Eu estava ali distraído caminhando pela rua perdido em meus pensamentos,contando passo por passo,parecia uma criança,sou despertado por um trovão que foi muito forte e indicava que iria chover,olho pro céu e estava tudo muito cinza a rua estava deserta, quando volto a olhar para frente sinto uma pancada na minha cabeça muito forte e apago.
Quando desperto eu estava em um lugar que nunca estive antes,ou pelo menos não me lembrava de estar ali, minha visão estava um pouco embasada e meus ouvidos estavam com se estivesse com um tampão, pois eu não conseguia ouvir direito, aos poucos fui recobrando os sentidos eu estava em um quarto quando tento me mover sinto meus pés e minhas mãos presas, e logo escuto alguém falar.
- olha só ele acordou- e em seguida da uma risada, aquela voz era familiar, sim era ele mesmo o Lucas. – e agora o que vamos fazer com ele Paulo? – nesse momento eu me encontrava aflito mais procurava não demonstrar nada, não queria que eles percebessem que eu estava com medo, mais o meu olhar me denunciava pois meus olhos mostravam espanto.
- O que foi? Ta com medinho? Cadê aquele garoto cheio de marra? Cadê o bosta do seu namorado pra te defender? – falava o Paulo nesse momentos se aproximando de mim, eu não podia ouvir ele falando do Bernardo desse jeito, quem era ele pra falar do meu namorado, aquela boca dele imunda ele me dava nojo.
Eu comecei a me debater e sacudir a cabeça até que a mordaça que estava na minha boca saiu.
- Dobre a sua língua antes de falar do meu namorado, seu estúpido – eu falei o fuzilando com os olhos.
Ele mais que imediato mau deixou eu terminar de falar e me deu um tapa, eu não queria parecer fraco mais o tapa foi tão forte que uma lagrima teimou em cair.
- O que lindo.que pena que ele não ta aqui pra te ouvir falando isso- logo após Paulo falar isso ele segurou no meu queixo me apertando as bochechas – dobre sua língua você antes de falar comigo,ver se aprende a me respeitar seu verme imundo.- falou isso e empurrou minha cabeça para trás.
Após fazer isso ele levantou e mandou o Lucas me amordaçar e disse que iria pensar o que faria comigo, quando ele ia ruma a porta ele parou, passou um pequeno instante parado de frente com a porta,olhou pra trás e deu um sorriso de canto de boca.
- Ou melhor, já sei o que vou fazer com você, o que acha de nos divertimos com ele Lucas. – disse Paulo seguido de um sorriso.
- Acho uma ótima idéia – disse Lucas o acompanhando.
- Vai ser ótimo ver a cara do Bernardo quando souber que seu anjo foi comido por nos dois, não só ele vai saber como a escola inteira- disse Paulo rindo com uma cara de maldade- vai ser ótimo te ridicularizar.
Ele foi se aproximado de mim pelos pés da cama e eu já não conseguia controlar minhas lagrimas, eu estava aterrorizado, sem ter pra onde fugir ou como fugir, ele baixou meu calção juntamente com minha cueca se aproximou bem perto do meu ouvido e disse:
- Se prepara que hoje seu cuzinho vai ficar arrombado.
- Nãããããããããõooooooooo!
- O que foi amor? O que aconteceu – disse Bernardo acordando assustado do meu lado e logo em seguida me abraçou.
Eu não conseguia falar eu só chorava, eu estava suado, ele ali me abraçando forte e beijando a minha testa, eu o abraçava com mais força ainda, com medo, me lembrando do pesadelo, pareceu tão real que eu senti ele apertando meu queixo era como se tudo tivesse acontecendo.
- Calma mô, eu to aqui, foi só um sonho ruim meu anjo – dizia Bernardo me beijando e logo em seguida ele deitou falando pra eu botar a cabeça em seu peito.
Eu estava com medo de adormecer e ter o mesmo sonho, deitei a cabeça em seu peito pude ouvir as batidas do seu coração, que estavam muito aceleradas, acho que ele se assustou pelo fato de eu ter o acordado daquela maneira, mais assim mesmo ele estava ali me passando segurança, fazendo carinho nos meus cabelos.
- Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, vai passar meu anjo, calma eu to aqui, nada de ruim vai te acontecer – dizia ele em um tom doce.
Eu olhei pra ele ainda com os olhos cheios de lagrimas.
- Amor! Promete que não vai me deixar,promete que vai ficar do meu lado.- eu dizia coisas que nem eu mesmo estava entendo, o que me vinha na cabeça.
- Lógico que eu nunca vou te deixar, nunca, nada de ruim vai te acontecer eu sempre vou estar contigo, agora para de falar e descansa, eu estou aqui fica tranquilo – ele dizia com toda a sua paciência.
E continuou a passear com os dedos no meu cabelo, eu já estava mais calmo e dormi.
No dia seguinte acordo e passo a mão na cama, sinto que ele não estava ali, fico sentado e logo sinto minha bunda doendo, não vou mentir, a noite foi ótima, mais eu estava com o certo desconforto, mais que de toda maneira valeu a pena, começo a me lembrar do pesadelo, e antes que me aprofunde mais sou interrompido com me Bê entrado no quarto com uma bandeja de café da manha, tanto tempo e ele sabia de tudo que eu gostava.
- Olha so anjo, o que eu trouxe pra gente. – disse ele sentado ao meu lado. E como não sorri com isso, nunca pensei que isso aconteceria comigo.
- Aaaaah mô nem precisa se incomodar – eu disse manhoso pra ele.
- Mais é muito dengoso esse meu amor – disse ele me dando um selinho e depois rindo, sempre rindo,como ele era alegre. – agora vamos comer que eu to com fome tava esperando você acordar, olha eu trouxe morango sei que você adora.
Como não amar ele, começamos a comer ele sempre me dando na boca, e sujando ela com desculpa de limpar só pra me beijar.
Perguntei onde os pais dele foram e ele me disse que ele tinha ido ao centro resolver uns problemas.
Depois do nosso café decidimos ir na casa do Gui (nosso padrinho.kkkkk) chegando lá ele que abriu a porta, tava sozinho em casa, subimos pro seu quarto. Quando chegamos lá ele disse para nos sentar.
- Nossa gostei da decoração – eu disse rindo. Aquilo tava a maior bagunça.
- E que não tive tempo pra arrumar não sabia que ia receber visitas – disse ele rindo também
- Amor o que você acha de eu fazer o mesmo com o meu quarto, gostei. – disse o Bê olhando pra mim.
- Nem pense nisso, eu nem durmo lá – eu disse fazendo careta.
- Ah, então quer dizer que vocês estão, dormindo juntos – disse o Guilherme fazendo cara de safado, desde quando ele passou a ser assim – iai já rolou disse ele ?
O Bernardo só sabia rir e o Guilherme também aquilo já estava me dando nos nervos eu estava com muita vergonha.
- A conversa já deu, vamos Bernardo – sai puxando ele e quando chegamos na sala que íamos saindo na porta o Gui gritou lá de dentro.
- CRIANÇAS, USEM CAMISINHA, SOU MUITO NOVO PRA SER TIO.
Nossa fiquei com vontade de matar o Guilherme e o Bernardo rindo de mim só aumentava mais essa vontade, ele disse que eu tava parecendo uma pimenta.
Quando chegamos em casa, ficamos assistindo TV, o Bernardo mais olhava pra mim do que pra TV eu tava dando uma de zangado, juro que foi engraçado ele tentando me fazer desculpar ele, ate que abrem a porta e a mãe dele entra e por sinal muito estressada, os seus olhos estavam inchados acho que havia chorado ela foi direto pro quarto, e o pai do Bê sentou no sofá colocando as mãos na cabeça e bufando como de estivesse preocupado, não sei, achei melhor deixar o mô com o pai dele e fui para o quarto, quando estava me dirigindo para o mesmo passei pelo quarto da mãe do Bê que era do lado do dele, ela me viu passando e mandou eu entrar.
- Senta aí na cama – disse ela apontando – desculpa você está presenciando tudo, mais nem eu sei o que fazer. Ele disse chorando.
- Nada, além do mais a casa é sua, a senhora não tem que me pedir desculpas.
- Sabe Gustavo eu te tenho como um filho, e eu queria desabafar com alguém. Ele disse olhando pra mim, eu lógico que fiquei ali parado tipo querendo dizer que ela podia contar comigo. – assim que eu casei com o pai do Bernardo ele saia muito, bebia, e chegava tarde da rua, as vezes no outro dia, com perfume de mulher, eu sempre o amei então nunca falava nada, você pode me achar tola, mais eu não sentia ódio por ele.
- Eu lhe entendo o amor é algo que não entendemos bem.
- Pois é, hoje estávamos no banco e uma mulher chegou na hora eu achei estranho pois o Alberto(pai do Bê) mudou de cor, pensei que ele estava passando mau, pois ele não tinha tomado café – ele parou um pouco tipo colocando as coisas em ordens pra prosseguir- daí a mulher se aproximou dele e o reconheceu, nesse momento veio a bomba, ela disse que tinha um filho com ele e que ele teria que ficar com o menino pois ela teria que viajar e não dava pra levar, por um momento eu não quis acreditar, mais depois caiu a ficha, eu me descontrolei quis a agredir o seguranças me tiraram do banco. E é isso, eu não sei o que fazer.
- Olha eu sou apenas um garoto de 15 anos, mais na minha opinião a senhora deveria conversar co seu marido, não necessariamente agora, mais depois quando estiver de cabeça fria, pois não vá acabar seu casamento por um fato que ocorreu a anos atrás, tente saber de detalhes,deve ser difícil mais o dialogo é sempre o bom aliado. – disse a abraçando.
- Obrigado filho, muito obrigado por este momento- ele disse me retribuindo o abraço.
Quando eu sai do quarto dela entrei no quarto do Bê e ele tava lá todo encolhido chorando eu o abracei e agora era a minha vez de passar conforto a ele,lhe da carinho.
- Meu pai me contou tudo amor, eu não sei o que fazer, eu to perdido como se eu estivesse em um labirinto. – disse ele.
- Calma, eu já conversei com sua mãe e ela já está calma, disse que vai conversar com sei pai mais tarde – eu disse fazendo cafuné na sua cabeça que agora já repousava no meu colo.
- Obrigado amor, eu não sei se conseguiria fazer o que você fez. – ele disse isso agora olhando para mim com os olhos assustado, eu lhe dei um beijo e ficamos conversando, na hora do jantar descemos e o seu pai e sua mãe aparentavam estar bem,acho que se entenderam.
- Olha filho eu e sua mãe conversamos e resolvemos tudo,não se preocupe- disse seu Alberto a Bernardo –e daqui a pouco seu irmão chega ele irá mora aqui conosco.
Depois do longo jantar estávamos todos na sala quando a campainha toca.
O pai do Bê foi abrir a porto e logo voltou a sala com o menino ao seu lado era a cara do Bernardo só que com uns traços mais fortes. Ele disse que se chamava Gabriel e tinha 17 anos. O pai do Bê levou ele para o seu quarto que seria o de hóspedes, e logo voltou dizendo que ele tinha ficado admirando o quarto.
- vamos assisti um filme – disse o Bernardo – eu tenho um ótimo que comprei, ta lá no quarto.
Todos concordaram, e eu disse que iria buscar, e assim fiz entrei no quarto e procurei o filme demorei um tempinho pra achar acho que o Bernardo só podia ta querendo deixar o quarto igual ao do Gui mesmo quando eu ia saindo do quarto o Gabriel entra no quarto.
- Legal o quarto do meu irmão – disse ele olhando tudo – e você é quem mesmo.
- Sou amigo dele desde infância – eu não podia dia dizer que éramos namorado, não ainda –estão esperando a gente lá na sala, vamos.
- Hum, tava pensando em fazer outra coisa – disse ele mordendo os lábios e se aproximando de mim.
- tavinhooooo, você achou o filme- gritou o Bê do corredor vindo rumo ao quarto nesse momento o Gabriel se afastou e nessa hora deu de cara com o Bernardo.
- O que você ta fazendo aqui Gabriel- disse o Bernardo desconfiado.
Bom meus amados está aí mais uma parte espero que gostem, votem e comentem, obrigados a todos que estão acompanhado.
Caius: obrigado,uma ripada no meio das pernas dói,mais ele mereceu a ripada mesmo.rsrs
Feh.X: adorei sua idéia.kkkk
Celio.F: obrigado por sempre acompanhar.
lena78@,sonhadora19,,Ru/Ruanito,hpd,mille***. Obrigado por acompanhar meu conto bjs e até o próximo.....
