Amei os comentários e opiniões, mas senti falta dos comentários do Juniormoreno e Lovelove desta vez. Quanto aos outros, muito obrigado pelo apoio! Sei que talvez o desenrolar da história pode não agradar alguns de vocês, mas se isso acontecer não fique bravo(s) comigo, pois a minha função é só relatar. Aviso- os que o próximo conto será relatado pelo Renato, pois alguns pediram a sua volta. Fiquem com mais um capítulo então!
(...)
Depois de falar para o Luciano que eu não iria mais viajar com ele, pela primeira vez o vi bravo:
Luciano: Como assim não vai mais? – falou alto e com de irritado.
Ariel: Eu não vou conseguir ficar longe do Renato e ele também vai sentir a minha falta Luciano!
Luciano: Ele está inconsciente Ariel! Para ele tanto faz você estar lá ou não! – falou em um tom de ironia que me deixou bravo.
Ariel: É claro que ele percebe quando eu estou ao lado dele, ontem mesmo eu tive a comprovação.
Luciano: Eu não acredito que você está fazendo isso comigo Ariel! As passagens estão pagas já, e eu só decidi ir para essa viagem porque seria com você, mas agora que você não vai com quem eu irei ir?
Ariel: Chama um amigo seu!
Luciano: Para você parece que tudo é muito fácil não é mesmo? Mas essa foi a primeira e a ultima vez que você brincou comigo, nunca mais apareça na minha frente.
Ariel: Luciano! Vamos conversar com calma! – terminei de falar e ele desligou o telefone na minha cara. – Droga!
Saí de casa em busca do Luciano, fui até sua casa para conversarmos.
Cheguei a frente a casa dele e do outro lado de rua olhei ele saindo de casa e entrando no carro de outro cara. Naquele momento senti uma sensação estranha dentro de mim, que eu estava com medo de definir o que era.
"De qualquer forma o ciúmes é na realidade uma conseqüência do amor: goste ou não, existem." - Robert Louis Stevenson
Fui embora dali para não ter mais confusão na minha cabeça, pois eu mesmo já não estava me entendendoPasso- se um dia,na faculdade era prova e isso tinha feito com que meu dia já tivesse começado um pouco transtornado me deixando um pouco estressado, e depois de voltar da faculdade e ao chegar no AP fui direto para meu quarto, mas antes de abrir a porta olhei pelo buraco da fechadura e vi o Ricardo cheirando minhas roupas e com uma carta muito estranha para meu gosto. Abri a porta e ele deu um pulo no momento que me viu:
Ariel: O que você estava fazendo?
Ricardo: Nada! – falou nervoso.
Ariel: Porque estava cheirando minhas roupas?
Ricardo: Olha Ariel, eu vou te falar a verdade!
Ariel: Fala então!
Ricardo: Eu te amo cara!
Ariel: Qual é Ricardo! Da onde você tirou essa?
Ricardo: Do meu coração!
Ariel: Olha! Eu não estou com paciência para isso agora.
Ricardo: Mas... – tapei sua boca.
Ariel: Sem “mas” cara!
Ricardo: O meu sentimento é muito forte Ariel!
Ariel: Não me interessa! Desculpa, mas eu não posso fazer nada, minha cabeça já está muito confusa.
Ricardo: E como eu fico?
Ariel: Isso é passageiro!
Ricardo: Não é não!
Ariel: É sim e com o tempo você vai me esquecer.
Ricardo: Morando com você?
Ariel: Aff! Cresce Ricardo! Agora saia do meu quarto!
Ricardo: Tá bom!
Não dei muito ouvidos para o Ricardo, mesmo magoando ele, naquele momento eu não poderia confundir mais a minha cabeça com os meus sentimentos e os sentimentos dos outrosNo dia seguinte quando estava voltando do restaurante a qual fui almoçar fui parado por um cara de boné e com a cabeça baixa. Era o Luciano!
Luciano: Precisamos conversar! – e me puxou pelo braço para dentro do seu carro.
Ariel: O que você esta fazendo.
Luciano: Cala boca! Daqui a pouco você vai entender.
Ele me levou até um lugar isolado da cidade e parou o carro, olhou para mim e perguntou:
Luciano: Ariel! Você me desculpa pelo o que eu te fiz? Por eu ter sido um grosso, não compreensivo e extremamente idiota?
Ariel: Claro Luciano! Mas como eu te falei vamos com calma, senão vamos estragar as nossas vidas.
Luciano: Está bem! – e me abraçou.
Daquele dia em diante voltamos a nossa rotina normal, nos falamos todos os dias e de vez em sempre dávamos uns amassosMais uma semana se passou, eu fui numa reunião do Clube Indômito e lá eles me ajudaram a ser mais paciente com tudo o que estava acontecendo comigo e com o Renato.
A Natalie tinha terminado com o namorado dela e pediu para mim acompanha- la em uma festa na sexta à noite para ela não precisar ir sozinha. Eu prontamente aceitei, combinamos para as nove horas em ponto.
Na Sexta, eu comprei um terno novo para ir à festa, à noitezinha tomei um banho, coloquei meu terno, que era preto, coma camisa também preta, uma gravata borboleta azul e uma calça que fazia parte do terno que era mais colada ao corpo, dei uma ajeitada no cabelo que eu tinha cortado e deixado na altura normal, nem muito grande e nem muito pequeno, coloquei um perfume gostoso e coloquei meu sapato. Enfim, eu estava bem gato, mas era uma festa de casamento, então nada era exagero.
Peguei o carro do Ricardo (que já tinha me perdoado) emprestado e fui buscar a Natalie.
Quando cheguei até a casa dela e ela saiu achei que o jeito que ela tinha se preparado era para me impressionar. Um vestido cinza longo, mas que deixava uma perna aparecendo, muito bem maquiada e cheia de jóias, seu cabelo tava muito lindo com um penteado diferente e ela usava uma sandália de dois metros de altura que pelo jeito deviam ter custado os olhos da cara, tirando que quando ela entrou no carro seu perfume me deixou encantado.
Natalie: Boa noite! Nossa como você está bonito e elegante! – falou sorridente.
Ariel: Você também está muito linda! Vamos?
Natalie: Vamos!
Seguimos para o local da festa, chegando lá eu não tive muito que fazer, pois não conhecia ninguém e não tinha com quem conversar. A Natalie por outro lado conversava até com a parede de tanto que falava.
Em certo momento eu percebi que o Luciano chegara à festa e decidi ir cumprimentar- lo, mas ele estava longe, quando estava chegando perto dele a Natalie me para com cara de bêbada e com uma taça de champagne na mão e fala:
Natalie: Beija-me! – e me rouba um beijo na frente do Luciano.
Luciano: O que é isso Ariel? – fala bravo.
Ariel: Luciano eu... – nesse momento meu celular toca, era minha mãe. – Alo?
Thereza: Você não vai acreditar filho, o Renato acordou!
Continua...