Dentro do ônibus fiquei viajando em meus pensamentos me perguntando o porquê daquele idiota ficar fazendo isso comigo sendo que não fiz nada pra ele, esta certo derramei bebida na camiseta dele sou desastrado mesmo isso eu sei, mais ficar pegando no PE de alguém bater empurrar machucar por causa disso é besteira. Maldito filhinho de papai odeio esse tipo de gente que se acha acima das pessoas.
O ônibus estava chegando perto do gasômetro quando penso por que não desço atravesso a rua compro uma coca cola peço uns três cubos de gelo pro vendedor que coloca num saquinho enrolo num pano que sempre levo na mochila coloco no lábio e entro. Aqui em porto alegre tem nos meses de janeiro e fevereiro e meados de março o porto verão alegre e tipo tem teatro cinema exposição de arte tudo apreço acessível para as pessoas que ficam na cidade. Tinha uma exposição de fotos então fiquei olhando todas me perdi na hora, depois sai e fiquei sentado num banco na beira do Guaíba peguei um lanche comi quando meu celular toca olho no visor Vitor.
Eu- alo
Vitor- eai muleque onde tu esta cara?
Eu- estou aqui no gasômetro.
Vitor- cara tu faltou à aula aconteceu alguma coisa?
Eu- não to bem só queria ficar um pouco sozinho.
Vitor- isso quer dizer que não posso ir ai.
Eu- não é isso pode vir se você quiser.
Vitor- certo chego ai em 20min tchau.
O dia estava lindo poucas nuvens pincelava o céu em forma de borrões o sol brilha como nunca as águas se movimentavam com o vento que soprava bem de leve era uma frisa gostosa sentado no banco fechei meus olhos pra senti o leve toque dele no meu rosto sorri por estar ali naquele momento mágico poder tirar um punhado do calor que o sol emanava, logo meu celular toca atendo.
Eu- alo.
Vitor- estou aqui onde tu esta?
Eu- aqui na frente sentando num banco.
Vitor- há já vi to indo.
Olhei pra ele que vinha em passos rápidos quando me viu abriu um sorriso que logo retribui mexeu no cabelo tipo ajeitando ate que foi engraçado, sua pele clara brilhava com os raios de sol, ele se sentou ao meu lado e foi logo falando.
Vitor- aconteceu alguma coisa para você não ir à aula?
Eu- to bem só não estava a fim de assistir a aula hoje.
Vitor- você me parece triste?
Será que estava tão na cara assim, a verdade é que não consigo disfarça quando estou triste deixo transparecer na cara minha decepção. Baixei a cabeça entrelaçando meus dedos olho pra ele que mantinha um sorriso cordial, seus olhos brilhavam seu semblante era doce meigo carinhoso você se deixa envolver pelo seu jeito me sentia em paz ao seu lado seu cheiro me transmitia algo bom.
Eu- estou só me senti um pouco sozinho sabe aquele momento em que você se senti incompleto, hoje estou assim me falta algo que não sei o que é entendeu.
Ele apenas assentiu com a cabeça e virou seu rosto pra água por alguns segundos ficamos em silencio sentindo o vento bater em nosso rosto esperando que ele retornasse com alguma resposta.
Vitor- esta fim de ir La em casa, podemos assistir a um filme comer pipoca tomar refri o que você acha, ate deixo você escolher o filme (risos).
Ele me olhava com um sorriso cordial queria pergunta o porquê ele esta sendo tão legal comigo sendo que nos conhecemos faz pouco tempo mais seria uma indelicadeza minha fazer tal pergunta apenas me limitei de assentir com a cabeça.
Levantamos ele veio e me abraçou fiquei sem reação, me senti estranho aquilo era novo pra mim, mais depois comecei senti seu doce perfume aquilo foi me acalmando de certo modo que retribui ao abraço com a cabeça em seu ombro respirava seu perfume que entrava pelas narinas era doce como ele.
Aquele gesto dele foi confortante o agradeci e fomos para sua casa ele morava a poucos minutos dali colocou um cd e começou cantar ele tinha uma voz deliciosa de ouvir sempre sorrindo. Entramos na garagem do prédio descemos pegamos o elevador e fomos ao 15 andar seu apartamento era realmente lindo todo decorado em tons claros ele me perguntou se eu avia almoçado disse que fiz um lanche, mais lanche não era almoço disse-me que fazia questão que eu o acompanhasse a mesa e almoçasse com ele, assim o fiz, depois fomos ao seu quarto era uma suíte muito bem organizado disse que precisava ir ao banheiro escovar os dentes graças a deus que sempre levo uma escova e pasta reserva (risos). Quando sai ele estava só de calção sem camisa a pele bem clarinha com tórax definido barriga saradinha sem nem uma gordura sem pelos, bem gatinho coxas grossas era uma visão muito gostosa de ser ver.
Vitor- Sam, deixei os blues em cima da cama escolhe enquanto escovo os dentes também (risos).
Larguei a mochila em cima da cadeira e sente na cama tinha muitos você poderia ficar com a cabeça embaralhada de tantos filmes realmente ele adorava, escolhi um de ficção cientifica prometheus. Quando ele saiu do banheiro alcancei pra ele que logo foi colocando no aparelho.
Eu- agente vai assistir aqui no seu quarto?
Vitor- sim tem algum problema, ou esta com medo de ficar sozinho comigo?
Eu- não é isso é que... Deixa pra lá coloca e vamos ver.
Ele colocou e desligou a luz se deitou em um dos lados da cama, eu fiquei nos pés dela estava nervoso não sei o porquê, acho que sabia. Pois nunca avia ficado com outro homem sozinho num quarto isso estava me deixando inquieto.
Vitor- pode se deitar ao meu lado não mordo eu prometo não agarrar você (risos).
Deitei ao seu lado ficamos vendo o filme em silencio, após uns 30min de filme começou me dar um sono, o filme era uma mistura de predador com alem o oitavo passageiro (risos) meu olhos ficaram pesado acabei dormindo não sei por quanto tempo, quando acordo Vitor esta deitado ao meu lado me olhando com aqueles olhos brilhante ele sorri e fala.
Vitor- acordou dorminhoco.
Eu- me desculpa cara é que acordo cedo, que vergonha que horas são por quanto tempo dormi?
Vitor- você dormiu por uma hora, quando dorme sua respiração fica tão calma e fica com a boca meio aberta acho bem bonito isso.
Eu- ai meu deus tenho que ir pra casa. ( acho que fiquei vermelho)
Vitor- vou te levar.
Eu- não precisa cara não quero incomodar, acho que já abusei da sua bondade.
Vitor- você nunca vai abusa de mim, faço isso com muito prazer ainda mais sendo a pessoa que eu gosto muito.
Fiquei sem graça com o comentário dele, ele percebendo isso tratou logo de sorri e me deu um tapinha no ombro e disse vamos que vou te levar faço questão. Saímos logo ele me deixou em casa nos despedimos subi direto pro meu quarto larguei a mochila na cama e fui pro banho, depois coloquei uma roupa, fui jantar colocar o assunto em dia com minha mãe claro ela perguntou sobre o lábio inchado disse que mordi sem querer e acabei cortando mais que já estava medicado que não precisava se preocupar fui pro meu quarto dei uma olhada no meu face email. Conversei com uns amigos, depois sai deitei e acabei dormindo logo.
Acordei com meu celular despertando levantei tomei meu banho fiz minha higiene coloquei uma roupa bacana desci tomei meu café e sai correndo pra não perde o ônibus, quando cheguei a facul logo entrei Vitor e a Raquel ficamos conversando sentado num banco quando o Eduardo passou com seus amigos encarando-me e dando aquele sorriso maldoso Vitor perguntou se ele estava me incomodando, disse que ele ainda deveria estar chateado pela camisa mais logo ia passar.
Entramos pra sala logo começou a aula a matéria estava ótima mais no meio me deu uma vontade de ir ao banheiro pedi licença pro professor e sai para o meu azar tive o desprazer de encontra Eduardo no banheiro assim que me viu abriu um sorriso sarcatisco venho direto ao meu encontro praticamente me empurrando para dentro do reservado colocando uma de suas mãos no meu peito segurando pela camisa prensando-me entre o vaso e a caixa d’água.
Eduardo- eai otario como esta essa carinha já se recuperou da humilhação.
Eu- cara, por favor, da pra parar de ficar me perseguindo você disse que a divida estava paga.
Eduardo- é mais não resisti você é muito otario em achar que eu ia deixar de ti incomodar vou ficar enchendo tua paciência ate tu pedir transferia pra outro lugar aqui não é pra ti seu PE rapado.
Eu- meu por que tu e assim me trata desse jeito não ti fiz nada, eu não vou sair daqui pessoas como você já fizeram comigo varias coisas e não desisti de meus sonhos então não vai ser você que vai fazer isso, pode me bater, humilha falar mal.
Eduardo- que bom sinal que vou ter com quem me divertir todo dia.
Quando ouvimos alguém entra no banheiro ele coloca a Mao na minha boca e fecha a porta fico imóvel ele fica olhando pra porta o cheiro do perfume que usava tomava conta do lugar seu rosto estava a centímetro do meu, começa me dar um misto de medo e tesao ao mesmo tempo não tinha como explicar fecho meus olhos para poder senti mais era gostoso amadeirado quando sinto sua Mao tocar minha cintura dou um gemido abafado pela sua Mao abro meus lhos vejo que ele rapidamente me olha levantando uma das sobrancelha Eduardo aperta de novo dou mais um gemido ele tira a Mao de minha boca.
Eu- para, por favor.
Eduardo- hum parece que achei um ponto fraco.
Eu- me deixar sair preciso voltar pra aula.
Eduardo- e se eu não quiser deixar em.
Ele apertou de novo dou mais um gemido baixo fechando os olhos tirando a Mao dele da minha cintura.
Eu- me deixa ir por favor.
Eduardo- vai mais não pensa que acabou por aqui.
Sai do banheiro desnorteado o que esta acontecendo comigo não poço senti isso por aquele nojento sem educação, mais aquela Mao apertando a minha cintura me senti dominado uma atração forte aquele cheiro meu deus não pode ser tudo menos isso.
CONTINUA
