A História Sem Título - Parte 4 - But Mom!

Um conto erótico de Enrique
Categoria: Homossexual
Contém 938 palavras
Data: 31/05/2013 17:57:10
Última revisão: 01/06/2013 01:23:36
Assuntos: Gay, Homossexual

… Naquele momento eu não me preocupei com a ameaça dele e sim no que eu ia dizer a minha mãe...

Fui escoltado pelo sindico do condomínio ate a minha casa. Estava me sentido uma donzela sendo tirada das garras de um ogro. Ai, como eu odeio esse Raphael!!!

Quando chegamos a porta de minha casa, apertei a campainha, sem vontade alguma de pegar as minhas chaves pra abrir a porta. Estava rezando para que minha mãe não estivesse em casa, mas, pelo contrario, ela chegara cedo do trabalho:

- Meu filho, quem fez isso com você? - Perguntou minha mãe logo que abriu a porta e viu o meu estado.

- Seu filho brigou com o filho dos Mendonça! - Respondeu o sindico, Seu Raí, mais rápido do que eu, e, é claro, distorcendo o que aconteceu. Que ódio desse velho careca!!!

- Não foi bem isso! Ele que partiu pra cima de mim! Eu não fiz nada!! - Disse eu, tentando me defender, sem sucesso, graças ao Seu Raí.

- Olha, se não fosse as pessoas que estavam passando próximo dos garotos, eles tinham se matado! - Disse o velho, complicando mais ainda a minha situação. As pessoas que viram a briga agora estavam se aglomerando próximo a minha casa, com certeza esperando outra discussão, agora de mãe e filho. Vendo isso, minha mãe convidou Seu Raí para entrar para conversarem melhor.

- Olha Seu Raí, o meu Leandro nunca foi de briga, eu acredito no que ele diz. - Disse minha mãe, me trazendo um pouco de alivio – Mas, eu quero trocar uma palavrinha com esse tal de Raphael, e com os pais dele também.

- Claro, a senhora quer o numero de telefone dos pais dele? - Perguntou o gorducho, se fartando com as guloseimas que a Rosa, nossa empregada, acabara de trazer para nós.

- Não, prefiro saber o numero do bloco e da casa em que eles moram. - Disse minha mãe com o semblante furioso. Serio, eu não queria tá na pele do Raphael.

- A senhora tem um papel – perguntou o velho - para eu anotar o endereço?

- Fale que eu anoto aqui- Disse minha mãe, pegando o celular e escrevendo o endereço.

- Olha, muito obrigado por trazer meu filho aqui. - Agradeceu minha mãe – E como vi que o senhor gostou tanto desses docinhos, eu pedi pra Rosa lhe preparar um pratinho, pra você levar pra casa.

- Não precisa dona Laura – Disse o velho, fazendo charme.

- Precisa sim. Rosa, leve o seu Raí até a porta. - Disse minha mãe, lançando um dos seus melhores sorrisos para o velho babão.

- Eu que digo obrigado. Até mais. - Respondeu o velho, babando pela minha mãe.

Eu imagino que vocês devem estar curiosos, então vou descrever rapidamente a minha mãe: Uma mulher de 1,70, branca (até demais), com os cabelos castanho-dourado cortados na altura dos ombros, com um sorriso lindo e um belo par de olhos verdes que parecem duas esmeraldas, além de um corpo muito bonito. O tempo simplesmente parecia não passar pra minha mãe. E acreditem, ela tem “apenas” 42 anos.

- A senhora não tem vergonha de jogar charme pra esse velho? - Perguntei, em tom de brincadeira, tentando fugir do interrogatório que ela me faria passar.

- Nem adianta o senhor tentar me enganar – Disse ela sentando-se novamente no sofá – Senta aqui e me conta essa historia direitinho.

- Mas mãe – disse sentando ao lado dela – eu já disse, eu não fiz nada. Ele simplesmente desceu da bicicleta e veio me agredindo no meio da rua!!! - Falei já irritado com toda essa historia.

- Ninguém bate assim em alguém por nada. Mas se você não quer me dizer, não tem o menor problema. Agora, vá por um gelo nesse olho inchado, tome um banho. Te quero aqui na sala as 8 em ponto. Estamos entendidos?

- Sim senhora. - Disse meio a contra gosto. Eu já tinha marcado de sair com a Sabrina e o Jorge.

- Ei, não se preocupe, você não esta de castigo... - disse minha mãe se levantado e indo em direção a porta – ainda.

Depois de por um gelo no olho, tomei um banho e comi um lanche rápido que Rosa levou pra mim no quarto. Estranho, pensava que iriamos sair pra jantar, ou alguma coisa do tipo. Estava decidindo ate se passava ou não um pouco de maquiagem para esconder a marca arroxeada que o brutamontes do Raphael deixou no meu rosto, e ai a Rosa me trás um lanche... O que será que mamãe tá aprontando...

[…]

As oito em ponto estava eu, sentado no sofá, a espera da minha mãe. Como não sabia aonde íamos não coloquei nenhuma superprodução: uma calça jeans escura, uma blusa branca com uma pequena gola v, uma camisa xadrez em vários tons de verdes e pra completar um Converse preto.

- Vamos – Disse minha mãe, me dando um susto. Também, ela ultimamente parecia uma versão boazinha da Carminha de Avenida Brasil. Depois que ela passou a assistir a novela, só usa roupa branca. Mamãe estava vestida numa blusa bufante e numa calça meio boca de sino, também branca.

- Agente vai numa casa de umbanda por acaso? - Disse contendo um riso.

- Ha há, muito engraçado! Vamos longo Leandro – Disse ela fingindo-se irritada.

- Mãe, a senhora pode ao menos dizer aonde agente vai?

- Você ainda não descobriu? - Perguntou num tom enigmático – Ora, vamos na casa do vândalo que fez isso com você!

A única coisa que consegui pensar foi: Pata que pareu!!!

***Continua***

Ola povo que adoro, os comentários positivos de vocês me deram um gás para continuar escrevendo hoje apesar de que só iria publicar amanha. E gente, me deem dicas para melhorar a historia e assim transformar-la ainda mais agradável de se ler. Abraços.

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Comentários

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To amando seu conto. E eu acho que esse "homofobico" ai tem é uma paixão enrustida, alias como todos eles....kkkkkkkkkkkk...é 10!

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Seu conto está perfeito desse jeito, só falta aumenta-lo um pouco, mais desse jeito está bom...

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