Quando o amor chegou. 4

Um conto erótico de Wesley
Categoria: Homossexual
Contém 1249 palavras
Data: 02/05/2013 19:39:45
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual

Continuando...

Ele me levou para o banco de trás do carro e partiu em direção á casa dele. Da minha casa até a dele são mais ou menos 10 minutos. Como na vinda, na volta só houve silêncio.

Quando chegamos, eu ainda não tinha parado de chorar, eu amava minha mãe, mas eu tinha que ficar longe daquela casa eu não suportaria viver com meu pai nem mais um segundo, mas não sei se conseguiria ficar longe dos braços dela.

O Lucas abriu a porta me tirando dos meus pensamentos, pegou minha mala e me ajudou a sair, ele me levou para o quarto e disse que eu podia descansar enquanto ele fazia o almoço. Eu até me ofereci para ajudar, mas ele não deixou. Eu não estava com vontade de fazer nada mesmo.

Quando ele saiu do quarto eu me joguei na cama e dormi com tênis e tudo. Quando acordei o Lucas estava mexendo no meu braço e olhando nos meus olhos, eu fiquei um tempo em transe porque aqueles olhos azul cobalto me seduziam completamente.

Quando me desvencilhei do meu transe ele já estava quase gritando meu nome.

-Wesley acorda. Wesley...

-Calma, já estou acordado.

- Eu estou te chamando faz cinco minutos e você não parava de me olhar, mais não falava nada.

- A mais você não me deixa dormir, eu nem deitei e você já me chamou. – Eu falei esfregando os olhos.

- Você esta louco? Já são cinco e meia e nada de você acordar. Já te chamei três vezes para almoçar e você não levanta, eu estou morrendo de fome vamos logo.

Parecia que tinha se passado minutos mais eu dormi horas. Levantei-me, peguei uma escova de dente na minha mala, escovei os dentes e fui “almoçar”. Eu achei tão fofo ele ter esperado esse tempo todo sem comer.

Enquanto comíamos ele pediu para que eu passasse mais uma noite lá, pois não iria adiantar nada eu sair essa hora da noite para procurar uma casa.

Depois que comemos ele fez pipoca e colocou um filme tentando me animar. Nós assistimos á dois filmes, e quando o segundo estava na metade eu fui me sentar no tapete e ele veio comigo. Ficamos um tempo sentados e depois ele deitou com a cabeça no meu colo. De inicio eu fiquei assustado, mas como já éramos amigos há algum tempo eu entendi. Ele ficou deitado e dormiu no meu colo, tentei evitar um pouco olhar para ele, mais era inevitável.

No final do filme eu resolvi acordar ele, pois já se passavam das onze horas e a essa altura eu já estava no inicio de uma ereção e não queria que ele percebesse.

-Lucas acorda. Vai pra cama.

-Não, fica aqui mais um pouquinho. – Ele falou segurando nas minhas pernas.

-Mais o filme já acabou e já são onze da noite e eu preciso acordar cedo amanhã. – Eu falei e ele se levantou e foi deitar no sofá. -Lucas eu que vou dormir no sofá, você ficou com dor hoje, é melhor você dormir na cama. – Eu falei puxando ele do sofá.

-Não Wesley se você dormir aqui vai ficar com dor do mesmo jeito.

-É... Então... Dorme na cama comigo. – Eu falei gaguejando e com a cara fervendo de vergonha.

-Mais você não iria se sentir desconfortável?

-Eu me sinto desconfortável vendo você dormir aqui.

- Se você não se importa tudo bem. Eu vou tomar banho. – Ele disse se levantando

Eu fiquei ai na sala esperando ele sair do banheiro. Quando ele saiu, ele voltou pra sala só de bermuda e disse que eu já poderia ir tomar banho. Eu nem prestei muita atenção não queria ter que passar perto dele excitado.

Tomei banho e coloquei uma bermuda. Quando eu saí do banheiro ele estava deitado só de cueca preta com aquela bunda maravilhosa apontada pra cima. Eu me deitei e virei para o lado.

A cama era grande o suficiente para não nos tocarmos, mais dava para sentir o cheiro de erva doce do sabonete que exalava daquela pele macia.

Mesmo eu ter dormido até meio dia e depois dormido mais, eu consegui dormir rápido e ainda tive um pesadelo que estava levando uma surra de meu pai.

Eu acordei assustado, estava sentindo um peso enorme em cima do meu corpo. Eu achei que fosse o peso da consciência, mas era o Lucas com os braços e as pernas enroscadas em mim. Aquilo estava muito bom, mas eu tinha que levantar porque já eram dez da manhã. Tentei me soltar, mas toda vez que eu me mexia ele apertava mais os braços e me puxava pra mais perto dele.

Eu me rendi e dormi nos braços dele. Quando acordei o Lucas não estava mais na cama. Me levantei e fui ao banheiro tomar banho. Quando saí, peguei meu celular para ver as horas e vi que tinha umas vinte ligações da minha mãe. Eu pensei em ligar de volta, mas desisti. Eu não podia perdoa-la. Ela tinha aceitado tudo o que meu pai fez e não disse nada, não tomou nenhuma atitude, e pra mim o silencio é uma resposta. E eu deduzi que fosse sim.

Já eram onze e meia e eu fui pra sala. O Lucas estava sentado no sofá assistindo TV. Quando ele me viu, deu um sorriso tão bonito que eu até parei de andar.

O que estava acontecendo comigo? Eu nunca me senti assim antes. Nunca tive sensações como essas por ninguém. Eu estava sentindo uma atração enorme por aquele garoto. Mas eu sei que não podia me apaixonar, eu iria sofrer. Ele nunca sentiria nada por mim.

Parei de pensar e me sentei do lado dele.

-Até que em fim o dorminhoco ai acordou. – Ele disse bagunçando meu cabelo

-E porque você não me acordou. Eu tinha que acordar cedo hoje.

-Eu até tentei, mas você estava num sono tão profundo que resolvi te deixar dormir. – Ele disse olhando nos meus olhos (eu adoro quando ele faz isso). – Vamos tomar café, estou morrendo de fome.

Ele preparou o café da manhã e começamos a comer. Quando estávamos terminando de comer ele disse:

-Wesley. Tenho uma proposta pra te fazer.

-Que proposta? – Eu falei curioso.

Ele bebericou o copo de suco e disse;

-De você vir mora aqui comigo. – Eu não disse nada e ele continuou. – Você trás suas coisas pra cá e junta o dinheiro pra dar a entrada numa casa. Não precisa pagar nada e o dinheiro que você ia pagar no aluguel você junta.

-Não Lucas eu não quero te incomodar.

-Você não vai me incomodar. E eu estou precisando mesmo de uma companhia, estou me sentindo muito sozinho nesta casa.

Depois daquela proposta tudo o que e tinha pensado sumiu da minha mente. Eu até tentei pensar, mas não consegui. Eu abri a boca pra falar, mas não consegui. Eu tinha que negar, mas eu não conseguiria então eu falei;

-Só aceito se você deixar eu ajudar nas despesas.

Ele levantou da mesa e me deu um abraço tão apertado que até doeu.

-Claro que eu deixo. – Ele me disse me soltando dos seus braços fortes.

Continua...

Tá ai mais uma parte galera.

Muito obrigado pelos comentários do ultimo conto.

Eu vou postar de dois em dois dias, pois meu dia é muito ocupado. E se eu postar todo dia o conto vai ficar muito pequeno. Então eu vou escrever uma parte num dia e no outro eu termino e posto.

Beijos. Até o próximo.

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Comentários

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Amando seu conto :D Ta perfeito, escrita,história,personagens. Continua assim q ta bom d+

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