra que? – Sim. Eu perguntei.

Ele só me olhou com uma cara de “really?” e me empurrou pro banheiro. Assim que entramos me jogou na parede e me beijou profundamente. Colocou a mão nas minhas costas foi descendo, apertou minha bunda, passou a mão por dentro da bermuda e tocou meu cu. Suspirei. Ele sorriu e abaixou meu short e cueca, ligou o chuveiro e foi me empurrando pra baixo d’agua.

- No banheiro? Sério? – Perguntei rindo e tirando a água que entrava nos meus olhos. Quando o olhei ele já estava sem roupa e completamente excitado. Sempre ficava impressionado com o tamanho... A leve curvatura também me excitava muito e me dava um prazer enorme na hora do sexo em si. Ele começava a ganhar um pouco mais de corpo, a barriga mostrava resultados de um pouco de malhação... Lindo. Ele estava ficando lindo. Cara vez mais gostoso.

- Ok. Vai ser no banheiro. – Eu disse. Segurei seu pau e o puxei pra mim. Ele gemeu (sempre gemia quando apertava seu pau). O masturbei um pouco, me abaixei e fiz um oral... Estava me tornando bom nisso!

Ele ainda se sentia um pouco desconfortável com beijos “pós oral”, mas cedeu dessa vez. (Todos comemora). Foi me virando de costas, me curvou um pouco e começou a penetrar. Sempre tive vontade de saber como era um cunete, mas ele nunca fez, então ok.

Ele, como sempre meio “afoito” na hora de penetrar... Segurei sua bunda e ditei o ritmo no começo. Depois ele pôs em prática o que sabia. Cada estocada mais profunda rendia um “ooohhh” meu e ele me dava um tapa na bunda.

- Gosta assim? – Ele falava entre as estocadas, fazendo sua voz sair meio pausada e baixa. Quase um sussurro.

- Gosto. Vai... Me fode! Mais rápido. Vai.

Ele me dava tapas cada vez mais fortes me fazendo gemer. Parou, me fez sentar no chão, levantou minhas pernas o mais alto que podia e penetrou de uma vez.

- Ooooooohh!

- ASSIM?

- ASSIM!

Ele acelerou bastante e depois foi ficando mais devagar... Tirou o pau de dentro de mim e quando eu relaxei, ele penetrou novamente de uma vez. Quase gritei. Só gemi alto e ele sorriu. Me deu um beijo e voltou a me foder. Me levantou me fazendo voltar a posição de antes. Metendo cada vez mais forte. Comecei a me masturbar, ele se curvou e sussurrou no meu ouvido

- Goza, vai...

Eu gemi alto e sentia aquela sensação que vem antes da ejaculação. Ela era mais forte do que nunca, acho que porque ele estava dentro de mim dessa vez. A cada contração do meu cu ele acelerava o ritmo gemendo me empurrando contra a parede do banheiro.

Gozei e me senti fora de mim. Era como se ele tivesse esperado o momento certo e tivesse feito seu pau crescer naquele segundo. Foi mais fundo do que nunca e eu estremeci enquanto tinha um verdadeiro orgasmo (acho que foi o que se chama de orgasmo \o/). Quando voltei a mim ele gemia cada vez mais alto por conta das contrações do meu cu. Gozou aos gritos, me abraçando e beijando minhas costas.

Terminamos de tomar banho e fomos pro quarto. Caí na cama e ele se deitou atrás de mim. Ainda estávamos nus e ele incrivelmente estava ereto! Me penetrou devagar e tivemos nossa foda mais calma ali. Cheia de beijos e toques cada vez mais íntimos. Foi quando ele demonstrou uma vontade que eu não sabia que existia. Ele saiu de dentro de mim e sentou no meu pau. Fiquei meio sem ação mas completamente excitado. Ele fez uma carinha de dor que achei super bonitinha e tentou fazer com que eu o penetrasse. Me olhava profundamente nos olhos e gemeu quando a cabeça começou a entrar. Eu o masturbava levemente e o incentivava a descer mais. Meu pau era menor que o dele uns 3Cm, mas é mais grosso e tem uma cabeça grande o que dificulta a primeira penetração. O puxei pra mim e o beijei. Ouvimos algo no portão e ele saiu rápido de cima de mim. Era minha avó trazendo a janta!!! Foi uma correria, afinal estávamos completamente nus, mas ele conseguiu vestir uma bermuda qualquer e eu consegui correr pro banheiro pra fingir ainda estar tomando banho.

Foram dois dias assim. Fiquei bem dolorido depois, mas valeu a pena. Ele não tentou ser passivo de novo e eu não insisti nisso apesar de querer muito...

Me empolguei e contei tudo. Ok. Vamos voltar... Eu estava terminando o ensino médio e entrei num cursinho pré-vestibular gratuito mesmo... Só queria dar uma revisada nos assuntos e tal. Via Pablo cada vez menos. Nunca fui muito estudioso. Sou mais esforçado e no último ano do ensino médio decidi me dedicar um pouco mais para poder escolher o curso que queria (psicologia) numa federal que fica na cidade vizinha. Foram 6 meses de curso propriamente dito e nesses 6 meses me aproximei muito de uma menina chamada Marina. Estudávamos na mesma escola, mas nunca fomos muito próximos. O cursinho era a noite e passamos a nos ver de manhã na escola e a noite no cursinho. A aproximação foi inevitável. Não vou dizer que sou completamente másculo, mas não sou afeminado. Sou meio tímido o que desperta a curiosidade de algumas pessoas não sei porque. Marina se aproximava cada vez mais de mim e eu comecei a perceber que não apenas como amiga. Me senti estranhamente atraído por ela também... Um dia sentados numa arquibancada que ficava na faculdade onde fazíamos o cursinho ela me beijou. Foi estranho sentir outra boca que não fosse a de Pablo, mas não foi de todo ruim.

Ficávamos juntos todos os dias no cursinho e na escola éramos apenas amigos (apesar de todo mundo falar que acontecia alguma coisa). Quando o cursinho foi chegando ao fim (e com ele o ano letivo no colégio), eu decidi tentar um relacionamento sério com Marina. Antes eu só tinha que conversar com Pablo (que mesmo pouco, continuava ficando comigo).

Cheguei do colégio e o vi chegando também.

- Depois passa lá em casa.

- Ta. Umas quatro horas eu passo.

Passei a tarde pensando em como falaria com ele sem magoá-lo, afinal ele parecia gostar mais de mim. Ensaiei várias maneiras de falar com ele e no final de todas um saia chorando (sou dramático haha). Ele chegou umas cinco horas da tarde lá em casa (horário que minha mãe sai pra buscar minha irmão no colégio) e eu estava no quarto de mãe lendo pra me distrair um pouco. Nem o ouvi chegando, ele me chamou da porta do quarto e eu o vi mais lindo do que nunca. Tudo conspirando pra dar errado, pelo jeito. Ele devia ter ido jogar bola mais cedo e por isso o horário. Pelo jeito tinha acabado de tomar banho e estava bem cheiroso. Entrou e veio me beijar. Deixei apenas que me desse um selinho e me sentei na cama.

- Não, espera... Tenho que falar com você. Sério.

- O que foi?

- Não vou poder ficar mais com você. – Sim. Decidi ser mais direto. Normalmente é o melhor a se fazer.

- Porque? – Ele me olhou com uma calma estranha nos olhos e depois abaixou a cabeça.

- É meio complicado, mas eu estou meio que namorando.

- Aquele menino ainda? Pensei que tivessem terminado...

- Não. Ele agora é só meu amigo... Dessa vez é uma menina.

- Uma menina? - Ele me olhou meio espantado.

- Sim. E como não quis que você traísse sua namorada comigo, não vou fazer o mesmo com a minha.

- Tá. E você me diz isso assim?

- E como você queria que eu dissesse? Também achei meio estranho. Só estive com você e com o Nan... Com o carinha de antes (ele não podia saber que era Nando. Já não gostava muito dele...). Não sabia que podia ficar sério com uma menina.

- Não vai ter nem uma despedida? Uma última vez?

Eu sinceramente achei meio estranho o rumo que aquela conversa estava levando. Ele não parecia se importar muito com o fim.

- Muito engraçado você.

- Você não pode ficar com nós dois?

- Já disse que acho isso errado. Poder e querer é uma coisa, mas dever é outra. Posso muito bem ficar com os dois, mas não devo fazer isso. Vai contra tudo que eu falo, Pablo.

- E eu?

- Você? Você vive pegando menininhas por aí. Deixa de coisa.

- Posso até pegar, mas gosto de você!

- E eu também gosto de você. Mas penso muito no depois, Pablo. E quando a gente crescer? Você até pode conseguir essa viagem pra treinar fora... e eu? Eu vou ficar aqui sozinho?

Ele não falou nada...

- Então eu acho que é isso. Véi, eu sempre vou gostar de você. Sério mesmo. Talvez eu fique morrendo de vontade de chegar e tirar sua roupa, mas se tô me afastando de você é pro bem dos dois.

- Ainda acho que você pode ficar com os dois.

- Não, Pablo. Não posso e não vou.

Depois de muita conversa ele de alguma forma conseguiu me fazer ceder e transamos. Foi rápido mas intenso. Uma transa cheia de mágoa. Ele não tentou me dar prazer, quis ter o que podia de prazer pra ele. Levar o que ainda podia ter de mim.

No final ele se levantou, foi no banheiro e dessa vez demorou um pouco mais que o normal. Quando saiu, me olhou nos olhos e disse que estava indo.

- Tchau. – eu disse meio triste. Aquele tchau significou bem mais que um “até mais” do que um “Até a próxima foda”. Foi uma despedida de tudo que vivemos até ali.

Ele ainda veio aqui em casa umas duas vezes tentar me fazer entender que eu podia ficar com ele e Marina ao mesmo tempo. Mas meu relacionamento com ela se tornava cada vez mais sério e parecia que ia dar certo. Me mantive firme no que achei melhor pra ele e pra mim. Continuei afastado.

Passei a ouvir alguns comentários de familiares como “Pablo anda meio triste...”. Me sentia mal a cada um, mas me mantinha decidido.

Ele esteve aqui em casa várias vezes e quase transamos duas vezes. Ele sabia o poder que tinha sobre mim. Mas eu o mantinha afastado mesmo sofrendo um pouco. Meu relacionamento com Marina não tinha o mesmo “fogo” que tinha com Pablo, mas era o que eu precisava, certo? Algo sério... Algo de verdade.

Bom, eu namoro Marina há 5 meses (começamos no fim do cursinho) e ainda recebo investidas de Pablo. Me descobri bissexual, porem com uma atração por homens maior... Ainda sinto atração pelo meu primo, e sei que poderíamos ter algo se eu quisesse. Algo até mais sério, mas como disse, minha decisão levou em consideração o depois. No futuro estaremos bem e com uma cabeça mais organizada. Quem sabe algo ainda acontece?Pessoal, segui o conselho de um dos leitores aqui e publiquei logo a parte final da minha história com Pablo. Acredito que o final é meio inesperado, mas foi o que aconteceu. Digitei e postei assim que terminei sem revisar bem, então, qualquer erro avisa aí que concerto. Rsrsrs’

Espero que vocês tenham gostado das minhas experiências. Não sei bem se vou fazer isso, mas pretendo escrever alguns contos mesmo (não sequências) e postá-los aqui. Talvez até uma história ficcional. Se isso acontecer, posto durante a semana que entra. Um abraço. Votem e comentem. Isso é importante pra eu saber a repercussão do que escrevi. Valeu.

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Comentários

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foi triste,mais fazer o q neh?,Adeus ate um dia tambem

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Principalmente pro Bruce W. e pros que talvez concordem com ele:Bem, o final da minha história com Pablo foi meio complicado mas algumas coisas precisam ser esclarecidas. Eu realmente tenho esse lado frio e agradeço muitas vezes por isso. Percebi que pra Pablo, apesar de ele negar, não era fácil entender o que acontecia entre a gente. Como alguns devem ter percebido, tentei muitas vezes fazer com que ele visse o que realmente acontecia e na primeira vez que fiz isso, consegui fazer com que ele visse que não era tudo tão simples. Acho que errei quando fiz ele ver tudo muito maior do que era. Superou o que eu queria de certa forma. Eu só preferi acabar com isso antes que crescesse demais e nem eu nem ele pudéssemos lidar com as consequências e tal. Somos novos e eu sei que tenho muitas fraquezas escondidas. Eu sinceramente não sei se conseguiria levar nossa história a diante sem fazer um de nós ou os dois sofrerem. Sei que pra ele, apesar de não demonstrar não foi fácil, mas fiz o que achava melhor não só pra mim, mas também pra ele. Posso ter errado e exagerado no momento, mas minha intensão era boa. Agradeço pelo comentário. Construtivo e sem ofensas. Valeu mesmo por me fazer ver esse lado mais “frio” da minha história. Desculpa pelo final decepcionante e acredite: eu não queria MESMO que fosse assim... Podia até mudar o final do conto mas minha história com Pablo terminou desse jeito triste mesmo e como decidi apenas narrar o que aconteceu, temos esse final no conto. Bom, um abraço e até as possíveis futuras postagens. Ah, logo dou uma lida nos seus contos. Tem muitos... :)

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Cara triste, muito triste. Só sabe onde o sapato aperta quem o está calçando. Mas espero que esse seu ato não venha a afetá-lo no futuro, tudo bem devemos ser racionais, mas isso que você fez já é frieza, pois na verdade você nunca amou o "Pablo". Você diz que esse conto é real, mas sinceramente espero que seja ficção. Conheci um amor entre parente, e olha estão juntos até hoje, mas sinceramente, deixar quem eu amor sofrer, isso nunca. Pois quem ama NÃO MATA, principalmente o sentimento que traz em si. Boa sorte e não esqueça, existe ex-sogra, ex-prefeito, ex-presidente, mas certas coisas não têm ex NUNCA.

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ahhhhh que pena que já acabou, e que pena que foi assim. Parabéns e gostei ds iniciativa em compartilhar sua história =). Espero que volte e compartilhe conosco suas aventuras

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